João Rendeiro quer sair com pagamento de caução de 2.200 euros
O ex-banqueiro propôs esse valor como caução para sair em liberdade. O Ministério Público sul-africano quer mantê-lo na prisão por perigo de fuga.
Depois, João Rendeiro é levado para a esquadra da polícia, mas afinal também não há condições para a audiência.
O ex-banqueiro volta a mudar de local e aparece pela primeira vez algemado à frente das câmaras. O novo destino é o tribunal de família e menores. Mas a manhã continua atribulada - computadores que falham, passwords em falta.
E, várias salas de audiência depois, começa a sessão. A defesa começou por ler um texto em nome de Rendeiro. Acusa a PJ de sensacionalismo e diz que está a ser alvo de uma caça às bruxas. Revela que a intenção era fazer vida na África do Sul e até levar a mulher.
Para o advogado a detenção é ilegal, porque o mandado não estava devidamente fundamentado e faltavam documentos. Pede assim que seja libertado e propôs uma caução de cerca de 2.200 euros. Alega ainda que Rendeiro tem poucos recursos e nega o perigo de fuga.
O Ministério Público defende o contrário e entende que há risco do ex-banqueiro fugir. Para o procurador, o antigo presidente do BPP tem dinheiro e facilidade em obter passaportes.
A decisão do juiz só é conhecida na sexta feira. Esta quinta não há sessão porque é feriado na África do Sul.
Até lá, João Rendeiro continua detido na prisão de Westville, de onde queria sair, porque diz ter sido ameaçado de morte.