Máscara de novo obrigatória na rua? "Isso, claro, isso é evidente", diz Marcelo
O Presidente da República admite que seja necessário repor o uso obrigatório de máscara na rua para travar o número de contágios de Covid-19. Ainda assim, considera ser preciso aguardar pela reunião no Infarmed, agendada para sexta-feira, e ouvir o que os especialistas têm para dizer.
Marcelo Rebelo de Sousa não se quis pronunciar diretamente sobre que medidas deverá o país adotar face ao crescimento do número de casos e de mortes por covid-19 em Portugal e remeteu para esclarecimentos dos especialistas no Infarmed.
Questionado depois pelos jornalistas, junto ao Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, se entende que deve ser retomado o uso obrigatório de máscara na rua, o chefe de Estado respondeu: "Isso, claro, isso é evidente".
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que atualmente o número de casos de infeção pelo novo coronavírus, "1500, 1600, 1700", e o número de mortes por covid-19, "inferior a 20", são inferiores aos de há um ano, quando se registavam "80 e tal mortes" e "cinco mil a seis mil" casos por dia.
Fazendo realçar as diferenças, adiantou que se deve “ponderar calmamente, serenamente”. "Temos uma vacinação que não tínhamos. E depois se atuará em conformidade", afirmou.
O Presidente da República falava aos jornalistas antes de assistir ao concerto de abertura oficial das comemorações do centenário do nascimento do escritor José Saramago.
O primeiro-ministro, António Costa, convocou para sexta-feira uma nova reunião de políticos com especialistas no auditório do Infarmed, em Lisboa. A anterior destas reuniões realizou-se há dois meses, a 16 de setembro e na altura estavam em cima da mesa as medidas de desconfinamento.
Em Portugal, desde março de 2020, já morreram mais de 18 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados mais de um milhão e cem mil casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
Questionado depois pelos jornalistas, junto ao Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, se entende que deve ser retomado o uso obrigatório de máscara na rua, o chefe de Estado respondeu: "Isso, claro, isso é evidente".
Marcelo Rebelo de Sousa realçou que atualmente o número de casos de infeção pelo novo coronavírus, "1500, 1600, 1700", e o número de mortes por covid-19, "inferior a 20", são inferiores aos de há um ano, quando se registavam "80 e tal mortes" e "cinco mil a seis mil" casos por dia.
Fazendo realçar as diferenças, adiantou que se deve “ponderar calmamente, serenamente”. "Temos uma vacinação que não tínhamos. E depois se atuará em conformidade", afirmou.
O Presidente da República falava aos jornalistas antes de assistir ao concerto de abertura oficial das comemorações do centenário do nascimento do escritor José Saramago.
O primeiro-ministro, António Costa, convocou para sexta-feira uma nova reunião de políticos com especialistas no auditório do Infarmed, em Lisboa. A anterior destas reuniões realizou-se há dois meses, a 16 de setembro e na altura estavam em cima da mesa as medidas de desconfinamento.
Em Portugal, desde março de 2020, já morreram mais de 18 mil pessoas com covid-19 e foram contabilizados mais de um milhão e cem mil casos de infeção pelo novo coronavírus, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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