Ao início da tarde, o dispositivo enfrentava ainda dezenas de incêndios. Em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga os incêndios já foram dominados. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
Ao início da tarde, o dispositivo enfrentava ainda dezenas de incêndios. Em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga os incêndios já foram dominados. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.
Foto: Lusa
Em São Pedro do Sul, o fogo continua ativo apesar de estar a chover na região. Na localidade de Sobral, o incêndio ainda não está dominado, mas os bombeiros esperam que a precipitação ajude.
Os incêndios nos distritos de Viseu e Vila Real, respetivamente em Castro Daire e Peso da Régua, eram os maiores focos de preocupação pela 00:00 de hoje, já que os fogos de Arouca (Aveiro) e Vila Pouca de Aguiar já foram dados como controlados.
No distrito de Viseu, os incêndios de Castro Daire (dois) e o de Penalva do Castelo mobilizavam, em conjunto, cerca da meia-noite, 1.158 operacionais, numa altura em que já choveu na região durante alguns minutos.
Já no distrito de Vila Real, se por um lado os incêndios de Vila Pouca de Aguiar entraram em fase de resolução, por outro registou-se o avançar de um incêndio em Sedielos, Peso da Régua, que chegou aos 150 operacionais e 48 meios terrestres.
Também outro dos incêndios que gerava maiores preocupações, em Arouca (distrito de Aveiro), já está em fase de resolução e cercada pelos bombeiros.
No distrito de Viseu, pelas 21:30, permaneciam seis frentes ativas que continuavam continuam a preocupar a proteção civil no concelho de Castro Daire, sendo a que está na freguesia de Moledo a "mais preocupante", segundo o presidente do município.
Paulo Almeida afirmava que afirmou que a situação estava "mais favorável" no concelho, apesar de admitir que tal não significava que a situação não era "muito preocupante".
Ao longo do dia as frentes variaram entre 12 e 10, o que tornava a atual situação "ligeiramente melhor", no entender do autarca que tem como preocupação também "os reacendimentos que têm acontecido".
Para o autarca, as frentes mais preocupantes estavam "na zona de Aguadalte, Casais do Monte e Covelo de Paiva [na freguesia de Moledo]", bem como "na freguesia de Cabril e na serra do Montemuro".
Em São Pedro do Sul, ao fim do dia persistiam três frentes ativas, uma "mais preocupante", perto de Sobral, além de outra, vinda de Arouca, disse o presidente da Câmara Vítor Figueiredo acreditando, contudo, que o fogo seja controlado pela manhã.
Persistia também o incêndio iniciado em Penalva do Castelo, com 191 operacionais e 47 meios terrestres, pelas 00:10.
Os fogos de Nelas e Mangualde foram dados como controlados na manhã de quinta-feira.
Já no distrito de Vila Real, os incêndios de Vila Pouca de Aguiar foram dados como controlados durante a noite de quinta-feira, depois de reativações, mantendo-se as preocupações em Alijó e uma nova no Peso da Régua, na sub-região do Douro.
"Neste momento estão todos dominados. Está tudo já a ficar resolvido. Temos algum pessoal a vigiar o rescaldo nalguns pontos quentes, mas se calhar durante a noite fica tudo mais descansado", disse à Lusa Artur Mota, comandante sub-regional da Proteção Civil do Alto Tâmega e Barroso, sobre os incêndios de Vila Pouca de Aguiar, cerca das 23:30.
Porém, se na zona norte do distrito de Vila Real a situação melhorou, no sul, na sub-região do Douro, mantém-se a preocupação com uma reativação durante a tarde no Alto de Fiães, que pelas 00:15 mobilizava 87 operacionais e 24 meios terrestres.
Maior preocupação gera o incêndio em Sedielos, Peso da Régua, também no Douro, que já ameaçou casas e terá evoluído desfavoravelmente "pelas condições do próprio terreno e dos combustíveis", segundo o segundo comandante sub-regional da Proteção Civil do Douro, José Requeijo.
Apesar do aumento do número de efetivo e meios, o combate estava "a decorrer favoravelmente" pelas 22:45, estando a ser reorganizadas as forças no terreno, aguardando-se também pela chuva ou, pelo menos, pela maior humidade ou baixa de temperatura.
Já no distrito de Aveiro, durante a tarde de quinta-feira, foi dado como dominado o complexo de incêndios de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda, seguindo-se Arouca já perto da meia-noite de quinta-feira.
Pelas 23:20, o comandante dos bombeiros locais, José Gonçalves, disse à Lusa que o incêndio de Arouca já estava em resolução graças ao combate ao fogo e ao fecho do seu perímetro, já que ainda não chovia.
Pelas 20:00, fonte oficial da câmara municipal já tinha indicado que o número de frentes ativas tinha diminuído de três para duas.
Também no distrito do Porto foram dados como controlados os incêndios de Santo Tirso e de Paredes.
O incêndio em Monte Córdova, resultado de um dos reacendimentos hoje verificados em Santo Tirso, foi dado como dominado pelas 17:30, e o fogo hoje extinto em Paredes, na zona de Sobreira, deixou uma área ardida de 1.300 hectares.
Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
As duas últimas frentes do incêndio de Arouca cederam aos meios de combate e estão já dadas como controladas. O comandante dos Voluntários deste concelho do distrito do Porto fala agora num longo trabalho de vigilância e rescaldo para evitar reacendimentos
A chuva já chegou a Portugal e vai ajudar no combate às chamas que já lavram desde domingo. Esta noite já choveu com alguma intensidade em Castro Daire onde o incêndio lavrava. A chuva deverá contribuir para resolver os focos que ainda estavam ativos.
Choveu esta quinta-feira à noite em Castro Daire, localidade que tem sido devastada pelos incêndios nos últimos dias. Ao fim da tarde ainda havia dois pontos quentes do incêndio, no extremo do concelho. Espera-se que esta chuva ajude no combate às chamas.
A ministra da Administração Interna garante que no terreno esteve "o maior dispositivo de incêndios alguma vez mobilizado neste país".
Hugo Soares rejeita as críticas de populismo feitas ao primeiro-ministro e anuncia uma comissão para avaliar o combate aos incêndios. Paulo Raimundo do PCP acusou Luís Montenegro de estar a empurrar os problemas com a barriga.
Foto: Miguel A. Lopes - Lusa.
A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, diz não ter recebido qualquer tentativa de contacto da presidente da Câmara Municipal de Arouca.
O número de frentes ativas no incêndio que lavra desde a tarde de quarta-feira em Arouca, no distrito de Aveiro, diminuiu de três para duas, informou hoje fonte oficial da câmara municipal.
"Diminuiu para duas o número de frentes ativas. Uma delas é no lugar de Celadinha (freguesia de Moldes)", e a outra "encontra-se em Noninha (freguesia de Alvarenga), não havendo qualquer aldeia em confinamento, nem estradas interditas", refere um comunicado da autarquia.
Pelas 21:00, de acordo com o `site` da Proteção Civil, combatiam este incêndio 316 operacionais e 96 meios terrestres.
O comunicado deste município que também pertence à Área Metropolitana do Porto (AMP) também mencionava que estiveram envolvidos três meios aéreos no combate ao incêndio, que entretanto recolheram por não poderem operar no período noturno.
"Será efetuado novo ponto de situação quando oportuno", aponta a autarquia arouquense, assinalando também que, "nas próximas horas, está prevista precipitação intensa, o que, a confirmar-se, contribuirá para a evolução favorável do incêndio ainda em curso".
Esta manhã, o incêndio contava com três frentes ativas, e o maior foco de preocupação estava na que ameaçava a vila de Vilarinho.
A autarquia arouquense relembra a recomendação de "que as pessoas adotem os comportamentos necessários face a esta situação e sigam as recomendações das entidades oficiais".
"A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, o vereador da Proteção Civil, Albino Cardoso, e o coordenador municipal de proteção civil, José Carlos Pinto, continuam a acompanhar a situação no terreno, juntamente com os técnicos do município afetos ao serviço municipal de proteção civil e em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia", refere.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
Seis frentes ativas continuam a preocupar a proteção civil no concelho de Castro Daire, sendo a que está na freguesia de Moledo a "mais preocupante", disse hoje o presidente do município.
Cerca das 21:30, o presidente da Câmara de Castro Daire, no distrito de Viseu, afirmou que a situação estava "mais favorável" no concelho, apesar de admitir que "não significa que a situação não seja muito preocupante".
"Temos seis frentes ativas em vários pontos do concelho. A mais preocupante continua a ser na zona de Aguadalte, Casais do Monte e Covelo de Paiva [na freguesia de Moledo] e temos também na freguesia de Cabril e na serra do Montemuro", apontou Paulo Almeida.
Ao longo do dia as frentes variaram entre 12 e 10, o que torna a atual situação "ligeiramente melhor", no entender do autarca que tem como preocupação também "os reacendimentos que têm acontecido".
"As condições climatérica também estão a ajudar um bocadinho, porque apesar de ser melhor a perspetiva, continua a ser preocupante", sublinhou.
Paulo Almeida disse ainda que as localidades onde se situam as frentes ativas "não estão propriamente em risco, mas os ventos podem mudar e ficarem em risco, mas, para já, não estão".
"Nós estamos a contar que, durante a noite, começamos a conseguir controlar estas frentes. É esta a nossa perspetiva. Existe também a perspetiva que possa haver a ocorrência de alguns aguaceiros que podiam vir a ajudar e, juntamente com o trabalho dos operacionais no terreno, debelarmos este incêndio durante a noite", desejou.
O autarca disse ainda que, durante o dia de hoje, "não se registaram danos em edifícios ou habitações, apesar de, algumas vezes, alguns terem estado em risco".
Paulo Almeida admitiu que ainda não teve oportunidade de começar a contabilizar os danos e a área ardida, mas disse saber que, "pelo menos, 70% a 75%" do território foi afetado pelos incêndios.
"A agressividade deste incêndio foi tal que temos sítios em que eu olhava para lá e nunca diria que poderia passar lá um incêndio e as chamas varreram completamente o território", afirmou.
Sem ter "dados concretos" sobre os bens afetados pelas chamas, o autarca sabe que "há veículos, máquinas, equipamento agrícola, barracões e estruturas agrícolas que arderam", mas, "assim que possível, o levantamento vai ser feito".
Este incêndio teve o alerta na segunda-feira, pelas 22:23, "terá chegado" a Soutelo, na freguesia de Mões, por um que deflagrou em Vila Nova de Paiva e, hoje, pelas 22:00, mobilizava 820 operacionais apoiados por 260 veículos.
Um segundo incêndio no distrito de Castro Daire deflagrou na terça-feira, pelas 13:46 em Moção, na freguesia de Pinheiro, serra de Montemuro, que alastrou a São Pedro do Sul e Arouca, e hoje, pela mesma hora, mobilizava 115 operacionais apoiados por 38 veículos.
Sete pessoas morreram e 166 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
Foto: António Antunes - RTP
A partir desta quinta-feira o vento diminui, as temperaturas começam a baixar e é esperada chuva em todo o país. Mudanças que ajudam no combate aos incêndios, mas que podem trazer um novo perigo nas zonas destruídas pelas chamas - os deslizamentos de terras.
Há mais de 100 condenados por crimes de incêndio florestal a cumprir a pena nas comunidades onde vivem. Uma outra pessoa também condenada está num estabelecimento não prisional e mais duas com pulseira eletrónica.
As Forças Armadas reforçam agora o dispositivo da Proteção Civil na vigilância e prevenção de reacendimentos.
Na Base Aérea de Monte Real estão os aviões Canadair que vieram de Espanha, Grécia, Itália e França para ajudar Portugal no combate contra as chamas que têm afetado os país nos últimos dias.
A ministra da Administração Interna rejeita para já reconhecer falhas no combate aos incêndios.
Depois de dominado o incêndio, em Gondomar fazem-se contas aos prejuízos. Numa oficina em Foz do Sousa dezenas de carros ficaram totalmente destruídos.
Em Sever do Vouga, o incêndio entrou em resolução, mas os trabalhos de rescaldo e vigilância mantêm-se. Várias empresas foram atingidas pelas chamas e fazem-se agora contas aos prejuízos. Perante as queixas dos moradores sobre a falta de limpeza dos terrenos, o presidente da Câmara diz que a lei em vigor é impraticável.
Houve um reacendimento de um foco ao fim da tarde muito perto de várias aldeias. Esta área tem estado sob vigilância dos bombeiros e das populações.
As chamas foram controladas e os habitantes e empresários começam a agora a avaliar os danos. Mas não esquecem os momentos de aflição.
Produtores agrícolas queixam-se da falta de limpeza dos terrenos dos vizinhos. Acusam alguns proprietários de não limparem a vegetação, o que terá faciltado os incêndios, provocando grandes prejuízos.
Vários reacendimentos no incêndio de Arouca estão a causar preocupação esta tarde mas os meios aéreos têm sido rápidos na resposta.
O presidente da Junta de Freguesia de Moledo falou num cenário "dantesco" queixando-se da falta de meios. Explicou que tudo o que se vê no terreno é "desolador".
O incêndio em Monte Córdova, resultado de um dos reacendimentos hoje verificados em Santo Tirso, foi dado como dominado pelas 17:30, revelou à Lusa o comandante dos Bombeiros Tirsenses.
Com início na segunda-feira em Paços de Ferreira e passagem, depois, para Santo Tirso, o incêndio esteve dominado na quarta-feira mas teve dois reacendimentos na madrugada de hoje, em Refojos e Monte Córdova.
De madrugada, cerca das 04:00, este incêndio que teve início na segunda-feira em Paços de Ferreira (Porto), reacendeu em dois pontos nas zonas de Refojos e Monte Córdova, em Santo Tirso, também no distrito do Porto.
No primeiro caso, a situação resolveu-se mais cedo, mantendo-se os meios no local para combater o avanço das chamas, em mato, em Monte Córdova, acabando o incêndio, fruto de trabalho apeado, como referiu o comandante Vítor Pinto, por ser dominado pelas 17:30.
"Nunca houve habitações em perigo, o fogo andou perto, mas a situação nunca se descontrolou", disse.
Pelas 18:25, o dispositivo mantinha-se no local "atento a eventuais reacendimentos, em permanente vigilância", continuou o comandante.
Vítor Pinto assinalou, contudo, uma preocupação relacionada com "o período imediatamente antes da chegada prevista da chuva [no final do dia de hoje]", explicando que "o vento que normalmente acompanha pode gerar alguma agitação no fogo".
Segundo a página da Proteção Civil, pelas 18:30 mantinham-se no local 79 operacionais apoiados por 26 meios terrestres.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
O Plano de Emergência da Unidade local de Saúde de Aveiro é levantado às 20:00 de hoje, por decisão do conselho de administração, informou aquela entidade.
A decisão da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS RA) teve em conta "a situação reportada, ao dia de hoje, pela Proteção Civil Distrital".
Ao fazer cessar o Plano de Emergência Externa/Catástrofe, hoje, pelas 20:00, isso significa que todas as unidades que integram a ULS RA retomam o seu normal funcionamento.
O Plano de Emergência Externa Catástrofe foi ativado às 13:00 de segunda-feira, devido à vaga de incêndios que deflagrou na região.
Em comunicado, o conselho de administração da ULS RA "agradece a todos os profissionais que colaboraram, de forma célere e colaborativa, na ativação e implementação do Plano".
Os agradecimentos são também dirigidos à Cruz Vermelha Portuguesa, "que se revelou fundamental no transporte de doentes não urgentes do Serviço de Urgência de Aveiro para o Centro de Saúde de Aveiro e transporte inter-hospitalar".
Aquela entidade agradece ainda à Proteção Civil Distrital, "com quem trabalhou de forma permanente e eficaz, bem como à comunicação social, que teve um papel fulcral na divulgação de mensagens de prevenção e de orientação da população no acesso às unidades de saúde".
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
O João Santos Costa e o Tiago MP Costa estão numa aldeia do concelho de Albergaria por onde passaram as chamas nos últimos dias. Quarenta famílias ficaram desalojadas só neste concelho.
Em Castro Daire mantém-se aquela que agora é considerada a situação mais preocupante de incêndios território português. Na aldeia de Nogueira, Castro Daire, o fogo continua a lavrar os populares tentam juntar-se para apagar novos focos. Outra frente arde e tenta-se perceber se haverá apoio de meios aéreos.
Em Penalva do Castelo, o distrito de Viseu, o presidente da Câmara considera que finalmente pode respirar de alívio e fala em dias dramáticos sem meios suficientes para combater o incêndio que está agora dado como extinto.
O incêndio que deflagrou na terça-feira na zona de Sobreira, em Paredes, no distrito do Porto, foi hoje dado como extinto, deixando uma área ardida de 1.300 hectares, avançou a proteção civil concelhia.
"Os danos ainda estão a ser apurados e contabilizados com as juntas de freguesia, mas sabemos que arderam anexos de casas, maquinaria, equipamentos agrícolas e há perdas de animais", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Segundo aquela informação, as áreas mais afetadas pelo incêndio foram as localidades de Sobreira e Aguiar de Sousa, no sul do concelho.
Apesar da dimensão da área ardida, "não houve registo de primeiras habitações totalmente ardidas, apenas com danos no exterior", acrescenta.
Nas operações de rescaldo ainda estão mobilizados alguns meios, nomeadamente duas dezenas de bombeiros e oito veículos.
O vento forte, que projetava as chamas a grandes distâncias em diferentes direções, foi o principal obstáculo no combate ao incêndio que deflagrou às 05:21 de terça-feira, chegando a envolver cerca de 130 bombeiros no combate.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
João Silva - ANEPC
Desde terça-feira de manhã que estão em Portugal oito aviões de combate a incêndios ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção civil. Chegaram de Espanha, de França e de Itália. O pedido de ajuda de Portugal foi feito na segunda-feira e a resposta foi imediata.
Mais de uma centena de operacionais estão envolvidos nos trabalhos de rescaldo em Albergaria a Velha. O tempo é também de avaliar prejuízos, até porque há habitações e empresas destruídas pela chamas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu do seu homólogo italiano, Sergio Mattarella, uma mensagem de condolências pelas vítimas dos incêndios em Portugal e de solidariedade.
Esta informação consta de uma nota hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
Segundo a Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "recebeu uma mensagem escrita do Presidente Sergio Mattarella, na qual transmite condolências às famílias das vítimas e deseja pronto restabelecimento aos feridos".
"O chefe de Estado italiano transmitiu ao Presidente da República a sua profunda solidariedade e do povo italiano perante a tragédia provocada pelos incêndios, não deixando de manifestar a sua preocupação com os fenómenos extremos fruto da emergência climática", lê-se na mesma nota.
Desde domingo, morreram sete pessoas nos incêndios nas regiões norte e centro do país, embora a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) apenas contabilize cinco, excluindo da contagem duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.
Até agora, cerca de 120 pessoas ficaram feridas e dezenas de casas foram destruídas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus.
Foto: Emanuel Boavista - RTP
Os incêndios em Vila Pouca de Aguiar estão em fase de resolução. O trabalho é agora de vigilância com 130 operacionais no terreno.
A Proteção Civil indicou hoje que as próximas 12 horas "ainda vão ser complexas" em relação aos incêndios, mas alertou para a chuva forte que pode provocar deslizamento de terras nas zonas afetadas pelos fogos dos últimos dias.
"A situação do ponto de vista meteorológico durante o dia de hoje tende a ter uma melhoria em relação aos incêndios rurais, contudo as próximas 12 horas ainda são complexas. Com esta alteração da meteorologia é expectável que possa haver algum vento intenso. Quem está no terreno, os operacionais e a população, têm de ter atenção às rotações dos ventos e às alterações das frentes do fogo que ainda estão ativas", disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.
Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes avançou que a "situação meteorológica vai alterar-se ao longo dia de hoje, a partir das 20:00", estando previstos aguaceiros que vão começar na região sul do país e estender-se gradualmente para as zonas centro e norte.
O comandante nacional alertou para que sejam tomadas algumas medidas preventivas sobretudo nas zonas afetadas pelos incêndios, onde a chuva poderá ser "pontualmente forte" na sexta-feira e sábado.
Segundo André Fernandes, as áreas afetadas pelos incêndios rurais vão ficar sem coberto vegetal, ficando assim "mais expostas e vulneráveis à precipitação" e pode "ocorrer o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias" e deslizamento de terras.
O incêndio destruiu cerca de dois quilómetros de um total de oito quilómetros dos Passadiços do Paiva. A praia fluvial do Areinho, uma das entradas, foi uma das zonas mais afetadas.
Foto: Pedro A. Pina - RTP
No interior do país já choveu esta quinta-feira. A precipitação que está a chegar vai fazer com que o risco de incêndio diminua. A previsão é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de atear o fogo em Albergaria-a-Velha que se juntou a dois outros grandes incêndios que já estavam a lavrar, os de Oliveira de Azeméis e de Sever do Vouga.
Há três centenas de elementos das Forças Armadas que estão nas zonas dos incêndios a reforçar a vigilância e prevenção. Em Oliveira de Azeméis, as equipas estão neste momento de olhos postos nas zonas ardidas.
A situação está, ainda assim, mais calma. Durante a noite de quarta para quinta-feira, chegaram mais meios e as condições meteorológicas também ajudaram a conter a progressão do fogo.
A equipa de reportagem no local deu conta da perda de força do incêndio. As autoridades pedem, todavia, cautela. "As três frentes estão ainda ativas", sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Arouca, colocando também a tónica na vigilância de eventual reacendimentos.
Foto: João Santos Costa - RTP
Está dominado o incêndio no concelho de Águeda. O autarca local afirma que, para já, ainda é cedo para fazer o balanço dos prejuízos, mas revela que arderam casas de primeira habitação e que há empresas afetadas.
O secretário de Estado da Agricultura expressou hoje, em Cáceres, "sinceros agradecimentos" ao executivo espanhol perante o apoio dado no combate aos incêndios, lamentando as vidas e o património ambiental destruído.
"Penso que será o primeiro encontro de um membro do Governo de Portugal, estando presente um membro do Governo de Espanha, quero dar os mais sinceros agradecimentos a Espanha pela colaboração que nos está a dar nestes momentos difíceis que se estão a passar em Portugal. Morreram bombeiros, cidadãos, muitos animais, destruíram-se hectares de culturas, florestas e, em poucos dias, destruiu-se património ambiental que é de todos e que tanto custou a conquistar e preservar", afirmou João Moura, no encerramento do Congresso Ibérico Agropecuário e Florestal (CIAF), que decorre em Cáceres, Espanha.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro (PS), reivindicou hoje mais competências e mais meios para as autarquias em matéria de prevenção e ataque aos incêndios.
Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro disse que "os municípios estão a assumir responsabilidades imprevisíveis e, mais uma vez, a responder prontamente" e, "ainda que este seja ainda o momento de rescaldo", pediu "atenção ao necessário ressarcimento".
"Claro que estamos mais próximos e temos condições de satisfazer essas necessidades mais rapidamente, e acho até que devemos fazê-lo, na condição de que sejamos ressarcidos dessa resposta imprevista que estamos neste momento a assegurar", disse.
A também presidente da Câmara de Matosinhos frisou que "agora é tempo de responder às necessidades, fazer um levantamento rigoroso das consequências e dos impactos" dos incêndios que têm assolado o país, sobretudo o Norte e o Centro de Portugal, mas deixou já apelos à tutela central.
"Os municípios têm uma relação de grande proximidade com as instituições locais, nomeadamente as associações humanitárias de bombeiros e os sapadores de bombeiros, portanto temos condições de assumir mais competências e mais responsabilidades se a administração local assim pretender e, obviamente, equilibrar essas competências com os recursos que serão necessários", referiu.
Elogiando o papel dos autarcas no terreno, Luísa Salgueiro disse que teve colegas que lhe reportaram dificuldades com falta de meios e reforçou a necessidade de reforçar a articulação entre o Governo e os municípios.
"A articulação entre o Governo e os municípios é muito importante para que, num primeiro momento, nada falte às pessoas e aos territórios, mas que haja também uma garantia de ressarcimento dessas despesas. Os municípios têm de ter capacidade de responder agilmente com competências para isso em matérias como a limpeza de terrenos", afirmou.
E exemplificou: "Identificamos um terreno que necessita de limpar e demoramos meses até conseguir fazer uma operação como essa".
Frisando sempre a disponibilidade para assumir mais competências, a presidente da ANMP aproveitou para deixar "uma mensagem de pesar pelas perdas e de solidariedade com os colegas autarcas que estão a viver dias difíceis".
Sete pessoas morreram e cerca de 166 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões Norte e Centro, já arderam 100.492 hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
O incêndio em Mangualde está "completamente dominado". A garantia é do autarca, que diz ser agora preciso estar atento aos reacendimentos.
Em Sever do Vouga, o incêndio já está em fase de resolução, mas registaram-se várias reativações durante a noite de quinta-feira e mesmo novas ignições.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões norte e centro, já arderam 100.492 hectares.
As zonas mais afetadas localizam-se nas regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto, que totalizam 100.492 hectares de área ardida, 83% da área ardida em todo o território nacional.
De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização do total de área ardida desde domingo chega aos 121.342 hectares.
Uma das zonas mais críticas continua a ser na Região de Aveiro, que inclui as zonas entre Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, onde a área ardida mais aumentou em relação ao dia anterior, contabilizando-se agora 26.784 hectares, mais 4.819 hectares do que na quarta-feira.
A sub-região de Viseu Dão Lafões é a mais afetada pelos incêndios que lavram desde o fim de semana, com 36.358 hectares de área ardida.
Na sub-região do Tâmega e Sousa, que inclui as zonas entre Felgueiras e Marco de Canaveses, o sistema Copernicus contabiliza 21.581 hectares de área ardida desde segunda-feira.
Com 15.769 hectares de área ardida desde domingo, a Área Metropolitana do Porto segue-se entre as zonas mais afetadas, sobretudo devido aos incêndios nas zonas de Arouca, Castro Daire e Gondomar.
Na sub-região do Ave, arderam 9.877 hectares, contabilizando-se ainda 8.636 hectares de área ardida no Alto Tâmega.
A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 139.819 hectares consumidos por 168 incêndios significativos (com 30 hectares ou mais de área ardida) contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.
Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.
Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Três aviões Canadair sobrevoaram, durante a manhã desta quinta-feira o concelho de Castro Daire, o que permitiu progressos do dispositivo de combate a incêndios.
Foto: João Agante - RTP
Ao final da manhã desta quinta-feira, o incêndio de Castro Daire era o que mais preocupava.
Foto: Hugo Viana Melo - RTP
Em declarações aos jornalistas, a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, afirmou esta quinta-feira que sentiu falta de apoios na fase inicial do incêndio naquele município.
O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, considera que os deputados devem ouvir responsáveis e especialistas para avaliar o que correu bem e menos bem nos incêndios dos últimos dias.
O arquiteto paisagista Henrique Pereira dos Santos defende que há maneiras mais eficazes de controlar os fogos do que com meios aéreos. Na Grande Entrevista da RTP, defendeu a ideia que os meios aéreos só são importantes para tranquilizar as populações.
Sara Araújo de Almeida - Antena 1
A diretora-geral da Saúde assume estar preocupada com a degradação da qualidade do ar, devido aos incêndios. Em entrevista, esta quinta-feira de manhã à Antena 1, Rita Sá Machado deixa uma série de recomendações à população.
O incêndio que começou em Folhadal, no concelho de Nelas, distrito de Viseu, na segunda-feira, está em resolução desde as 10:23, disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas, Guilherme Almeida, acrescentou à Lusa que a situação "está mais calma, registando-se apenas uma ou outra reativação, mas sem qualquer preocupação".
"Ontem [quarta-feira], ainda conseguimos ir ajudar os colegas em Mangualde", revelou Guilherme Almeida.
As condições meteorológicas, com a diminuição do vento e da temperatura, vão ajudar à consolidação do rescaldo, confirmou ainda o comandante.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11:24, estavam no terreno 121 operacionais, apoiados por 32 viaturas.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
O presidente do município de Castro Daire alertou hoje que a situação dos incêndios é "ainda extremamente preocupante" e referiu que este concelho do distrito de Viseu tem "cerca de 12 frentes ativas".
"A situação continua ainda extremamente preocupante", afirmou Paulo Almeida, pelas 10:00, referindo que no concelho, com 380 quilómetros quadrados, terão ardido "cerca de 30 mil hectares", havendo "ainda cerca de 12 frentes ativas em vários pontos do concelho".
O autarca alertou que "estes 30 mil hectares ardidos podem ter reacendimentos a qualquer momento" e explicou que "é o que tem vindo também a acontecer".
"As condições climatéricas melhoraram um bocadinho, o que também é uma ajuda. Tivemos também reforços de meios durante a noite, mais operacionais, temos meios aéreos que já estiveram para entrar, mas não tiveram condições de segurança (...), tendo em conta o nível de fumo que está no ar", adiantou.
O presidente da Câmara de Castro Daire apelou à população para se manter vigilante", mas sempre com a "máxima segurança", destacando que o trabalho desenvolvido "é, precisamente, salvar vidas e salvar as primeiras habitações".
Paulo Almeida adiantou que logo na primeira noite do incêndio, que começou na segunda-feira, houve registo de quatro feridos, sendo que na última noite um bombeiro ficou ferido, à partida com ferimentos ligeiros.
Quanto aos danos, elencou "primeiras habitações, barracões, anexos, arrumos, carros, máquinas, explorações agrícolas", para assinalar que há "muita coisa afetada, muita coisa atingida", ainda sem capacidade para quantificar.
"Sabemos que a situação é muito dramática nesse aspeto também e vai ser necessária, depois deste trabalho todo de debelar o incêndio, uma ajuda muito grande, para ajudar as famílias, para ajudarmos a que a nossa comunidade volte a ter condições mínimas de dignidade de vida", alertou Paulo Almeida.
De acordo com o autarca, muitas famílias "acabaram por perder tudo, a sua subsistência".
"Nós não conseguimos quantificar, mas a situação pós incêndio é também extremamente preocupante", acrescentou.
Entretanto, o reforço de meios espanhóis que estava previsto para o incêndio de Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, foi mobilizado para Castro Daire, disse o comandante sub-regional do Alto Tâmega da Proteção Civil.
Artur Mota disse hoje de manhã que estava previsto que 120 operacionais da Unidade Militar de Emergência espanhola reforçassem o combate ao fogo no concelho de Vila Pouca de Aguiar, mas que, devido a um agravamento da situação em Castro Daire, foram mobilizados para aquele incêndio no distrito de Viseu.
De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio que deflagrou às 21:23 de segunda-feira, em zona de mato no concelho de Castro Daire, estava, pelas 11:20, a ser combatido por 424 operacionais, apoiados por 129 viaturas e 12 meios aéreos.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
A equipa especializada que foi anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para investigar os incêndios e a sua possível origem criminosa vai incluir elementos do Ministério Público (MP), da Polícia Judiciária (PJ) e das forças de segurança.
A informação consta da resolução do Conselho de Ministros extraordinário realizado na terça-feira, publicada ao final do dia de quarta-feira em Diário da República.
"Determinar o reforço dos meios e da atividade de investigação criminal e ação penal em matéria de crimes relativos a incêndios, incluindo ao nível da cooperação, e eventual criação de equipa especial de investigação, envolvendo as autoridades na matéria, designadamente o Ministério Público, Polícia Judiciária e forças de segurança", lê-se no diploma.
O anúncio da medida surgiu no contexto da situação de alerta por causa dos incêndios que lavram desde domingo nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que levaram o Governo a elevar o estado de alerta para situação de calamidade nos municípios afetados pelas chamas.
Em declarações após a reunião do Conselho de Ministros, que foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro mencionou a existência de "coincidências a mais" e "interesses particulares" nesta vaga de incêndios.
"Nós não vamos largar estes criminosos, nós não vamos largar este combate a quem coloca todo um país em causa", assegurou Luís Montenegro, depois da reunião em que esteve em análise "toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências".
Montenegro considerou ainda que há uma necessidade de os portugueses "saberem que o Estado, em seu nome, vai atrás dos responsáveis por estas atrocidades" e assegurou que o Governo não vai "regatear nenhum esforço na ação repressiva".
"Nós não podemos perdoar a quem não tem perdão. Nós não podemos perdoar atitudes criminosas que estão na base de muitas das ignições que ocorreram nos últimos dias. Sabemos que há fenómenos naturais e sabemos que há circunstâncias de negligência que convergem para que possam eclodir incêndios florestais. Mas há coincidências a mais", considerou.
Nesse sentido, o primeiro-ministro falou com a ministra da Justiça -- com quem esteve reunido antes do início do Conselho de Ministros -- para, nos próximos dias, criar em diálogo com a Procuradoria-Geral da República e com as forças de investigação criminal "uma equipa especializada em aprofundar, com todos os meios, a investigação criminal à volta dos incêndios florestais".
Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.
Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
O incêndio no concelho de Mangualde, que teve origem em Penalva do Castelo na segunda-feira, está "completamente dominado", disse à agência Lusa o presidente da Câmara daquele concelho do distrito de Viseu.
"Neste momento, o incêndio está completamente dominado. Agora, vamos estar atentos aos reacendimentos. A humidade aumentou e a temperatura desceu muito, o que deu uma grande ajuda aos operacionais", afirmou à Lusa Marco Almeida.
O presidente da Câmara de Mangualde adiantou que durante a noite e madrugada de hoje os operacionais "conseguiram criar um perímetro à volta do incêndio e controlá-lo".
Segundo o autarca, "estiveram casas, pontualmente, em risco, mas devido à sua localização [no meio da floresta]. No entanto, foi possível proteger todas e salvaguardar todos os bens".
Marco Almeida revelou ainda que os serviços municipais vão começar hoje a fazer o levantamento dos prejuízos, com o apoio dos presidentes de junta, que "estiveram muito empenhados em dar resposta nos incêndios, uma vez que, das 12 freguesias, nove têm unidades locais de proteção civil".
"Até domingo, teremos um levantamento feito de forma genérica de todas as perdas", assegurou.
O presidente salientou, contudo, que há pequenas explorações agrícolas que foram afetadas, mas que pode não ser possível perceber no imediato os estragos.
"Para isso, temos o gabinete de apoio ao agricultor. Este é um território que vive muito do que a terra dá. Quem tem animais vai também ter necessidade de os alimentar e estamos atentos a isso", acrescentou.
Numa forma geral, Marco Almeida apontou estragos nas infraestruturas públicas, como vias rodoviárias, sinalização vertical, telecomunicações e, "obviamente, a grande mancha florestal, que ardeu muito".
"Na reunião que tivemos com o senhor ministro ontem [quarta-feira] ficou o compromisso de que até à próxima terça-feira faríamos chegar o levantamento das principais prioridades, que apresentaremos numa reunião na CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] Centro", explicou.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo que teve início em Penalva do Castelo, na segunda-feira, e que se estendeu a Mangualde, tinha envolvidos 289 operacionais, 73 viaturas e um meio aéreo.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
O incêndio que começou na segunda-feira em Paços de Ferreira, passou para Santo Tirso e esteve dominado na quarta-feira teve dois reacendimentos na madrugada de hoje, continuando ativo em "vários pontos", disse fonte dos bombeiros.
"O incêndio está a ceder aos meios. Não há nada em perigo [...] Estão já a chegar mais meios", disse à Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Luís Coelho.
Às 09:30, a fonte precisou que no local estão 87 homens auxiliados por 27 veículos, e o objetivo é evitar que o fogo chegue a uma estação de radar de aviação da Força Aérea.
De madrugada, cerca das 04:00, este incêndio que teve início na segunda-feira em Paços de Ferreira (Porto), reacendeu em dois pontos nas zonas de Refojos e Monte Córdova, em Santo Tirso, também no distrito do Porto.
"Um dos reacendimentos está em fase de rescaldo, mas outro está ativo em vários pontos", disse o adjunto de comando.
Na quarta-feira, este incêndio foi dado como "dominado" e, pelas 18:50, quando decorriam operações de rescaldo e vigilância e todas as pessoas que tinham sido retiradas de casa por precaução regressaram a casa, indicou fonte da Proteção Civil.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Os dois incêndios rurais que deflagraram no domingo no concelho de Sever do Vouga, distrito de Aveiro, estão hoje de manhã em "rescaldo e vigilância", mas "ainda há muito trabalho pela frente", segundo a Proteção Civil e o município.
Em declarações à Lusa, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) explicou que o fogo que começou perto das 02:00 de domingo em Pessegueiro do Vouga entrou um resolução pelas 07:00 de hoje e o que foi registado a partir das 14:58 do mesmo dia em Sever do Vouga entrou em resolução às 03:07 de hoje.
Segundo fonte, às 08:20 estavam no terreno em Pessegueiro do Vouga 502 operacionais, apoiados por 142 viaturas, e em Sever do Vouga estavam 325 operacionais e 93 viaturas.
À Lusa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, Paulo Nogueira, explicou que "o fogo já esta em rescaldo e vigilância, as condições climatéricas durante a noite ajudaram, mas ainda há muito trabalho para fazer".
Na quarta-feira, cerca das 17:00, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, adiantou que o fogo já tinha consumido uma área florestal de cerca de sete mil hectares, causou danos em várias casas de primeira habitação e destruiu quatro empresas.
Estes incêndios chegaram a mobilizar, ainda na quarta-feira, mais de 800 operacionais, apoiados por 258 viaturas.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
O presidente da Câmara de São Pedro do Sul admitiu hoje que a situação "está mais amena e é mais fácil combater o incêndio", sendo o caso mais crítico a freguesia de Pinho, mas onde há "muitos meios".
"A situação agora está mais amena e é mais fácil combater o incêndio do que no primeiro dia", afirmou Vítor Figueiredo à agência Lusa pelas 09:15.
Segundo Vítor Figueiredo, a situação mais crítica é nas populações de Mosteirinho e Sobral, na freguesia de Pinho.
"A verdade é que temos lá muitos meios e os meios, estando no terreno, é tudo muito mais fácil e conseguem segurar muito mais facilmente o fogo", declarou.
Este autarca do distrito de Viseu adiantou que existem ainda "outros casos pontuais de bolsas que ficaram para trás" e há a necessidade de fazer o "reconhecimento de uma zona entre as freguesias de Sul e Carvalhais, num fogo que anda a lavrar em zona de mata".
"Queremos ver se, se não houver fumo, se combatemos com meios aéreos ou se teremos de colocar bombeiros no terreno", explicou.
Vítor Figueiredo reconheceu que "a noite já foi fresca, o que foi um alívio" para os bombeiros e "significou que conseguiram combater o incêndio de uma forma mais suave para eles".
"Neste momento, temos a cidade e todo o concelho sob uma nuvem imensa de fumo", esclareceu, referindo que, com o estado do tempo "a ficar mais fresco, poderá ser uma forma também mais fácil de acabar" com o incêndio.
O presidente do município adiantou que há registo, além de floresta e área agrícola, de "algumas casas de segunda habitação ardidas", assim como de um aviário, apontando "estragos muito elevados".
Vítor Figueiredo acrescentou que houve dois focos de incêndio provenientes do fogo de Castro Daire que atingiram o concelho, um que chegou pela zona norte e outro por nordeste, "em pontos extremamente distantes um do outro", pelo que houve necessidade de dividir meios.
À população, o autarca pediu para se manter "serena e calma", porque há "muitos meios no terreno", considerando que "não é por falta de meios que o fogo [se] poderá agravar".
"Conseguimos manter, praticamente, quase todas as casas sem serem queimadas e a verdade é que nós temos meios no terreno para assegurar que isso, efetivamente, venha a ser uma realidade e é por isso que nós estamos a trabalhar, para que as pessoas e as habitações não venham a ter problemas", disse.
De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio que deflagrou na segunda-feira, em zona de mato no concelho de Castro Daire e atingiu São Pedro do Sul no dia seguinte, estava, pelas 09:45, a ser combatido por 412 operacionais, apoiados por 124 viaturas e 11 meios aéreos.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Paulo Cunha - Lusa
Para garantir a segurança dos animais afetados pelos incêndios, os veterinários mostram-se disponíveis para integrar o dispositivo de Proteção Civil e prestar o apoio necessário aos animais e às populações afetadas.
António Pedro Santos - Lusa
O ministro adjunto e da Coesão Territorial recusa dar mais pormenores sobre os alegados interesses relacionados com o fogo posto. Depois de o primeiro-ministro ter afirmado que existem interesses que sobrevoam estas ocorrências, Manuel Castro Almeida diz que tem suspeitas relacionadas com a origem criminosa dos incêndios mas que não tem certezas, por isso, não as pode revelar.
Lusa
O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que o plano de perseguir criminalmente os incendiários não é uma intenção populista. Entrevistado pelo Público e Renascença, Paulo Rangel recusa que as declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre suspeitas de "interesses particulares" na origem dos incêndios sejam populistas e defende que é preciso investigar e perceber que interesses estão por detrás das ignições.
Foto: Sara Araújo de Almeida- Antena 1
O comandante da Proteção Civil Richard Marques esteve no Bom dia Portugal a explicar a forma como são alocados os meios no combate aos incêndios.
O incêndio que na quarta-feira reativou no Alto de Fiães, em Alijó, entrou em fase de resolução às 03:16 de hoje, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O fogo deflagrou pelas 18:00 de terça-feira, esteve em resolução e reativou durante a tarde de quarta-feira na zona do Alto de Fiães, freguesia de Vilar de Maçada, no distrito de Vila Real.
As chamas lavraram numa zona de mato e de pinhal, sem colocar aldeias em risco.
No local permanecem 53 operacionais e 20 viaturas.
Segundo a página da Internet da ANEPC, no distrito de Vila Real estão ativos esta manhã três incêndios rurais, um em Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, que mobiliza 96 operacionais e 33 viaturas, outro em Chaves, no Planalto de Monforte, onde estão 32 operacionais e 12 viaturas, e ainda outro em Valongo, Valpaços, que tem 16 operacionais e cinco viaturas.
Os fogos de Vila Pouca de Aguiar e de Chaves já lavram desde segunda-feira, sendo que, em Monforte, foi dado como resolução às 21:10 de quarta-feira e reativou às 05:22 de hoje.
Dos quatro fogos que lavravam na quarta-feira no concelho de Vila Pouca de Aguiar, três entraram em fase de resolução, estando ainda ativo o que deflagrou em Sabroso de Aguiar, mas já com 80% da área dominada.
Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Os dois fogos rurais que deflagraram no domingo em Sever do Vouga e em Pessegueiro do Vouga, no mesmo concelho, distrito de Aveiro, estão hoje de manhã em resolução, de acordo com a Proteção Civil.
Segundo os dados disponibilizados às 07:30 no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na Internet, o fogo que teve início da madrugada de domingo em Pessegueiro do Vouga, em povoamento florestal, mobilizava ainda 555 operacionais, apoiados por 167 viaturas.
O outro incêndio do concelho que deflagrou nesse dia, mas à tarde, também em povoamento florestal, estava a mobilizar 371 operacionais e 108 meios terrestre.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
O concelho de Penela, no distrito de Coimbra, mantém-se hoje em perigo máximo de incêndio, dia em que está prevista descida da temperatura, diminuição do vento e aguaceiros em algumas regiões do continente.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o perigo de incêndio rural vai começar a desagravar a partir de hoje, prevendo-se aguaceiros, sendo mais prováveis nas regiões do Norte e Centro apenas na sexta-feira.
Apesar da mudança no estado do tempo, vários concelhos dos distritos de Santarém, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre, Guarda, Aveiro, Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila Real, Viseu, Bragança e Faro, estão hoje em perigo muito elevado de incêndio.
Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
O IPMA prevê para hoje no continente céu com períodos de muita nebulosidade, aguaceiros, mais prováveis no interior e durante a tarde, que poderão ser localmente intensos e acompanhados de trovoada.
A previsão aponta também para vento fraco a moderado predominando do quadrante sul, sendo quadrante do oeste no litoral Norte e Centro durante a tarde, soprando por vezes forte nas serras do sotavento algarvio até meio da manhã.
Está ainda prevista a possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro no litoral, pequena subida da temperatura mínima no interior Norte e Centro e pequena descida da máxima.
As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Bragança) e os 18 (em Faro) e as máximas entre os 21 (em Viana do Castelo) e os 30 (em Santarém).
Foto: Sara Araújo de Almeida - Antena 1
As regiões sul e oeste foram afetadas. A cidade de Vigo amanheceu com um intenso cheiro a queimado e com o céu coberto de fumo.
Foto: António Antunes - RTP
São vários os autarcas do norte do país a queixarem-se da falta de reforço de meios. Quem está no terreno também critica a nova organização do combate aos incêndios.
Foto: António Antunes - RTP
Já começou o levantamento dos prejuízos nos municípios mais atingidos pelos incêndios. O ministro da Coesão Territorial esteve reunido com autarcas do norte e do centro e prometeu apoios "muito brevemente" mas com fiscalização nos apoios públicos.
Foto: Vasco Coimbra - RTP
Os partidos avisam o Governo que têm de ser apuradas responsabilidades sobre as falhas reveladas durante o combate aos incêndios.
Espanha enviou 248 militares e 82 meios para combater incêndios em Portugal. A ajuda dos espanhóis tem sido imprescindível. O exército português também está no terreno.
Esta quarta-feira foi o funeral do bombeiro de São Mamede de Infesta. João Silva perdeu a vida no domingo, vítima de morte súbita, quando combatia o incêndio de Oliveira de Azeméis.
Em Castro Daire a situação continua complicada, com o vento a dificultar a luta contra as chamas.
Depois de três dias a lavrar, o incêndio em Águeda foi dado como dominado. O autarca deu conta da situação e criticou ainda os que ateiam fogos, aproveitando situações climáticas complicadas. A solidariedade das populações foi elogiada.
Oitenta por cento da zona ardida em Vila Pouca de Aguiar está já extinta. Os bombeiros estão agora a resolver a única frente ainda ativa que deverá entrar em rescaldo ainda esta noite.
A Polícia Judiciária e a Guarda Nacional Republicana detiveram desde o início do ano, 71 pessoas suspeitas de atear fogos florestais. Há 58 incendiários nas cadeias, mais 16 estão ainda em prisão preventiva.