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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto
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Incêndios em Portugal. A situação ao minuto

por Inês Geraldo, Andreia Martins, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

Ao início da tarde, o dispositivo enfrentava ainda dezenas de incêndios. Em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga os incêndios já foram dominados. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir da situação.

Emissão da RTP3


Foto: José Pinto Dias - RTP

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por RTP

Incêndio em Castro Daire ainda preocupa os operacionais no terreno

O presidente da Junta de Freguesia de Moledo falou num cenário "dantesco" queixando-se da falta de meios. Explicou que tudo o que se vê no terreno é "desolador".

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por Lusa

Fogo em Santo Tirso dominado desde as 17h00

O incêndio em Monte Córdova, resultado de um dos reacendimentos hoje verificados em Santo Tirso, foi dado como dominado pelas 17:30, revelou à Lusa o comandante dos Bombeiros Tirsenses.

Com início na segunda-feira em Paços de Ferreira e passagem, depois, para Santo Tirso, o incêndio esteve dominado na quarta-feira mas teve dois reacendimentos na madrugada de hoje, em Refojos e Monte Córdova.

De madrugada, cerca das 04:00, este incêndio que teve início na segunda-feira em Paços de Ferreira (Porto), reacendeu em dois pontos nas zonas de Refojos e Monte Córdova, em Santo Tirso, também no distrito do Porto.

No primeiro caso, a situação resolveu-se mais cedo, mantendo-se os meios no local para combater o avanço das chamas, em mato, em Monte Córdova, acabando o incêndio, fruto de trabalho apeado, como referiu o comandante Vítor Pinto, por ser dominado pelas 17:30.

"Nunca houve habitações em perigo, o fogo andou perto, mas a situação nunca se descontrolou", disse.

Pelas 18:25, o dispositivo mantinha-se no local "atento a eventuais reacendimentos, em permanente vigilância", continuou o comandante.

Vítor Pinto assinalou, contudo, uma preocupação relacionada com "o período imediatamente antes da chegada prevista da chuva [no final do dia de hoje]", explicando que "o vento que normalmente acompanha pode gerar alguma agitação no fogo".

Segundo a página da Proteção Civil, pelas 18:30 mantinham-se no local 79 operacionais apoiados por 26 meios terrestres.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por Lusa

Levantado o Plano de Emergência na Unidade Local de Saúde de Aveiro

O Plano de Emergência da Unidade local de Saúde de Aveiro é levantado às 20:00 de hoje, por decisão do conselho de administração, informou aquela entidade.

A decisão da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro (ULS RA) teve em conta "a situação reportada, ao dia de hoje, pela Proteção Civil Distrital".

Ao fazer cessar o Plano de Emergência Externa/Catástrofe, hoje, pelas 20:00, isso significa que todas as unidades que integram a ULS RA retomam o seu normal funcionamento.

O Plano de Emergência Externa Catástrofe foi ativado às 13:00 de segunda-feira, devido à vaga de incêndios que deflagrou na região.

Em comunicado, o conselho de administração da ULS RA "agradece a todos os profissionais que colaboraram, de forma célere e colaborativa, na ativação e implementação do Plano".

Os agradecimentos são também dirigidos à Cruz Vermelha Portuguesa, "que se revelou fundamental no transporte de doentes não urgentes do Serviço de Urgência de Aveiro para o Centro de Saúde de Aveiro e transporte inter-hospitalar".

Aquela entidade agradece ainda à Proteção Civil Distrital, "com quem trabalhou de forma permanente e eficaz, bem como à comunicação social, que teve um papel fulcral na divulgação de mensagens de prevenção e de orientação da população no acesso às unidades de saúde".

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por RTP

Aldeia de Açores, em Albergaria, faz contas aos prejuízos dos incêndios

O João Santos Costa e o Tiago MP Costa estão numa aldeia do concelho de Albergaria por onde passaram as chamas nos últimos dias. Quarenta famílias ficaram desalojadas só neste concelho.

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por RTP

Castro Daire. Incêndio na zona de Nogueira causa muita preocupação

Em Castro Daire mantém-se aquela que agora é considerada a situação mais preocupante de incêndios território português. Na aldeia de Nogueira, Castro Daire, o fogo continua a lavrar os populares tentam juntar-se para apagar novos focos. Outra frente arde e tenta-se perceber se haverá apoio de meios aéreos.

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por RTP

Penalva do Castelo. Autarca diz que finalmente se pode respirar de alívio

Em Penalva do Castelo, o distrito de Viseu, o presidente da Câmara considera que finalmente pode respirar de alívio e fala em dias dramáticos sem meios suficientes para combater o incêndio que está agora dado como extinto.

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por Lusa

Fogo extinto em Paredes queimou 1.300 hectares no sul do concelho

O incêndio que deflagrou na terça-feira na zona de Sobreira, em Paredes, no distrito do Porto, foi hoje dado como extinto, deixando uma área ardida de 1.300 hectares, avançou a proteção civil concelhia.

"Os danos ainda estão a ser apurados e contabilizados com as juntas de freguesia, mas sabemos que arderam anexos de casas, maquinaria, equipamentos agrícolas e há perdas de animais", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo aquela informação, as áreas mais afetadas pelo incêndio foram as localidades de Sobreira e Aguiar de Sousa, no sul do concelho.

Apesar da dimensão da área ardida, "não houve registo de primeiras habitações totalmente ardidas, apenas com danos no exterior", acrescenta.

Nas operações de rescaldo ainda estão mobilizados alguns meios, nomeadamente duas dezenas de bombeiros e oito veículos.

O vento forte, que projetava as chamas a grandes distâncias em diferentes direções, foi o principal obstáculo no combate ao incêndio que deflagrou às 05:21 de terça-feira, chegando a envolver cerca de 130 bombeiros no combate.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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por Andrea Neves - Correspondente da Antena 1 em Bruxelas

Estão em Portugal oito aviões de combate a incêndios ao abrigo do Mecanismo Europeu

João Silva - ANEPC

Desde terça-feira de manhã que estão em Portugal oito aviões de combate a incêndios ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção civil. Chegaram de Espanha, de França e de Itália. O pedido de ajuda de Portugal foi feito na segunda-feira e a resposta foi imediata.

O coordenador de Políticas de Logística e Fogos Florestais deste Mecanismo Europeu está também em Portugal. João Silva é o oficial de ligação da Comissão Europeia no terreno, na Base de Monte Real.

Em conversa com a Antena 1, João Silva explicou como está a correr esta cooperação, como funciona este Mecanismo Europeu e que tipo de meios pode a União Europeia enviar - disponibilizados por outros Estados-Membros - para responder aos pedidos de ajuda em situações de catástrofe.


João Silva - Oficial de ligação da Comissão Europeia no terreno, na Base de Monte Real


Os oito aviões de combate a incêndios estão a atuar em Portugal desde a passada terça-feira. Como é que está a decorrer esta operação?

Esta operação, pela nossa parte, está a decorrer bem. A ativação foi extremamente rápida, pela parte de Portugal na segunda-feira, e na terça-feira já tínhamos aqui módulos ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Neste momento temos oito canadair a operar ao abrigo deste Mecanismo, sendo que seis estão aqui na base de Monte Real e dois espanhóis a operar a partir de Salamanca, por uma questão de logística e de maior facilidade.

Mas no total temos oito Canadair ao abrigo do Mecanismo, mais as equipas, portanto, um total aqui, em Monte Real, de 40 pessoas a operar em cooperação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

O Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, neste caso, enviou aviões de combate a incêndios, mas não bombeiros?

Ao abrigo do Mecanismo não foram solicitados bombeiros no terreno para esta situação. De facto, estão cá, mas ao abrigo de acordos bilaterais entre Portugal e Espanha.

Mas se por alguma razão, ou se em algum momento Portugal pedir ajuda e especificamente mais bombeiros, a União Europeia, a Comissão, através deste Mecanismo pode enviá-los, como aliás já mostrou disponibilidade para o fazer.

A União Europeia e o Mecanismo têm essa disponibilidade. Eu diria que depois há uma questão operacional a considerar que é a de se tentar perceber se faz sentido, nesta altura, mobilizar equipas porque é mais pesado, logisticamente, do que do que trazer os aviões para Portugal.

Mas é uma questão operacional e uma decisão que deve ser tomada pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

E é importante recordar que é sempre preciso que o Estado-Membro apresente um pedido e especifique que tipo de ajuda quer porque a Comissão Europeia não pode decidir sem esse pedido chegar. Mas quando Bruxelas disponibiliza meios, que os Estados-Membros oferecem para ajudar numa determinada situação, a integração é imediata?

Sim, os meios da União Europeia chegam e são integrados no dispositivo nacional, e depois todas as questões operacionais são decididas pela Autoridade Nacional que toma essas decisões em cooperação, obviamente, com os comandantes e com os chefes de equipa dos módulos da União Europeia.

Não é primeira vez, há bastantes exercícios, há guidelines, e portanto tudo está a correr na perfeição e, até agora, sem incidentes.

E os aviões que chegaram enviados por outros Estados-Membros têm estado a trabalhar todos os dias?

Sim, têm estado a trabalhar todos os dias. A nível operacional, às vezes, não conseguem ir para um determinado sítio por causa da visibilidade, mas essas são situações concretas e implicam decisões tomadas pela Autoridade Nacional em cada momento e em função das condições.

Mas têm estado a operar todos os dias numa média de três missões por dia, portanto, de cada vez saem durante três horas, três horas e meia – quanto mais cedo possível da parte da manhã, a partir das oito e meia, nove horas – e até quase até às nove da noite. Ontem, às nove da noite, estavam a chegar os aviões aqui, a Monte Real.

Deslocar aviões e equipas de um Estado-Membro para o outro tem custos. Esses custos são financiados pela União Europeia?

Os custos são suportados parcialmente pela União Europeia. Em geral, a União Europeia financia 75 por cento dos custos de transporte e dos custos operacionais.

Portanto, há um financiamento comunitário neste tipo de operações e por isso também há interesse, para os Estados-Membros, em se coordenarem, em cooperarem e em trabalharem através do Mecanismo Europeu, tendo em conta também este incentivo financeiro.

Mas também por uma questão de interoperabilidade e de facilidade, como se vê neste caso com a integração de equipas de vários países num cenário muito complexo.

Estes aviões de combate a incêndios chegaram na terça-feira de manhã e vão ficar agora quanto tempo em Portugal?

Neste caso, a solicitação de Portugal foi para um mínimo de 3 dias mas essa é uma decisão que as autoridades nacionais irão tomar, eventualmente mais logo – vai ser preciso ver como corre o dia – sendo que as notícias que temos são as de que a situação está a evoluir favoravelmente – apesar de inda não estar totalmente controlada – e também existe a perspetiva de o mau tempo chegar e ajudar com a chuva.

Mas, portanto, se a situação evoluir favoravelmente, penso que no fim de semana, ou antes do fim de semana, já se poderá começar a pensar nisso. Mas essa é uma decisão que compete à Autoridade Nacional em conjunto com as equipas.

Só para recordar: ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e a pedido das autoridades portuguesas, estão agora na base de Monte Real oito aviões de combate a incêndios enviados por Espanha, Itália e França.

Sim, temos aqui um total de oito aviões.

Tivemos também uma oferta da Grécia, que agradecemos mas que por questões operacionais, tivemos que pedir que ficassem em stand by – porque a Grécia também se ofereceu prontamente na segunda-feira após a ativação, mas os aviões apanharam muito mau tempo no caminho e tiveram que voltar para trás – porque entretanto a França disponibilizou mais dois aviões para além dos dois que já cá tinha e, portanto, foi tomada a decisão de pedir aos gregos para ficarem em stand by.

Mas isto também mostra as vantagens deste Mecanismo, a flexibilidade deste Mecanismo Europeu e de toda a grande cooperação – e de excelente cooperação – que se consegue ter nestes momentos.

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por RTP

Albergaria-a-Velha. Arderam cerca de 40 habitações e 12 empresas

Mais de uma centena de operacionais estão envolvidos nos trabalhos de rescaldo em Albergaria a Velha. O tempo é também de avaliar prejuízos, até porque há habitações e empresas destruídas pela chamas.

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por Lusa

Marcelo recebeu mensagem de condolências do Presidente de Itália

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu do seu homólogo italiano, Sergio Mattarella, uma mensagem de condolências pelas vítimas dos incêndios em Portugal e de solidariedade.

Esta informação consta de uma nota hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.

Segundo a Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "recebeu uma mensagem escrita do Presidente Sergio Mattarella, na qual transmite condolências às famílias das vítimas e deseja pronto restabelecimento aos feridos".

"O chefe de Estado italiano transmitiu ao Presidente da República a sua profunda solidariedade e do povo italiano perante a tragédia provocada pelos incêndios, não deixando de manifestar a sua preocupação com os fenómenos extremos fruto da emergência climática", lê-se na mesma nota.

Desde domingo, morreram sete pessoas nos incêndios nas regiões norte e centro do país, embora a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) apenas contabilize cinco, excluindo da contagem duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Até agora, cerca de 120 pessoas ficaram feridas e dezenas de casas foram destruídas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus.

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por RTP

Vila Pouca de Aguiar. Fogo em fase de resolução e vigilância

Foto: Emanuel Boavista - RTP

Os incêndios em Vila Pouca de Aguiar estão em fase de resolução. O trabalho é agora de vigilância com 130 operacionais no terreno.

A noite já foi bem mais tranquila depois da ação conjunta de oito aviões canadair no combate às chamas.

A autarca de Vila Pouca diz que foi precisamente a falta de meios aéreos que permitiu incêndios de tão grandes dimensões.
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por Lusa

Situaçao ainda é complexa, mas chuva pode provocar deslizamentos nas zonas dos fogos

A Proteção Civil indicou hoje que as próximas 12 horas "ainda vão ser complexas" em relação aos incêndios, mas alertou para a chuva forte que pode provocar deslizamento de terras nas zonas afetadas pelos fogos dos últimos dias.

"A situação do ponto de vista meteorológico durante o dia de hoje tende a ter uma melhoria em relação aos incêndios rurais, contudo as próximas 12 horas ainda são complexas. Com esta alteração da meteorologia é expectável que possa haver algum vento intenso. Quem está no terreno, os operacionais e a população, têm de ter atenção às rotações dos ventos e às alterações das frentes do fogo que ainda estão ativas", disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil.

Na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em Carnaxide, Oeiras, para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo, André Fernandes avançou que a "situação meteorológica vai alterar-se ao longo dia de hoje, a partir das 20:00", estando previstos aguaceiros que vão começar na região sul do país e estender-se gradualmente para as zonas centro e norte.

O comandante nacional alertou para que sejam tomadas algumas medidas preventivas sobretudo nas zonas afetadas pelos incêndios, onde a chuva poderá ser "pontualmente forte" na sexta-feira e sábado.

Segundo André Fernandes, as áreas afetadas pelos incêndios rurais vão ficar sem coberto vegetal, ficando assim "mais expostas e vulneráveis à precipitação" e pode "ocorrer o arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias" e deslizamento de terras.

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por RTP

Arouca. Chamas destruíram parte dos Passadiços do Paiva

O incêndio destruiu cerca de dois quilómetros de um total de oito quilómetros dos Passadiços do Paiva. A praia fluvial do Areinho, uma das entradas, foi uma das zonas mais afetadas.

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Previsão de chuva para os próximos dias vai diminuir risco de incêndio

Foto: Pedro A. Pina - RTP

No interior do país já choveu esta quinta-feira. A precipitação que está a chegar vai fazer com que o risco de incêndio diminua. A previsão é do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

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Dois detidos por fogo posto em 24 horas

A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de atear o fogo em Albergaria-a-Velha que se juntou a dois outros grandes incêndios que já estavam a lavrar, os de Oliveira de Azeméis e de Sever do Vouga.

Trata-se de um agricultor reformado de 67 anos, sem antecedentes criminais que confessou a autoria dos crimes. Disse que incendiou a floresta com recurso a fósforos e que o fez pelo fascínio que tem pelo fogo.

As autoridades acreditam que terá sido também o autor de outros incêndios, em julho, na região.

Já em Gondomar a PSP deteve ontem um outro homem de 39 anos, que foi visto, por alguns populares, a atear um incêndio numa zona de mato, em São Cosme.

Trata-se de um sem-abrigo que habitualmente pernoita numa das ruas da localidade. Deve ser ouvido esta quinta-feira, em primeiro interrogatório judicial.
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Forças Armadas estão de vigilância e prevenção em zonas ardidas

Há três centenas de elementos das Forças Armadas que estão nas zonas dos incêndios a reforçar a vigilância e prevenção. Em Oliveira de Azeméis, as equipas estão neste momento de olhos postos nas zonas ardidas.

O tenente Rui Ribeiro diz que tem a equipa mobilizada deste terça-feira a fazer rondas em locais críticos.
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PSP apreende bidões com combustível junto a zona florestal

A Polícia de Segurança Pública, ontem, pelas 21h00, apreendeu dois bidões com material inflamável junto a uma zona florestal, em Ovar, revela um comunicado da PSP enviado às redações.

Na sequência da grave situação desencadeada pelos incêndios florestais em curso no distrito de Aveiro, polícias da Esquadra Policial de Ovar, com a missão específica de prevenção criminal junto de zonas florestais, detetaram os referidos bidões abandonados na berma de uma estrada situada no limite da área florestal, próxima a uma zona residencial e comercial da cidade.

Os bidões, que estavam dissimulados entre ervas, foram apreendidos como medida cautelar.


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por RTP

Incêndio em Arouca com três frentes ativas

A situação está, ainda assim, mais calma. Durante a noite de quarta para quinta-feira, chegaram mais meios e as condições meteorológicas também ajudaram a conter a progressão do fogo.

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por RTP

Arouca. "O cenário hoje é efetivamente melhor"

A equipa de reportagem no local deu conta da perda de força do incêndio. As autoridades pedem, todavia, cautela. "As três frentes estão ainda ativas", sublinhou a presidente da Câmara Municipal de Arouca, colocando também a tónica na vigilância de eventual reacendimentos.

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por RTP

Incêndio em Águeda dominado pelos bombeiros

Foto: João Santos Costa - RTP

Está dominado o incêndio no concelho de Águeda. O autarca local afirma que, para já, ainda é cedo para fazer o balanço dos prejuízos, mas revela que arderam casas de primeira habitação e que há empresas afetadas.

As escolas do concelho de Águeda vão continuar, por agora, fechadas.
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por Lusa

Governo agradece a Espanha e lamenta perda de vidas e património

O secretário de Estado da Agricultura expressou hoje, em Cáceres, "sinceros agradecimentos" ao executivo espanhol perante o apoio dado no combate aos incêndios, lamentando as vidas e o património ambiental destruído.

"Penso que será o primeiro encontro de um membro do Governo de Portugal, estando presente um membro do Governo de Espanha, quero dar os mais sinceros agradecimentos a Espanha pela colaboração que nos está a dar nestes momentos difíceis que se estão a passar em Portugal. Morreram bombeiros, cidadãos, muitos animais, destruíram-se hectares de culturas, florestas e, em poucos dias, destruiu-se património ambiental que é de todos e que tanto custou a conquistar e preservar", afirmou João Moura, no encerramento do Congresso Ibérico Agropecuário e Florestal (CIAF), que decorre em Cáceres, Espanha.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por Lusa

ANMP reivindica mais competências e meios para autarquias

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro (PS), reivindicou hoje mais competências e mais meios para as autarquias em matéria de prevenção e ataque aos incêndios.

Em declarações à agência Lusa, Luísa Salgueiro disse que "os municípios estão a assumir responsabilidades imprevisíveis e, mais uma vez, a responder prontamente" e, "ainda que este seja ainda o momento de rescaldo", pediu "atenção ao necessário ressarcimento".

"Claro que estamos mais próximos e temos condições de satisfazer essas necessidades mais rapidamente, e acho até que devemos fazê-lo, na condição de que sejamos ressarcidos dessa resposta imprevista que estamos neste momento a assegurar", disse.

A também presidente da Câmara de Matosinhos frisou que "agora é tempo de responder às necessidades, fazer um levantamento rigoroso das consequências e dos impactos" dos incêndios que têm assolado o país, sobretudo o Norte e o Centro de Portugal, mas deixou já apelos à tutela central.

"Os municípios têm uma relação de grande proximidade com as instituições locais, nomeadamente as associações humanitárias de bombeiros e os sapadores de bombeiros, portanto temos condições de assumir mais competências e mais responsabilidades se a administração local assim pretender e, obviamente, equilibrar essas competências com os recursos que serão necessários", referiu.

Elogiando o papel dos autarcas no terreno, Luísa Salgueiro disse que teve colegas que lhe reportaram dificuldades com falta de meios e reforçou a necessidade de reforçar a articulação entre o Governo e os municípios.

"A articulação entre o Governo e os municípios é muito importante para que, num primeiro momento, nada falte às pessoas e aos territórios, mas que haja também uma garantia de ressarcimento dessas despesas. Os municípios têm de ter capacidade de responder agilmente com competências para isso em matérias como a limpeza de terrenos", afirmou.

E exemplificou: "Identificamos um terreno que necessita de limpar e demoramos meses até conseguir fazer uma operação como essa".

Frisando sempre a disponibilidade para assumir mais competências, a presidente da ANMP aproveitou para deixar "uma mensagem de pesar pelas perdas e de solidariedade com os colegas autarcas que estão a viver dias difíceis".

Sete pessoas morreram e cerca de 166 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões Norte e Centro, já arderam 100.492 hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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Incêndio em Mangualde está "completamente dominado", diz a autarquia

O incêndio em Mangualde está "completamente dominado". A garantia é do autarca, que diz ser agora preciso estar atento aos reacendimentos.

As chamas rodearam a Aldeia de Matados durante toda a noite. O concelho teve várias aldeias em dificuldade.

O fogo esteve perto de muitas habitações. Alguns habitantes foram retirados. Não há registo de vítimas.

As operações de rescaldo e consolidação só começaram pelas 4h00.

Os moradores da aldeia de Matados queixam-se da falta de apoio para combater o incêndio.
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Incêndio em Server do Vouga em fase de resolução mas com várias reativações

Em Sever do Vouga, o incêndio já está em fase de resolução, mas registaram-se várias reativações durante a noite de quinta-feira e mesmo novas ignições.

Em declarações à RTP, Pedro Lobo, presidente da Câmara de Sever do Vouga, pediu às autoridades que continuem no terreno. Considerou ainda que a "lei que existe é impraticável" e que disse isso mesmo ao Governo.

"A câmara municipal não pode obrigar os proprietários a limparem os seus terrenos. Não tem autonomia nem autoridade para isso, não tem dinheiro para isso", vincou.
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por Lusa

Mais de 121 mil hectares arderam em Portugal continental desde domingo

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas zonas atingidas pelos incêndios nos últimos dias, nas regiões norte e centro, já arderam 100.492 hectares.

As zonas mais afetadas localizam-se nas regiões de Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu Dão Lafões e Área Metropolitana do Porto, que totalizam 100.492 hectares de área ardida, 83% da área ardida em todo o território nacional.

De acordo com o sistema Copernicus, que recorre a imagens de satélite com resolução espacial a 20 metros e 250 metros, a contabilização do total de área ardida desde domingo chega aos 121.342 hectares.

Uma das zonas mais críticas continua a ser na Região de Aveiro, que inclui as zonas entre Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Águeda, onde a área ardida mais aumentou em relação ao dia anterior, contabilizando-se agora 26.784 hectares, mais 4.819 hectares do que na quarta-feira.

A sub-região de Viseu Dão Lafões é a mais afetada pelos incêndios que lavram desde o fim de semana, com 36.358 hectares de área ardida.

Na sub-região do Tâmega e Sousa, que inclui as zonas entre Felgueiras e Marco de Canaveses, o sistema Copernicus contabiliza 21.581 hectares de área ardida desde segunda-feira.

Com 15.769 hectares de área ardida desde domingo, a Área Metropolitana do Porto segue-se entre as zonas mais afetadas, sobretudo devido aos incêndios nas zonas de Arouca, Castro Daire e Gondomar.

Na sub-região do Ave, arderam 9.877 hectares, contabilizando-se ainda 8.636 hectares de área ardida no Alto Tâmega.

A área ardida em Portugal continental este ano totaliza já, segundo o sistema Copernicus, 139.819 hectares consumidos por 168 incêndios significativos (com 30 hectares ou mais de área ardida) contabilizados pelo sistema europeu de observação da Terra.

Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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Incêndios dominados em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga

Mais de quatro mil operacionais, apoiados por 1.200 viaturas e 20 meios aéreos continuam a combater as chamas. Em Águeda, Albergaria, Oliveira de Azeméis e Sever do Vouga os incêndios já foram dominados, avançou André Fernandes, comandante nacional de Emergência e Proteção Civil.

"O complexo de incêndios de Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda está neste momento dominado. Estes quatro incêndios estão em resolução, mas ainda se mantém um dispositivo robusto no terreno, em virtude de ser expectável que haja algumas reativações que podem ser com alguma intensidade. Estão dominados, mas carecem ainda de preocupação e acompanhamento no terreno", disse o comandante nacional André Fernandes.

No ponto de situação sobre os incêndios realizado na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide (concelho de Oeiras), o comandante nacional André Fernandes destacou nove ocorrências significativas que exigem mais acompanhamento, nomeadamente três na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, duas na área metropolitana do Porto, duas na região de Tâmega e Sousa, uma no Alto Tâmega e uma no Douro.

"Mantemos o reforço de meios, com todo o dispositivo empenhado e no terreno, nas ocorrências que estão ativas, em particular aquelas que preocupam mais na sub-região de Viseu/Dão-Lafões, Penalva do Castelo, duas em Castro Daire e, na área do Porto, a ocorrência de Alvarenga. São as que estão com grande intensidade", disse, notando que foram realizadas nas 18 ocorrências 38 missões aéreas: seis de ataque inicial e 32 de ataque ampliado.

O responsável da ANEPC indicou também que três zonas de concentração de apoio à população foram encerradas, designadamente Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Águeda, mantendo-se cinco instituídas, das quais duas estão ativas e três disponíveis sem utilizadores. "Ainda temos 37 pessoas acolhidas: 36 em Castro Daire e uma em Cinfões", esclareceu.

André Fernandes referiu ainda que não há vias rodoviárias afetadas, nem condicionamento de linhas ferroviárias. Já sobre os planos de emergência, revelou que foram ativados três planos distritais e 13 planos municipais.

Em declarações à comunicação social no ponto de situação sobre os incêndios, realizado na sede da ANEPC, em Carnaxide (concelho de Oeiras), André Fernandes atualizou ainda o total de vítimas desde domingo para 166, incluindo cinco mortos, 71 pessoas assistidas (sem necessidade de tratamento hospitalar), 78 feridos ligeiros e 12 feridos graves.

André Fernandes, comandante nacional de Emergência e Proteção Civil deixou ainda uma palavra de apreço aos operacionais e à população das áreas afetadas pelos fogos.
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por RTP

Castro Daire. Meios aéreos decisivos no combate às chamas

Três aviões Canadair sobrevoaram, durante a manhã desta quinta-feira o concelho de Castro Daire, o que permitiu progressos do dispositivo de combate a incêndios.

Ainda assim, ao início da tarde, a população continuava preocupada com a proximidade das chamas.
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por RTP

Chamas consomem 75% do concelho de Castro Daire

Foto: João Agante - RTP

Ao final da manhã desta quinta-feira, o incêndio de Castro Daire era o que mais preocupava.

Mantinham-se ativas dez frentes e as atenções estavam voltadas para os possíveis reacendimentos.
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Momento-Chave
por RTP

Governo decreta luto nacional de um dia para sexta-feira

O Governo decretou um dia de luto nacional para sexta-feira pelas vítimas dos incêndios dos últimos dias,

A deliberação foi aprovada hoje pelo Conselho de Ministros segundo informação transmitida à agência Lusa por fonte oficial da Presidência do Conselho de Ministros.
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Momento-Chave
por RTP

"Ministra tinha o telemóvel desligado". Autarca de Arouca lança críticas ao Governo

Foto: Hugo Viana Melo - RTP

Em declarações aos jornalistas, a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, afirmou esta quinta-feira que sentiu falta de apoios na fase inicial do incêndio naquele município.

"Hoje estamos mais confortáveis, temos chamadas e apoio de todo o lado, mas na primeira noite eu efetivamente senti falta nomeadamente de quem lidera estas matérias", afirmou a responsável.

A autarca de Arouca diz mesmo que a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, "tinha, efetivamente, o telemóvel desligado e não tínhamos a quem decorrer". 

Margarida Belém sublinha o trabalho levado a cabo pelas corporações de bombeiros de Arouca e das corporações vizinhas no combate às chamas. "Estivemos efetivamente isolados e sozinhos no primeiro dia e na primeira noite de combate" ao incêndio, acrescentou.

"Senti falta de apoio na fase inicial, no primeiro dia", vincou ainda. "As respostas que tínhamos era que tínhamos de lidar [com o incêndio] com o que tínhamos no terreno", assinalando que "faltaram meios" sobretudo no início do incêndio.

A autarca de Arouca disse por fim que também contactou o ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, para pedir ajuda. "Devo reconhecer que realmente foi um ministro que esteve sempre com o telemóvel ligado", acrescentou.
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por RTP

Incêndios. Hugo Soares rejeita populismo nas declarações de Luís Montenegro

O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, considera que os deputados devem ouvir responsáveis e especialistas para avaliar o que correu bem e menos bem nos incêndios dos últimos dias.

Rejeita que haja qualquer populismo quando o primeiro-ministro afirmou que haveria "mão forte" na resposta a estes incêndios.

O social-democrata afirmou apenas que este não é um "Governo mole" e que não se conforma com a mão criminosa que, para o líder parlamentar do PSD, esteve na origem de vários dos incêndios dos últimos dias.

Hugo Soares rejeitou também a violação da separação de poderes.

O PSD anunciou que vai entregar ainda hoje uma proposta de criação de uma comissão eventual para avaliar o sistema de proteção civil e a prevenção e combate aos incêndios de 2024.

O anúncio foi feito pelo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, no final da reunião da bancada, dizendo que será uma proposta conjunta com o outro partido que apoia o Governo, o CDS-PP.

c/ Lusa
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por RTP

"Devíamos perder a mania de afogar os fogos e passar a tentar matá-los à fome"

O arquiteto paisagista Henrique Pereira dos Santos defende que há maneiras mais eficazes de controlar os fogos do que com meios aéreos. Na Grande Entrevista da RTP, defendeu a ideia que os meios aéreos só são importantes para tranquilizar as populações.

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por Antena 1

"Evitar exposição ao fumo". DGS preocupada com a deterioração da qualidade do ar

Sara Araújo de Almeida - Antena 1

A diretora-geral da Saúde assume estar preocupada com a degradação da qualidade do ar, devido aos incêndios. Em entrevista, esta quinta-feira de manhã à Antena 1, Rita Sá Machado deixa uma série de recomendações à população.

Usar máscara de proteção N95 e evitar atividades ao ar livre são algumas recomendações da Direção-Geral da Saúde para estes dias de incêndios.

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por Lusa

Fogo de Nelas em resolução desde as 10h

O incêndio que começou em Folhadal, no concelho de Nelas, distrito de Viseu, na segunda-feira, está em resolução desde as 10:23, disse à agência Lusa fonte do Comando Sub-regional de Viseu Dão Lafões.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas, Guilherme Almeida, acrescentou à Lusa que a situação "está mais calma, registando-se apenas uma ou outra reativação, mas sem qualquer preocupação".

"Ontem [quarta-feira], ainda conseguimos ir ajudar os colegas em Mangualde", revelou Guilherme Almeida.

As condições meteorológicas, com a diminuição do vento e da temperatura, vão ajudar à consolidação do rescaldo, confirmou ainda o comandante.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 11:24, estavam no terreno 121 operacionais, apoiados por 32 viaturas.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por Lusa

Concelho de Castro Daire tem "cerca de 12 frentes ativas"

O presidente do município de Castro Daire alertou hoje que a situação dos incêndios é "ainda extremamente preocupante" e referiu que este concelho do distrito de Viseu tem "cerca de 12 frentes ativas".

"A situação continua ainda extremamente preocupante", afirmou Paulo Almeida, pelas 10:00, referindo que no concelho, com 380 quilómetros quadrados, terão ardido "cerca de 30 mil hectares", havendo "ainda cerca de 12 frentes ativas em vários pontos do concelho".

O autarca alertou que "estes 30 mil hectares ardidos podem ter reacendimentos a qualquer momento" e explicou que "é o que tem vindo também a acontecer".

"As condições climatéricas melhoraram um bocadinho, o que também é uma ajuda. Tivemos também reforços de meios durante a noite, mais operacionais, temos meios aéreos que já estiveram para entrar, mas não tiveram condições de segurança (...), tendo em conta o nível de fumo que está no ar", adiantou.

O presidente da Câmara de Castro Daire apelou à população para se manter vigilante", mas sempre com a "máxima segurança", destacando que o trabalho desenvolvido "é, precisamente, salvar vidas e salvar as primeiras habitações".

Paulo Almeida adiantou que logo na primeira noite do incêndio, que começou na segunda-feira, houve registo de quatro feridos, sendo que na última noite um bombeiro ficou ferido, à partida com ferimentos ligeiros.

Quanto aos danos, elencou "primeiras habitações, barracões, anexos, arrumos, carros, máquinas, explorações agrícolas", para assinalar que há "muita coisa afetada, muita coisa atingida", ainda sem capacidade para quantificar.

"Sabemos que a situação é muito dramática nesse aspeto também e vai ser necessária, depois deste trabalho todo de debelar o incêndio, uma ajuda muito grande, para ajudar as famílias, para ajudarmos a que a nossa comunidade volte a ter condições mínimas de dignidade de vida", alertou Paulo Almeida.

De acordo com o autarca, muitas famílias "acabaram por perder tudo, a sua subsistência".

"Nós não conseguimos quantificar, mas a situação pós incêndio é também extremamente preocupante", acrescentou.

Entretanto, o reforço de meios espanhóis que estava previsto para o incêndio de Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, foi mobilizado para Castro Daire, disse o comandante sub-regional do Alto Tâmega da Proteção Civil.

Artur Mota disse hoje de manhã que estava previsto que 120 operacionais da Unidade Militar de Emergência espanhola reforçassem o combate ao fogo no concelho de Vila Pouca de Aguiar, mas que, devido a um agravamento da situação em Castro Daire, foram mobilizados para aquele incêndio no distrito de Viseu.

De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio que deflagrou às 21:23 de segunda-feira, em zona de mato no concelho de Castro Daire, estava, pelas 11:20, a ser combatido por 424 operacionais, apoiados por 129 viaturas e 12 meios aéreos.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por RTP

Detenção por crimes de incêndio florestal em Gondomar

A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural – Zona Norte, identificou e deteve, um homem de 48 anos, indiciado pela autoria de, pelo menos, quatro incêndios florestais, ocorridos entre maio e agosto do corrente ano, no concelho de Gondomar.

Os incêndios ocorreram nas datas de 11 de maio, 16 e 22 de julho e 4 de agosto, na localidade de Foz do Sousa, e terão sido provocados com recurso a chama direta, não tendo a investigação apurado, até ao momento, qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos.

O detido tem antecedentes criminais por incêndio em ambiente urbano e será presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.
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por RTP

Reforços espanhóis previstos para Vila Pouca de Aguiar mobilizados para Castro Daire

O reforço de meios espanhóis que estava previsto para o incêndio de Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, foi mobilizado para Castro Daire, disse o comandante sub-regional do Alto Tâmega da Proteção Civil.

Artur Mota disse esta manhã que estava previsto que 120 operacionais Unidade Militar de Emergência espanhola reforçassem o combate ao fogo no concelho de Vila Pouca de Aguiar, mas que, devido a um agravamento da situação em Castro Daire, foram mobilizados para aquele incêndio no distrito de Viseu.

Esta manhã, a situação no concelho - o foi mais afetado esta semana pelos incêndios no distrito de Vila Real - "está mais calma", mantendo-se ativo o fogo que lavra numa zona de Pinhal em Sabroso de Aguiar.
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Situação mais calma em Arouca

Em Vilarinho, no concelho de Arouca, a situação está mais calma esta quarta-feira, como conta a Beatriz Veloso.
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por Lusa

Equipa especializada vai contar com MP, PJ e forças de segurança

A equipa especializada que foi anunciada pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para investigar os incêndios e a sua possível origem criminosa vai incluir elementos do Ministério Público (MP), da Polícia Judiciária (PJ) e das forças de segurança.

A informação consta da resolução do Conselho de Ministros extraordinário realizado na terça-feira, publicada ao final do dia de quarta-feira em Diário da República.

"Determinar o reforço dos meios e da atividade de investigação criminal e ação penal em matéria de crimes relativos a incêndios, incluindo ao nível da cooperação, e eventual criação de equipa especial de investigação, envolvendo as autoridades na matéria, designadamente o Ministério Público, Polícia Judiciária e forças de segurança", lê-se no diploma.

O anúncio da medida surgiu no contexto da situação de alerta por causa dos incêndios que lavram desde domingo nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que levaram o Governo a elevar o estado de alerta para situação de calamidade nos municípios afetados pelas chamas.

Em declarações após a reunião do Conselho de Ministros, que foi presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro mencionou a existência de "coincidências a mais" e "interesses particulares" nesta vaga de incêndios.

"Nós não vamos largar estes criminosos, nós não vamos largar este combate a quem coloca todo um país em causa", assegurou Luís Montenegro, depois da reunião em que esteve em análise "toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências".

Montenegro considerou ainda que há uma necessidade de os portugueses "saberem que o Estado, em seu nome, vai atrás dos responsáveis por estas atrocidades" e assegurou que o Governo não vai "regatear nenhum esforço na ação repressiva".

"Nós não podemos perdoar a quem não tem perdão. Nós não podemos perdoar atitudes criminosas que estão na base de muitas das ignições que ocorreram nos últimos dias. Sabemos que há fenómenos naturais e sabemos que há circunstâncias de negligência que convergem para que possam eclodir incêndios florestais. Mas há coincidências a mais", considerou.

Nesse sentido, o primeiro-ministro falou com a ministra da Justiça -- com quem esteve reunido antes do início do Conselho de Ministros -- para, nos próximos dias, criar em diálogo com a Procuradoria-Geral da República e com as forças de investigação criminal "uma equipa especializada em aprofundar, com todos os meios, a investigação criminal à volta dos incêndios florestais".

Nos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país morreram sete pessoas, embora oficialmente a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apenas contabilize cinco, excluindo da contabilização duas pessoas que morreram de doença súbita no contexto dos fogos.

Cerca de 120 pessoas ficaram feridas, dezenas de casas foram destruídas e as autoridades cortaram estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

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por RTP

Uma estrada nacional cortada em Aveiro entre Canelas e Alvarenga

Uma estrada nacional (EN) do distrito de Aveiro está hoje cortada entre Canelas e Alvarenga devido aos incêndios rurais, revelou a GNR.

 Fonte oficial da GNR indicou à Lusa indicou que se mantém interditada a EN 326-1, em Aveiro, com "corte total entre Canelas e Alvarenga". 

Reaberta foi, em Viseu, a EN 321, que ao início da manhã estava com um "corte total entre Castro De Aire e Portas de Montemuro (Cinfães)".
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por Lusa

Fogo em Mangualde está "completamente dominado"

O incêndio no concelho de Mangualde, que teve origem em Penalva do Castelo na segunda-feira, está "completamente dominado", disse à agência Lusa o presidente da Câmara daquele concelho do distrito de Viseu.

"Neste momento, o incêndio está completamente dominado. Agora, vamos estar atentos aos reacendimentos. A humidade aumentou e a temperatura desceu muito, o que deu uma grande ajuda aos operacionais", afirmou à Lusa Marco Almeida.

O presidente da Câmara de Mangualde adiantou que durante a noite e madrugada de hoje os operacionais "conseguiram criar um perímetro à volta do incêndio e controlá-lo".

Segundo o autarca, "estiveram casas, pontualmente, em risco, mas devido à sua localização [no meio da floresta]. No entanto, foi possível proteger todas e salvaguardar todos os bens".

Marco Almeida revelou ainda que os serviços municipais vão começar hoje a fazer o levantamento dos prejuízos, com o apoio dos presidentes de junta, que "estiveram muito empenhados em dar resposta nos incêndios, uma vez que, das 12 freguesias, nove têm unidades locais de proteção civil".

"Até domingo, teremos um levantamento feito de forma genérica de todas as perdas", assegurou.

O presidente salientou, contudo, que há pequenas explorações agrícolas que foram afetadas, mas que pode não ser possível perceber no imediato os estragos.

"Para isso, temos o gabinete de apoio ao agricultor. Este é um território que vive muito do que a terra dá. Quem tem animais vai também ter necessidade de os alimentar e estamos atentos a isso", acrescentou.

Numa forma geral, Marco Almeida apontou estragos nas infraestruturas públicas, como vias rodoviárias, sinalização vertical, telecomunicações e, "obviamente, a grande mancha florestal, que ardeu muito".

"Na reunião que tivemos com o senhor ministro ontem [quarta-feira] ficou o compromisso de que até à próxima terça-feira faríamos chegar o levantamento das principais prioridades, que apresentaremos numa reunião na CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] Centro", explicou.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo que teve início em Penalva do Castelo, na segunda-feira, e que se estendeu a Mangualde, tinha envolvidos 289 operacionais, 73 viaturas e um meio aéreo.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por RTP

Meios aéreos já estão a operar em Castro Daire

Os meios aéreos começaram a operar no concelho de Castro Daire. O incêndio tem cerca de 10 frentes ativas. O autarca afirmou à RTP que ardeu 75 por cento da área do concelho foi completamente consumida pelos incêndios. Na última noite, várias populações foram evacuadas.
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por RTP

Incendiário detido em Alberaria-a-Velha

A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, com a colaboração da Guarda Nacional Republicana, procedeu à detenção fora de flagrante delito, do presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido no passado dia 15 de setembro em Paus, Albergaria-a-Velha.

O homem é ainda suspeito de ter sido o autor de três incêndios ocorridos nas localidades de Branca e São Marcos em Albergaria-A-Velha e em Serém, Águeda, no passado dia 21 de julho, acrescenta o comunidado enviado às redações.

O modus operandi consistiu no recurso a chama direta para dar inicio ao incêndio em zonas de extensa mancha florestal, próximas de várias habitações e instalações industriais e agrícolas.

Ao que a investigação apurou, não existiu da parte do suspeito qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos, tudo indicando que terá atuado num quadro de compulsividade.

O detido, com 67 anos, será presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório judicial de arguido detido e aplicação de medidas de coação.
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por Lusa

Fogo em Santo Tirso com vários pontos ativos após reacender de madrugada

O incêndio que começou na segunda-feira em Paços de Ferreira, passou para Santo Tirso e esteve dominado na quarta-feira teve dois reacendimentos na madrugada de hoje, continuando ativo em "vários pontos", disse fonte dos bombeiros.

"O incêndio está a ceder aos meios. Não há nada em perigo [...] Estão já a chegar mais meios", disse à Lusa o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso, Luís Coelho.

Às 09:30, a fonte precisou que no local estão 87 homens auxiliados por 27 veículos, e o objetivo é evitar que o fogo chegue a uma estação de radar de aviação da Força Aérea.

De madrugada, cerca das 04:00, este incêndio que teve início na segunda-feira em Paços de Ferreira (Porto), reacendeu em dois pontos nas zonas de Refojos e Monte Córdova, em Santo Tirso, também no distrito do Porto.

"Um dos reacendimentos está em fase de rescaldo, mas outro está ativo em vários pontos", disse o adjunto de comando.

Na quarta-feira, este incêndio foi dado como "dominado" e, pelas 18:50, quando decorriam operações de rescaldo e vigilância e todas as pessoas que tinham sido retiradas de casa por precaução regressaram a casa, indicou fonte da Proteção Civil.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabilizava, às 19:30 de quarta-feira, 34 incêndios ativos, sendo que destes 18 assumiam uma dimensão "significativa" e mobilizavam mais meios. No combate a estes 18 incêndios estavam envolvidos 2.434 operacionais, apoiados por 734 meios terrestres e 23 meios aéreos.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

 

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por RTP

Distritos de Aveiro e Viseu com duas estradas nacionais cortadas

Duas estradas nacionais (EN) estão hoje cortadas ao trânsito entre Canelas e Alvarenga, Aveiro, e entre Castro Daire e Portas de Montemuro (Cinfães), Viseu, devido aos incêndios ainda em curso, revelou a GNR.

Esta manhã, há condicionamentos na EN 326-1, em Aveiro, com um "corte total entre Canelas e Alvarenga", indicou fonte oficial da GNR pelas 10:00.

Em Viseu, o corte total é entre Castro Daire e Portas de Montemuro, Cinfães, na EN 321.
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por RTP

Nuvens de fumo dificultam trabalho dos meios aéreos em Arouca

Os meios aéreos não estão a conseguir atuar em Arouca devido à fraca visibilidade provocada pela nuvem de fumo dos incêndios que estão a fustigar a região nos últimos dias. Esta quinta-feira, as condições atmosféricas estão a ajudar os operacionais no combate às chamas. A temperatura baixou e o vento acalmou, como conta a Beatriz Veloso.
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por Lusa

Fogos de Sever do Vouga em rescaldo mas "ainda há muito trabalho"

Os dois incêndios rurais que deflagraram no domingo no concelho de Sever do Vouga, distrito de Aveiro, estão hoje de manhã em "rescaldo e vigilância", mas "ainda há muito trabalho pela frente", segundo a Proteção Civil e o município.

Em declarações à Lusa, fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) explicou que o fogo que começou perto das 02:00 de domingo em Pessegueiro do Vouga entrou um resolução pelas 07:00 de hoje e o que foi registado a partir das 14:58 do mesmo dia em Sever do Vouga entrou em resolução às 03:07 de hoje.

Segundo fonte, às 08:20 estavam no terreno em Pessegueiro do Vouga 502 operacionais, apoiados por 142 viaturas, e em Sever do Vouga estavam 325 operacionais e 93 viaturas.

À Lusa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, Paulo Nogueira, explicou que "o fogo já esta em rescaldo e vigilância, as condições climatéricas durante a noite ajudaram, mas ainda há muito trabalho para fazer".

Na quarta-feira, cerca das 17:00, o presidente da Câmara de Sever do Vouga, Pedro Lobo, adiantou que o fogo já tinha consumido uma área florestal de cerca de sete mil hectares, causou danos em várias casas de primeira habitação e destruiu quatro empresas.

Estes incêndios chegaram a mobilizar, ainda na quarta-feira, mais de 800 operacionais, apoiados por 258 viaturas.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por Lusa

Câmara de São Pedro do Sul admite "situação mais amena" e "mais fácil" para combater fogo

O presidente da Câmara de São Pedro do Sul admitiu hoje que a situação "está mais amena e é mais fácil combater o incêndio", sendo o caso mais crítico a freguesia de Pinho, mas onde há "muitos meios".

"A situação agora está mais amena e é mais fácil combater o incêndio do que no primeiro dia", afirmou Vítor Figueiredo à agência Lusa pelas 09:15.

Segundo Vítor Figueiredo, a situação mais crítica é nas populações de Mosteirinho e Sobral, na freguesia de Pinho.

"A verdade é que temos lá muitos meios e os meios, estando no terreno, é tudo muito mais fácil e conseguem segurar muito mais facilmente o fogo", declarou.

Este autarca do distrito de Viseu adiantou que existem ainda "outros casos pontuais de bolsas que ficaram para trás" e há a necessidade de fazer o "reconhecimento de uma zona entre as freguesias de Sul e Carvalhais, num fogo que anda a lavrar em zona de mata".

"Queremos ver se, se não houver fumo, se combatemos com meios aéreos ou se teremos de colocar bombeiros no terreno", explicou.

Vítor Figueiredo reconheceu que "a noite já foi fresca, o que foi um alívio" para os bombeiros e "significou que conseguiram combater o incêndio de uma forma mais suave para eles".

"Neste momento, temos a cidade e todo o concelho sob uma nuvem imensa de fumo", esclareceu, referindo que, com o estado do tempo "a ficar mais fresco, poderá ser uma forma também mais fácil de acabar" com o incêndio.

O presidente do município adiantou que há registo, além de floresta e área agrícola, de "algumas casas de segunda habitação ardidas", assim como de um aviário, apontando "estragos muito elevados".

Vítor Figueiredo acrescentou que houve dois focos de incêndio provenientes do fogo de Castro Daire que atingiram o concelho, um que chegou pela zona norte e outro por nordeste, "em pontos extremamente distantes um do outro", pelo que houve necessidade de dividir meios.

À população, o autarca pediu para se manter "serena e calma", porque há "muitos meios no terreno", considerando que "não é por falta de meios que o fogo [se] poderá agravar".

"Conseguimos manter, praticamente, quase todas as casas sem serem queimadas e a verdade é que nós temos meios no terreno para assegurar que isso, efetivamente, venha a ser uma realidade e é por isso que nós estamos a trabalhar, para que as pessoas e as habitações não venham a ter problemas", disse.

De acordo com o sítio na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o incêndio que deflagrou na segunda-feira, em zona de mato no concelho de Castro Daire e atingiu São Pedro do Sul no dia seguinte, estava, pelas 09:45, a ser combatido por 412 operacionais, apoiados por 124 viaturas e 11 meios aéreos.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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por RTP

Incêndios em Castro Daire e Arouca preocupam autoridades

O comandante dos bombeiros de Castro Daire fez o balanço da situação dos fogos florestais na área. Paulo Almeida frisou que os operacionais ainda estão "com muitas dificuldades devido à dimensão". No entanto, realça que as condições atmosféricas estão a auxiliar o combate às chamas.
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por Camila Vidal - Antena 1

Incêndios. Médicos veterinários disponíveis para prestar apoio

Paulo Cunha - Lusa

Para garantir a segurança dos animais afetados pelos incêndios, os veterinários mostram-se disponíveis para integrar o dispositivo de Proteção Civil e prestar o apoio necessário aos animais e às populações afetadas.

Em entrevista à Antena 1, o bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, Pedro Fabrica, explica que em caso de fogo, para além de salvar vidas humanas, também é possível encontrar soluções para os animais, em vez de os deixar para trás.
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por RTP

Detido homem de 39 anos suspeito de fogo posto em Gondomar

Um homem de 39 anos que terá ateado uma fogueira numa zona de mato em São Cosme, no concelho de Gondomar, foi detido na quarta-feira por suspeita de crime de fogo posto, informou hoje a PSP do Porto.

Em comunicado, o Comando Metropolitano da PSP indicou que o homem, sem-abrigo, encontrava-se na posse de um isqueiro com o qual terá provocado a ignição.

O detido será hoje presente às autoridades judiciárias.
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por Antena 1

Governo diz que mão criminosa é praticamente uma certeza

António Pedro Santos - Lusa

O ministro adjunto e da Coesão Territorial recusa dar mais pormenores sobre os alegados interesses relacionados com o fogo posto. Depois de o primeiro-ministro ter afirmado que existem interesses que sobrevoam estas ocorrências, Manuel Castro Almeida diz que tem suspeitas relacionadas com a origem criminosa dos incêndios mas que não tem certezas, por isso, não as pode revelar.

"É mais do que uma suspeita: há praticamente uma certeza que não é a natureza que provoca estes incêndios", afirmou Castro Almeida.

O ministro adjunto e da Coesão Territorial, entrevistado na terça-feira à noite na CNN Portugal, deixou a promessa de disponibilizar apoio estatal à recuperação dos territórios afetados pelas chamas.
Mas a ajuda será filtrada, disse Castro Almeida, para evitar desvios de fundos, como aconteceu em Pedrógão Grande.
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por Antena 1

"Firmeza não é populismo". Rangel recusa discurso populista sobre as investigações aos incendiários

Lusa

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirma que o plano de perseguir criminalmente os incendiários não é uma intenção populista. Entrevistado pelo Público e Renascença, Paulo Rangel recusa que as declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, sobre suspeitas de "interesses particulares" na origem dos incêndios sejam populistas e defende que é preciso investigar e perceber que interesses estão por detrás das ignições.

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por RTP

Como são alocados os meios de combate aos incêndios?

Foto: Sara Araújo de Almeida- Antena 1

O comandante da Proteção Civil Richard Marques esteve no Bom dia Portugal a explicar a forma como são alocados os meios no combate aos incêndios.

"A Proteção Civil assenta no principio da subsidiariedade, ou seja, os subsistemas funcionam no seu patamar, a nível municipal é a base do sistema, e enquanto a nível municipal conseguir resolver com os seus recursos e os seus meios mobilizáveis para uma situação de acidente grave ou catástrofe, resolve sem necessitar de recorrer ao subsistema imediatamente superior", explicou Richard Marques.

Segundo o comandante da Proteção Civil, "neste momento a organização territorial apresenta uma malha de 24 comandos sub-regionais, alinhado com cada comunidade intermunicipal. Digamos que o comando sub-regional é de facto o nível imediatamente a seguir ao que é o município".

No entanto, se o comando sub-regional não dispor de meios, "efetivamente recorre ao comando regional e por aí ao comando nacional, quando assim tem de ser".

Richard Marques desvalorizou as críticas do presidente da Liga dos Bombeiros e recorda que "o dispositivo está planeado de 1 de janeiro a 31 de dezembro, ao contrario do que as pessoas possam pensar, o dispositivo especial de combate a incêndios rurais funciona o ano inteiro. O que altera é o nível de empenhamento, Nós estamos no expoente máximo até ao dia 30 de setembro".

"Portanto, os meios que temos hoje para responder de forma dedicada a incêndios rurais está assim desde 1 de julho e só termina no dia 30 de setembro", rematou.


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Arouca
por RTP

Incêndio ainda por controlar mas humidade ajuda

Ao início da manhã desta quinta-feira, o incêndio a lavrar em Arouca continuava por controlar. Eram visíveis chamas perto do lugar de Vilarinho. As condições meteorológicas, com menos calor e mais humidade, estavam, por outro lado, a ajudar os bombeiros.
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por Lusa

Entrou em resolução fogo no Alto de Fiães em Alijó

O incêndio que na quarta-feira reativou no Alto de Fiães, em Alijó, entrou em fase de resolução às 03:16 de hoje, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O fogo deflagrou pelas 18:00 de terça-feira, esteve em resolução e reativou durante a tarde de quarta-feira na zona do Alto de Fiães, freguesia de Vilar de Maçada, no distrito de Vila Real.

As chamas lavraram numa zona de mato e de pinhal, sem colocar aldeias em risco.

No local permanecem 53 operacionais e 20 viaturas.

Segundo a página da Internet da ANEPC, no distrito de Vila Real estão ativos esta manhã três incêndios rurais, um em Sabroso de Aguiar, Vila Pouca de Aguiar, que mobiliza 96 operacionais e 33 viaturas, outro em Chaves, no Planalto de Monforte, onde estão 32 operacionais e 12 viaturas, e ainda outro em Valongo, Valpaços, que tem 16 operacionais e cinco viaturas.

Os fogos de Vila Pouca de Aguiar e de Chaves já lavram desde segunda-feira, sendo que, em Monforte, foi dado como resolução às 21:10 de quarta-feira e reativou às 05:22 de hoje.

Dos quatro fogos que lavravam na quarta-feira no concelho de Vila Pouca de Aguiar, três entraram em fase de resolução, estando ainda ativo o que deflagrou em Sabroso de Aguiar, mas já com 80% da área dominada.

Sete pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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Momento-Chave
por Lusa

Fogos de Sever do Vouga em resolução

Os dois fogos rurais que deflagraram no domingo em Sever do Vouga e em Pessegueiro do Vouga, no mesmo concelho, distrito de Aveiro, estão hoje de manhã em resolução, de acordo com a Proteção Civil.

Segundo os dados disponibilizados às 07:30 no portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na Internet, o fogo que teve início da madrugada de domingo em Pessegueiro do Vouga, em povoamento florestal, mobilizava ainda 555 operacionais, apoiados por 167 viaturas.

O outro incêndio do concelho que deflagrou nesse dia, mas à tarde, também em povoamento florestal, estava a mobilizar 371 operacionais e 108 meios terrestre.

Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.

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Ponto de situação
por RTP

Fogos continuam a lavrar

  • Cerca das 7h00, havia 80 incêndios ativos em Portugal. A situação mais preocupante era vivida em Castro Daire. Em Arouca, as escolas públicas continuam fechadas;


  • Em Vila Pouca de Aguiar, a presidente da Câmara local, Anja Rita Dias, adiantou que a situação está mais controlada e em Águeda as chamas foram dadas como controladas;


  • São agora cerca de quatro mil os operacionais no terreno. A Proteção Civil conta com 1.200 meios terrestres. O incêndio de Pessegueiro do Vouga, em Aveiro, é aquele que mobiliza mais meios. No terreno estão cerca de 500 bombeiros;


  • Em Castro Daire combatem o incêndio 420 operacionais e em Arouca estão 231 bombeiros. Na quarta-feira, os incêndios foram combatidos com o apoio de quase 30 meios aéreos;


  • O número de vítimas mortais foi entretanto revisto. Até 16 de setembro, os incêndios provocaram cinco mortos e 12 feridos graves;


  • Desde domingo, já arderam mais de 106 mil hectares. As regiões com mais aéra queimada são o norte e o centro. Em Aveiro, Tâmega e Sousa, Viseu, Dão e Lafões arderam mais de 75 mil hectares. Portugal está mesmo em segundo lugar na lista dos piores anos da última década em área ardida;


  • A presidente da Associação Nacional de Municipios Portugueses, Luísa Salgueiro, afirma ter recebido queixas sobre a distribuição de meios nos incêndios no norte do país. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, esteve na última noite na sede nacional da Proteção Civil. À saída, recusou responder às críticas dos autarcas;


  • O levantamento formal dos prejuízos vai começar esta quinta-feira. O ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, promete apoios para breve;


  • O fumo dos incêndios que lavram em Portugal chegou já às regiões sul e oeste da Galiza. A cidade de Vigo amanheceu com um intenso cheiro a queimado e o céu coberto de fumo. A qualidade do ar não está, para já, afectada;


  • O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, veio ontem sustentar que as vagas de incêndios em Portugal são potenciados pela crise climática.
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por Lusa

Incêndios. Concelho de Penela em Coimbra em perigo máximo

O concelho de Penela, no distrito de Coimbra, mantém-se hoje em perigo máximo de incêndio, dia em que está prevista descida da temperatura, diminuição do vento e aguaceiros em algumas regiões do continente.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o perigo de incêndio rural vai começar a desagravar a partir de hoje, prevendo-se aguaceiros, sendo mais prováveis nas regiões do Norte e Centro apenas na sexta-feira.

Apesar da mudança no estado do tempo, vários concelhos dos distritos de Santarém, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Coimbra, Portalegre, Guarda, Aveiro, Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila Real, Viseu, Bragança e Faro, estão hoje em perigo muito elevado de incêndio.

Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje no continente céu com períodos de muita nebulosidade, aguaceiros, mais prováveis no interior e durante a tarde, que poderão ser localmente intensos e acompanhados de trovoada.

A previsão aponta também para vento fraco a moderado predominando do quadrante sul, sendo quadrante do oeste no litoral Norte e Centro durante a tarde, soprando por vezes forte nas serras do sotavento algarvio até meio da manhã.

Está ainda prevista a possibilidade de formação de neblina ou nevoeiro no litoral, pequena subida da temperatura mínima no interior Norte e Centro e pequena descida da máxima.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 11 graus Celsius (em Bragança) e os 18 (em Faro) e as máximas entre os 21 (em Viana do Castelo) e os 30 (em Santarém).

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por RTP

Fumo dos incêndios de Portugal chegou à Galiza

Foto: Sara Araújo de Almeida - Antena 1

As regiões sul e oeste foram afetadas. A cidade de Vigo amanheceu com um intenso cheiro a queimado e com o céu coberto de fumo.

A qualidade do ar não está, para já, afetada.
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Momento-Chave
por RTP

Vários autarcas do norte de Portugal queixam-se da falta de meios

Foto: António Antunes - RTP

São vários os autarcas do norte do país a queixarem-se da falta de reforço de meios. Quem está no terreno também critica a nova organização do combate aos incêndios.

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Momento-Chave
por RTP

Prejuízos dos incêndios. Levantamento dos danos já começou

Foto: António Antunes - RTP

Já começou o levantamento dos prejuízos nos municípios mais atingidos pelos incêndios. O ministro da Coesão Territorial esteve reunido com autarcas do norte e do centro e prometeu apoios "muito brevemente" mas com fiscalização nos apoios públicos.

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Momento-Chave
por RTP

Incêndios em Portugal. Partidos querem apurar responsabilidades

Foto: Vasco Coimbra - RTP

Os partidos avisam o Governo que têm de ser apuradas responsabilidades sobre as falhas reveladas durante o combate aos incêndios.

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por RTP

Combate aos incêndios. Espanha enviou 270 militares e 82 meios

Espanha enviou 248 militares e 82 meios para combater incêndios em Portugal. A ajuda dos espanhóis tem sido imprescindível. O exército português também está no terreno.

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por RTP

São Mamede de Infesta. Presidente e ministra no funeral de bombeiro

Esta quarta-feira foi o funeral do bombeiro de São Mamede de Infesta. João Silva perdeu a vida no domingo, vítima de morte súbita, quando combatia o incêndio de Oliveira de Azeméis.

O presidente da República e a ministra da Administração Interna estiveram no funeral numa cerimónia presidida por D. Américo Aguiar.
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por RTP

Castro Daire mantém alerta com incêndio

Em Castro Daire a situação continua complicada, com o vento a dificultar a luta contra as chamas.

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por RTP

Incêndio em Águeda dado como dominado

Depois de três dias a lavrar, o incêndio em Águeda foi dado como dominado. O autarca deu conta da situação e criticou ainda os que ateiam fogos, aproveitando situações climáticas complicadas. A solidariedade das populações foi elogiada.

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por RTP

Vila Pouca de Aguiar. Situação controlada deverá entrar em rescaldo durante a noite

Oitenta por cento da zona ardida em Vila Pouca de Aguiar está já extinta. Os bombeiros estão agora a resolver a única frente ainda ativa que deverá entrar em rescaldo ainda esta noite.

A acompanhar a situação estão os repórteres da RTP, Nuno Miguel Fernandes e Sílvia Brandão.
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por RTP

Incendiário reincidente ficou em prisão preventiva

A Polícia Judiciária e a Guarda Nacional Republicana detiveram desde o início do ano, 71 pessoas suspeitas de atear fogos florestais. Há 58 incendiários nas cadeias, mais 16 estão ainda em prisão preventiva.

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