O Governo regional da Madeira pediu apoio ao Governo de Lisboa para combater os graves incêndios que começaram há quatro dias na região. O ministro da Administração Interna confirmou que vai enviar 80 efetivos de uma força operacional conjunta para a Madeira.
"Face à evolução da situação e tendo em conta as condições meteorológicas que estão a dificultar a ação dos homens no terreno, e após novo contacto com o secretário de Estado da Proteção Civil e o presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Governo Regional anuncia que neste momento está a decorrer toda a logística necessária para permitir que 80 elementos da Força Especial dos Bombeiros possam chegar à Madeira nas próximas horas", lê-se numa nota enviada às redações.
No comunicado, a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil refere que "esta força de homens irá complementar todo o trabalho que está a ser feito no terreno pelos bombeiros, Polícia Florestal e demais entidades envolvidas neste combate ao incêndio".
No comunicado, a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil refere que "esta força de homens irá complementar todo o trabalho que está a ser feito no terreno pelos bombeiros, Polícia Florestal e demais entidades envolvidas neste combate ao incêndio".
O reforço de meios segue este sábado em voo militar de Figo Maduro.
O Governo da República já tinha, na sexta-feira à noite, oferecido apoio ao combate aos incêndios na Madeira, mas Miguel Albuquerque rejeitou, afirmando que os meios no terreno eram suficientes.
A rejeição do apoio levou o líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, a criticar o Governo regional, classificando a decisão de Miguel Albuquerque de “incompreensível e irresponsável".
Chamas não dão tréguas
A rejeição do apoio levou o líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, a criticar o Governo regional, classificando a decisão de Miguel Albuquerque de “incompreensível e irresponsável".
Chamas não dão tréguas
A situação complicou-se durante a tarde deste sábado e várias pessoas foram retiradas das suas casas nas regiões do Curral das Freiras e da Ribeira Brava, perante o avanço das chamas. A Câmara de Lobos acionou mesmo o plano de emergência municipal.
Os meios foram reforçados no terreno, pouco tempo depois de o secretário regional da Proteção Civil ter afirmando que os meios da região não estavam esgotados e que a Madeira tinha meios suficientes para o combate às chamas.
O incêndio começou na quarta-feira de manhã na Serra de Água, no município da Ribeira Brava.
Às 22h00, estavam no terreno mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos.
Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.
Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.
Miguel Albuquerque interrompeu, este sábado, as férias em Porto Santo para regressar à ilha da Madeira e acompanhar a evolução do incêndio.
c/Lusa
