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A Ordem dos Médicos e os sindicatos estão a ponderar boicotar as juntas médicas de avaliação de incapacidade, porque consideram que os clínicos perdem muito do tempo com tarefas administrativas.
O Bastonário, Miguel Guimarães, diz que a situação é inaceitável.
Caso muitos médicos de Saúde Pública peçam a exoneração destas funções, que agora exercem, o bastonário diz que o tempo de espera para as juntas vai aumentar.
A não ser, refere Miguel Guimarães, que sejam tomadas medidas pelo Ministério da Saúde.
Também para o presidente da Federação Nacional dos Médicos estes médicos especialistas estão a ser mal aproveitados.
Noel Carrilho diz que a prevenção da doença, uma das tarefas dos médicos de Saúde Pública, não está a ser feita como deveria acontecer.
Já o presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia, considera que estes profissionais devem ser libertados deste trabalho para se poderem dedicar a proteger a saúde das populações, e propõe outro modelo para as juntas médicas.