"Portugal e os portugueses têm reafirmado, demonstrando no dia-a-dia, a vocação de abertura, inclusão e tolerância que nos caracteriza", lê-se numa nota de Marcelo Rebelo de Sousa publicada no portal da Presidência da República.

Marcelo assinala "o esforço individual e coletivo" dos portugueses nesta matéria, ao acolherem pessoas que fugiram dos respetivos países por razões como conflitos ou mesmo as alterações climáticas.O presidente da República acrescenta que a defesa dos direitos dos refugiados, "acolhendo-os e integrando-os, é mais do que um imperativo de consciência, é uma obrigação de uma sociedade democrática, plural e com futuro".

O último ano, lê-se ainda na mensagem do chefe de Estado, deixou ainda mais patente o quadro de milhões de pessoas em todo o mundo: "Da Ucrânia, do Afeganistão, de Moçambique, cito apenas três latitudes onde a guerra, a violação dos direitos humanos e as alterações climáticas têm obrigado milhões de pessoas a deslocar-se e procurar proteção".

Segundo dados do Alto Comissariado das Nações Undas para os Refugiados (ACNUR), em 2021 havia 89,3 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo, das quais 27,1 milhões estavam na situação de refugiado.

Este número deverá crescer em 2022, tendo em conta o impacto da invasão russa da Ucrânia.

c/ Lusa