O bastonário da Ordem dos Médicos admitiu não estar surpreendido com o número de vagas que ficaram por preencher, em todo o país, para os lugares de médicos de família.
A Ordem dos Médicos sabia, apesar da escassez de profissionais em algumas zonas do país, que "os potenciais candidatos seriam sensivelmente no número de 400". Ainda assim, o concurso tinha 900 vagas para "permitir aos médicos de família ter uma maior, uma ampla escolha" dentro do Serviço Nacional de Saúde.
O que não correu, admitiu o bastonário, é que dos "sensivelmente 400 candidatos só 279 é que escolheram uma vaga no Serviço Nacional de Saúde".
Um dos fatores para os lugares vagos, explicou Carlos Cortes, será a "falta de atratividade" do SNS e a continuar assim, acrescentou, "vai ser muito difícil contratar médicos".