Joana Amaral Dias quer regressar à militância activa e à direcção do partido

por Agência LUSA

A mandatária de Mário Soares para a juventude, Joana Amaral Dias, afirmou que pretende continuar a ser dirigente nacional no Bloco de Esquerda (BE), apesar de não ter apoiado a candidatura presidencial de Francisco Louçã.

"Desde o princípio que disse que apoiava a candidatura presidencial de Mário Soares, mas não deixava de ser do Bloco de Esquerda", declarou à agência L usa Joana Amaral Dias, que faz parte da Mesa Nacional do BE.

Joana Amaral Dias referiu que o seu apoio a Mário Soares nas eleições p residenciais - e não à candidatura presidencial do coordenador da Comissão Polít ica do Bloco de Esquerda, Francisco Louçãa - "foi um decisão muito difícil do po nto de vista pessoal, mas também foi uma decisão reflectida".

"Em várias declarações públicas, Francisco Louçã disse que não compreen dia o meu apoio à candidatura de Mário Soares, mas que respeitava essa decisão e vincou que no Bloco de Esquerda não havia nenhuma tradição de expulsões. Suponh o que nada se alterou até hoje", acrescentou a ex-deputada do Bloco de Esquerda.

Desde que decidiu apoiar a candidatura do fundador do PS, Joana Amaral Dias afirmou que apenas o eurodeputado do Bloco de Esquerda, Miguel Portas, pedi u o seu afastamento do partido.

"Miguel Portas deu uma entrevista que me pareceu excessivamente centrad a no meu papel na vida política", comentou.

A mandatária da juventude de Mário Soares declarou ainda estar disponív el para participar já na próxima reunião da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda, "desde que a reunião não seja dedicada a discutir o papel do Bloco nas eleições presidenciais".

"Logo que esse tema se considere esgotado, quero regressar à militância activa", disse.

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