O XIII Congresso do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) inicia-se esta quinta-feira em Ponta Delgada, Açores, com a presença da Procuradora-Geral da República (PGR), Lucília Gago.
Durante três dias, o Congresso do SMMP vai discutir as condições de trabalho, apresentando um estudo sobre "burnout" entre magistrados, a proximidade dos cidadãos e o acesso à justiça, o uso da inteligência artificial.
O MP viu recentemente o juiz de instrução do caso que investiga suspeitas de corrupção na Madeira, e que levou à demissão do Governo regional, recusar aplicar a prisão preventiva pedida pelo MP como medida de coação aos arguidos detidos, tendo a decisão suscitado vários pedidos de esclarecimento públicos à Procuradora-Geral da República, questionando o trabalho do MP.
Ainda que o congresso não sirva para discutir “nenhuma operação em concreto”, como o caso da Madeira ou a Operação Influencer, que levou à demissão do primeiro-ministro e do Governo, Adão Carvalho reconheceu que haverá espaço a “autorreflexão e autocrítica”.