Em direto
Guerra na Ucrânia. A evolução do conflito ao minuto
Reportagem

Mau tempo. A situação ao minuto

por Andreia Martins, Mariana Ribeiro Soares, Inês Moreira Santos, Carlos Santos Neves - RTP

Nuno Veiga - Lusa

Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os desenvolvimentos sobre a situação meteorológica em Portugal.

Mais atualizações

00h38 - IPMA alerta para risco na sexta e segunda-feira

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, esta sexta-feira e na próxima segunda-feira deverá haver novo agravamento do estado do tempo.

No início da semana, a aproximação de uma depressão lenta vai atravessar o país, sobrecarregando os solos que já estão saturados.

Antes disso, já esta sexta-feira, a depressão Efrain vai atingir o centro do país.

00h03 - Proteção Civil registou 668 ocorrências

A Proteção Civil registou 668 ocorrências entre as 00h00 e as 22h30 desta quarta-feira em Portugal continental devido ao mau tempo, sendo os distritos de Lisboa e Setúbal os mais afetados.

"Os distritos mais afetados são Lisboa com 174 ocorrências, seguido de Setúbal com 129", disse à Lusa o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

No entanto, segundo o comandante, as ocorrências "não são de gravidade elevada".

"Muito deste número está relacionado com o restabelecimento das condições das áreas afetadas [pelas chuvas de terça-feira]", indicou.

Segundo Elísio Pereira, as autoridades ainda se mantêm empenhadas nas limpezas.

O comandante da ANEPC informou ainda que se "espera uma noite mais calma, com intensidade da precipitação mais diminuta".

(Agência Lusa)

23h27 - Restabelecida circulação na linha de Cascais com paragem na estação de Algés

A estação de Algés, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, está novamente em funcionamento para os comboios da linha de Cascais, depois de encerrada devido ao mau tempo, informou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).

Numa nota publicada na rede social Facebook, numa atualização às 20:00, a IP referiu que está "restabelecida a circulação com comboios a efetuarem paragem na estação de Algés" na linha de Cascais.

A câmara de Oeiras tinha adiantado à Lusa, durante a tarde de hoje, que contava concluir até ao final do dia os trabalhos de limpeza na estação de Algés.

O vice-presidente da autarquia, Francisco Gonçalves, adiantou que os trabalhos de retirada de água do túnel da estação de comboios de Algés estavam praticamente concluídos e que a reabertura dependia da intervenção da IP e da CP.

(Agência Lusa)

22h46 - "Identificar os danos e definir as ajudas". Governo promete rapidez na ajuda à população

O executivo garante que vai recorrer a todos os instrumentos disponíveis para ajudar as populações mais afetadas pelas cheias.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, adianta que o apoio vai chegar o mais rápido possível, mas alerta que é preciso acautelar a legalidade da transferência dos dinheiros públicos.
22h02 - Circulação ferroviária continua com alguns constrangimentos

  • Também de acordo com a Infraestruturas de Portugal, a circulação ferroviária continua condicionada em alguns pontos do país. Na Linha do Norte, foi reestabelecida a circulação entre todas as vidas entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, com limitação de velocidade na zona de Póvoa de Santa Iria;
  • Na Linha de Sintra, foi reestabelecida a circulação entre Benfica e Campolide, havendo limitação de velocidade no percurso;
  • Na Linha de Cascais, a estação de algés mantém-se encerrada;
  • Na Linha do Sul, a circulação entre Pragal e Corroios faz-se com limitação de velocidade;
  • Na Linha do Leste, foi reestabelecida a circulação ferroviária entre Portalegre e Elvas, também com limitação de velocidade em parte do percurso. 

21h56 - Reposta a circulação rodoviária entre Odivelas e Loures. Várias estradas continuam cortadas

  • A circulação rodoviária entre Odivelas e Loures e na zona de Frielas já foi reposta. De acordo com a Infraestruturas de Portugal na atualização das 18h00, a Estrada Nacional (EN), entre Odivelas e Loures, e a EN250, na zona de Frielas, foram reabertas ao trânsito;
  • Durante a tarde já tinha sido reposta a circulação na EN248, em Arruda dos Vinhos, entre os quilómetros 15 e 17;
  • No distrito de Lisboa, mantém-se os cortes na Estrada Nacional 9, entre Ponte Rol e Torres Vedras. Também a EN250, entre o Catujal e Sacavém, a EN115, na Rotunda das Oliveiras e das Lebres, e a EN115-2, entre Maxial e Ermejeita, continuam com cortes;
  • De acordo com a Infraestruturas de Portugal, há a registar novos cortes de estrada em Coruche (Santarém), nomeadamente na EN119, entre Biscainho e Quinta Grande;
  • Neste distrito estão também sujeitas a cortes a EN114, a ligação entre a EN114 e a EN251 em Azervadinha
  • Ainda em Santarém, a EN119 está fechada entre os quilómetros 43 e 55, enquanto a EN118 está cortada em ambos os sentidos entre Tramagal e Santa Margarida. A EN365 está cortada entre Vale Figueira e Pombalinho;
  • Em Portalegre, nota para novos cortes na EN243, entre Monforte e Barbacena, e na  EN246-1, na Alameda dos Freixos, que liga Marvão a Castelo de Vide;
  • Ainda neste distrito, mantêm-se as restrições no IP2 em Monforte, assim como na EN3, na Barragem de Montargil. Também na EN243, em Fronteira e na Ponte da Fronteira, na EN244 em Avis, na EN246 em Arronches, e na EN373, fechada no sentido Campo Maior-Elvas, e ainda em Elvas, a EN246;
  • Também em Évora, pelas 18h00 desta quarta-feira estavam condicionadas a EN2, em Mora e a EN251, entre o Couço e Mora. Há novos constrangimentos entre Monte da Barca e Mora.

21h41 - Seguradoras receberam milhares de participações nos últimos dias

As seguradoras já receberam milhares de participações por causa das inundações e a associação que representa o setor defende a criação de um fundos de riscos como complemento, já que muitos seguros são demasiado caros para as famílias e pequenas empresas.

O Plano de Gestão de Riscos do Tejo/Oeste estima que as inundações afetem 435 mil empregos e 119 mil negócios.

21h11 - Queda de pedras de arriba instável ameaça casas no Monte da Caparica

No Seixal, 34 pessoas ficaram desalojadas devido ao mau tempo. No Monte da Caparica, a chuva fez cair várias pedras de uma arriba junto às casas, mas os moradores recusam-se a abandonar o local.

21h05 - Portalegre. Moradores de Campo Maior fazem contas aos prejuízos

A vila de Fronteira, no Alentejo, ficou com acessos cortados devido a destruição de uma ponte. Em Campo Maior prosseguem as limpezas das ruas e das casas cheias de lama.

20h53 - Algés. Comerciantes fazem contas após segunda inundação numa semana

Em Algés limpam-se e avaliam-se os estragos causados pelo mau tempo. Depois do mau tempo na semana passada, muitos comerciantes voltaram agora a ter as lojas cheias de água e já perderam a conta aos prejuízos.

20h47 - Loures foi um dos concelhos mais afetados pelo mau tempo
A autarquia fala em mais de 20 milhões de euros em prejuízos. No comércio, os prejuízos podem chegar aos dois milhões de euros.

Entretanto, a Câmara de Loures vai propor um fundo de emergência no valor de pelo menos 1 milhão de euros para ajudar os privados, isto enquanto não chegar o apoio do Governo.
19h50 - Açores. Porto de Lajes das Flores reaberto à navegação

O porto de Lajes das Flores estava encerrado desde o último sábado devido à agitação marítima.

Segundo o edital divulgado, o capitão do porto de Santa Cruz das Flores, João Mendes Cabeças, determinou, após "auscultada a Autoridade Portuária", o "cancelamento da interdição da prática a toda a navegação do Porto das Lajes das Flores".

Esta quarta-feira, o diretor regional da Mobilidade, Rui Coutinho, adiantou à agência Lusa que os prejuízos verificados no porto das Lajes das Flores e em outras infraestruturas portuárias dos Açores, devido ao mau tempo na região, estão estimados em cerca de 25 milhões de euros.

Só no porto das Lajes das Flores o prejuízo terá sido na ordem dos 20 milhões de euros.

19h35 - Ordem dos Engenheiros diz que inundações só se resolvem com túneis de escoamento

A Ordem dos Engenheiros afirma que as inundações como as que ocorreram em Lisboa só se resolvem com túneis de escoamento.

Em entrevista à RTP, Fernando Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, afirma que daqui a dois anos, quando estes túneis estiverem construídos, estes fenómenos deixarão de acontecer em Lisboa.

"Se fizéssemos em Portugal as coisas de forma atempada e se houvesse planeamento, este tipo de acontecimentos estariam resolvidos", afirmou.


19h20 - Moedas diz que 3 ME para Lisboa "não é um valor fechado"

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse hoje que os três milhões de euros que propôs para apoiar quem sofreu com o mau tempo "não é um valor fechado", indicando que esse montante dependerá do levantamento de prejuízos.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Moedas (PSD) indicou que a Câmara de Lisboa vai disponibilizar uns formulários no `site` do município, através de https://www.lisboa.pt/levantamento-danos, para as pessoas individuais, comerciantes, empresários da restauração e associações preencherem, para registar danos em habitações e em atividades económicas.

"Aquilo que disse era que conseguia já esta disponibilidade financeira [três milhões de euros], mas depois podemos conseguir mais, obviamente, segundo aquilo que for a análise e a quantificação de todas estas perdas, e é isso que estamos a fazer. E depois o Governo terá que contribuir muito mais, obviamente, mas não é um valor fechado, é um valor aberto", afirmou o presidente da Câmara de Lisboa.

Na terça-feira à noite, em entrevista à TVI, Carlos Moedas (PSD), que governa sem maioria absoluta, anunciou que pretende criar um fundo de, pelo menos, três milhões de euros para apoiar os comerciantes e particulares que sofreram prejuízos com o mau tempo.

"Foi uma iniciativa que nunca foi feita antes na câmara, porque já houve outras destas catástrofes, anteriormente, e outras cheias, e nunca tinha havido, realmente, a criação [de um fundo], portanto estamos a estudar como é que vamos criar esse fundo, porque ele nunca foi feito antes. Tem que ser algo para ajudar as pessoas individuais, mas também os comércios, os restaurantes e as próprias associações, muitas delas também ficaram com muitos problemas", declarou à Lusa o autarca de Lisboa.

Sobre o valor proposto, o presidente da câmara realçou que a nível nacional existe "um fundo de emergência municipal, que também é de três milhões [de euros], por acaso, e é para todo o país", reforçando que a sua proposta é "para Lisboa, para começar já, com um fundo só para Lisboa, do município de Lisboa, três milhões [de euros]".

"E, depois, vamos ver se é preciso alargar ou não, mas precisamos que o Estado também contribua", ressalvou.

Sobre a operacionalização desse fundo municipal, Carlos Moedas adiantou que terá já esta tarde uma reunião com as 24 juntas de freguesia, para quantificar os danos registados em cada território do concelho de Lisboa, e foram já disponibilizados formulários para que quem sofreu prejuízos devido ao mau tempo possa pedir ajuda ao município.

"Caro que não podemos estar a ajudar as pessoas sem saber o que é que perderam, portanto vamos estar já neste contacto direto com as pessoas, para que isto possa ser disponibilizado o mais rápido possível", apontou o autarca, acrescentando que a proposta de criação de um fundo tem que ir a discussão e votação em reunião da câmara, com os mecanismos de apoio definidos, o que está a tentar fazer "com a maior rapidez possível".

(agência Lusa)

19h10 - Aviso amarelo de chuva para o continente termina às 21h00 de hoje

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera alargou até às 21:00 de hoje os avisos amarelos relativos a precipitação em quase todos os distritos do continente, com exceção de Bragança, não prevendo depois, inclusive na quinta-feira, avisos semelhantes.

Segundo a informação disponibilizada no `site` do instituto (IPMA), o aviso meteorológico amarelo, o menos grave de uma escala de três, mantém-se até às 21:00 em 17 distritos devido à previsão de "aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada".

Não são indicados mais avisos relativos a precipitação após essa hora.

Todos os distritos estavam em aviso amarelo desde as 09:00 devido à chuva, que devia terminar às 18:00.

Está ativo o nível amarelo relativo a agitação marítima em todos os distritos do litoral do continente - em Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria até às 24:00 de hoje, e em Lisboa, Setúbal, Beja e Faro até às 09:00 de sexta-feira.

Apenas estes últimos avisos vão estar em vigor no continente na quinta-feira, permanecendo todos os distritos `a verde` (sem avisos) no mapa do instituto no que se refere a chuva.

(agência Lusa)

18h45 - Cheias. Parlamento discute ordenamento do território e alterações climáticas

O PCP propôs aos deputados debater a forma como a construção desordenada contribui para o problema das cheias.

O PS culpa as alterações climáticas enquanto o Bloco de Esquerda criticou a atuação de Carlos Moedas no terreno.
Esta tarde, em debate no parlamento, o PCP começou por apontar falhas ao planeamento urbanístico e ordenamento do território.

18h12 - Danos nos portos dos Açores somam cerca de 25 ME

Os prejuízos verificados no porto das Lajes das Flores e outras infraestruturas portuárias dos Açores, devido ao mau tempo na região, estão estimados em cerca de 25 milhões de euros, disse hoje à Lusa o diretor regional da Mobilidade.

Em declarações à Lusa, Rui Coutinho - que hoje esteve no porto das Lajes das Flores -, referiu que "foi feito um levantamento preliminar dos prejuízos de reposição", não só naquele mas em outros portos, na ordem dos 25 milhões de euros", faltando "averiguar, através do mergulho, as infraestruturas submersas".

Rui Coutinho apontou, no caso especifico porto das Lajes das Flores, na ilha das Flores, que estava desde sábado encerrado devido ao mau tempo, para um montante de 20 milhões de euros, sem quantificar "as obras de emergência para proteger a ponte-cais", entre outras, a que "acrescem muitos milhões de euros".

O diretor regional da Mobilidade apontou que o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, no âmbito do Conselho de Estado, abordou, com o Presidente da República e o primeiro-ministro, a possibilidade de os Açores recorrem ao Fundo de Calamidade da União Europeia para fazer face aos prejuízos causados pelo mau tempo.

"O Governo Regional está a fazer todos os esforços para que se consiga candidatar a fundos externos os prejuízos, porque não temos capacidade financeira para investir este montante", declarou Rui Coutinho.

(agência Lusa)

17h50 - Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas exige resposta imediata

A Confederação Portuguesa de Micro, Pequenas e Médias empresas, exige resposta imediata a esta catástrofe. Jorge Pisco, presidente da Confederação apela a que o Governo "tome as medidas necessárias para minimizar os prejuízos dos empresários e da população".
A Confederação pede ainda que seja declarada a situação de catástrofe e que sejam colocados no terreno os apoios e os meios necessários para resolver esta situação.

17h30 - Loures com mais de 20ME de prejuízos desde a semana passada

A Câmara de Loures estima que os prejuízos das fortes chuvas que afetaram o concelho desde a semana passada ascendam a "mais de 20 milhões de euros", disse hoje à Lusa fonte oficial da autarquia.

Trata-se, indicou a fonte, de um valor acumulado considerando os efeitos do mau tempo entre os dias 07 e 08 de dezembro e na terça-feira.

Após mais uma noite de intensas chuvas, o presidente do município, Ricardo Leão (PS), tinha já referido na terça-feira de manhã que os prejuízos eram da ordem dos milhões de euros.

O autarca acompanhou hoje a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, numa visita a zonas do concelho afetadas pelo mau tempo.

A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.

(agência Lusa)

16h38 - Rotunda do relógio cortada. Bombeiros pedem avaliação para calcular risco de derrocada

A Câmara de Lisboa deu ordem para o corte imediato de um acesso na rotunda do relógio, em Lisboa, por motivo de derrocada. Os bombeiros aguardam uma avaliação por parte de engenheiros para calcular risco de derrocada.

O chefe do regimento de sapadores de bombeiros de Lisboa afirma que a rotunda não vai reabrir ao trânsito até ser feita esta avaliação.
Trata-se de uma das principais rotundas da capital, próxima do aeroporto, que faz ligação ao centro da cidade e à segunda circular.

16h27 - Ministra da Coesão admite pedir ajuda internacional em caso de elevados prejuízos

A ministra da Coesão Territorial está a percorrer várias zonas atingidas pelas cheias. Em entrevista aos jornalistas em Campo Maior, Ana Abrunhosa disse que o Governo irá avaliar os danos e "consoante o valor podemos solicitar ajuda internacional".
A ministra sublinhou que em primeiro lugar recorrerão aos instrumentos legais nacionais que permitem apoiar nestas situações excecionais, mas sublinhou que se os prejuízos atingirem um determinado montante, poderão recorrer a apoios internacionais.

"Nós recorreremos a todas as fontes de financiamento", salientou.

15h42 - Mais de 50 famílias com bens "danificados" em aldeia de Sousel

Mais de 50 famílias da freguesia rural de Santo Amaro, no concelho de Sousel (Portalegre), ficaram "com todos os bens danificados", devido ao mau tempo e inundações na aldeia, revelou hoje o presidente da câmara municipal.

Esta freguesia rural, que é atravessada por uma ribeira que transbordou e inundou habitações, foi a mais afetada no concelho, "com mais de meia centena" de famílias que ficou com "todos os bens materiais danificados" nas suas casas, explicou à agência Lusa o presidente do Município de Sousel, Manuel Valério.

Na sequência desta situação, "ninguém ficou desalojado", uma vez que se trata de uma "aldeia muito afetiva" e existe "sempre um ou outro familiar que dá a mão" a quem necessita.

"É nesta freguesia que temos, nesta altura, todos os técnicos de ação social a fazer um levantamento caso a caso", acrescentou.

(Agência Lusa)

15h17 - Estado do tempo irá "melhorar gradualmente" até quinta-feira

O climatologista Mário Marques disse à RTP que estão previstos, para esta tarde, alguns aguaceiros mas que "não serão intensos". O especialista acredita que ao fim do dia "a situação irá melhorar gradualmente".


14h48 - Prejuízos elevados em Algés

Na baixa de Algés, os prejuízos são elevados. A água invadiu lojas, restaurantes e clínicas, depois de já na semana passada o comércio ter sido afetado pelo mau tempo.
Na terça-feira, o túnel pedonal de acesso à estação de comboios também ficou completamente inundado.

14h44 - Monforte com prejuizos de seis a oito milhões, sem incluir agricultura

O presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem estimou hoje prejuízos "na ordem dos seis a oito milhões de euros" no seu concelho devido ao mau tempo, sem contabilizar os danos no setor agrícola, "o mais afetado".

Contactado pela agência Lusa, o autarca explicou que, da parte do setor público, o valor dos prejuízos situa-se "entre os seis a oito milhões de euros", valor necessário para a recuperação de estradas, muros, caminhos, entre outras obras.

"No que diz respeito aos prejuízos que tiveram os agricultores, esses valores ainda não estão calculados", disse o presidente do município, realçando que essa deverá ser "a grande fatia" dos danos.

O concelho de Monforte "foi bastante fustigado na parte do campo, com as ribeiras a levar cercas e a arrastar estações de bombagem", indicou, referindo também que os agricultores perderam animais e que há "barragens que colapsaram e olivais submersos".

De acordo com o autarca, "até ao final do dia de hoje" esses valores vão ser contabilizados pelos agricultores junto da autarquia.

(Agência Lusa)

14h37 - Douro galgou as margens em Peso da Régua

No Peso da Régua, o rio Douro subiu dois metros acima do leito habitual. Uma situação normal para esta altura do ano com a quantidade de chuva que caiu nas últimas horas.
Durante a noite uma derrocada de terra e pedras cortou uma estrada na aldeia de Covelinhas, sem provocar danos pessoais.

14h25 - CML cortou circulação na rotunda do relógio, em Lisboa, por perigo de derrocada

A Câmara Municipal de Lisboa deu ordem para o corte imediato de circulação na rotunda do relógio por risco  de derrocada.

14h17 - Cheias em Loures. Pelo menos 86 famílias afetadas pelo mau tempo

Loures é um dos concelhos mais afetados pelo mau tempo, que esta madrugada não deu tréguas aos moradores. A água voltou a inundar ruas e casas.
O primeiro balanço dos prejuízos aponta para dois milhões de euros.

14h11 - Mau tempo deixa 20 pessoas desalojadas na Trafaria

Outra das zonas afetadas pelo mau tempo foi a Trafaria, no concelho de Almada. Há dezenas de pessoas desalojadas. Algumas saíram por precaução.


14h06 - Comerciantes falam em prejuízos elevados em Algés

A baixa de Algés ficou completamente alagada. O túnel que dá acesso à estação da CP ficou inundado.


14h01 - Baixa de Algés em aparente normalidade apesar de comércio permanecer fechado

A aparente normalidade regressou hoje à baixa de Algés, no concelho de Oeiras, atingida por duas fortes inundações em menos de uma semana, apesar do comércio permanecer fechado e alguns dos proprietários continuarem com a limpeza dos espaços.

Depois de, na quarta-feira passada, a rua Major Afonso Palla, junto à estação ferroviária, ter ficado inundada, na madrugada e manhã de terça-feira voltou a encher-se de água, mas desta vez com mais gravidade, atingindo comércio que tinha escapado à enxurrada da semana passada.

C/ Lusa

13h57 - Barragem do Maranhão em Avis estava a 40% e encheu em dois dias

A Barragem do Maranhão, no concelho de Avis (Portalegre), que rega 21 mil hectares nos distritos de Portalegre e Santarém, está cheia e já teve de abrir comportas, devido às afluências recebidas das fortes chuvas.

13h30 - Decorrem os trabalhos para reestabelecer a normalidade na região de Lisboa e Alto Alentejo

Ainda decorrem os trabalhos para reestabelecer a normalidade na região de Lisboa e Alto Alentejo. Choveu menos na última madrugada, mas ontem Lisboa registou os valores mais elevados de precipitação no continente.
Os níveis da água subiram de tal forma que invadiram casas e negócios e impediram a circulação em grande parte da capital.

O governo reitera que a prioridade é prestar auxílio imediato e que os apoios vão chegar a quem precisa.

12h56 - Situação em Algés mais calma

Em Algés, a situação é hoje mais calma, depois da chuva intenso e do vento forte de terça-feira. Agora é altura de fazer trabalhos de limpeza.


12h47 - Trafaria. Mau tempo provoca estragos no bairro da Cova do Vapor

No bairro da Cova do Vapor, na Trafaria, os estragos provocados pelo mau tempo são avultados.


12h37 - Mau tempo provoca estragos na União Desportiva Ponte de Frielas

Em Frielas, Loures, o mau tempo provocou estragos na União Desportiva Ponte de Frielas.


12h23 - Ligeiro desagravamento “não significa que não possam ocorrer situações pontuais de inundação”

A partir das 14h00, a Proteção Civil irá baixar o alerta laranja para amarelo. André Fernandes, presidente da ANEPC, alerta que apesar do ligeiro desagravamento, tal “não significa que não possam ocorrer situações pontuais de inundação”.


12h07 – IPMA prevê agravamento do estado do tempo a partir da madrugada de sexta-feira

De acordo com a Proteção Civil, os meios de reforço solicitados em Lisboa ainda “se encontram ao trabalho”, assim como em Oeiras. Já os meios das forças armadas já foram desmobilizados.

“Mantemos cinco planos municipais de emergência ativos, face à situação meteorológica adversa”, acrescentou André Fernandes. “Temos também os planos especiais de emergência para cheias do Tejo e da bacia do Douro que se mantêm em alerta amarelo”.

Segundo o IPMA, prevê-se que ainda haja aguaceiros “por vezes fortes” e trovoada, com ligeiro agravamento do estado do tempo a partir da madrugada de sexta-feira.

12h02 – Proteção Civil indica que linhas ferroviárias estão a circular praticamente com normalidade

Em conferência de imprensa, a Proteção Civil informou que a circulação nas estradas e serviços ferroviários foi praticamente regularizado esta quarta-feira de manha.

A linha de Cascais já está a funcionar, estando ainda encerrada a estação de Algés. O metropolitano está a funcionar normalmente. Também a linha do leste, entre Portalegre e Elvas, já está a funcionar.

“Durante este período de meteorologia severa tivemos necessidade de registar sete intervenções com as equipas médicas”, adiantou ainda o comandante nacional da Proteção Civil.

Segundo André Fernandes, houve um ferido leve em Alcântara, um assistido em Oeiras e outro no IPC6 em Penacova, dois assistidos e um ferido ligeiro em Campo Maior e um ferido leve em Caldas da Rainha.

Esta quarta-feira estão ainda operacionais no terreno, em Loures e Odivelas, em apoio à população.

O responsável da Proteção Civil indicou ainda que há registo de 83 desalojados, em dados provisórios, devido ao mau tempo. A maioria em Setúbal e em Loures.

Num briefing na sua sede, no concelho de Oeiras, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) indicou que o concelho de Seixal, no distrito de Setúbal, registou 34 desses desalojados, destacando-se ainda os concelhos de Coruche (Santarém) e Loures (Lisboa).

O comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, referiu ainda que o "episódio de precipitação intensa" sentido hoje de manhã causou uma "inundação urbana" em Setúbal, onde estão "operações a decorrer" e "não há registo de vítimas".

11h42 - Transporte público da Carris em Lisboa "totalmente normalizado"

O serviço de transporte público da Carris, que opera na cidade de Lisboa, está hoje de manhã "totalmente normalizado", após condicionamentos registados na terça-feira devido ao mau tempo, informou a empresa. Num comunicado, a empresa diz estar "já a operar em pleno, estando o serviço de transporte de passageiros, efetuado por autocarros e elétricos, totalmente normalizado".

Na terça-feira, a empresa tinha informado que o serviço da Carris estava a ser gradualmente reposto, sempre que as vias de circulação eram reabertas pela Câmara Municipal de Lisboa, pela Proteção Civil e pela Polícia Municipal, após a confirmação de que se encontravam garantidas todas as condições de segurança.

A partir da madrugada de terça-feira, devido às condições meteorológicas em Lisboa, o serviço da Carris esteve "fortemente afetado", segundo informação da empresa.

(Agência Lusa)

11h30 - Segundas inundações na baixa de Algés destroem esperança dos comerciantes

Em Algés os comerciantes que ainda recuperavam das cheias da semana passada, perante nova enxurrada, voltam agora à estaca zero e muitos afirmam não ter capacidade de recuperação.
A situação esta manhã era já mais calma.

Estradas limpas, com menos lama e menos água. Mas a descida do nível da água destapou todo o comércio que agora está destruído.

11h07 - "Situação atípica" corta estradas no Alentejo

No concelho alentejano de Fronteira, em Portalegre, foi relatada "uma onda de destruição" na zona da ribeira Grande, que transbordou e derrubou uma ponte. O autarca, Rogério Silva, descreve esta como uma "situação atípica".
"Fronteira foi principalmente atingida fora das zonas urbanas", explicou o presidente da Câmara, acrescentando que "a subida da água foi muito rápida".

11h03 - Loures aplica um milhão de euros no apoio a famílias e comerciantes

A Câmara de Loures vai dotar o Fundo de Emergência Municipal com um milhão de euros, para apoio a famílias e comerciantes afetados pelo mau tempo, anunciou hoje a autarquia em nota de imprensa. As famílias a apoiar serão "aquelas cujo recheio das habitações ficou destruído pela intempérie dos últimos dias". Não são dados detalhes acerca do apoio a conceder aos comerciantes.

A Câmara de Loures recorda que, nos últimos dias, investiu "mais de 700 mil euros, ao abrigo do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil" e que esse montante foi "gasto em maquinaria e empreitadas que visam a estabilização de taludes e a desobstrução de vias".

C/ Lusa

10h56 - Restabelecida circulação na Linha do Leste entre Portalegre e Elvas

A circulação ferroviária na Linha do Leste entre Portalegre e Elvas foi reposta às 09h20 de hoje, mas com limite de velocidade, depois de ter estado interrompida devido ao mau tempo.

10h53 - "Todas as famílias" desalojadas "terão respostas no quadro dos programas do Governo"

O ministro das Infraestruturas e da Habitação garantiu hoje que "todas as famílias" desalojadas na sequência das intempéries dos últimos dias "terão respostas no quadro dos programas do Governo", depois da identificação feita pelos municípios.

"A identificação das famílias é feita pelos municípios. Todas as famílias terão respostas no quadro dos programas do Governo", afirmou Pedro Nuno Santos, que está a ser ouvido na Assembleia da República.

O governante respondia a questões da deputada do PSD Márcia Passos, sobre o número de famílias vítimas das intempéries que serão abrangidas pela bolsa nacional de alojamento urgente e temporário, criada em março de 2021.

"Nós temos respostas que, infelizmente, no passado, não existiam com a mesma solidez em matéria de necessidades urgentes e temporárias", sublinhou o ministro, referindo-se também ao programa Porta de Entrada.

C/ Lusa

10h42 - Governo está a preparar apoios para os municípios afetados

O Governo está a preparar "todas as estruturas e instrumentos de apoio que precisará" quando os danos forem recolhidos.

"O trabalho com os municípios tem sido muito intenso na recolha de informação", afirmou aos jornalistas Mariana Vieira da Silva.


10h37 - Céu mais limpo em Campo Maior

Em Campo Maior, no Alentejo, uma acalmia das condições climatéricas, na manhã desta quarta-feira, permite perceber o alcance dos danos causados pela intempérie da véspera.

A equipa de reportagem da RTP ouviu o testemunho de um campo-maiorense afetado pelos efeitos do mau tempo.


10h10 - Trabalhos de limpeza em Algés "continuam a decorrer normalmente"

Voltou a chover "com alguma intensidade" em Algés, mas os trabalhos de limpeza no terreno "continuam a decorrer normalmente". O comandante dos bombeiros de Algés contou à RTP que há ainda três locais de "trabalho efetivo" - o centro de saúde, o mercado e uma garagem de um prédio residencial.
"Os trabalhos decorreram normalmente durante toda a noite e vão continuar hoje durante o dia", afirmou José Carvalho.

O centro de saúde de Algés teve três pisos subterrâneos completamente submersos, mas neste momento já só tem um piso "completamente alagado".

Embora se espere que o tempo piore ao longo do dia, o dispositivo "vai manter-se no terreno".

10h03 - Autarquia de Santarém alerta para risco de cheias

Em comunicado, a Câmara Municipal de Santarém informou que devido à "precipitação que se tem sentido no distrito, mas essencialmente devido ao início das descargas das barragens espanholas e portuguesas, os níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo e afluentes terão tendência a aumentar".

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Santarém decidiu informar a população, lê-se ainda, "que as próximas horas apontam para a probabilidade de submersão, da Estrada Municipal que liga Vaqueiros Santarém a Louriceira Alcanena, a Estrada Municipal que liga Moçarria Santarém a Calhariz Rio Maior, da Estrada Nacional 365 em Ponte do Alviela, da Estrada Municipal que liga Ribeira de Santarém a Vale de Figueira, Estrada Municipal que liga a Ribeira de Santarém a Alcanhões e EN 365 em Palhais/Ribeira de Santarém e do parque de estacionamento da Ribeira de Santarém".

9h25 - Autarquia de Odivelas deixa "mensagem de tranquilidade à população"

Entrevistado na edição desta quarta-feira do Bom Dia Portugal, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, sublinhou que os trabalhos de prevenção e limpeza permitiram que o concelho vivesse uma "noite de tranquilidade".
Questionado sobre a possibilidade de o Governo pedir assistência financeira da União Europeia, o autarca afirmou que "todos os mecanismos de apoio que possam vir nesta fase serão bem-vindos".

9h22 - "Danos no comércio, viaturas e habitações" em Alcântara

O presidente da Junta de Freguesia de Alcântara fez na manhã desta quarta-feira, em declarações à RTP, o ponto de situação dos estragos ali causados pelo mau tempo dos últimos dias.


9h18 - Estradas já estão transitáveis em Odivelas

Na Póvoa de Santo Adrião, as estradas já estão transitáveis. Nesta zona de Odivelas, continuam a decorrer os trabalhos de limpeza.


9h13 - Mais de 9.600 operacionais empenhados hoje em trabalhos de limpeza

Mais de 9.600 operacionais estão esta manhã empenhados em trabalhos de limpeza e recuperação das áreas afetadas devido ao mau tempo, após uma noite "sem ocorrências significativas". Num balanço feito pelas 08h30, o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que durante a noite "houve uma acalmia, e não foram registadas ocorrências com grande expressão".

"Não houve ocorrências significativas durante a noite, continuam é os trabalhos de limpeza e de recuperação das zonas afetadas pelo mau tempo de terça-feira um pouco por todo o país, mas com grande incidência em Algés, Lisboa, Loures e Campo Maior, em Portalegre", disse.

C/ Lusa

9h05 - "Água que chegue ao Alqueva vai ser bem guardada"

A chuva que se tem abatido sobre Portugal Continental e tem causado estragos elevados também é bem-vinda em alguns locais do território. Quem o afirma é o presidente da EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.

José Pedro Salema refere que, na última semana, com as chuvas, o Alqueva já encaixou mais 175 milhões de metros cúbicos de água.
Antena 1

O presidente da EDIA diz ainda que o valor avançado rapidamente vai ser ultrapassado, pois a entrada de água no maior lago artificial da Europa é constante.

9h02 - Benfica foi uma das freguesias de Lisboa mais afetadas

Benfica, uma das freguesias de Lisboa mais afetadas pelas inundações, conta em menos de uma semana estragos de mais de dois milhões de euros.

Um balanço do prejuízo da passada quarta-feira e também de terça-feira.
Antena 1

Depois de mais um dia difícil para comerciantes e moradores, a repórter Inês Martins acompanhou no local os trabalhos de limpeza.

8h56 - Ministra da Presidência desloca-se a Loures

Mariana Vieira da Silva visita hoje Loures, um dos concelhos do distrito de Lisboa mais fustigados pela chuva da madrugada de terça-feira.

O município registou ontem 160 ocorrências relativas a deslizamentos de terras, quedas de muros e árvores, inundações e cheias. Houve 12 desalojados e foram mobilizados mais de 400 operacionais das forças de socorro e de segurança.

O presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, que vai estar ao lado da ministra da Presidência, afirmou que a madrugada de terça-feira “foi pior” do que a quarta-feira da semana anterior.

8h53 - Estragos das cheias ainda visíveis em Algés



8h51 - Caudal do Douro a descer no Peso da Régua

Foi o que constatou a equipa de reportagem da RTP no local. Mas os danos são visíveis.


8h47 - Níveis de barragens no Algarve melhoram com a chuva

As chuvas dos últimos permitiram melhorar os níveis de água das barragens do Algarve. Contudo, o aumento foi maior no sotavento (este) do que no barlavento (oeste), segundo o diretor regional de Agricultura, ouvido pela Lusa

"O impacto foi bastante assimétrico no Algarve, ao nível do sotavento, nas duas grandes barragens - Beliche e Odeleite -, tivemos aportes substantivos", afirmou Pedro Monteiro, prevendo uma "variação positiva nas reservas" destas duas albufeiras, "desde dia 4 até hoje, à volta de 15 por cento".

No barlavento, a chuva que caiu "foi menor" e "a queda pluviométrica inferior" - a média da última semana foi metade da registada no sotavento algarvio.

8h37 - Aviso amarelo para Portugal continental

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera avisa que podem ocorrer aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada. Razão pela qual todos os distritos de Portugal continental foram colocados sob aviso amarelo, a partir das 9h00.

Bombeiros e Proteção Civil continuam de prevenção para o caso de o tempo voltar a piorar, como referiu na última noite o comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes.
Antena 1

Os avisos do IPMA para os 18 distritos vão manter-se até às 18h00.

Até às 22h30 de terça-feira, a Proteção Civil registou quase três mil ocorrências relacionadas com o mau tempo em todo o país - metade em Lisboa. A maioria dos pedidos de ajuda prendeu-se com inundações.

O mau tempo deixou pelo menos 82 pessoas desalojadas. Outras 17 foram retiradas de casa por precaução.

8h25 - Reabre acesso à plataforma de comboios em Entre Campos

Reabriu pelas 6h30 o acesso à plataforma da CP de Entre Campos, através da estação do Metropolitano de Lisboa, indicou à agência Lusa fonte do metro.

"O acesso à CP no átrio sul de Entre Campos (estação na Linha Amarela do metro) já reabriu hoje com o início da exploração, às 6h30", adiantou.

As inundações causadas pelo mau tempo ditaram ontem constrangimentos nas estações de Chelas (Linha Vermelha), Entre Campos (Amarela) e Jardim Zoológico (Azul). Ainda assim, a circulação do metro não chegou a ser interrompida.

Cerca das 18h00 de terça-feira, o Metropolitano de Lisboa sinalizava que, de todos os constrangimentos, apenas se mantinha o encerramento do átrio sul (ligação aos comboios) na estação de Entre Campos.

8h21 - Caudal do Douro subiu. Cortado acesso aos cais da Régua e Junqueira

O acesso aos cais da Régua e da Junqueira, no distrito de Vila Real, mantinha-se cortado ao início da manhã desta quarta-feira. A Proteção Civil espera um desagravamento da situação nas próximas horas.

De acordo com o Centro Distrital de Operações e Socorro de Vila Real, citado pela agência Lusa, depois de o nível das águas no Douro ter subido cerca de 1,5 metros junto ao cais da Régua, a situação manteve-se estável ao longo da noite.

8h15 - A situação em Loures

Em Frielas, a equipa de reportagem da RTP mostrou que o quadro está a melhorar, embora se verifiquem ainda condicionamentos de circulação.


8h02 - Estradas cortadas ou condicionadas

Em comunicado enviado às redações, a empresa Infraestruturas de Portugal adianta que, "ao longo das últimas horas, não foram registados incidentes, provocados pelas condições climatéricas adversas, que tenham causado novos condicionamentos à circulação na rede rodoviária e ferroviária sob gestão da IP".

Estradas atualmente cortadas
 
  • EN8 (Odivelas-Loures);

  • EN250, na Zona de Frielas;

  • EN115, Rotunda das Oliveiras e das Lebres;

  • EN2, Mora, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 469 e 471;

  • EN244, Avis, corte em ambos os sentidos ao quilómetro 104;

  • EN246, Arronches, corte da circulação em ambos os sentidos entre os quilómetros 53 e 59,5;

  • EN246, Elvas, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 18;

  • IP2, Monforte, corte da circulação em ambos os sentidos ao quilómetro 203,1;

  • EN251, corte da circulação em ambos os sentidos entre Couço e Mora;

  • EN245, Portalegre, Ponte de Fronteira ao Km 41,050 circulação interdita;

  • EN365, corte da circulação em ambos os sentidos entre Vale Figueira e Pombalinho, Km 53,450 e 61,2;

  • EN118, corte em ambos os sentidos entre Tramagal e Santa Margarida;

  • EN373, estrada fechada no sentido Campo Maior – Elvas;

  • EN243, Fronteira, corte de estrada ao km 154,198.

Troços ferroviários com circulação condicionada

  • Linha do Norte: Restabelecida a circulação em todas as vias entre Sacavém-Bobadela Sul e Alverca, com limitação de velocidade na zona de Póvoa da Santa Iria;

  • Linha de Sintra: Restabelecida a circulação entre Benfica e Campolide, com limitação de velocidade de 30Km/h entre os Km 3,3 e 3,5;

  • Linha Cascais: A Estação de Algés mantem-se sem serviço comercial;

  • Linha do Sul: A circulação em ambas as vias entre Pragal e Corroios, efetua-se com limitação de velocidade de 30Km/h;

  • Linha do Leste: circulação suspensa entre Portalegre e Elvas.

7h53 - Trabalhos de limpeza prosseguem em Algés

A Unidade de Saúde de Algés, onde a água inundou três pisos subterrâneos, permanecia, ao início da manhã, encerrada ao público.


7h39 - Belém. Limpezas e contas aos prejuízos

Na freguesia de Belém, em Lisboa, uma das mais afetadas pelas inundações, para além das limpezas fazem-se também contas aos elevados prejuízos, como constatou ao início da madrugada a equipa de reportagem da RTP.
Os trabalhos de limpeza que ainda decorrem em vários pontos do distrito de Lisboa.

Em Loures, à mesma hora, os militares da Força Aérea estavam a ajudar a população.
Com motobombas e retroescavadoras, retiravam toda a terra da estrada nacional que liga Loures a Sacavém.

7h30 - Ponto de situação


Ao início da manhã, Portugal encontrava-se apenas com aviso verde. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera indica, no entanto, que a partir das 9h00 a chuva pode obrigar a agravar consecutivamente os avisos meteorológicos, a começar pelo amarelo.Todos os distritos de Portugal continental estão a partir das 9h00 sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada, segundo o IPMA.


Na terça-feira, o mau tempo provocou cerca de uma centena de desalojados. Há notícia de danos graves em vários pontos do país.

A Proteção civil registou ontem mais de duas mil ocorrências. No total, entre a meia-noite de terça-feira e as 19h00 foram registadas 2.777.
Os distritos mais afetados foram os de Lisboa, Setúbal, Santarém e Portalegre. No terreno estiveram quase 9.500 operacionais, apoiados por mais de três mil meios.

As seguradoras já receberam a participação de milhares de ocorrências e o Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores defende a criação de um sistema de riscos catastróficos.

Por sua vez, a Confederação das Micro, Pequenas e Médias Empresas pede a declaração do estado de emergência, para que seja possível mobilizar de imediato os fundos necessários.

O primeiro-ministro, António Costa, admite recorrer ao Fundo de Solidariedade Europeu para fazer face aos prejuízos causados pelas cheias.
A decisão vai ser tomada depois de calculado o valor dos estragos.

Esta quarta-feira pode voltar a não haver aulas. Os diretores das escolas podem decidir se os estabelecimentos de ensino abrem na região de Lisboa e Vale e do Tejo e no Alentejo. O Ministério da Educação invoca a autonomia dos diretores escolares para tomar tal decisão, a partir das recomendações da Proteção Civil e da situação no terreno.
Entrevistado no Telejornal, Duarte Costa, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, afirmou que os alertas feitos pelo organismo aconteceram no tempo possível, de acordo com os sinais recebidos.