AFP
Há vários materiais biológicos, doados antes de maio de 2018, ainda sob anonimato, em risco de serem destruídos. São milhares de embriões e gâmetas cujo o prazo está a acabar, depois de ter entrado em vigor o novo regime de confidencialidade.
O prazo era de três anos para os gâmetas - óvulos e espermatozóides - e cinco para os embriões.
Joana Freire, diretora executiva da Associação Portuguesa de Fertilidade, pede mais tempo para se evitar a destruição deste material e uma nova estratégia para se chegar aos dadores.
Este material é muito importante para os casais que precisam de recorrer à procriação medicamente assistida. Há lista de espera e o tempo médio ronda os três anos. Não há qualquer problema com a qualidade deste material biológico. É uma questão de prazos.