Marcelo insiste que "uma justiça rápida é mais justa" e "há muito para fazer"
Foto: Tiago Petinga - EPA
O Presidente da República escusou-se a comentar a Operação Marquês, cujo julgamento foi hoje finalmente marcado, mas reafirmou a sua convicção de que "uma justiça mais rápida é mais justa" e que "há muito para fazer" neste domínio.
"Limito-me a dizer, e já o digo já muito tempo, que uma justiça mais rápida é mais justa. Mas não quero entrar em pormenores em processos específicos, porque isso era uma violação da divisão de poderes", afirmou, perante a insistência dos jornalistas sobre o facto de o julgamento ter lugar mais de uma década após a investigação.
Falando em termos mais gerais, o chefe de Estado comentou que, "no domínio da justiça, há áreas onde a justiça é muito mais rápida", apontando a título de exemplo que "a justiça civil é relativamente rápida e a justiça criminal sem grande envergadura, sem processos muito pesados, é bastante mais rápida do que com megaprocessos", caso da Operação Marquês.