Os casos foram sinalizados com dengue no início do ano. "Tiveram sintomatologia compatível com dengue no início de janeiro, encontrando-se fora do período de infecciosidade, pelo que já não constituem risco para o surgimento de novos mosquitos infetados", refere o comunicado das autoridades regionais.
Também a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil já veio garantir que
não há casos suspeitos na região. A Direção Regional de Saúde e a Autoridade de Saúde Regional reforçaram as atividades de vigilância epidemiológica e entomológica e as ações de controlo.
O vírus da dengue foi detetado, este ano, em mosquitos Aedes Aegypti numa armadilha de monitorização localizada no Funchal.
A
dengue é uma doença provocada por um vírus que se hospeda no organismo humano através da picada de um mosquito do género Aedes.
Os
sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, dor muscular e articular, dor em redor ou atrás dos olhos, vómitos, manchas vermelhas na pele e hemorragias.
A presença de dengue na Madeira não é inédita.
Entre 2012 e 2013, a região autónoma registou um
surto da doença entre com 1.080 casos confirmados de infeção, a maioria no concelho do Funchal, o que não ocorria em países da União Europeia desde 1920.
Então, o surto não provocou mortes, nem foram reportadas formas severas da infeção.
Aedes aegypti é o nome da principal espécie de mosquito que transmite o vírus da dengue.
As autoridades de saúde da região autónoma da Madeira têm em curso uma
campanha de prevenção e controlo do mosquito Aedes aegypti em que são dados conselhos para prevenir picadas, como reconhecer o mosquito e apelam à população para não ter pequenos reservatórios de água, por exemplo.