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A ARS de Lisboa anunciou a contratação de mais médicos externos para este período. Por isso, o sistema de rotatividade nas urgências de cinco maternidades de Lisboa durante o verão não vai ser aplicado.
Em declarações à RTP, Luís Pisco, presidente do conselho diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) informou que as urgências de obstetrícia da região de Lisboa não vão, afinal, funcionar em sistema rotativo durante o verão.
“Houve um trabalho muito grande entre a ARSLVT, o Ministério da Saúde e os cinco grandes hospitais de Lisboa, que têm as maiores maternidades da nossa região”, acrescentou Luís Pisco.
A solução para a falta de pessoal será o reforço da prestação de cuidados dos profissionais e a contratação externa dos serviços necessários.
“Cada hospital vai identificar quais são as necessidades, fará saber à ARS e será feita essa contratação externa”, explicou à RTP.
Luís Pisco reconhece que durante o mês de agosto a situação será mais difícil de resolver e que até ao dia 22 de julho será conhecido o número de profissionais que será necessário contratar.
Em junho, a ARSLVT tinha proposto que as urgências de obstetrícia de quatro dos maiores hospitais de Lisboa fechassem de forma rotativa devido à falta de especialistas.
Em causa estariam as urgências da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital Santa Maria, Hospital São Francisco Xavier e ainda o Hospital Amadora-Sintra, que encerrariam num esquema de rotatividade a partir da última semana de julho até ao final de setembro.
