Isto significa que houve um aumento, no espaço de um ano, de oito por cento (mais 178 casos) que podem custar ao Estado quase 300 milhões de euros este ano.
As contas foram feitas pelo barómetro da Associação de Administradores Hospitalares e constam da nona edição do
Barómetro de Internamentos Sociais (BIS).
Este estudo contou com a participação de
41 hospitais públicos, num total de mais de 21 mil camas, representando 96 por cento do total da capacidade do SNS.
Do total de 2.342 pessoas internadas em março nos hospitais públicos após receberem alta clínica, 74 por cento tinham mais de 65 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo e a região Norte concentraram 80 por cento do total destes internamentos sociais.
Os administradores hospitalares apontam a falta de mais centros de dia, apoio a cuidados informais e cuidados ao domicílio.
Ou seja, a falta de resposta da rede de cuidados continuados integrados mantém-se como o principal motivo do número de internamentos sociais (38 por cento), sendo mais evidente no Centro, no Alentejo e no Algarve.
Segue-se a falta de lares de idosos (29 por cento) que tem maior impacto em Lisboa e Vale do Tejo.