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Depois da polémica das golas antifumo, o secretário de Estado da Proteção Civil enfrenta agora outro processo que pode levar à perda de mandato.
Estes negócios podem obrigar o secretário de Estado a deixar o Governo, uma vez que, segundo a lei, os familiares diretos de um titular de cargo político não podem prestar bens ou serviços ao Estado português.
Contudo, em declarações ao Observador o José Artur Neves garante que não sabia dos negócios do filho e que desconhece a existência de qualquer incompatibilidade. Já ao JN, acrescentou que o lugar de secretário de Estado está sempre à disposição.
Quanto às polémicas golas e equipamentos de proteção distribuídos no âmbito do programa “Aldeia Segura”, o secretário de Estado admitiu, entretanto, que conhecia pelo menos uma das empresas que forneceu algum do material dos “kits” e que celebrou contratos com essa empresa quando era presidente da Câmara de Arouca.
Esta segunda-feira, o adjunto do secretário de Estado pediu a demissão, depois de ter admitido que foi ele que recomendou os nomes das empresas envolvidas no negócio. O Jornal de Notícias avança esta terça-feira que duas das cinco empresas que a Proteção Civil diz terem sido consultadas para indicar valores de venda nunca foram contactadas.