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Reportagem

Incêndios em Portugal: a situação ao minuto

por RTP

Domingo foi considerado o “pior dia do ano” no que diz respeito aos incêndios. Morreram pelo menos 38 pessoas. O Presidente da República pediu "atos e não palavras". O primeiro-ministro falou ao país e garantiu que depois "deste ano nada pode ficar como antes". O principal partido da oposição acusa António Costa de ser "o primeiro-ministro da desresponsabilização".

Mais atualizações


Continuamos esta terça-feira a acompanhar ao minuto a situação dos incêndios em Portugal e o rescaldo dos fogos que afetaram o norte e centro do país no domingo e na segunda-feira.


Acompanhe a situação neste novo artigo.



23h00 - Encerramos aqui o acompanhamento ao minuto da situação dos incêndios em Portugal.

22h35 - "Falhou o primeiro-ministro"

Numa reação à comunicação de António Costa ao país, o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, estimou que "o primeiro-ministro perdeu uma oportunidade de assumir a responsabilidade política e perdeu uma oportunidade de pedir desculpas".

"Pedir desculpas aos heróis nacionais que, com os bombeiros, têm lutado contra esta calamidade, perdeu uma oportunidade de assumir uma responsabilidade que é sua enquanto chefe do Governo", afirmou o dirigente social-democrata.

"É um primeiro-ministro de desresponsabilização e é um primeiro-ministro sem desculpas", acusou ainda Hugo Soares.

22h08 - Avaliação de danos vai levar semanas

Só na manhã desta segunda-feira foi possível começar a perceber a dimensão da tragédia. Centenas de casas foram destruídas, como também dezenas de empresas.


22h05 - Domingo trágico

É já considerado o pior dia do ano em matéria de incêndios. Foi um domingo trágico de norte a sul de Portugal, com mais de 500 fogos que provocaram dezenas de mortos e feridos.


21h52 - EDP refuta

O presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição afirmou já esta noite, em declarações à agência Lusa, que a linha elétrica estava com a proteção "bem constituída", dizendo-mse mesmo "surpreendido" com os resultados do relatório coordenado por Xavier Viegas.

"Refutámos completamente as conclusões apresentadas no que diz respeito à EDP Distribuição. Acompanhámos a elaboração do relatório, fornecemos os dados solicitados e estamos surpreendidos com as conclusões", reagiu João Torres.

21h50 - "Semelhança muito grande" entre Pedrógão e incêndios de domingo

A causa do incêndio do Pedrogão Grande, que matou 65 pessoas, foi numa linha elétrica de média tensão. Esta é uma das principais conclusões do relatório que o professor universitário Xavier Viegas entregou esta segunda-feira à ministra da Administração Interna.

O relatório revela também que houve deficiências graves no socorro que poderia ter evitado mortos e aliviado o sofrimento dos feridos que estiveram longas horas sem ajuda. Não esconde e explica falhas graves na coordenação do combate e ainda falta de meios.

Neste relatório pode ler-se que, com a seca que o país vive, se nada for feito na prevenção e no combate a tragédia de Pedrogão pode repetir-se.

O coordenador do relatório esteve na edição desta segunda-feira do Telejornal. Domingos Xavier Viegas estimou que "há uma semelhança muito grande" entre o que ouviu relatar em Pedrógão Grande "e aquilo que temos visto nestes dias, com a diferença de que, nestes dois dias, tivemos o problema estendido por todo o país".


21h42 - Chamas em Monção "completamente extintas"

O incêndio que deflagrou cerca das 20h20 de sábado no concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo, foi dado como "completamente extinto".

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, no local permanecem 25 operacionais e cinco viaturas.

A mesma fonte adiantou o fogo entrou em fase de rescaldo cerca das 12h20, sendo que a chuva que começou cair a partir das 20h20 extinguiu as chamas.

O distrito de Viana do Castelo "não tem nenhum fogo ativo".

21h18 - Ministério Público instaura inquérito autónomos

O Ministério Público instaurou entretanto inquéritos autónomos nos departamentos de Investigação e Ação Penal das comarcas onde ocorreram os últimos incêndios.

"Na sequência das comunicações recebidas até ao momento, foram instaurados inquéritos nos DIAP das comarcas onde ocorreram os incêndios", afirma-se numa resposta escrita da Procuradoria-Geral da República, citada pela agência Lusa.

"Assim, foram instaurados inquéritos autónomos por referência aos vários inquéritos e respetivas consequências, sendo que o Ministério Público continua a acompanhar a situação, com vista a desencadear todos os procedimentos legalmente previstos que se mostrem adequados. Nas investigações, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária", acrescenta a PGR.

21h08 - "Não é um tempo de demissões"

Depois da comunicação ao país, já na fase de perguntas dos jornalistas, o primeiro-ministro voltou a ser questionado sobre as condições da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, para se manter no cargo. António Costa afastou, uma vez mais, o cenário de imediata demissão.

“É tempo de passar das palavras ao atos. Não é um tempo de demissões, é um tempo de soluções”, reiterou Costa, voltando a lembrar que presidirá no próximo sábado a uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para levar à prática os resultados da Comissão Técnica Independente que analisou a resposta aos incêndios de junho.

“Reuniremos no próximo sábado um Conselho de Ministros para concretizar em medidas aquilo que são as recomendações e as conclusões da Comissão Técnica Independente que, composta por elementos de alto valor científico, designada pela Assembleia da República, apresentou ao país e que não podem cair em saco roto”, reafirmou.

Adiante o governante sustentou que os incêndios de Pedrógão Grande e deste domingo “são dois eventos de natureza diferente”.

“Pedrógão será sempre um caso único, pela dimensão trágica das vidas humanas, pela dimensão trágica dos danos materiais que, numa única ocorrência, teve lugar”, argumentou.

“O dia de ontem foi um dia terrível, mas foi um dia onde o nosso sistema de Proteção Civil teve de responder a mais de 500 ocorrências, onde houve inúmeras perdas de vidas humanas, decidida pelo conjunto dessas várias ocorrências”, continuou o primeiro-ministro.

“Neste momento nós temos algo que honrar, que é o dever de responder com maturidade àquilo que começámos com maturidade a construir”, acrescentou.

20h17 - Primeiro-ministro fala ao país

António Costa diz que "este é um momento de luto". Expressou condolências às famílias vítimas dos incêndios e afirmou "o compromisso do Governo que, apagadas as chamas, a solidariedade desta hora terá reflexo na reconstrução das casas".

António Costa disse ainda que nesta fase o "combate aos incêndios é a prioridade" e garantiu que "todos os meios de combate aos incêndios foram disponibilizados".

Afirmou ainda o primeiro-ministro que o Governo tem "consciência que o país nos exige resultados em contra-relógio. Encontramos nesta exigência nacional a motivação acrescida para vencermos coletivamente esta batalha".

António Costa informou que o Governo vai reunir em "conselho de ministros extraordinário no próximo sábado para adotar as medidas da comissão independente aos incêndios". "Este é um esforço participado e coletivo de toda a sociedade porque só assim estaremos à altura da exigência que todos partilhamos. Depois deste ano nada pode ficar como antes". "Esperamos que as conclusões da Comissão Técnica Independente sejam terreno fértil para um consenso alargado em torno das medidas a tomar", afirmou.


19h52 - 38 vítimas mortais dos incêndios em Portugal


Pouco depois da conferência de imprensa da Proteção Civil, chegou a notícia de que subiu para 38 o número de vítimas mortais dos incêndios em Portugal.

19h30 - 36 vítimas mortais dos incêndios em Portugal


Número de vítimas atualizado há momentos pela Proteção Civil em conferência de imprensa. 36 vítimas mortais. Há ainda a registar 63 feridos, 16 em estado grave e sete desaparecidos. O alerta vermelho foi prolongado até às 20h00 de amanhã.

19h23 - Informação às populações afetadas pelos incêndios divulgadas pelo Ministério da Administração Interna

Tendo em vista o apoio às populações afetadas pelos incêndios, o Governo esclarece que estão disponíveis as seguintes linhas telefónicas:

LNES - número 144
A Linha Nacional de Emergência Social (LNES), para além do apoio imediato que habitualmente disponibiliza às situações de emergência social no país, está a informar sobre quais os postos de atendimento/evacuação para onde está a ser encaminhada a população afetada pelos incêndios.

ANPC - número 800 246 246
A Autoridade Nacional Proteção Civil tem um número disponível que presta informação à população sobre incêndios florestais.

GNR - Trânsito - número 808 201 855
Este número da Guarda Nacional Republicana - Trânsito disponibiliza informação sobre estradas cortadas e acessos limitados.

IMLCF - números 239 854 230 e 239 854 276 (hoje, dia 16. até às 23h e a partir de amanhã das 8h às 20h )
O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses presta informação sobre as vítimas de incêndios.

CP - número 707 210 220
Os Comboios de Portugal informam sobre a circulação rodoviária no país.

19h16 - CDS diz que "o tempo, o vento, o calor, não explicam tudo".


19h14 - PSD manifesta pesar pelas vítimas dos incêndios


O Partido Social Democrata expressa "as suas mais profundas condolências aos familiares e amigos de todas as vítimas dos incêndios que deflagraram durante o fim de semana e continuam ativos, em todo o País."

19h13 - PS expressa condolências às famílias das vítimas dos incêndios


A direção do PS apresentou hoje as condolências às famílias das vítimas atingidas pelos incêndios de domingo e insistiu na necessidade de ação para que se concretize uma reforma estrutural da floresta.

19h01 - BE quer "mudar modelo de floresta e de Proteção Civil"


18h43 - EUA manifestam "incondicional apoio" a Portugal


"Os Estados Unidos reafirmam o seu incondicional apoio a Portugal e aos portugueses numa altura tão difícil como esta", referiu a embaixada norte-americana em Lisboa, num breve comunicado enviado às redações.

18h42 - Associações de bombeiros reclamam alternativas "fiáveis" ao SIRESP

O Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) volta a ser contestado após os incêndios de domingo. Estruturas representativas dos bombeiros advertem para os problemas de funcionamento do mecanismo e pedem ao Governo que procure alternativas “modernas e fiáveis”.

18h21 - 36 vítimas mortais


Morreu um dos feridos graves que estava no Hospital de Viseu. A Proteção Civil atualizou para 36 o número de vítimas mortais dos incêndios. Há ainda 55 pessoas feridas, 15 das quais em estado grave.

18h04: Governo decreta três dias de luto nacional de terça até quinta-feira

O Governo aprovou hoje por via eletrónica, em Conselho de Ministros extraordinário, o decreto que declara luto nacional nos dias de terça-feira, quarta-feira e quinta-feira como forma de pesar e solidariedade pelas vítimas dos incêndios.

"O Conselho de Ministros aprovou hoje, por via eletrónica, o decreto que declara luto nacional nos dias 17,18 e 19 de outubro como forma de pesar e solidariedade com toda a população nacional na sequência dos fogos florestais que atingiram vários pontos do país, provocando perda irreparável de vidas humanas", lê-se no diploma ao qual a agência Lusa teve acesso.

18h00: O ponto de situação dos incêndios

- O último balanço da Proteção Civil confirma que pelo menos 35 pessoas morreram nos fogos desde domingo. Há sete pessoas desaparecidas e meia centena de feridos. As autoridades admitem que o número possa ser revisto em alta, uma vez que há locais onde as equipas ainda não chegaram.

- O site da Proteção Civil indica que há 41 ocorrências em curso. Os incêndios mobilizam atualmente mais de 5.400 bombeiros e 1.600 meios terrestres. Poucos meios aéreos estão a ser usados, uma vez que as condições atmosféricas não o permitem. O distrito de Coimbra conta atualmente com 1.290 operacionais. Na Guarda há 897 bombeiros e em Leiria mais de 700. A situação em Viseu mobiliza 682 operacionais.

- O Governo decretou o estatuto de calamidade pública na última noite para todos os distritos a norte do rio Tejo. Este vai prolongar-se até às 00h00 de quarta-feira e determina a "adoção imediata de medidas que permitam disponibilizar recursos adicionais para ações de proteção civil".

- O Presidente da Republica e o primeiro-ministro cancelaram as respetivas agendas para acompanhar de perto o desenrolar do combate aos incêndios. O chefe de Estado já emitiu um comunicado a reafirma a urgência de agir. Marcelo Rebelo de Sousa pretende visitar em breve as áreas ardidas. Esta noite, António Costa fará uma declaração ao país às 20h00.


17h52: PCP pede esclarecimentos ao Governo


O PCP vai pedir audiências ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e à Procuradora-Geral da República.

João Frazão, da comissão política do PCP, explica que o partido vai pedir a António Costa que clarifique o destino das verbas que estão no Orçamento do Estado do próximo ano em matéria de prevenção e combate a incêndios.

O PCP diz que têm de ser apuradas responsabilidades, mas não pede a demissão de Constança Urbano de Sousa. Os comunistas mantêm-se contra a criação de um banco de terras, matéria que faz parte da reforma da floresta e que foi chumbada pelos comunistas em julho.


17h48: Viseu abre pavilhão para receber bens a favor dos bombeiros

O município de Viseu abriu hoje o pavilhão Cidade de Viseu "para recolha e armazenamento de águas, alimentos não perecíveis e outros bens de primeira necessidade tendo como beneficiários corporações de bombeiros em combate e populações afetadas pelos incêndios".

17h41: Itália envia aeronaves

O comissário europeu para a Ajuda Humanitária, Christos Stylianides, anunciou hoje que estão a caminho de Portugal aeronaves de combate a incêndios disponibilizadas pela Itália, numa resposta ao pedido de ajuda das autoridades portuguesas..

Este auxílio é enviado depois de Portugal ter acionado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.

17h35: Proteção Civil confirma 35 mortos

A Autoridade Nacional de Proteção Civil avançou que pelo menos 35 pessoas morreram nos incêndios que afetam o norte e centro do país. O número foi atualizado por volta das 17h30 à Antena 1 pela adjunta de operações, Patrícia Gaspar. Há ainda sete pessoas que continuam desaparecidas.

São mais três vítimas mortais em relação ao balanço anterior. Foram encontradas em Albitelhe (Vouzela,Viseu), São Joaninho (Santa Comba Dão, Viseu) e Couço (Oliveira de Frades, Viseu).


17h26: Relatório sobre Pedrógão Grande entregue no MAI

O relatório sobre Pedrógão Grande encomendado pelo Governo foi esta segunda-feira entregue no Ministério da Administração Interna. Em declarações à RTP, o coordenador deste relatório explicou que “são muitas as conclusões e são muitas as lições que temos de aprender deste incêndio. “Uma delas é que ele pode repetir-se”, explicou o professor Xavier Viegas.

Perante os fogos que esta segunda-feira assolam o país, o especialista lamentou a repetição da tragédia de junho, quando se pensava que algo semelhante só poderia ocorrer de novo dentro de vários anos.

"Infelizmente no dia de ontem e em parte de hoje, vimos que o país é vulnerável a este tipo de situação. Há muita coisa que tem de ser feita", explicou. Entre os aspetos a aperfeiçoar está a melhoria dos espaços rurais e das condições de vida das pessoas, uma melhor ordenação dos espaços florestais e garantir uma vegetação mais cuidada.



17h22: Situação mais tranquila em Mangualde


O concelho de Mangualde vive agora momentos de maior tranquilidade, apesar de estar coberto por uma nuvem de fumo e de contar com reacendimentos pontuais e de fraca expressão, disse à agência Lusa o autarca local.

De acordo com o presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, "a situação que se viveu nas últimas horas acalmou", apesar da carga de dióxido de carbono que se sente.

"Naturalmente continuamos alerta e gostaria de deixar um agradecimento aos Bombeiros Voluntários de Mangualde e às populações, que tiveram um papel decisivo neste combate. Se as populações não se tivessem empenhado, a situação não tinha sido esta", referiu.

Os incêndios que atingiram desde domingo o concelho de Mangualde não causaram qualquer vítima. No entanto, contam-se "muitos danos materiais", em habitações e em indústrias.

17h13: Rei de Espanha transmite "apoio e solidariedade"

O Rei de Espanha, Felipe VI, transmitiu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, todo o seu "apoio e solidariedade" devido aos graves incêndios em Portugal, que já causaram pelo menos 32 vítimas mortais.

17h10: Combate continua difícil em Arganil


O combate às chamas em Arganil, distrito de Coimbra, continua difícil, mantendo-se quatro frentes ativas, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal-

"Temos uma frente que já passou a zona industrial e está numa zona de eucaliptal, na freguesia de Sarzedo, outra frente que vem na direção da aldeia de Sarzedo e depois temos também ao redor de Arganil uma frente bastante ampla", afirmou o autarca, referindo ainda que há outra frente "no alto concelho".

Segundo o presidente da Câmara de Arganil, há alguns feridos "com algumas queimaduras" provocadas pelo incêndio. "Neste momento, não há rede de telemóvel. Está a ser difícil poder comunicar, daí também ser difícil combater o incêndio", sublinhou.

17h08: Locais de apoio da Segurança Social

Em comunicado enviado às redações, a Segurança Social informa que dispõe de locais onde disponibiliza apoio social direto, de emergência, em articulação com as Câmaras Municipais, às populações afetadas pelos incêndios.

VISEU
Viseu -
Quartel do Regimento de Infantaria
Vouzela
- Escola Preparatória
Freguesia Campia –
Quinta da Capela
Freguesia de Cambra
– Pavilhão Municipal de Vouzela
Oliveira Frades
– Pavilhão Gimnodesportivo
Nelas –
Igreja Senhorim, Pavilhão Municipal
Santa Comba Dão
– Centro Saúde e Centro Cultura
Tondela –
Pavilhão Gimnodesportivo
Mangualde
– Pavilhão Municipal

VIANA DO CASTELO
Monção
– Pavilhão Gimnodesportivo de Monção e Escola EB 2+3 de Monção

GUARDA
Seia –
2 Pavilhões Gimnodesportivo de Seia
Gouveia -
Pavilhão Gimnodesportivo de Gouveia e no Seminário de Gouveia

COIMBRA
Arganil -
Centro Social e Paroquial de Coja
Vila Nova de Poiares –
Irmandade Nossa Senhora das Necessidades
Lousã –
Quartel dos Bombeiros da Lousã
Penacova -
Pavilhão Gimnodesportivo de Penacova
Cantanhede /Mira -
Quartel dos Bombeiros Voluntários

CASTELO BRANCO
Oleiros
- Residência de Estudantes e Santa casa da misericórdia de Oleiros

É ainda disponibilizada a Linha Nacional de Emergência Social (LNES) através do número 144.


16h45 -Calamidade pública prolonga-se até às 00h00 de quarta-feira

A declaração de calamidade pública vai prolongar-se até às 00h00 de quarta-feira e determina a "adoção imediata de medidas que permitam disponibilizar recursos adicionais para ações de proteção civil" em 13 distritos do norte e centro do país.

Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu são os distritos abrangidos pela situação de calamidade, que decorre entre as 00h00 de hoje e até às 00h00 de 18 de outubro.

Segundo o despacho assinado pelo primeiro-ministro e pela ministra da Administração Interna, a declaração de calamidade determina a "elevação do grau de prontidão e resposta operacional da GNR e PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamento dissuasores, apoio a evacuações, cortes e desvios de trânsito".

Para tal, os elementos da GNR e PSP estão proibidos de gozar férias, folgas ou períodos de descanso.

16h45 - Vila Pouca de Aguiar encerra escolas devido a "ar irrespirável"

As aulas foram suspensas na tarde de hoje em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real, devido ao "ar irrespirável" que se faz sentir em consequência dos incêndios, disse à Lusa o diretor do Agrupamento de Escolas.

Durante a manhã, as aulas ainda se realizaram mas, durante a tarde, devido ao "agravamento da situação" e ao "fumo cada vez mais denso" que cobre a região, a direção do Agrupamento de Escolas decidiu suspender as atividades letivas, afirmou João Teixeira.

16h40 - Rei de Espanha transmite "solidariedade e apoio"

O Rei de Espanha, Felipe VI, transmitiu ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, todo o seu "apoio e solidariedade" devido aos graves incêndios em Portugal, que já causaram pelo menos 32 vítimas mortais.

Fontes do Palácio da Zarzuela, sede da casa real espanhola, indicaram à agência EFE que Felipe VI decidiu contactar o chefe de Estado português para transmitir solidariedade, tal como já tinha feito com os presidentes da regiões espanholas da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, e das Astúrias, Javier Fernández, também elas afetadas pelos incêndios.

16h35 - Turismo do Centro diz que "Portugal está de luto"

A Turismo do Centro manifestou hoje "o mais sentido pesar pelas vítimas dos inclementes fogos que destruíram vidas humanas e animais e bens materiais na região", salientando que o país está de luto.

"Portugal está novamente de luto. Menos de quatro meses depois da tragédia que se abateu sobre as gentes de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera e Penela, o pesadelo dos incêndios voltou ontem a atingir o coração do Centro de Portugal", refere a Entidade dirigida por Pedro Machado.

16h35 - Farmacêuticos disponíveis para ajudarem a minimizar impacto na população

A Ordem dos Farmacêuticos manifestou hoje a sua disponibilidade para participar em todas as ações que ajudem a minimizar o impacto na população dos incêndios que afetam várias zonas do país.

Em comunicado, a Ordem dos Farmacêuticos expressa a sua solidariedade com as vítimas dos incêndios e afirma que está a acompanhar a evolução destes fogos que "levaram o Governo a decretar o estado de calamidade pública para as regiões a Norte do rio Tejo".

16h30 - Várias frentes ativas no concelho da Guarda

Os incêndios rurais continuam a progredir no concelho da Guarda, onde, pelas 15h30, existiam várias frentes ativas, segundo fonte da Proteção Civil Municipal.

Segundo o vereador Sérgio Costa, do Serviço Municipal de Proteção Civil da Guarda, registam-se frentes de fogo ativas nas zonas de Toito, Ribeira dos Carinhos, Gagos, Monteiros, Panóias, Adão e Pêga.

O autarca referiu à agência Lusa que o cenário "está muito complicado", mas não há registo de destruição de primeiras habitações.

16h20 - António Costa fala às 20h00

O primeiro-ministro vai fazer uma declaração ao país às 20h00, na residência oficial de São Bento.

16h15 - 31 incêndios importantes, só dois estão a ceder

A Proteção Civil revelou que há menos ocorrências esta segunda-feira do que as registadas no domingo. Às 16h00, a Autoridade Nacional de Proteção Civil deu conta da existência de 163 ocorrências de incêndios florestais, das quais 50 permanecem em curso.

Destes 50 incêndios ativos, 31 são classificados como ocorrências de importância elevada. Destes, apenas dois - no distrito do Porto - estão a ceder aos meios.

Os restantes mantêm-se ativos e não há sinal de que venham a ser dominados nas próximas horas.

Os fogos ativos estão a ser combatidos por 3.762 operacionais, apoiados por 1148 meios terrestres.

Apenas dois meios aéreos estão a operar devido às condições meteorológicas. Estão ainda 14 pelotões militares no terreno e seis máquinas de rasto militares, explicou a adjunta de operações Patrícia Gaspar.

O alerta vermelho mantém-se em vigor para todo o território continental.

16h00 - 32 mortos e sete desaparecidos

A Proteção Civil confirmou que os incêndios que lavram no país desde domingo provocaram 32 mortos e 7 desaparecidos. A última vítima mortal confirmada é um bebé de um mês que estava dado como desaparecido na Quinta da Barroca, no concelho de Tábua.

Há ainda a registar 56 feridos, 16 dos quais em estado grave. Destes 16 feridos, um deles é bombeiro.

Dos restantes 40 feridos ligeiros, 19 foram identificados como bombeiros.

Trinta e nove pessoas foram assistidas no teatro de operações, dos quais 23 são bombeiros.


15h45 - Mais de 5 mil bombeiros e três meios aéreos no combate às chamas

Mais de cinco mil operacionais combatiam hoje, às 15h30, 141 incêndios no norte e centro do país, apoiados por 1.600 meios terrestres e três meios aéreos, segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Segundo o 'site' da ANPC, estavam no terreno 5.493 operacionais e 1.644 meios terrestres, além dos três meios aéreos.

À mesma hora, a Proteção Civil contava 15 ocorrências importantes: cinco no distrito da Guarda, quatro no distrito de Coimbra, três em Viseu, uma em Leiria, uma em Castelo Branco e outra em Aveiro.

15h40 - António Guterres "consternado" envia condolências às famílias das vítimas

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, telefonou hoje, ao final da manhã, ao primeiro-ministro, António Costa, manifestando-se consternado com as consequências trágicas dos incêndios de domingo que já causaram pelo menos 31 mortos.

Fonte do gabinete do líder do executivo português, adiantou que, durante a conversa telefónica com António Costa, António Guterres transmitiu também uma mensagem de solidariedade e enviou condolências às famílias das vítimas desta vaga de incêndios.

15h33 - Seia ativou Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil

A Câmara Municipal de Seia, no distrito da Guarda, ativou hoje o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil devido à situação originada pelos incêndios iniciados no domingo e considerando "a previsão do agravamento da situação atual".

O Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil do Concelho de Seia foi ativado hoje por Carlos Filipe Camelo.

15h29 - PCP pede audiências ao Presidente da República, primeiro-ministro e PGR


O PCP vai pedir audiências ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e à procuradora-geral da República, na sequência dos incêndios florestais que deflagraram no fim de semana.

15h21 - MNE diz que o momento exige "unidade e determinação


O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou, no Luxemburgo, que a situação "muito difícil" que Portugal e a Galiza enfrentam devido aos incêndios "exige é unidade e determinação, e não queixas recíprocas ou divisões".

Augusto Santos Silva disse desconhecer qualquer declaração do presidente da Junta da Galiza a responsabilizar, em parte, Portugal pelos fogos que agora também afetam aquela região espanhola, mas frisou que de nada servem queixas recíprocas, até porque "os incêndios não conhecem fronteiras".

14h57 - Presidente da República pede "atos e não palavras"


Em comunicado, o Presidente da República diz que "tal como ontem" está a "acompanhar a situação dos incêndios em todo o Continente. O Chefe de Estado espera a rápida estabilização dos fogos e o balanço da tragédia, e falará depois ao País, bem como irá visitar, ao longo dos dias seguintes, as principais áreas ardidas, cancelando a agenda programada esta semana e ponderando, se for caso disso, adiar também a visita aos Açores na próxima. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recorda as palavras que proferiu no sábado em Pedrógão Grande, véspera desta nova tragédia, apelando a uma mudança de ponto de vista, traduzida em atos e não em palavras. O que acabou de suceder só dá razão acrescida à sua intervenção de sábado passado."

15h51 - Imagens de satélite da NASA mostram a dimensão dos incêndios em Portugal. Clique aqui para ver.


14h46 - As estradas interditas ao trânsito


A Guarda Nacional Republicana (GNR) disponibiliza no seu informação sobre as estradas interditas para que a população possa usar caminhos alternativos para fugir aos incêndios. Pode ver clicando aqui.

14h43 - Ponto de rutura


O secretário de Estado das Florestas afirmou que o Conselho de Ministros vai produzir uma resolução com base no relatório sobre os incêndios da comissão independente nomeada pelo parlamento, considerando que foi atingido o ponto de rutura. "Temos aqui uma oportunidade para olhar para o relatório independente e para as medidas que temos para a reforma da floresta", disse.

Para o secretário de Estado, este é "o ponto de rutura" no que respeita a incêndios e está identificado o caminho para que as medidas de reforma da floresta tenham continuidade.

14h25 - Fogo em Pataias, Leiria, praticamente dominado

O incêndio que desde domingo lavra na freguesia de Pataias, no concelho de Alcobaça, distrito de Leiria, está praticamente dominado, divulgou a Câmara.

"O incêndio na freguesia de Pataias e Martingança encontra-se praticamente dominado" divulgou a Câmara de Alcobaça, adiantando que "nas próximas 24 horas as equipas de combate aos incêndios continuarão o seu trabalho com vista ao domínio completo e posterior rescaldo deste incêndio".

14h10 - Situação mais calma em Vila Nova de Poiares

A situação está esta tarde mais calma em Vila Nova de Poiares depois de um difícil domingo de combate às chamas.

Os moradores queixam-se da falta de bombeiros para combater o fogo. Entre Lousã e Vila Nova de Poiares, a floresta deu lugar a uma enorme mancha cinza.

14h05 - Pinhal de Leiria reduzido a cinzas

A situação está mais calma junto à Marinha Grande depois de uma madrugada difícil. Durante a noite, várias habitações arderam e houve localidades evacuadas. "Foi uma noite infernal", retrata um dos habitantes à RTP.

Na localidade de Pilado, a população afirma que os bombeiros não chegaram. O cenário é desolador no Pinhal de Leiria. O fogo consumiu cerca de 80 por cento da mata nacional.

14h00 - 12 estradas cortadas

Doze estradas estão cortadas, a maioria no centro do país, segundo o site da Infraestruturas de Portugal.

O concelho de Seia é o mais afetado, com três estradas parcialmente cortadas ao trânsito. A EN 17, em Folhadosa, a 339 na aldeia da serra do Sabugueiro e a 231 em Silgueiros.

Em Coimbra, a A13, junto a Condeixa, está cortada nos dois sentidos. E o mesmo acontece na EN 17, em Lagos da Beira, Oliveira do Hospital.

Em Castelo Branco não se circula na nacional 350, em Pedrogão Pequeno.

Leiria tem duas estradas nacionais cortadas: a 242 na Marinha Grande e a 109 em Carriço, Pombal. A A17 também tem alguns constrangimentos, no troço junto à Marinha Grande.

Em Viseu, está cortada a nacional, 16 em Vouzela e a 234, no concelho de Mangualde. Registam-se ainda constrangimentos na nacional 8 em Gradil, Mafra.

13h55 - PSD lamenta falhas do Estado

O PSD expressou hoje as "mais profundas condolências aos familiares e amigos de todas as vítimas dos incêndios" deste fim de semana e, apesar da "excecionalidade da conjuntura", lamentou a falência do Estado em momentos que as populações precisam.

"O Partido Social Democrata expressa, desde já, as suas mais profundas condolências aos familiares e amigos de todas as vítimas dos incêndios que deflagraram durante o fim de semana e continuam ativos, em todo o país", é referido num comunicado do partido.

13h50 - Contabilizam-se os estragos em Monção

Em Monção, o pior parece já ter passado. As temperaturas mais amenas e alguma chuva ajudaram os bombeiros no combate às chamas. É agora hora de contabilizar estragos.

O presidente da câmara de Monção deu conta que já enviou uma equipa para averiguar os estragos, esperando um primeiro balanço ao fim do dia desta segunda-feira.

13h45 - Quarenta casas ardidas em Oleiros

No concelho de Oleiros arderam 40 casas, muitas delas de primeira habitação.

Na aldeia de Álvaro, uma das aldeias de xisto da área, as chamas consumiram algumas habitações.

O plano municipal de urgência já foi ativado.

13h40 - DGS avisa que população deve evitar exposição ao fumo

A Direção-geral da Saúde (DGS) lembra à população que deve evitar a exposição ao fumo dos incêndios florestais, mantendo-se dentro de casa com janelas e portas fechadas.

A DGS emitiu um comunicado em que recorda os riscos para a saúde associados à exposição a fumo resultante de fogos florestais, lembrando as informações e conselhos mais importantes.

A população é aconselhada a tentar evitar a exposição ao fumo, mantendo-se dentro de casa com janelas e portas fechadas, em ambiente fresco. Se possível, ligar o ar condicionado no modo de recirculação de ar.

13h40 - Fogo circunscrito em Penacova

O incêndio no concelho de Penacova, que provocou duas mortes, está circunscrito, mas continuam a registar-se reativações, disse à agência Lusa fonte da Câmara Municipal daquela vila do distrito de Coimbra.

"Neste momento, podemos considerar que o fogo está circunscrito", mas continuam a registar-se "diversas reativações, dando muito trabalho" aos meios que se mantém no terreno, disse hoje, pelas 12h00, a vereadora Câmara Municipal de Penacova, Fernanda Veiga.

A Câmara de Penacova, que ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, às 17h30 de domingo, para facilitar os esforços de combate ao fogo no concelho, decretou hoje três dias de luto municipal.


13h35 - Oito frentes de incêndio ativas na Guarda

Os incêndios provocaram pelo menos dois mortos na Guarda. O fogo continua a lavrar com intensidade em diferentes locais, nomeadamente junto à EN16 em Jarmelo.

A reportagem da RTP deu conta do esforço dos bombeiros para evitar que as chamas atravessem a estrada nacional, comece a queimar ainda mais mato e se aproxime da A25.

Este é um dos vários pontos onde ainda há chamas no distrito da Guarda. Os bombeiros da Guarda indicam mesmo que há oito frentes de incêndio, das quais quatro seguem com muita intensidade.

13h30 - EDP coloca centrais móveis na zonas mais afetados

A EDP está a colocar geradores e centrais móveis nos locais mais afetados pelos incêndios e estima repor durante o dia de hoje a rede de Média Tensão, divulgou a empresa que tem 600 técnicos no terreno.

No comunicado, a EDP alerta ainda as populações das regiões atingidas pelos incêndios, para, por razões de segurança, "não tocarem em quaisquer linhas partidas" e para o cuidado a ter com "a colocação de geradores em locais pouco ventilados podendo o seu uso inadequado provocar intoxicações".

13h25 - CDS pede audiência urgente ao Presidente da República

O CDS-PP pediu hoje uma audiência com caráter de urgência ao Presidente da República para abordar a situação dos incêndios do fim de semana, disse à Lusa fonte do partido.

Além de analisar os incêndios deste fim de semana, que já vitimaram 31 pessoas, o CDS quer também abordar as conclusões da comissão técnica independente sobre os fogos na região centro, que causaram 64 mortos, acrescentou a mesma fonte.

13h20- Quatro comboios retidos na Linha da Beira Alta

A circulação ferroviária na Linha da Beira Alta continuava às 12h00 de hoje suspensa, devido aos incêndios, estando retidos dois comboios em Coimbra, um em Vilar Formoso (Guarda) e outro em Santa Comba Dão (Viseu), informou a CP.

Em comunicado, a CP fez o ponto de situação sobre as quatro composições, que transportavam no total cerca de 760 passageiros.

Uma das composições afetadas foi o comboio Internacional Sud-Lusitânia, em Vilar Formoso, distrito da Guarda, "estando em curso o transbordo de cerca de 160 passageiros, em direção a Lisboa".

Na cidade de Coimbra ficaram suspensas uma composição do comboio Internacional Sud--Lusitânia (300 passageiros) e um Intercidades (150 passageiros).

No caso do Internacional Sud, a CP referiu que o transbordo dos cerca de 300 passageiros terá início por volta da 13:30, em direção a Lisboa.

Já no caso do Intercidades, o transbordo dos cerca de 150 passageiros, com destino à Guarda, já teve lugar.

No distrito de Viseu encontrava-se também uma composição suspensa, em Santa Comba Dão, tendo-se já iniciado o transbordo de cerca de 150 passageiros.

13h10 - Confirmado mais um morto em Oliveira do Hospital

O presidente da câmara de Oliveira do Hospital confirmou que morreram oito pessoas no concelho.

Grande parte destas vítimas perderam a vida dentro do seu veículo.
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José Carlos Alexandrino refere ainda que há zonas que continuam inacessíveis.

13h09 - Cancelada audição de ministra da Administração Interna no parlamento

A audição da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, agendada para terça-feira, no parlamento, foi hoje cancelada devido à situação vivida no país com os incêndios.

13h05 - Escolas fechadas em Alijó e Murça

As escolas nos concelhos de Alijó e Murça, no distrito de Vila Real, fecharam hoje devido ao "fumo intenso" causado pelos incêndios, disseram à agência Lusa fontes autárquicas.

O vice-presidente da Câmara de Murça, Raul Luís, explicou que as atividades letivas foram suspensas, desde o pré-escolar ao secundário, porque é "enorme e muito intenso" o fumo dos incêndios no centro da vila e nos arredores.

12h55 - Hospital de Viseu recebeu 25 doentes queimados

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, revela que dos 25 doentes queimados, 14 foram já encaminhados para outros hospitais e 11 ainda permanecem em Viseu para avaliação.

Há ainda muitas pessoas a acorrer aos serviços hospitalares devido a patologias respiratórias relacionadas muitas vezes com a inalação de fumos decorrentes dos incêndios.

Para esta unidade hospitalar estava prevista uma greve dos médicos esta segunda-feira, que foi cancelada para dar assistência às vítimas.

12h43 - Chamas controladas em áreas do Parque da Peneda-Gerês

Os incêndios que deflagraram, cerca das 16h00 de domingo, numa área do Parque Nacional da Peneda-Gerês em Cabreiro e Soajo, Arcos de Valdevez, foram controlados hoje, pelas 11h00, disse à Lusa a proteção civil municipal.

Segundo o vereador da proteção civil municipal, Olegário Gonçalves, os incêndios de Cabreiro e Soajo "foram os mais preocupantes dos cerca de dez que deflagraram durante o dia de domingo em várias freguesias do concelho".

Ainda de acordo com aquele responsável, "os lugares de Tabarca e Vilela Seca, na freguesia de Cabreiro, foram as mais afetadas pelas chamas, tendo ardido duas casas desabitadas, alguns anexos e alimentos para animais".

Olegário Gonçalves acrescentou que "no lugar de Nogueiras, freguesia de Rio de Moinhos, ardeu mais uma casa desabitada".

"O lugar de Cunhas, na freguesia de Soajo, esteve para ser evacuado, mas o vento mudou de direção e aliviou as habitações. Também na freguesia de Padroso houve casas ameaçadas, mas os bombeiros conseguiram travar as chamas", disse.

12h40 - Governo Regional da Madeira disponibiliza ajuda

O Governo Regional da Madeira informou hoje estar a acompanhar "com preocupação" a situação dos incêndios que assolam o continente, disponibilizando ajuda.

Numa nota hoje divulgada, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, "endereça o mais profundo sentimento de pesar às famílias tragicamente afetadas pelos incêndios que assolam o território português".

"A Região Autónoma da Madeira acompanha com preocupação o evoluir da situação, tendo-se já disponibilizado para ajudar naquilo que se entenda como útil para minimizar as consequências desta calamidade", acrescenta a nota.

12h37 - Sete mortos em Oliveira do Hospital

O presidente da Câmara confirmou que sete pessoas morreram no concelho e mais de cem ficaram feridas, 12 das quais foram transferidas para os hospitais de Coimbra. O autarca fala de uma “situação dramática”. Foram decretados três dias de luto nacional.

No concelho arderam mais de 100 casas de primeira habitação. Durante a noite centenas de pessoas passaram a noite no pavilhão municipal, no entanto, algumas já regressaram às suas casas. O autarca fala ainda de um grande prejuízo para as empresas da região. “Perto de quatro centenas de postos de trabalho perderam-se”.

Presidente da câmara agradeceu aos bombeiros que durante o dia de domingo ajudaram a combater as chamas.

12h33 - Novo balanço: 31 vítimas mortais

Na mais recente atualização dos dados, estão já confirmadas mais duas vítimas mortais nos incêndios de domingo.

12h27
- Presidente da República visita concelhos afetados no final da semana

A RTP sabe que Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar todos os concelhos afetados na próxima sexta-feira, sábado e domingo.

12h23 - Primeiro-ministro cancela agenda oficial


António Costa cancelou a agenda prevista para esta segunda-feira. O primeiro-ministro esteve esta madrugada na sede da Autoridade Nacional da Proteção Civil.

12h17 - 29 vítimas mortais e três desaparecidos


O novo balanço de vítimas mortais confirma 29 mortes e três desaparecidos, segundo informações da Proteção Civil.

12h14 - Presidente da República cancela agenda até quarta-feira

Marcelo Rebelo de Sousa cancelou toda a sua agenda até quarta-feira na sequência dos incêndios. A agenda do chefe de Estado incluia uma deslocação à Madeira.

12h10 - Cáritas disponibiliza 150 mil euros

A Cáritas Portuguesa manifestou hoje a sua "plena solidariedade" com as vítimas dos "terríveis incêndios" que lavram no país e disponibilizou 150 mil euros para as "necessidades mais urgentes" das pessoas e famílias afetadas.

A organização "disponibiliza, agora, dos seus próprios meios financeiros, a verba de 150 mil euros" que fica, "desde já, à disposição das Cáritas diocesanas para as necessidades mais urgentes das pessoas e famílias afetadas", afirma a Cáritas num comunicado enviado à agência Lusa.

12h05 - Mais uma vítima mortal

 
A RTP sabe que houve registo de mais uma vítima mortal em Seia, na Guarda. A confirmar-se esta informação, são já 28 vítimas mortais dos incêndios. 

12h00- Três dias de luto municipal em Penacova

A Câmara de Penacova decretou três dias de luto municipal, a observar hoje, terça e quarta-feira, como forma de "expressar o pesar de toda a população do concelho" pela "tragédia que assola" aquele município.

O presidente da autarquia, Humberto Oliveira, "declara luto municipal, nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2017, como forma de expressar o pesar de toda a população do concelho de Penacova pela tragédia que assola o município" e que já "provocou a perda irreparável de vidas humanas", afirma uma nota da Câmara de Penacova.

Duas pessoas morreram, no domingo, na União de Freguesias de Friúmes e Paradela da Cortiça, no concelho de Penacova, devido ao fogo que deflagrou de manhã no concelho da Lousã (distrito de Coimbra) e que se propagou àquele município.

11h35 - Ministra da Administração Interna no final da reunião da Comissão Nacional de Proteção Civil

Em resposta aos jornalistas após a reunião de emergência, Constança Urbano de Sousa admite que as ocorrências elevadas de domingo possam ter origem em "mão criminosa", mas também "mão negligente".

A ministra da Administração Interna lembra que há muitos atos irresponsáveis que são proibidos junto à floresta, por exemplo queimadas. A passagem do furacão Ophelia aumentou a intensidade dos ventos, o que facilitou a propagação dos fogos.

Questionada se continua a ver condições para se manter à frente do cargo, a ministra da Administração Interna recusa-se a responder: "Eu neste momento estou empenhada a trabalhar".

11h40 - Combate às chamas em Monção conta com a ajuda da descida da temperatura

A situação em Monção está mais calma e as autoridades já deram a situação como controlada. Há apenas um pequeno foco numa zona de mato.

As chamas em Monção deflagraram na tarde de sábado e mais de 20 freguesias, das 33 do concelho, foram ameaçadas pelas chamas. Várias casas arderam.

11h28 – Treze incêndios ativos na Guarda

O combate às chamas no distrito da Guarda está a ser dificultado pelas várias frentes. O comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda pede a mobilização de toda a população na ajuda ao combate às chamas.

O comandante fala em oito frentes, quatro delas com muita intensidade, uma dessas frentes é na freguesia do Jermelo, onde o repórter da RTP, Jorge Esteves, constatou que a EN13 está cortada ao trânsito.

Também a A25, que liga Aveiro a Vilar Formoso, esteve cortada, neste momento estão militares no terreno a avaliar as condições de segurança.

A aldeia de Almeidinha esteve totalmente rodeada pelas chamas durante a noite.

11h24 - Itália disponibilizou dois aviões Canadair

No âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ativo desde domingo, Itália disponibizou-se para o envio de dois aviões pesados Canadair.

11h18 - "Números não são finais"

Patrícia Gaspar, porta-voz da Proteção Civil, admite que estes números não são definitivos. "Não seria sensato fechar este balanço, vamos ter de esperar pelas próximas horas", disse a responsável durante a conferência de imprensa.

De igual forma, não há número oficial de pessoas desaparecidas. "Há pessoas que ainda não foram localizadas, não sabemos se estão bem, se estão mal", disse Patrícia Gaspar, sublinhando os vários próblemas de comunicação verificados nas últimas horas.

Patrícia Gaspar refere ainda que os números de ocorrências no domingo "não são aceitáveis". Segundo a responsável, é necessário manter todos os cuidados com comportamentos de risco junto da floresta.


11h07 - 145 incêndios ativos

Na conferência de imprensa com a atualização de dados, Patrícia Gaspar referiu que há neste momento 145 incêndios ativos, sendo 32 classificados como de importância elevada. Seis deles estavam a começar a ceder ao combate dos bombeiros, às 11h00.

11h02 - 27 mortos confirmados

A Proteção Civil confirma 27 mortos e 51 feridos na sequência dos incêndios. Quinze dos feridos encontram-se em estado grave. Das vítimas mortais, 16 são do distrito de Viseu, dez do distrito de Coimbra, uma na Guarda e outra em Castelo Branco.


10h55 - Jaime Marta Soares fala em "organização terrorista"

Em declarações à Antena 1, Jaime Marta Soares, presidente da Liga Portuguesa de Bombeiros, fala de uma "organização terrorista" que está a provocar os incêndios em Portugal.

O responsável refere que pediu para não haver cortes nos dispositivos de combate aos incêndios após o fim da fase Charlie.

Jaime Marta Soares diz que houve uma má avaliação das condições existentes no terreno e na forma como as condições climatéricas se estão a desenrolar.

O presidente da Liga compreende que o que aconteceu ontem foi “brutal”, mas se se tivesse mantido o alerta talvez as coisas não fossem tão graves.

10h51 - Médicos da zona Centro cancelam greve

Os sindicatos médicos decidiram esta segunda-feira suspender a greve, marcada para a próxima quarta-feira.

Em declarações à agência Lusa, Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, justifica a decisão com "a situação de catástrofe" no país devido aos incêndios, que está a afetar vários hospitais de região centro.

10h35 - Cancelada tomada de posse do diretor do SEF

O Ministério da Administração Interna enviou uma nota a dar conta que foi cancelada a Cerimónia de Tomada de Posse do Diretor Nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Carlos Alberto Matos Moreira, marcada para as 14h00.

Também o primeiro-ministro desmarcou a participação na WebSummit, às 16h00.

10h32 - Circulação ferroviária na Linha da Beira Alta continua cortada

A circulação ferroviária na Linha da Beira Alta continuava às 10:00 de hoje cortada entre Mortágua e Santa Comba Dão, distrito de Viseu, devido a um incêndio na aquela zona, disse a porta-voz da CP.

10h30 - Fonte da Proteção