Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos sobre a situação meteorológica em Portugal.
Mais atualizações
A Proteção Civil registou, desde a semana passada, mais de 7.950 ocorrências em território português, entre as quais 4.841 inundações e 88 desalojados.
Num ponto de situação facultado à agência Lusa, a partir de dados desde as 0h00 do dia 7 dezembro e até às 8h00 dessta quinta-feira, José Costa, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, adiantou que foram mobilizados para as operações de resposta aos efeitos do mau tempo 29.651 operacionais e 9.803 meios terrestres.
Ao todo, foram registadas 7.954 ocorrências, a maioria inundações (4.841), a que se seguiram limpezas de vias (1.017).
O mau tempo deixou 88 pessoas desalojadas, "que entretanto podem já ter sido realojadas ou estar em centros de apoio à população". Causou ainda 961 quedas de árvores, 573 quedas de estruturas e 527 movimentos de massa.
De acordo com o oficial de operações, foram concretizados 15 salvamentos terrestres e dez salvamentos aquáticos.
Os distritos mais atingidos foram Lisboa, com 4.281 ocorrências, Setúbal (849), Santarém (461), Coimbra (343) e Portalegre (307).
O estado de alerta especial amarelo para forças e agentes da Proteção Civil mantém-se ativo pelo menos até às 23h59.
10h46 - Oeiras contabiliza pelo menos cinco milhões de euros em prejuízos
As fortes chuvas dos últimos dias provocaram, no concelho de Oeiras, prejuízos de pelo menos cinco milhões de euros, estima o autarca local, Isaltino Morais, num balanço provisório. O cálculo foi avançado durante a visita da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a Algés.
O montante diz respeito a estragos da semana passada, na noite de 7 para 8 de dezembro, e na última terça-feira.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras disse esperar que os apoios possam começar a chegar no "início de janeiro".
10h29 - Estradas da Serra da Estrela reabertas
As estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela reabriram esta manhã ao trânsito, depois de terem sido fechadas na quarta-feira por causa da queda de neve, adiantou fonte da Proteção Civil, citada pela agência Lusa.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, a circulação rodoviária foi reposta às 6h30.
É agora possível circular sem restrições nos troços entre Piornos e Cruzamento da Torre, entre Cruzamento da Torre e Torre e entre Torre e a Lagoa Comprida.
O IPMA prevê para esta quinta-feira "céu geralmente muito nublado e aguaceiros, que poderão ser de neve nos pontos mais altos da serra da Estrela", além de uma "pequena descida de temperatura".
10h04 - A situação em Odivelas
É uma manhã de normalidade aquela que se vive no município próximo de Lisboa. A equipa de reportagem da RTP ouviu um comerciante local afetado pelas inundações.
9h57 - Estradas cortadas em Mora
A equipa de reportagem da RTP testemunhou no concelho alentejano os estragos do mau tempo dos últimos dias. E ouviu o vice-presidente da Câmara Municipal de Mora, Hugo Carreiras.
9h44 - Ministra em Algés. "Assim que recebermos a avaliação de prejuízos, podemos tomar decisões"
Ao lado do presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, Mariana Vieira da Silva manifestou esta quinta-feira "a expectativa é de que, conseguindo todos os municípios, até ao fim do ano, entregar" a avaliação de prejuízos do mau tempo, o Governo possa "aprovar não só o montante, mas principalmente os instrumentos" para concretizar os apoios após a intempérie.
"Posso garantir que o Governo, como um todo, tem estado a trabalhar intensamente nisso", insistiu a ministra da Presidência. Por sua vez, o autarca de Oeiras admitiu que possa haver mais ocorrências nos próximos dias, mas apontou para uma normalização progressiva da situação. Quanto ao centro de saúde que serve Algés, encerrado por causa dos efeitos do mau tempo, Isaltino Morais não deixou de referir a falta de médicos.
9h00 - Peso da Régua. Douro subiu dois metros acima do leito habitual
O Rio Douro deixou o cais da Régua submerso. As águas inundaram ontem uma estrutura construída em leito de cheia, onde já funcionaram alguns estabelecimentos comerciais.
Uma derrocada de grande dimensão cortou uma estrada na aldeia de Covelinhas.
8h53 - Algés à espera da visita da ministra da Presidência
Em direto de Algés, no concelho de Oeiras, a equipa de reportagem da RTP mostrou o ambiente de maior tranquilidade que ali se vive esta manhã. A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, desloca-se nas próximas horas a Algés, uma visita que deverá ser breve, uma vez que esta quinta-feira é dia de reunião do Conselho de Ministros.
8h44 - "Direcionar mais a tipologia das mensagens"
Em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, o ministro da Administração Interna reconhece que é desejável melhorar o sistema de avisos da Proteção Civil.
José Luis Carneiro afirma que o Governo já tinha retirado "esta ilação dos incêndios do último verão", admitindo que é possível "direcionar mais a tipologia de mensagens", desde logo com recurso à inteligência artifical.
"Por exemplo, a determinação da situação de alerta não incide da mesma forma em todos os territórios do país", aponta o governante.
"Em função dos avisos que foram emitidos por parte do IPMA, a Autoridade Nacional de Emergência e a Proteção Civil efetuou os seus avisos, que são comunicados para as autoridades municipais de Proteção Civil", refere ainda o titular da pasta da Administração Interna.
"Do ponto de vista técnico, é preciso um tempo mínimo indispensável para que se possam direcionar os avisos à população para determinados territórios, para determinadas regiões. Isto é feito para efeitos de envio de SMS", acrescentou.
A passagem do aviso amarelo para o aviso laranja "não foi em condições de tempo suficientes para que se pudesse ativar para os territórios municipais específicos".
"Por isso mesmo, o que me é transmitido pela Proteção Civil é que se realizou uma conferência de imprensa às 20h00, quando se teve a noção de que, afinal, o fenómeno meteorológico em causa ia além daquilo que era o aviso que tinha sido feito, salvo erro, cerca das 11h00", frisa José Luís Carneiro.
8h18 - Recuperação das barragens. "A situação está a inverter-se"
O presidente da Federação Nacional de Regantes, José Núncio, disse esta manhã ver "com satisfação", no que diz respeito à agricultura, "as barragens a encher".
"Já era um período de quatro ou cinco anos em que elas não repunham nunca o suficiente. Neste momento, no Algarve, ainda não é suficiente, ainda têm muita capacidade de retenção, é bom que venha água. Mas também temos a consciência que estamos a 15 de dezembro. Ainda falta o inverno todo", afirmou o responsável, entrevistado no Bom Dia Portugal. "Não é para estarmos descansados, mas estamos muito mais animados", acentuou José Núncio.
Os últimos dados do Sistema de Nacional de Informação de Recursos Hídricos indicam que a barragem de Odeleite está a 43 por cento da capacidade total, tendo subido 14 por cento. Já a barragem de Beliche subiu de 23 para 35 por cento.
No Barlavento Algarvio, a barragem da Bravura tem dez por cento do volume armazenado e a do Arade está com 26 por cento.
Em Monchique, a Barragem de Odelouca mantém-se nos 31 por cento e a do Funcho continua nos 56 por cento.
8h10 - Barragens retomam produção
Catorze das 15 barragens do país já estão a produzir electricidade. O retomar da prdução de energia com recurso às barragens baixou a necessidade de recorrer ao gás.
No início da crise energética, o Governo reforçou em 500 milhões de euros os apoios estatatais para reduzir a fatura dos consumidores. Esta quinta-feira a entidade reguladora deverá divulgar as novas tarifas.
7h48 - O balanço de terça-feira
A chuva forte que caiu há dois dias esteve na origem de mais de três mil ocorrências, nomeadamente alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de vias. Os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém foram os mais afetados.
O mau tempo ditou ainda o corte ou o condicionamento de estradas e linhas ferroviárias.
Há notícia de 83 pessoas desalojadas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
7h31 - Seis distritos do continente sob aviso amarelo na sexta-feira
Os distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar debaixo de aviso amarelo na sexta-feira, O Instituto do Mar e da Atmosfera prevê aguaceiros por vezes fortes.
Este aviso tem início às 0h00 e vigora até às 6h00 de sexta-feira.
Também os distritos de Faro, Setúbal, Lisboa e Beja estarão sob aviso amarelo até às 9h00 de sexta-feira, mas por causa da agitação marítima. Neste caso, o IPMA prevê ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, passando gradualmente a ondas de noroeste.
A Costa Norte e Costa sul da Madeira e o Porto Santo estão sob aviso amarelo até às 12h00 de sexta-feira devido à agitação marítima.
A Costa Norte e as regiões montanhosa da Madeira e o Porto Santo estão tambem debaixo de aviso amarelo devido à previsão de vento forte de noroeste, com rajadas até 90 quilómetros por hora até às 15h00 desta quinta-feira.
7h13 - Ponto de situação
A situação meteorológica deverá hoje ser mais tranquila, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Mas vai agravar-se na sexta-feira. Por agora, Portugal encontra-se sob aviso verde - o menos grave.
O aviso amarelo de precipitação das últimas 24 horas que abrangia todo o país foi retirado. No entanto, há ainda um aviso amarelo, mas por causa da ondulação que pode ultrapassar os quatro metros, sobretudo a sul do Tejo.
A Câmara Municipal de Oeiras já avançou uma data para o início dos apoios às vítimas das cheias. O dinheiro deve começar a ser entregue no 15 de janeiro. Oeiras foi um dos municípios mais afetados pelas cheias, em especial na zona de Algés, que é hoje visitada pela ministra da Presidência. O Governo garante que vai recorrer a todos os instrumentos para ajudar as populações afetadas. Em visita a Loures, na quarta-feira, a ministra Mariana Vieira da Silva adiantou que o apoio vai chegar o mais rápido possível. Por sua vez, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou Campo Maior e não excluiu a possibilidade de Portugal recorrer a ajuda externa.
Em Alcântara, Lisboa, dezenas de carros permaneciam na quarta-feira submersos numa garangem. Os trabalhos de retirada de água prolongam-se.
16h50 - Câmara de Lisboa recolhe dados dos prejuízos causados pela chuva até dia 21
A Câmara Municipal de Lisboa disponibiliza, até dia 21, quarta-feira, um formulário online para recolha dos danos provocados pelas condições meteorológicas extremas verificadas na cidade, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a autarquia refere que a equipa de missão criada para avaliar as consequências do mau tempo está a proceder ao "levantamento dos prejuízos sofridos por munícipes, atividades económicas, clubes e associações".
Essa avaliação vai decorrer do preenchimento do formulário (acessível em www.lisboa.pt/levantamento-danos) por proprietários de estabelecimentos de comércio e serviços, representantes de clubes e associações e cidadãos em geral.
Este recurso pretende ser "um mecanismo célere e ágil de contabilização dos prejuízos decorrentes das condições meteorológicas registadas na cidade nos dias entre 7 a 14 de dezembro", justifica a autarquia, sublinhando que podem ser indicados danos estruturais ou em bens materiais, bem como prejuízos em instalações ou no ativo imobilizado.
(agência Lusa)
A Câmara Municipal de Lisboa disponibiliza, até dia 21, quarta-feira, um formulário online para recolha dos danos provocados pelas condições meteorológicas extremas verificadas na cidade, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a autarquia refere que a equipa de missão criada para avaliar as consequências do mau tempo está a proceder ao "levantamento dos prejuízos sofridos por munícipes, atividades económicas, clubes e associações".
Essa avaliação vai decorrer do preenchimento do formulário (acessível em www.lisboa.pt/levantamento-danos) por proprietários de estabelecimentos de comércio e serviços, representantes de clubes e associações e cidadãos em geral.
Este recurso pretende ser "um mecanismo célere e ágil de contabilização dos prejuízos decorrentes das condições meteorológicas registadas na cidade nos dias entre 7 a 14 de dezembro", justifica a autarquia, sublinhando que podem ser indicados danos estruturais ou em bens materiais, bem como prejuízos em instalações ou no ativo imobilizado.
(agência Lusa)
16h23 - IPMA coloca oito distritos do continente sob aviso amarelo na sexta-feira
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou oito distritos de Portugal continental sob aviso amarelo relativo a precipitação entre as 00h00 e as 09h00 de sexta-feira.
Os distritos em alerta são Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém e Viseu, que vão ser afetados por aguaceiros, por vezes fortes.
O arquipélago dos Açores estará também sob aviso amarelo para precipitação entre sexta-feira e sábado.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou oito distritos de Portugal continental sob aviso amarelo relativo a precipitação entre as 00h00 e as 09h00 de sexta-feira.
Os distritos em alerta são Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Portalegre, Porto, Santarém e Viseu, que vão ser afetados por aguaceiros, por vezes fortes.
O arquipélago dos Açores estará também sob aviso amarelo para precipitação entre sexta-feira e sábado.
15h04 - Loures pede a famílias e comerciantes que peçam apoio até terça-feira
As famílias e os comerciantes do concelho de Loures afetados pelo mau tempo dos últimos dias devem manifestar a necessidade de recorrer ao Fundo de Emergência Municipal até terça-feira, anunciou hoje a autarquia.
A Câmara de Loures anunciou na quarta-feira que vai dotar o Fundo de Emergência Municipal com um milhão de euros, para apoiar famílias e comerciantes com prejuízos na sequência das inundações da semana passada e de terça-feira.
Em nota de imprensa enviada hoje, a autarquia refere que os afetados devem expor "as situações e os danos causados devidamente comprovados" - através de fotografias e de prova dos pedidos por meios de socorros, por exemplo -- e entrar em contacto com a Linha de Apoio Municipal (800 100 176) até à próxima terça-feira.
A autarquia já tinha referido, na quarta-feira, que as famílias a apoiar serão "aquelas cujo recheio das habitações ficou destruído pela intempérie", sem adiantar detalhes sobre os comerciantes.
O município de Loures foi dos mais afetados do distrito de Lisboa pelas fortes chuvas que caíram desde a noite de dia 07, estimando-se que os prejuízos ascendam a "mais de 20 milhões de euros".
(agência Lusa)
As famílias e os comerciantes do concelho de Loures afetados pelo mau tempo dos últimos dias devem manifestar a necessidade de recorrer ao Fundo de Emergência Municipal até terça-feira, anunciou hoje a autarquia.
A Câmara de Loures anunciou na quarta-feira que vai dotar o Fundo de Emergência Municipal com um milhão de euros, para apoiar famílias e comerciantes com prejuízos na sequência das inundações da semana passada e de terça-feira.
Em nota de imprensa enviada hoje, a autarquia refere que os afetados devem expor "as situações e os danos causados devidamente comprovados" - através de fotografias e de prova dos pedidos por meios de socorros, por exemplo -- e entrar em contacto com a Linha de Apoio Municipal (800 100 176) até à próxima terça-feira.
A autarquia já tinha referido, na quarta-feira, que as famílias a apoiar serão "aquelas cujo recheio das habitações ficou destruído pela intempérie", sem adiantar detalhes sobre os comerciantes.
O município de Loures foi dos mais afetados do distrito de Lisboa pelas fortes chuvas que caíram desde a noite de dia 07, estimando-se que os prejuízos ascendam a "mais de 20 milhões de euros".
(agência Lusa)
14h46 - Chuva volta a fazer-se sentir durante a noite e madrugada
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta para situações pontuais de chuva forte, durante as próximas noite e madrugada, nas regiões Norte, Centro e Alto Alentejo.
Apesar dos aguaceiros previstos, estes não terão, segundo o IPMA, a intensidade que provocou as inundações do princípio da semana na região de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo. Entre a meia-noite e as 6h00 de sexta-feira, os distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar sob aviso amarelo.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alerta para situações pontuais de chuva forte, durante as próximas noite e madrugada, nas regiões Norte, Centro e Alto Alentejo.
Apesar dos aguaceiros previstos, estes não terão, segundo o IPMA, a intensidade que provocou as inundações do princípio da semana na região de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo. Entre a meia-noite e as 6h00 de sexta-feira, os distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar sob aviso amarelo.
14h00 - Distrito de Portalegre. Aldeia de Foros do Mocho está isolada
As cheias afetaram o único acesso, que agora só pode ser feito a pé. Em Mora, duas estradas municipais também ficaram parcialmente danificadas. A alternativa implica fazer mais quilómetros.
As cheias afetaram o único acesso, que agora só pode ser feito a pé. Em Mora, duas estradas municipais também ficaram parcialmente danificadas. A alternativa implica fazer mais quilómetros.
13h45 - Depois das cheias, o tempo é de limpezas
Ainda há muito por fazer e sempre de olhos postos na meteorologia. Bombeiros e Proteção Civil conseguiram reabrir a maioria das vias na região de Lisboa. Já no comércio e habitações ainda há trabalho pela frente.
13h38 - Governo espera ter prejuízos do mau tempo contabilizados até final do ano
Só em Oeiras, os prejuízos podem ultrapassar os cinco milhões de euros e a expetativa é de que os apoios comecem a ser pagos a partir de 15 de janeiro. A ministra da Presidência esteve na manhã desta quinta-feira em Algés, uma das zonas mais afetadas pelas cheias. Mariana Vieira da Silva promete dar prioridade à ajuda às famílias e ao comércio.
12h55 - APA indica que "reserva de água aumentou para 72%"
"Desde o dia 12 de dezembro e em resultado da forte precipitação, verificada entre dia 12 e 14 de dezembro em Portugal, com os dados disponíveis nesta data, em 71 das 80 albufeiras monitorizadas pela APA-Agência Portuguesa do Ambiente, a reserva de água aumentou cerca de 785 hm3, encontrando-se a 72 por cento da capacidade total de armazenamento", lê-se em comunicado da estrutura enviado às redações.
A APA refere que "a precipitação que se verificou nestes três dias de dezembro permitiu, por exemplo, que as cotas da albufeira de Maranhão e Varosa subissem face a 12 de dezembro mais de 13.60 m e 8.29 m, respetivamente".
"A recuperação das reservas de água ocorreu em quase todas as bacias hidrográficas a nível nacional, tendo-se registado a maior subida (em percentagem), designadamente na bacia do Vouga (+20%), do Mondego (+14%) e do Tejo (+17%), Sotavento (+10%) e Guadiana (7%)", prossegue a agência. "Destacam-se ainda, desde o início de dezembro, a albufeira de Alqueva que recuperou cerca de 350 hm3 e Castelo de Bode, cuja água abastece a área metropolitana de Lisboa (cuja captação é, em média, de cerca de 450 mil m3/dia), que recuperou cerca de 180 hm3".
A Agência Portuguesa do Ambiente sublinha ainda que "ocorreram vários eventos de precipitação significativos abrangendo também as regiões a sul, permitindo assim a recuperação de algumas das albufeiras, algumas delas estratégicas, sendo ainda relevante para a quantidade de água no solo que atingiu a saturação, permitindo a infiltração para as águas subterrâneas, cuja recuperação é mais lenta".
"No entanto, ainda não existe recuperação nas bacias do Mira (Santa Clara), Sado (Monte da Rocha e Campilhas) e Barlavento algarvio (Bravura)".
Algarve apresenta situação mais preocupante
"Na presente data", refere a APA, "das 71 albufeiras monitorizadas pela APA, 18 têm disponibilidades inferiores a 50% do volume total, sendo que dessas 14 têm disponibilidades inferiores a 40 por cento".
"A situação hidrológica da região do Algarve é neste momento a mais preocupante em termos de disponibilidades, em particular o Barlavento onde se destaca a Bravura e Odelouca, com níveis de recuperação muito reduzidos, em especial a Bravura que registou um armazenamento adicional de apenas 0,3 hm3 desde o início do ano hidrológico".
"Em termos do armazenamento das principais reservas superficiais, com os valores de precipitação observados, ocorreu uma recuperação de cerca de 20 hm3 face a dia 12, totalizando nas 6 albufeiras do Algarve um volume de cerca de 180 hm3 (correspondente a 40 por cento da capacidade total de armazenamento). Não obstante a recuperação ocorrer de forma assimétrica na região, pode-se referir que representa cerca de 40 por cento das necessidades anuais para abastecimento público".
"Nas regiões mais afetadas pela precipitação intensa foi necessário realizar em algumas barragens descargas controladas, para ganhar encaixe antes de cada um dos eventos que ocorreram em novembro e que ainda estão acontecer em dezembro. Estão nesta situação as albufeiras do Alto Lindoso (Lima), da Caniçada (Cávado), da Aguieira e de Fronhas (Mondego), de Castelo do Bode (Zêzere), de Póvoa e Meadas na Ribeira de Nisa (Tejo) e Maranhão na ribeira de Sor (Tejo)".
12h40 - Proteção Civil da Madeira emite recomendações à população devido à previsão de mau tempo
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira recomendou à população que retire os objetos soltos das varandas e peitorais das janelas e aconselhou a cuidados especiais na circulação pelas zonas potencialmente mais afetadas pelo mau tempo.
As recomendações surgem na sequências das previsões do IPMA que coloca a Madeira sob aviso laranja e amarelo devido ao vento e agitação marítima.
O serviço regional indica que as condições meteorológicas previstas podem representar riscos nos percursos pedestres e automóveis, "sobretudo nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras, pelo que aconselha cuidados especiais nas atividades" enquanto vigorarem os avisos.
É ainda recomendado à população que não circule por zonas com prédios degradados devido ao risco de derrocadas, evite zonas afetadas pelo mau tempo e preste atenção a estruturas como andaimes, toldos, tendas e telhados, "que poderão ser afetadas por rajadas mais fortes de vento, bem como a uma possível queda de árvores".
A Capitania do Porto do Funchal também prolongou os avisos de agitação marítima forte e vento forte até às 06h00 de sexta-feira.
No Porto Santo, também foram canceladas as viagens que fazem a ligação com a Madeira para hoje por não estarem reunidas as condições de segurança necessárias.
Ainda há muito por fazer e sempre de olhos postos na meteorologia. Bombeiros e Proteção Civil conseguiram reabrir a maioria das vias na região de Lisboa. Já no comércio e habitações ainda há trabalho pela frente.
13h38 - Governo espera ter prejuízos do mau tempo contabilizados até final do ano
Só em Oeiras, os prejuízos podem ultrapassar os cinco milhões de euros e a expetativa é de que os apoios comecem a ser pagos a partir de 15 de janeiro. A ministra da Presidência esteve na manhã desta quinta-feira em Algés, uma das zonas mais afetadas pelas cheias. Mariana Vieira da Silva promete dar prioridade à ajuda às famílias e ao comércio.
12h55 - APA indica que "reserva de água aumentou para 72%"
"Desde o dia 12 de dezembro e em resultado da forte precipitação, verificada entre dia 12 e 14 de dezembro em Portugal, com os dados disponíveis nesta data, em 71 das 80 albufeiras monitorizadas pela APA-Agência Portuguesa do Ambiente, a reserva de água aumentou cerca de 785 hm3, encontrando-se a 72 por cento da capacidade total de armazenamento", lê-se em comunicado da estrutura enviado às redações.
A APA refere que "a precipitação que se verificou nestes três dias de dezembro permitiu, por exemplo, que as cotas da albufeira de Maranhão e Varosa subissem face a 12 de dezembro mais de 13.60 m e 8.29 m, respetivamente".
"A recuperação das reservas de água ocorreu em quase todas as bacias hidrográficas a nível nacional, tendo-se registado a maior subida (em percentagem), designadamente na bacia do Vouga (+20%), do Mondego (+14%) e do Tejo (+17%), Sotavento (+10%) e Guadiana (7%)", prossegue a agência. "Destacam-se ainda, desde o início de dezembro, a albufeira de Alqueva que recuperou cerca de 350 hm3 e Castelo de Bode, cuja água abastece a área metropolitana de Lisboa (cuja captação é, em média, de cerca de 450 mil m3/dia), que recuperou cerca de 180 hm3".
A Agência Portuguesa do Ambiente sublinha ainda que "ocorreram vários eventos de precipitação significativos abrangendo também as regiões a sul, permitindo assim a recuperação de algumas das albufeiras, algumas delas estratégicas, sendo ainda relevante para a quantidade de água no solo que atingiu a saturação, permitindo a infiltração para as águas subterrâneas, cuja recuperação é mais lenta".
"No entanto, ainda não existe recuperação nas bacias do Mira (Santa Clara), Sado (Monte da Rocha e Campilhas) e Barlavento algarvio (Bravura)".
Algarve apresenta situação mais preocupante
"Na presente data", refere a APA, "das 71 albufeiras monitorizadas pela APA, 18 têm disponibilidades inferiores a 50% do volume total, sendo que dessas 14 têm disponibilidades inferiores a 40 por cento".
"A situação hidrológica da região do Algarve é neste momento a mais preocupante em termos de disponibilidades, em particular o Barlavento onde se destaca a Bravura e Odelouca, com níveis de recuperação muito reduzidos, em especial a Bravura que registou um armazenamento adicional de apenas 0,3 hm3 desde o início do ano hidrológico".
"Em termos do armazenamento das principais reservas superficiais, com os valores de precipitação observados, ocorreu uma recuperação de cerca de 20 hm3 face a dia 12, totalizando nas 6 albufeiras do Algarve um volume de cerca de 180 hm3 (correspondente a 40 por cento da capacidade total de armazenamento). Não obstante a recuperação ocorrer de forma assimétrica na região, pode-se referir que representa cerca de 40 por cento das necessidades anuais para abastecimento público".
"Nas regiões mais afetadas pela precipitação intensa foi necessário realizar em algumas barragens descargas controladas, para ganhar encaixe antes de cada um dos eventos que ocorreram em novembro e que ainda estão acontecer em dezembro. Estão nesta situação as albufeiras do Alto Lindoso (Lima), da Caniçada (Cávado), da Aguieira e de Fronhas (Mondego), de Castelo do Bode (Zêzere), de Póvoa e Meadas na Ribeira de Nisa (Tejo) e Maranhão na ribeira de Sor (Tejo)".
12h40 - Proteção Civil da Madeira emite recomendações à população devido à previsão de mau tempo
O Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira recomendou à população que retire os objetos soltos das varandas e peitorais das janelas e aconselhou a cuidados especiais na circulação pelas zonas potencialmente mais afetadas pelo mau tempo.
As recomendações surgem na sequências das previsões do IPMA que coloca a Madeira sob aviso laranja e amarelo devido ao vento e agitação marítima.
O serviço regional indica que as condições meteorológicas previstas podem representar riscos nos percursos pedestres e automóveis, "sobretudo nas zonas montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras, pelo que aconselha cuidados especiais nas atividades" enquanto vigorarem os avisos.
É ainda recomendado à população que não circule por zonas com prédios degradados devido ao risco de derrocadas, evite zonas afetadas pelo mau tempo e preste atenção a estruturas como andaimes, toldos, tendas e telhados, "que poderão ser afetadas por rajadas mais fortes de vento, bem como a uma possível queda de árvores".
A Capitania do Porto do Funchal também prolongou os avisos de agitação marítima forte e vento forte até às 06h00 de sexta-feira.
No Porto Santo, também foram canceladas as viagens que fazem a ligação com a Madeira para hoje por não estarem reunidas as condições de segurança necessárias.
11h00 - Mais de 7.950 ocorrências desde a semana passada
A Proteção Civil registou, desde a semana passada, mais de 7.950 ocorrências em território português, entre as quais 4.841 inundações e 88 desalojados.
Num ponto de situação facultado à agência Lusa, a partir de dados desde as 0h00 do dia 7 dezembro e até às 8h00 dessta quinta-feira, José Costa, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, adiantou que foram mobilizados para as operações de resposta aos efeitos do mau tempo 29.651 operacionais e 9.803 meios terrestres.
Ao todo, foram registadas 7.954 ocorrências, a maioria inundações (4.841), a que se seguiram limpezas de vias (1.017).
O mau tempo deixou 88 pessoas desalojadas, "que entretanto podem já ter sido realojadas ou estar em centros de apoio à população". Causou ainda 961 quedas de árvores, 573 quedas de estruturas e 527 movimentos de massa.
De acordo com o oficial de operações, foram concretizados 15 salvamentos terrestres e dez salvamentos aquáticos.
Os distritos mais atingidos foram Lisboa, com 4.281 ocorrências, Setúbal (849), Santarém (461), Coimbra (343) e Portalegre (307).
O estado de alerta especial amarelo para forças e agentes da Proteção Civil mantém-se ativo pelo menos até às 23h59.
10h46 - Oeiras contabiliza pelo menos cinco milhões de euros em prejuízos
As fortes chuvas dos últimos dias provocaram, no concelho de Oeiras, prejuízos de pelo menos cinco milhões de euros, estima o autarca local, Isaltino Morais, num balanço provisório. O cálculo foi avançado durante a visita da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a Algés.
O montante diz respeito a estragos da semana passada, na noite de 7 para 8 de dezembro, e na última terça-feira.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras disse esperar que os apoios possam começar a chegar no "início de janeiro".
10h29 - Estradas da Serra da Estrela reabertas
As estradas de acesso ao maciço central da Serra da Estrela reabriram esta manhã ao trânsito, depois de terem sido fechadas na quarta-feira por causa da queda de neve, adiantou fonte da Proteção Civil, citada pela agência Lusa.
Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, a circulação rodoviária foi reposta às 6h30.
É agora possível circular sem restrições nos troços entre Piornos e Cruzamento da Torre, entre Cruzamento da Torre e Torre e entre Torre e a Lagoa Comprida.
O IPMA prevê para esta quinta-feira "céu geralmente muito nublado e aguaceiros, que poderão ser de neve nos pontos mais altos da serra da Estrela", além de uma "pequena descida de temperatura".
10h04 - A situação em Odivelas
É uma manhã de normalidade aquela que se vive no município próximo de Lisboa. A equipa de reportagem da RTP ouviu um comerciante local afetado pelas inundações.
9h57 - Estradas cortadas em Mora
A equipa de reportagem da RTP testemunhou no concelho alentejano os estragos do mau tempo dos últimos dias. E ouviu o vice-presidente da Câmara Municipal de Mora, Hugo Carreiras.
9h44 - Ministra em Algés. "Assim que recebermos a avaliação de prejuízos, podemos tomar decisões"
Ao lado do presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, Mariana Vieira da Silva manifestou esta quinta-feira "a expectativa é de que, conseguindo todos os municípios, até ao fim do ano, entregar" a avaliação de prejuízos do mau tempo, o Governo possa "aprovar não só o montante, mas principalmente os instrumentos" para concretizar os apoios após a intempérie.
"Posso garantir que o Governo, como um todo, tem estado a trabalhar intensamente nisso", insistiu a ministra da Presidência. Por sua vez, o autarca de Oeiras admitiu que possa haver mais ocorrências nos próximos dias, mas apontou para uma normalização progressiva da situação. Quanto ao centro de saúde que serve Algés, encerrado por causa dos efeitos do mau tempo, Isaltino Morais não deixou de referir a falta de médicos.
9h00 - Peso da Régua. Douro subiu dois metros acima do leito habitual
O Rio Douro deixou o cais da Régua submerso. As águas inundaram ontem uma estrutura construída em leito de cheia, onde já funcionaram alguns estabelecimentos comerciais.
Uma derrocada de grande dimensão cortou uma estrada na aldeia de Covelinhas.
8h53 - Algés à espera da visita da ministra da Presidência
Em direto de Algés, no concelho de Oeiras, a equipa de reportagem da RTP mostrou o ambiente de maior tranquilidade que ali se vive esta manhã. A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, desloca-se nas próximas horas a Algés, uma visita que deverá ser breve, uma vez que esta quinta-feira é dia de reunião do Conselho de Ministros.
8h44 - "Direcionar mais a tipologia das mensagens"
Em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, o ministro da Administração Interna reconhece que é desejável melhorar o sistema de avisos da Proteção Civil.
José Luis Carneiro afirma que o Governo já tinha retirado "esta ilação dos incêndios do último verão", admitindo que é possível "direcionar mais a tipologia de mensagens", desde logo com recurso à inteligência artifical.
"Por exemplo, a determinação da situação de alerta não incide da mesma forma em todos os territórios do país", aponta o governante.
"Em função dos avisos que foram emitidos por parte do IPMA, a Autoridade Nacional de Emergência e a Proteção Civil efetuou os seus avisos, que são comunicados para as autoridades municipais de Proteção Civil", refere ainda o titular da pasta da Administração Interna.
"Do ponto de vista técnico, é preciso um tempo mínimo indispensável para que se possam direcionar os avisos à população para determinados territórios, para determinadas regiões. Isto é feito para efeitos de envio de SMS", acrescentou.
A passagem do aviso amarelo para o aviso laranja "não foi em condições de tempo suficientes para que se pudesse ativar para os territórios municipais específicos".
"Por isso mesmo, o que me é transmitido pela Proteção Civil é que se realizou uma conferência de imprensa às 20h00, quando se teve a noção de que, afinal, o fenómeno meteorológico em causa ia além daquilo que era o aviso que tinha sido feito, salvo erro, cerca das 11h00", frisa José Luís Carneiro.
8h18 - Recuperação das barragens. "A situação está a inverter-se"
O presidente da Federação Nacional de Regantes, José Núncio, disse esta manhã ver "com satisfação", no que diz respeito à agricultura, "as barragens a encher".
"Já era um período de quatro ou cinco anos em que elas não repunham nunca o suficiente. Neste momento, no Algarve, ainda não é suficiente, ainda têm muita capacidade de retenção, é bom que venha água. Mas também temos a consciência que estamos a 15 de dezembro. Ainda falta o inverno todo", afirmou o responsável, entrevistado no Bom Dia Portugal. "Não é para estarmos descansados, mas estamos muito mais animados", acentuou José Núncio.
Os últimos dados do Sistema de Nacional de Informação de Recursos Hídricos indicam que a barragem de Odeleite está a 43 por cento da capacidade total, tendo subido 14 por cento. Já a barragem de Beliche subiu de 23 para 35 por cento.
No Barlavento Algarvio, a barragem da Bravura tem dez por cento do volume armazenado e a do Arade está com 26 por cento.
Em Monchique, a Barragem de Odelouca mantém-se nos 31 por cento e a do Funcho continua nos 56 por cento.
8h10 - Barragens retomam produção
Catorze das 15 barragens do país já estão a produzir electricidade. O retomar da prdução de energia com recurso às barragens baixou a necessidade de recorrer ao gás.
No início da crise energética, o Governo reforçou em 500 milhões de euros os apoios estatatais para reduzir a fatura dos consumidores. Esta quinta-feira a entidade reguladora deverá divulgar as novas tarifas.
7h48 - O balanço de terça-feira
A chuva forte que caiu há dois dias esteve na origem de mais de três mil ocorrências, nomeadamente alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de vias. Os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém foram os mais afetados.
O mau tempo ditou ainda o corte ou o condicionamento de estradas e linhas ferroviárias.
Há notícia de 83 pessoas desalojadas, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
7h31 - Seis distritos do continente sob aviso amarelo na sexta-feira
Os distritos de Santarém, Leiria, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar debaixo de aviso amarelo na sexta-feira, O Instituto do Mar e da Atmosfera prevê aguaceiros por vezes fortes.
Este aviso tem início às 0h00 e vigora até às 6h00 de sexta-feira.
Também os distritos de Faro, Setúbal, Lisboa e Beja estarão sob aviso amarelo até às 9h00 de sexta-feira, mas por causa da agitação marítima. Neste caso, o IPMA prevê ondas do quadrante oeste com quatro a cinco metros, passando gradualmente a ondas de noroeste.
A Costa Norte e Costa sul da Madeira e o Porto Santo estão sob aviso amarelo até às 12h00 de sexta-feira devido à agitação marítima.
A Costa Norte e as regiões montanhosa da Madeira e o Porto Santo estão tambem debaixo de aviso amarelo devido à previsão de vento forte de noroeste, com rajadas até 90 quilómetros por hora até às 15h00 desta quinta-feira.
7h13 - Ponto de situação
A situação meteorológica deverá hoje ser mais tranquila, de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). Mas vai agravar-se na sexta-feira. Por agora, Portugal encontra-se sob aviso verde - o menos grave.
O aviso amarelo de precipitação das últimas 24 horas que abrangia todo o país foi retirado. No entanto, há ainda um aviso amarelo, mas por causa da ondulação que pode ultrapassar os quatro metros, sobretudo a sul do Tejo.
A Câmara Municipal de Oeiras já avançou uma data para o início dos apoios às vítimas das cheias. O dinheiro deve começar a ser entregue no 15 de janeiro. Oeiras foi um dos municípios mais afetados pelas cheias, em especial na zona de Algés, que é hoje visitada pela ministra da Presidência. O Governo garante que vai recorrer a todos os instrumentos para ajudar as populações afetadas. Em visita a Loures, na quarta-feira, a ministra Mariana Vieira da Silva adiantou que o apoio vai chegar o mais rápido possível. Por sua vez, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou Campo Maior e não excluiu a possibilidade de Portugal recorrer a ajuda externa.
Em Alcântara, Lisboa, dezenas de carros permaneciam na quarta-feira submersos numa garangem. Os trabalhos de retirada de água prolongam-se.