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MAI nega que "existam menos meios" aéreos para combate aos incêndios

por RTP

José Luís Carneiro nega que este ano "existam menos meios" para o combate aos incêndios em Portugal. Segundo o ministro da Administração Interna, o "mercado está difícil para contratar" os 72 meios previstos, mas o objetivo é, agora, garantir que existe o mesmo número do ano passado.

"Não é verdade que existam menos meios", começou por afirmar o ministro da Administração Interna aos jornalistas.

A Força Aérea Portuguesa não encontrou "meios disponíveis" no mercado, "que não está a responder" devido à guerra na Ucrânia, mas está a "fazer de tudo" para procurar corresponder às "melhores previsões de meios necessários" para o combate aos incêndios.

"Estavam 14 meios aéreos a operar. Hoje entram mais 14 (...), o que significa que teremos 28 meios aéreos", afirmou José Luís Carneiro.Segundo o ministro da Administração Interna, a Força Aérea está a fazer "tudo o que pode" para, com recurso aos ajuste direto, para poder "contratar" os quatro helicópteros e dois canadair que estavam ainda previstos.


Em 2021 e em 2022, as autoridades portuguesas tinham 60 meios aéreos para combate aos incêndios. Para este ano havia recursos financeiros para haver 72 meios aéreos, mas o mercado "está muito difícil".

"O nosso objetivo tem de ser o de manter os meios que tínhamos em 2022 e, se possível, reforçar esses meios com meios nacionais e com meios europeus. E é com isso que vamos trabalhar".
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