"Máfia do sangue". Lalanda e Castro, Luís Cunha Ribeiro e Manuela Carvalho pronunciados por falsificação e recebimento de vantagem

por RTP
Pedro A. Pina - RTP

O juiz Ivo Rosa decidiu esta sexta-feira pronunciar Lalanda e Castro, Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, e a médica Manuela Carvalho, por falsificação de documentos e recebimento indevido de vantagem, no âmbito do processo da "máfia do sangue".

Outros quatro arguidos não foram pronunciados. Ivo Rosa deixou cair os crimes de corrupção, abuso de poder e falsificação de documentos.

No entendimento de Ivo Rosa, os crimes já prescreveram, tendo em conta que os indícios que constavam na acusação ocorreram entre 1998 e também em 2002.
Mariana Flor - RTP

Em relação aos crimes de branqueamento de capitais, que constavam da acusação, Ivo Rosa entende “que não há indícios” para os arguidos irem a julgamento.

O mesmo acontece em relação aos crimes de abuso de poder e de recebimento ilícito.

A maioria dos crimes que constavam na acusação caíram no âmbito da decisão do juiz Ivo Rosa.

O processo estava centrado num alegado esquemas de corrupção que terá permitido elevados lucros para a farmacêutica Octapharma através do fornecimento de plasma do sangue e hemoderivados, entre 1998 e 2013.

A fase de instrução do processo conhecido como “Máfia do Sangue” começou em janeiro de 2022.

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