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Inspeção da Administração Interna abre inquérito às alegadas agressões da PSP a jornalista

por Lusa

A Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) abriu um inquérito para apurar em que circunstâncias ocorreram as alegadas agressões da PSP a um jornalista durante uma manifestação, indicou hoje aquela entidade.

"A IGAI abriu um inquérito visando apurar os factos, bem assim os seus autores", refere a entidade que fiscaliza a atividade das polícias, numa resposta enviada à agência Lusa sobre as acusações de um jornalista do jornal `online` "Fumaça" que alega ter sido agredido por um agente de uma Equipa de Intervenção Rápida (EIR) da PSP enquanto estava a filmar a detenção de um dos organizadores de uma manifestação no dia 31 de dezembro de 2023, em frente ao Estabelecimento Prisional de Lisboa.

Segundo o jornal Público de hoje, o jornalista refere que levou duas bastonadas e uma delas deixou a sua perna esquerda marcada durante dois dias, tendo enviado uma queixa a diversas entidades como o Ministério da Administração Interna, Sindicato de Jornalistas e Inspeção-Geral da Administração Interna.

As alegadas agressões ao jornalista Ricardo Esteves Ribeiro, que estava a fazer uma reportagem sobre violência policial, terão ocorrido no final de uma manifestação pacífica contra o sistema prisional, organizada pelo coletivo Vozes de Dentro, à qual aderiram coletivos solidários com a luta da Palestina, e onde estavam, na altura cerca de 15 pessoas.

O jornalista acusa ainda os agentes da EIR de não estarem identificados.

Ao Público, a PSP disse que "usou meio coercivo de baixa potencialidade letal" para garantir segurança.

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