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Luís Montenegro assina o acordo de valorização da função pública

por Lusa
Luís Montenegro assina um acordo com dois dos três sindicatos da função pública Manuel de Almeida - Lusa

O primeiro-ministro preside esta quarta-feira à assinatura do acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da administração pública para o período 2025-2028 com a Fesap e a Frente Sindical.

De acordo com a agenda de Luís Montenegro, o acordo será assinado esta quarta-feira às 10h30 na residência oficial do primeiro-ministro e contará com a presença do ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, do representante da Frente de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Joaquim Abraão, e da representante da Frente Sindical, Maria Helena Rodrigues

A Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), revelou à Lusa que iria assinar o novo acordo plurianual proposto pelo Governo, que assegura aumentos mínimos a todos os funcionários públicos até 2028.

O sindicato liderado por Maria Helena Rodrigues junta-se, deste modo, à Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), que, na segunda-feira, já tinha indicado à Lusa que estava disponível para subscrever o acordo proposto pelo Governo para a valorização dos trabalhadores da Administração Pública e que contempla um horizonte temporal até 2028, dado que o atual só vigora até 2026.

De fora da assinatura deste acordo fica a Frente Comum, que justificou a decisão com o facto de não estar disposta a patrocinar "uma política de empobrecimento dos trabalhadores da Administração Pública e de degradação dos serviços".

Segundo os sindicatos, o Governo mexeu na proposta de aumentos para 2025 e 2026, propondo, na reunião suplementar, um aumento de, pelo menos, 56,58 euros (a proposta anterior era de 55,26 euros) para vencimentos brutos mensais de até 2.620,23 euros e um mínimo de 2,15% (a proposta anterior era de 2,10%) para ordenados superiores.

Já para 2027 e para 2028, o Governo propôs aumentos de 60,52 euros ou um mínimo de 2,3% (antes a proposta previa aumentos de 57,89 euros ou um mínimo de 2,2%).

 

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