Foto: Rodrigo Antunes - Lusa
Questionado pelos jornalistas à margem da iniciativa "Governo mais próximo", que hoje decorre em Castelo Branco, António Costa, desviou-se da pergunta sobre o gasto de mais de quatro milhões de euros do palco para a jornadas mundial da juventude em Lisboa, defendendo que "Portugal não é Lisboa" e o dia era para discutir problemas do interior. O primeiro-ministro adiantou que a economia nacional pode crescer mais do que estava previsto pelo executivo.
No entanto, acabou por afirmar que a jornada é um grande projeto internacional, que mobiliza todo o país, acrescentando que o orçamento global é conhecido, bem como a distribuição entre o que é comparticipado pelo Estado ou outras entidades.
"O que é importante hoje é centrar aqui em Castelo Branco", conclui o primeiro-ministro.
António Costa considera que a modernização do interior é um enorme desafio, depois de meio século com o interior a cair.
O primeiro-ministro falava na empresa Dielmar, que chegou a entrar em insolvência em 2020, mas que conseguiu ter novo investimento e voltou a trabalhar.
Costa diz mesmo que há melhores perspetivas para a economia e que Portugal pode crescer mesmo mais do que tinha previsto. Diz que já foram investidos no desenvolvimento do interior 6,5 mil milhões de euros e foram criados 37 mil postos de trabalho.
Lembra que esta quinta-feira será avaliado o desenvolvimento do programa
de valorização do interior e como pode ser melhorado e reforçado.