Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.
Mais atualizações
Na última noite, a Proteção Civil de Vila Real explicou de que forma o vento prejudicou o combate ao fogo. 8h31 - Fogo no Alvão destruiu grande quantidade de colmeias
Vários produtores de Vila Real pedem já a declaração de calamidade na região. O fogo destruiu uma densa área de terrenos baldios, geridos por uma associação e deixou graves prejuízos em proprietários de colmeias.
8h06 - PCP quer plano de emergência para a Estrela
O PCP anunciou na terça-feira a entrega no Parlamento de um projeto de plano de emergência para o Parque Natural da Serra da Estrela, assolado pelo maior incêndio do ano, e criticou os anúncios feitos pelo Governo sem concretização. Poucos dias depois de ter sido extinto um grande incêndio que deflagrou no Parque Natural da Serra da Estrela e que mais hectares consumiu este ano - mais de 22 mil, correspondentes a 25 por cento da área total -, o dirigente comunista Octávio Augusto criticou a narrativa do Governo, que "insiste que está tudo bem", enquanto se sucedem "relatos de insuficiência de meios, descoordenação, duplicação de orientações e comando".
7h50 - Mais de 800 bombeiros combatiam dez fogos às 0h30
Ao início da madrugada, mais de 800 operacionais combatiam ainda dez incêndios ativos em Portugal continental. O fogo de Samardã, em Vila Real, continuava a mobilizar o maior número de bombeiros, de acordo com o portal da Proteção Civil.
Pelas 0h00, na serra do Alvão, em Vila Real, a frente de Lamas d'Olo foi dada como dominada e numa outra que se desenvolveu entre Relva, Outeiro e Cravelas o combate evoluía favoravelmente.
A área ardida em Portugal este ano já ultrapassou os 100 mil hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta: dados provisórios, obtidos a partir do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais, registam que arderam 103.332 hectares, 51 por cento de povoamentos florestais, 39 por cento de matos e dez por cento de área de agrícola.
7h40 - Associações de Bombeiros recebidas pelo presidente da República
Reformas, aposentação, falta de efetivos e situação social dos bombeiros foram os temas principais da reunião, referiu o presidente da Associação Profissional de Bombeiros, Fernando Curto.
Os bombeiros têm de ter mais formação, mas também têm de ser equiparados a outras forças de segurança, defendeu ainda. Já João Marques, presidente da associação bombeiros voluntários, reconheceu que o cansaço dos operacionais "é grande", mas sublinhou que "os bombeiros estão preparados" e prometem continuar a defender as populações e o património.
O balanço das operações deste verão deverá ser feito no fim, mas infelizmente "já não vai ser positivo" devido às mortes já registadas, considerou.
"Há muita coisa a discutir", adiantou ainda João Marques.
7h31 - Mais de 60 concelhos sob perigo máximo
Mais de 60 concelhos dos distritos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre encontram-se esta quarta-feira em perigo máximo de incêndio.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou também vários concelhos de Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Évora, Beja e Faro em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.
O perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.
Para esta quarta-feira o IPMA prevê, no continente, períodos de céu muito nublado, condições favoráveis à ocorrência de trovoada e aguaceiros, que podem ser de granizo, nas regiões Norte, Centro e Alto Alentejo, sendo mais prováveis durante a tarde e em zonas de montanha.
A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de oeste/noroeste, sendo por vezes forte de noroeste na faixa costeira ocidental a partir da tarde e descida da temperatura máxima, em especial no Norte e Centro.
As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Viseu) e os 20 (em Vila Real, Castelo Branco e Portalegre) e as máximas entre os 22 (em Aveiro) e os 34 (em Vila Real, Castelo Branco e Évora).
c/ Lusa
7h16 - Ponto de situação
00h40 - Mais de 350 bombeiros combatiam cinco fogos ativos pelas 00h00
Os cinco fogos ativos que lavravam em Portugal continental pelas 00:30 de hoje eram combatidos por mais de 350 bombeiros, com o concelho de Valpaços a mobilizar o maior número de meios em dois incêndios, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 00:30 estavam no terreno 377 operacionais, apoiados por 112 viaturas, nos cinco fogos ativos.
O concelho de Valpaços é o que mobiliza mais operacionais, devido a dois incêndios.
O fogo que deflagrou em Valverde, na terça-feira, sofreu na quarta-feira uma reativação no "mesmo local e mesma linha de incêndio", segundo explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Com uma frente ativa, às 00:30, o incêndio mobilizava, 175 bombeiros com o apoio de 53 viaturas.
Ainda no mesmo concelho, deflagrou às 17:35 de quarta-feira um incêndio em Lamas, que mantinha no terreno, pelas 00:30, 111 operacionais e 35 meios terrestres.
Em Vilela, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, lavrava desde as 19:33 um incêndio que mobilizava 91 bombeiros, com o apoio de 24 meios terrestres.
Já o incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que sofreu uma reativação na quarta-feira à tarde, voltou a ser dado como dominado esta noite, segundo a Proteção Civil.
No terreno, mantinham-se, pelas 00:30 de hoje, 310 operacionais, apoiados por 86 viaturas.
(agência Lusa)
Os cinco fogos ativos que lavravam em Portugal continental pelas 00:30 de hoje eram combatidos por mais de 350 bombeiros, com o concelho de Valpaços a mobilizar o maior número de meios em dois incêndios, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 00:30 estavam no terreno 377 operacionais, apoiados por 112 viaturas, nos cinco fogos ativos.
O concelho de Valpaços é o que mobiliza mais operacionais, devido a dois incêndios.
O fogo que deflagrou em Valverde, na terça-feira, sofreu na quarta-feira uma reativação no "mesmo local e mesma linha de incêndio", segundo explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Com uma frente ativa, às 00:30, o incêndio mobilizava, 175 bombeiros com o apoio de 53 viaturas.
Ainda no mesmo concelho, deflagrou às 17:35 de quarta-feira um incêndio em Lamas, que mantinha no terreno, pelas 00:30, 111 operacionais e 35 meios terrestres.
Em Vilela, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, lavrava desde as 19:33 um incêndio que mobilizava 91 bombeiros, com o apoio de 24 meios terrestres.
Já o incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que sofreu uma reativação na quarta-feira à tarde, voltou a ser dado como dominado esta noite, segundo a Proteção Civil.
No terreno, mantinham-se, pelas 00:30 de hoje, 310 operacionais, apoiados por 86 viaturas.
(agência Lusa)
00h19 - Bombeiros esperam dominar chamas em Valpaços durante a noite
00h11 - Fogo de Vila Real novamente dado como dominado
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, em Vila Real, e que sofreu uma reativação na quarta-feira à tarde, voltou a ser dado como dominado esta noite, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo que deflagrou no concelho de Vila Real estava pelas 23:50 em resolução.
No terreno, mantinham-se, pelas 00:10 de hoje, 319 operacionais, apoiados por 91 viaturas.
A reativação do fogo na tarde de quarta-feira, foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local, não colocou casas em perigo, referiu pelas 20:00 o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.
O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, contabilizou esta quarta-feira uma área ardida de cerca de 6.000 hectares.
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, em Vila Real, e que sofreu uma reativação na quarta-feira à tarde, voltou a ser dado como dominado esta noite, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo que deflagrou no concelho de Vila Real estava pelas 23:50 em resolução.
No terreno, mantinham-se, pelas 00:10 de hoje, 319 operacionais, apoiados por 91 viaturas.
A reativação do fogo na tarde de quarta-feira, foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local, não colocou casas em perigo, referiu pelas 20:00 o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.
O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, contabilizou esta quarta-feira uma área ardida de cerca de 6.000 hectares.
(agência Lusa)
22h40 - Três fogos no distrito de Vila Real mobilizam mais de 600 bombeiros às 22h00
Mais de 600 operacionais combatiam às 22:30 de hoje três fogos ativos no distrito de Vila Real, um que deflagrou no domingo na Samardã, naquele concelho, e dois que lavram no concelho de Valpaços, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22:30 estavam no terreno, no combate a oito fogos ativos em Portugal continental, 758 operacionais, apoiados por 219 viaturas.
O distrito de Vila Real é o que concentra mais meios, com 390 bombeiros e 112 meios terrestres a estarem mobilizados no incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que durante a tarde de hoje sofreu uma reativação depois de esta manhã ter entrado em fase de resolução.
A reativação do fogo, potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local, não colocou casas em perigo, referiu pelas 20:00 o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.
Já no concelho de Valpaços, também no distrito de Vila Real, um incêndio que deflagrou em Valverde na terça-feira sofreu hoje uma reativação no "mesmo local e mesma linha de incêndio", segundo explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Com uma frente ativa, o incêndio que mobilizava, às 22:30, 190 bombeiros com o apoio de 57 viaturas, está a consumir uma zona de mato e pinhal e está numa zona de difícil acesso, o que obrigou ao aumento de operacionais no terreno, sublinhou a mesma fonte.
Ainda no mesmo concelho, deflagrou às 17:35 de hoje um incêndio em Lamas, que mantinha no terreno, pelas 22:30, 61 operacionais e 19 meios terrestres.
Em Vilela, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, lavrava desde as 19:33 um incêndio que mobilizava 76 bombeiros, com o apoio de 21 meios terrestres.
No terreno em Portugal continental, em ações de rescaldo ou consolidação, mantinham-se, pelas 22:30, 734 bombeiros e 213 viaturas, num total de 34 ocorrências.
(agência Lusa)
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22:30 estavam no terreno, no combate a oito fogos ativos em Portugal continental, 758 operacionais, apoiados por 219 viaturas.
O distrito de Vila Real é o que concentra mais meios, com 390 bombeiros e 112 meios terrestres a estarem mobilizados no incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que durante a tarde de hoje sofreu uma reativação depois de esta manhã ter entrado em fase de resolução.
A reativação do fogo, potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local, não colocou casas em perigo, referiu pelas 20:00 o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca.
Já no concelho de Valpaços, também no distrito de Vila Real, um incêndio que deflagrou em Valverde na terça-feira sofreu hoje uma reativação no "mesmo local e mesma linha de incêndio", segundo explicou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Com uma frente ativa, o incêndio que mobilizava, às 22:30, 190 bombeiros com o apoio de 57 viaturas, está a consumir uma zona de mato e pinhal e está numa zona de difícil acesso, o que obrigou ao aumento de operacionais no terreno, sublinhou a mesma fonte.
Ainda no mesmo concelho, deflagrou às 17:35 de hoje um incêndio em Lamas, que mantinha no terreno, pelas 22:30, 61 operacionais e 19 meios terrestres.
Em Vilela, concelho de Cabeceiras de Basto, distrito de Braga, lavrava desde as 19:33 um incêndio que mobilizava 76 bombeiros, com o apoio de 21 meios terrestres.
No terreno em Portugal continental, em ações de rescaldo ou consolidação, mantinham-se, pelas 22:30, 734 bombeiros e 213 viaturas, num total de 34 ocorrências.
(agência Lusa)
22h03 - Vila Real. Duzentos bombeiros combatem chamas em Valverde
Em Vila Real, cerca de 200 bombeiros combatem neste momento as chamas em Valverde. Não existem, por agora, aldeias em perigo. De acordo com o comandante dos bombeiros, "neste momento existem duas frentes ativas, uma delas a ceder aos meios".
Os bombeiros esperam controlar o incêndio nas próximas horas.
Em Vila Real, cerca de 200 bombeiros combatem neste momento as chamas em Valverde. Não existem, por agora, aldeias em perigo. De acordo com o comandante dos bombeiros, "neste momento existem duas frentes ativas, uma delas a ceder aos meios".
Os bombeiros esperam controlar o incêndio nas próximas horas.
21h46 - Apoios aos municípios serão definidos de acordo com as áreas ardidas
A ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa diz que vai haver apoios aos municípios afetados pelos incêndios e que o critério que será seguido, para a definição desses apoios, será semelhante ao que foi aplicado no caso de Pedrógão Grande. Ou seja, o critério da área ardida.
A ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa diz que vai haver apoios aos municípios afetados pelos incêndios e que o critério que será seguido, para a definição desses apoios, será semelhante ao que foi aplicado no caso de Pedrógão Grande. Ou seja, o critério da área ardida.
21h32 - Seca. Governo quer aumentar preço da água em 43 concelhos
O Governo quer aumentar o preço da água em 43 concelhos que vivem uma situação crítica. Nestes concelhos, a utilização pública vai ser fortemente condicionada e quem desperdiçar água será penalizado.
O Governo quer aumentar o preço da água em 43 concelhos que vivem uma situação crítica. Nestes concelhos, a utilização pública vai ser fortemente condicionada e quem desperdiçar água será penalizado.
21h00 - Casas fora de perigo após reativação de fogo de Vila Real
O incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que durante a tarde sofreu uma reativação depois de esta manhã ter entrado em fase de resolução, não tem casas em perigo, adiantou fonte da Proteção Civil.
"A reativação está a progredir em área de pinhal, não tem habitações em risco, nem se prevê que venha a ter", disse o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, durante um ponto de situação feito aos jornalistas.
O comandante adiantou que a reactivação do fogo a meio da tarde foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local.
Contudo, Miguel Fonseca espera que haja uma "ligeira descida" da intensidade do vento durante a noite para ajudar na resolução dos trabalhos.
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para o local estavam mobilizados, pelas 20:35, 387 operacionais, apoiados por 112 viaturas.
(agência Lusa)
O incêndio que deflagrou domingo na Samardã, em Vila Real, e que durante a tarde sofreu uma reativação depois de esta manhã ter entrado em fase de resolução, não tem casas em perigo, adiantou fonte da Proteção Civil.
"A reativação está a progredir em área de pinhal, não tem habitações em risco, nem se prevê que venha a ter", disse o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real, Miguel Fonseca, durante um ponto de situação feito aos jornalistas.
O comandante adiantou que a reactivação do fogo a meio da tarde foi potenciada pelas alterações das condições meteorológicas, nomeadamente a direção e intensidade do vento no local.
Contudo, Miguel Fonseca espera que haja uma "ligeira descida" da intensidade do vento durante a noite para ajudar na resolução dos trabalhos.
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para o local estavam mobilizados, pelas 20:35, 387 operacionais, apoiados por 112 viaturas.
(agência Lusa)
19h58 - Fogo em Valpaços reativa e obriga à mobilização de quatro meios aéreos
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Valpaços, distrito de Vila Real, sofreu hoje uma reativação, mobilizando, até ao momento, 177 operacionais e quatro meios aéreos, adiantou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a fonte, o fogo entrou na terça-feira à noite em fase de resolução, mas hoje, pelas 15:45, reativou no "mesmo local e mesma linha de incêndio".
Com uma frente ativa, o incêndio está a consumir uma zona de mato e pinhal e está numa zona de difícil acesso, o que obrigou ao aumento de operacionais no terreno, sublinhou.
O aumento de meios, que são já 177, visa fazer o combate às chamas de forma manual, aproveitando o apoio dos quatro meios aéreos.
Apesar da dimensão do fogo não há casas perigo, vincou.
Segundo a página da ANEPC, o fogo na localidade de Valverde, em Valpaços, reúne 177 operacionais, apoiados por 47 viaturas e quatro meios aéreos.
(agência Lusa)
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Valpaços, distrito de Vila Real, sofreu hoje uma reativação, mobilizando, até ao momento, 177 operacionais e quatro meios aéreos, adiantou à Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a fonte, o fogo entrou na terça-feira à noite em fase de resolução, mas hoje, pelas 15:45, reativou no "mesmo local e mesma linha de incêndio".
Com uma frente ativa, o incêndio está a consumir uma zona de mato e pinhal e está numa zona de difícil acesso, o que obrigou ao aumento de operacionais no terreno, sublinhou.
O aumento de meios, que são já 177, visa fazer o combate às chamas de forma manual, aproveitando o apoio dos quatro meios aéreos.
Apesar da dimensão do fogo não há casas perigo, vincou.
Segundo a página da ANEPC, o fogo na localidade de Valverde, em Valpaços, reúne 177 operacionais, apoiados por 47 viaturas e quatro meios aéreos.
(agência Lusa)
19h37 - Montenegro quer apoios para agricultores afectados pela seca
Montenegro quer, à semelhança do que acontece em Espanha, que o Governo ajude na compra de matérias-primas necessárias à produção.
Montenegro quer, à semelhança do que acontece em Espanha, que o Governo ajude na compra de matérias-primas necessárias à produção.
19h20 - Incêndio de Samardã começa a ceder aos esforços dos bombeiros
O incêndio de Samardã, em Vila Real, que se reacendeu ao início da tarde, começa a ceder de novo ao esforço dos bombeiros. Mas ainda não é dado como dominado. Este fogo está neste momento apenas com uma frente ativa, disse há pouco à Antena 1 o comandante Rodrigo Bertelo da Proteção Civil.
O incêndio de Samardã, em Vila Real, que se reacendeu ao início da tarde, começa a ceder de novo ao esforço dos bombeiros. Mas ainda não é dado como dominado. Este fogo está neste momento apenas com uma frente ativa, disse há pouco à Antena 1 o comandante Rodrigo Bertelo da Proteção Civil.
19h04 - Governo anuncia novas medidas para enfrentar a seca em Portugal
O Governo anunciou novas medidas para enfrentar a seca em Portugal. Os ministros da Agricultura e do Ambiente avaliaram as necessidades do território com a Comissão Permanente que acompanha os efeitos da seca.
O Governo anunciou novas medidas para enfrentar a seca em Portugal. Os ministros da Agricultura e do Ambiente avaliaram as necessidades do território com a Comissão Permanente que acompanha os efeitos da seca.
Foram anunciadas 11 novas medidas para aplicar em 46 concelhos.
18h37 - Alvaiázere também pede estado de calamidade
O presidente do Município de Alvaiázere pediu hoje ao Governo para que seja declarado o estado de calamidade no concelho, à semelhança do que sucedeu com a serra da Estrela, e exigiu um “tratamento igual”.
“Alvaiázere exige que seja feito um tratamento equitativo e que seja tratado de forma igual a outros concelhos, porque o nosso território sofreu uma calamidade”, adiantou à agência Lusa o presidente da Câmara de Alvaiázere, João Guerreiro.
Segundo o autarca, o concelho de Alvaiázere, no distrito de Leiria, tem uma área ardida de cerca de quatro mil hectares, o que representa “20% do seu território”.
“Mais do que isso, fomos o concelho que teve mais casas ardidas, cinco das quais de primeira habitação completamente destruídas, outras parcialmente ardidas, entre mais outras habitações”, apontou.
João Guerreiro reconheceu a importância da floresta, mas salientou que “tão ou mais importante é também a questão social e os bens das pessoas que foram afetados”.
“Isto é uma calamidade. E arderam mil hectares na Rede Natura 2000, de proteção ecológica. Entendo que o Governo deve criar mecanismos para apoiar, de formal igualitária, todos os municípios que foram afetados, independentemente da região onde se encontram”, acrescentou.
O presidente considerou ainda que é necessário apoio para a parte económica, como as empresas e a agricultura, pelo que defendeu que o Governo crie um “apoio de forma integrada”, pois “os municípios não têm capacidade financeira para o fazer”.
(agência Lusa)
O presidente do Município de Alvaiázere pediu hoje ao Governo para que seja declarado o estado de calamidade no concelho, à semelhança do que sucedeu com a serra da Estrela, e exigiu um “tratamento igual”.
“Alvaiázere exige que seja feito um tratamento equitativo e que seja tratado de forma igual a outros concelhos, porque o nosso território sofreu uma calamidade”, adiantou à agência Lusa o presidente da Câmara de Alvaiázere, João Guerreiro.
Segundo o autarca, o concelho de Alvaiázere, no distrito de Leiria, tem uma área ardida de cerca de quatro mil hectares, o que representa “20% do seu território”.
“Mais do que isso, fomos o concelho que teve mais casas ardidas, cinco das quais de primeira habitação completamente destruídas, outras parcialmente ardidas, entre mais outras habitações”, apontou.
João Guerreiro reconheceu a importância da floresta, mas salientou que “tão ou mais importante é também a questão social e os bens das pessoas que foram afetados”.
“Isto é uma calamidade. E arderam mil hectares na Rede Natura 2000, de proteção ecológica. Entendo que o Governo deve criar mecanismos para apoiar, de formal igualitária, todos os municípios que foram afetados, independentemente da região onde se encontram”, acrescentou.
O presidente considerou ainda que é necessário apoio para a parte económica, como as empresas e a agricultura, pelo que defendeu que o Governo crie um “apoio de forma integrada”, pois “os municípios não têm capacidade financeira para o fazer”.
(agência Lusa)
18h02 - Crimes notificados em 2021 foram o segundo valor mais baixo da década
As autoridades policiais registaram um total de 5.705 crimes de incêndio florestal em 2021, o segundo valor mais baixo dos últimos dez anos, segundo estatísticas da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ).
Os 5.705 crimes nesta área notificados pelas forças policiais no ano passado ficaram somente abaixo dos 4.843 registados em 2014, tendo o máximo da anterior década sido alcançado em 2017 – o ano dos grandes incêndios de Pedrógão, em junho, e no centro/norte do país, em outubro – com 11.221. Desde então, regista-se uma tendência contínua de descida, com 7.096 em 2018, 6.908 em 2019 e 5.908 em 2020.
O ano de 2020 é o último com dados disponíveis sobre outros parâmetros relacionados com o crime de incêndio florestal, nomeadamente número de arguidos, condenados, julgamentos terminados, tipo de decisão final condenatória e distribuição dos sujeitos condenados por idade.
Quer em termos de arguidos, quer em termos de condenados, 2020 representou o segundo registo mais baixo face aos anteriores dez anos, com 116 arguidos e 77 condenados. Para encontrar números mais baixos é preciso recuar até 2011, quando se registaram 105 e 74, respetivamente.
Por outro lado, o ponto mais alto ocorreu em 2018, com 223 arguidos e 173 condenados, na sequência dos grandes incêndios florestais do ano anterior e que foram responsáveis pela maior área ardida (mais de 500 mil hectares) de sempre num ano em Portugal.
O total de arguidos pelo crime de incêndio florestal neste período foi de 1.583, enquanto o número de condenados se cifrou em 1.147, o que representa uma taxa de 72,5%, tendo a duração média dos julgamentos neste âmbito sido de seis meses.
(agência Lusa)
As autoridades policiais registaram um total de 5.705 crimes de incêndio florestal em 2021, o segundo valor mais baixo dos últimos dez anos, segundo estatísticas da Direção-Geral da Política de Justiça (DGPJ).
Os 5.705 crimes nesta área notificados pelas forças policiais no ano passado ficaram somente abaixo dos 4.843 registados em 2014, tendo o máximo da anterior década sido alcançado em 2017 – o ano dos grandes incêndios de Pedrógão, em junho, e no centro/norte do país, em outubro – com 11.221. Desde então, regista-se uma tendência contínua de descida, com 7.096 em 2018, 6.908 em 2019 e 5.908 em 2020.
O ano de 2020 é o último com dados disponíveis sobre outros parâmetros relacionados com o crime de incêndio florestal, nomeadamente número de arguidos, condenados, julgamentos terminados, tipo de decisão final condenatória e distribuição dos sujeitos condenados por idade.
Quer em termos de arguidos, quer em termos de condenados, 2020 representou o segundo registo mais baixo face aos anteriores dez anos, com 116 arguidos e 77 condenados. Para encontrar números mais baixos é preciso recuar até 2011, quando se registaram 105 e 74, respetivamente.
Por outro lado, o ponto mais alto ocorreu em 2018, com 223 arguidos e 173 condenados, na sequência dos grandes incêndios florestais do ano anterior e que foram responsáveis pela maior área ardida (mais de 500 mil hectares) de sempre num ano em Portugal.
O total de arguidos pelo crime de incêndio florestal neste período foi de 1.583, enquanto o número de condenados se cifrou em 1.147, o que representa uma taxa de 72,5%, tendo a duração média dos julgamentos neste âmbito sido de seis meses.
(agência Lusa)
16h50 - Vila Real. Incêndio em Samardã volta a estar ativo
Reativou-se o incêndio de Vila Real na localidade de Samardã. O fogo tinha sido dado como dominado por volta das 11h00, mas na última hora houve uma reativação num dos chamados pontos quentes desse incêndio.
Reativou-se o incêndio de Vila Real na localidade de Samardã. O fogo tinha sido dado como dominado por volta das 11h00, mas na última hora houve uma reativação num dos chamados pontos quentes desse incêndio.
A informação foi avançada à Antena 1 pelo presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
No combate a este incêndio estão mais de 400 bombeiros, apoiados por mais de uma centena de viaturas e cinco aeronaves.
É um fogo que carece de algumas preocupações devido à existência de aldeias na linha de fogo.No combate a este incêndio estão mais de 400 bombeiros, apoiados por mais de uma centena de viaturas e cinco aeronaves.
15h49 – Reativação em Cravelas em fase de rescaldo
A situação em Cravelas acalmou depois de, há pouco, ter ocorrido um reacendimento. As chamas chegaram a aproximar-se bastante de uma habitação, como constatou a repórter da RTP no local, onde falou com o proprietário.
Neste momento não há mais nenhuma reativação ao longo da encosta, mas as próximas horas são determinantes. Vários meios e operacionais continuam no local em ações de vigilância.
15h34 – Há 21 pessoas em vigilância eletrónica pelo crime de incêndio florestal
O crime de incêndio florestal obriga atualmente à vigilância eletrónica de 21 pessoas, dez das quais devido à suspensão da execução da pena de prisão, segundo números do Ministério da Justiça.
Em resposta à Lusa sobre os dados compilados até 15 de julho, o Ministério esclareceu que no campo de penas e medidas com vigilância eletrónica por incêndio florestal encontram-se ainda quatro cidadãos sob medida de coação, cinco em liberdade condicional pelo referido crime e dois em regime de adaptação à liberdade condicional.
(Agência Lusa)
A situação em Cravelas acalmou depois de, há pouco, ter ocorrido um reacendimento. As chamas chegaram a aproximar-se bastante de uma habitação, como constatou a repórter da RTP no local, onde falou com o proprietário.
Neste momento não há mais nenhuma reativação ao longo da encosta, mas as próximas horas são determinantes. Vários meios e operacionais continuam no local em ações de vigilância.
15h34 – Há 21 pessoas em vigilância eletrónica pelo crime de incêndio florestal
O crime de incêndio florestal obriga atualmente à vigilância eletrónica de 21 pessoas, dez das quais devido à suspensão da execução da pena de prisão, segundo números do Ministério da Justiça.
Em resposta à Lusa sobre os dados compilados até 15 de julho, o Ministério esclareceu que no campo de penas e medidas com vigilância eletrónica por incêndio florestal encontram-se ainda quatro cidadãos sob medida de coação, cinco em liberdade condicional pelo referido crime e dois em regime de adaptação à liberdade condicional.
(Agência Lusa)
14h39 – Junta de Freguesia de Famalicão da Serra, na Guarda, procura apoios para reparar viaturas
A Junta de Freguesia de Famalicão da Serra, no concelho da Guarda, procura ajudas financeiras para reparar duas viaturas que ficaram danificadas durante o combate ao incêndio da serra da Estrela, disse hoje o seu presidente.
Segundo António Fontes, durante o combate ao incêndio que também atingiu esta freguesia situada no Parque Natural da Serra da Estrela, a Junta de Freguesia disponibilizou duas viaturas para combate e transporte de bombeiros voluntários para os locais das chamas, por estes terem "falta de veículos".
"A Junta disponibilizou dois veículos para esse fim e temo-los todos estragados. Não temos dinheiro para a reparação e ninguém assume isso. É uma das reparações que não se enquadra nem na ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) nem em lado nenhum. Não sei onde é que nós vamos buscar dinheiro para fazer a reparação dos dois veículos", contou.
(Agência Lusa)
A Junta de Freguesia de Famalicão da Serra, no concelho da Guarda, procura ajudas financeiras para reparar duas viaturas que ficaram danificadas durante o combate ao incêndio da serra da Estrela, disse hoje o seu presidente.
Segundo António Fontes, durante o combate ao incêndio que também atingiu esta freguesia situada no Parque Natural da Serra da Estrela, a Junta de Freguesia disponibilizou duas viaturas para combate e transporte de bombeiros voluntários para os locais das chamas, por estes terem "falta de veículos".
"A Junta disponibilizou dois veículos para esse fim e temo-los todos estragados. Não temos dinheiro para a reparação e ninguém assume isso. É uma das reparações que não se enquadra nem na ANEPC (Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) nem em lado nenhum. Não sei onde é que nós vamos buscar dinheiro para fazer a reparação dos dois veículos", contou.
(Agência Lusa)
14h19 – Reativação junto a Cravelas
Houve uma reativação junto a habitações em Cravelas, no concelho de Vila Real. Ainda há momentos a situação estava calma, com os bombeiros no terreno a tentarem evitar reacendimentos.
13h50 – Mais de 300 operacionais continuam em Vila Real
O incêndio que lavra em Vila Real está dominado. Desde as 6h00 desta quarta-feira que não há chamas ativas. O comandante operacional Miguel Fonseca afirmou à RTP que "o pior já passou". No local permanecem meios de rescaldo e vigilância.
13h16 - Detido suspeito de atear incêndio com isqueiro em Viseu
Um homem de 21 anos é suspeito de ter ateado um incêndio com um isqueiro em Cepões, no concelho de Viseu, adianta a Polícia Judiciária.
De acordo com a polícia de investigação criminal, que deteve o suspeito com a colaboração da GNR de Viseu, o incêndio, ocorrido há uma semana, "colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e uma grande mancha florestal".
"Com uso de chama direta (isqueiro), ateou o incêndio na floresta, em zona com vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com a zona urbana, que teria proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate".
O suspeito vai ser submetido a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
12h53 - Abertos mais de três mil inquéritos no primeiro semestre
O Ministério Público abriu mais de três mil inquéritos relacionados com o crime de incêndio florestal, cometido de forma dolosa ou negligente, nos primeiros seis meses de 2022, segundo a Procuradoria-Geral da República.
Em esclarecimento remetido à agência Lusa, a PGR indica que os dados preliminares apontam para a instauração de cerca de 3.300 inquéritos e que "o número de acusações será na ordem das seis/sete dezenas".
A Procuradoria-Geral enfatiza, todavia, que esta estatística não está ainda consolidada e exclui os meses de julho e agosto, nos quais aumentaram significativamente o número de incêndios.
Em 2021 foram instaurados 7.025 inquéritos por crime de incêndio florestal - com dolo ou negligência - e deduzida acusação em 169 inquéritos. No ano anterior, a PGR abriu 6.967 inquéritos e apresentou despachos de acusação em 257 inquéritos.
A PGR firmou um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF), coordenado por Xavier Viegas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, que liderou os estudos pedidos pelo Governo sobre os fogos de 2017.
12h34 – Cravelas respira de alívio
A RTP está em Cravelas, povoação que na última noite esteve afligida pelo fogo. Foi a área que mais trabalho deu aos operacionais.
Há ainda alguns pontos quentes e, por esse motivo, os operacionais no terreno esperam um dia de longo trabalho de prevenção, para evitar reativações.
Os bombeiros contam também com o apoio no terreno de um pelotão das Forças Armadas, que vai ser reforçado por mais dois pelotões militares.
Também os meios aéreos vão ser acionados.
12h00 - Fogo em Vila Real em fase de resolução
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, em Vila Real, entrou em fase de resolução às 11h26 de hoje, segundo a Proteção Civil.
Os meios vão permanecer no terreno em operações de consolidação, rescaldo e vigilância.
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 12h30, 348 operacionais, 97 viaturas e dois meios aéreos.
Houve uma reativação junto a habitações em Cravelas, no concelho de Vila Real. Ainda há momentos a situação estava calma, com os bombeiros no terreno a tentarem evitar reacendimentos.
13h50 – Mais de 300 operacionais continuam em Vila Real
O incêndio que lavra em Vila Real está dominado. Desde as 6h00 desta quarta-feira que não há chamas ativas. O comandante operacional Miguel Fonseca afirmou à RTP que "o pior já passou". No local permanecem meios de rescaldo e vigilância.
13h16 - Detido suspeito de atear incêndio com isqueiro em Viseu
Um homem de 21 anos é suspeito de ter ateado um incêndio com um isqueiro em Cepões, no concelho de Viseu, adianta a Polícia Judiciária.
De acordo com a polícia de investigação criminal, que deteve o suspeito com a colaboração da GNR de Viseu, o incêndio, ocorrido há uma semana, "colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e uma grande mancha florestal".
"Com uso de chama direta (isqueiro), ateou o incêndio na floresta, em zona com vasta mancha florestal, com continuidade vertical e horizontal, confinante com a zona urbana, que teria proporções mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos meios de combate".
O suspeito vai ser submetido a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
12h53 - Abertos mais de três mil inquéritos no primeiro semestre
O Ministério Público abriu mais de três mil inquéritos relacionados com o crime de incêndio florestal, cometido de forma dolosa ou negligente, nos primeiros seis meses de 2022, segundo a Procuradoria-Geral da República.
Em esclarecimento remetido à agência Lusa, a PGR indica que os dados preliminares apontam para a instauração de cerca de 3.300 inquéritos e que "o número de acusações será na ordem das seis/sete dezenas".
A Procuradoria-Geral enfatiza, todavia, que esta estatística não está ainda consolidada e exclui os meses de julho e agosto, nos quais aumentaram significativamente o número de incêndios.
Em 2021 foram instaurados 7.025 inquéritos por crime de incêndio florestal - com dolo ou negligência - e deduzida acusação em 169 inquéritos. No ano anterior, a PGR abriu 6.967 inquéritos e apresentou despachos de acusação em 257 inquéritos.
A PGR firmou um protocolo de colaboração com o Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF), coordenado por Xavier Viegas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, que liderou os estudos pedidos pelo Governo sobre os fogos de 2017.
12h34 – Cravelas respira de alívio
A RTP está em Cravelas, povoação que na última noite esteve afligida pelo fogo. Foi a área que mais trabalho deu aos operacionais.
Há ainda alguns pontos quentes e, por esse motivo, os operacionais no terreno esperam um dia de longo trabalho de prevenção, para evitar reativações.
Os bombeiros contam também com o apoio no terreno de um pelotão das Forças Armadas, que vai ser reforçado por mais dois pelotões militares.
Também os meios aéreos vão ser acionados.
12h00 - Fogo em Vila Real em fase de resolução
O incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, em Vila Real, entrou em fase de resolução às 11h26 de hoje, segundo a Proteção Civil.
Os meios vão permanecer no terreno em operações de consolidação, rescaldo e vigilância.
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 12h30, 348 operacionais, 97 viaturas e dois meios aéreos.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 07:00 de domingo, na zona da Samardã, na serra do Alvão, ao início da noite de segunda-feira entrou em fase de rescaldo e na manhã de terça-feira foi dado um alerta para um fogo em Lamas de Olo, já no PNA, em área fora do perímetro do primeiro fogo.
Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real.
Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real.
11h41 - "Grande rasto de destruição"
O jornalista da RTP José António Pereira fez o retrato de devastação e dos prejuízos em cerca de seis mil hectares ardidos.
11h25 - Cerca de 6.000 hectares de área ardida em Vila Real
O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão.
"Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis", afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.
O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.
O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão.
"Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis", afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.
O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.
10h52 – Dia com “muito trabalho pela frente” em Vila Real
Miguel Fonseca, comandante distrital das operações de socorro de Vila Real, adiantou há momentos que “felizmente neste momento temos o incêndio praticamente dominado”.
“Temos ainda alguns pontos quentes que estão a ser debelados com a colaboração dos operacionais no terreno” apoiados por máquinas de rasto, acrescentou. “Hoje temos muito trabalho pela frente. Os operacionais terão um dia longo de trabalhos de consolidação, de rescaldo e de vigilância”.
Segundo o comandante, o pelotão militar que está já no terreno vai ser esta manhã reforçado com mais dois pelotões “que irão colaborar com os operacionais nesta ação de vigilância”.
Miguel Fonseca, comandante distrital das operações de socorro de Vila Real, adiantou há momentos que “felizmente neste momento temos o incêndio praticamente dominado”.
“Temos ainda alguns pontos quentes que estão a ser debelados com a colaboração dos operacionais no terreno” apoiados por máquinas de rasto, acrescentou. “Hoje temos muito trabalho pela frente. Os operacionais terão um dia longo de trabalhos de consolidação, de rescaldo e de vigilância”.
Segundo o comandante, o pelotão militar que está já no terreno vai ser esta manhã reforçado com mais dois pelotões “que irão colaborar com os operacionais nesta ação de vigilância”.
10h40 – Vila Real. Autarquia não terá “nenhum problema” em solicitar o estado de calamidade
Em Vila Real a situação mantém-se calma e continuam os trabalhos de consolidação e vigilância pelos centenas de operacionais que se mantêm no local. Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real, disse aos jornalistas que, caso necessário, não terá “nenhum problema” em solicitar o estado de calamidade.
“Independentemente da tipologia dos apoios que eventualmente venham, o importante é que os apoios surjam. Se esses apoios vêm através do mecanismo de calamidade ou de outro qualquer mecanismo, isso não é revelante”, afirmou.
O autarca explicou que será medido “com precisão o número de prejuízos que foram causados e sensibilizaremos a senhora ministra, o Estado central, o Governo – que por sua vez também agirá com certeza junto da União Europeia – para que se determine o nível de apoio adequado à nossa realidade”.
Em Vila Real a situação mantém-se calma e continuam os trabalhos de consolidação e vigilância pelos centenas de operacionais que se mantêm no local. Rui Santos, presidente da Câmara de Vila Real, disse aos jornalistas que, caso necessário, não terá “nenhum problema” em solicitar o estado de calamidade.
“Independentemente da tipologia dos apoios que eventualmente venham, o importante é que os apoios surjam. Se esses apoios vêm através do mecanismo de calamidade ou de outro qualquer mecanismo, isso não é revelante”, afirmou.
O autarca explicou que será medido “com precisão o número de prejuízos que foram causados e sensibilizaremos a senhora ministra, o Estado central, o Governo – que por sua vez também agirá com certeza junto da União Europeia – para que se determine o nível de apoio adequado à nossa realidade”.
9h34 – Câmara de Vila Real suspeita de fogo posto
Alexandre Favaios, vice-presidente da Câmara Municipal, indicou há momentos que, apesar da atual situação favorável, o vento continua a ser o inimigo no combate às chamas. O autarca deu ainda a entender que o incêndio que ontem teve início poderá ter tido mão humana.
“É perfeitamente incompreensível que, para além do perímetro desse fogo (inicial), surja uma segunda ignição com a força que hoje teve. Vou-me abster de fazer comentários sobre aquilo que possam ser as causas, no entanto, evidentemente parece-nos no mínimo estranho”, declarou.
“Felizmente não houve perda de nenhuma habitação, não houve nenhuma exploração que tivesse sido comprometida. Pessoas e bens continuam neste momento salvaguardados. O fogo, neste momento, não toma a direção de nenhuma aldeia”, afiançou, alertando, porém que “o vento tem-se mostrado muito imprevisível”.
9h00 - Fogo em Vila Real "praticamente dominado"
Depois de uma tarde complicada no combate às chamas, que puseram em risco algumas localidades, o incêndio em Vila Real está praticamente dominado.
Miguel Fonseca, comandante distrital das operações de socorro de Vila Real, avançou que há ainda alguns pontos quentes e que os trabalhos vão ser de consolidação e de vigilância ao longo desta manhã.
Haverá ainda um reforço de dois pelotões do Exército que vão juntar-se aos operacionais que continuam no terreno.
"Felizmente neste momento temos o incêndio praticamente dominado, temos ainda alguns pontos quentes que estão a ser debelados com a colaboração dos operacionais no terreno, apoiados por um trabalho extraordinário de máquinas de rasto", afirmou Miguel Fonseca.
Uma destas máquinas trabalhou a "noite toda" para ajudar a debelar a frente que resultou da reativação do final da tarde de terça-feira e que colocou em risco as aldeias de Relva, Outeiro e Cravelas.
"As coisas estão a correr favoravelmente e queremos acreditar que, assim continuando, podemos dar brevemente esta ocorrência como dominada", afirmou o comandante.
Alexandre Favaios, vice-presidente da Câmara Municipal, indicou há momentos que, apesar da atual situação favorável, o vento continua a ser o inimigo no combate às chamas. O autarca deu ainda a entender que o incêndio que ontem teve início poderá ter tido mão humana.
“É perfeitamente incompreensível que, para além do perímetro desse fogo (inicial), surja uma segunda ignição com a força que hoje teve. Vou-me abster de fazer comentários sobre aquilo que possam ser as causas, no entanto, evidentemente parece-nos no mínimo estranho”, declarou.
“Felizmente não houve perda de nenhuma habitação, não houve nenhuma exploração que tivesse sido comprometida. Pessoas e bens continuam neste momento salvaguardados. O fogo, neste momento, não toma a direção de nenhuma aldeia”, afiançou, alertando, porém que “o vento tem-se mostrado muito imprevisível”.
9h00 - Fogo em Vila Real "praticamente dominado"
Depois de uma tarde complicada no combate às chamas, que puseram em risco algumas localidades, o incêndio em Vila Real está praticamente dominado.
Miguel Fonseca, comandante distrital das operações de socorro de Vila Real, avançou que há ainda alguns pontos quentes e que os trabalhos vão ser de consolidação e de vigilância ao longo desta manhã.
Haverá ainda um reforço de dois pelotões do Exército que vão juntar-se aos operacionais que continuam no terreno.
"Felizmente neste momento temos o incêndio praticamente dominado, temos ainda alguns pontos quentes que estão a ser debelados com a colaboração dos operacionais no terreno, apoiados por um trabalho extraordinário de máquinas de rasto", afirmou Miguel Fonseca.
Uma destas máquinas trabalhou a "noite toda" para ajudar a debelar a frente que resultou da reativação do final da tarde de terça-feira e que colocou em risco as aldeias de Relva, Outeiro e Cravelas.
"As coisas estão a correr favoravelmente e queremos acreditar que, assim continuando, podemos dar brevemente esta ocorrência como dominada", afirmou o comandante.
8h39 - Vento dificultou trabalho dos bombeiros em Vila Real
Na última noite, a Proteção Civil de Vila Real explicou de que forma o vento prejudicou o combate ao fogo. 8h31 - Fogo no Alvão destruiu grande quantidade de colmeias
Vários produtores de Vila Real pedem já a declaração de calamidade na região. O fogo destruiu uma densa área de terrenos baldios, geridos por uma associação e deixou graves prejuízos em proprietários de colmeias.
8h06 - PCP quer plano de emergência para a Estrela
O PCP anunciou na terça-feira a entrega no Parlamento de um projeto de plano de emergência para o Parque Natural da Serra da Estrela, assolado pelo maior incêndio do ano, e criticou os anúncios feitos pelo Governo sem concretização. Poucos dias depois de ter sido extinto um grande incêndio que deflagrou no Parque Natural da Serra da Estrela e que mais hectares consumiu este ano - mais de 22 mil, correspondentes a 25 por cento da área total -, o dirigente comunista Octávio Augusto criticou a narrativa do Governo, que "insiste que está tudo bem", enquanto se sucedem "relatos de insuficiência de meios, descoordenação, duplicação de orientações e comando".
7h50 - Mais de 800 bombeiros combatiam dez fogos às 0h30
Ao início da madrugada, mais de 800 operacionais combatiam ainda dez incêndios ativos em Portugal continental. O fogo de Samardã, em Vila Real, continuava a mobilizar o maior número de bombeiros, de acordo com o portal da Proteção Civil.
Pelas 0h00, na serra do Alvão, em Vila Real, a frente de Lamas d'Olo foi dada como dominada e numa outra que se desenvolveu entre Relva, Outeiro e Cravelas o combate evoluía favoravelmente.
A área ardida em Portugal este ano já ultrapassou os 100 mil hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e da Floresta: dados provisórios, obtidos a partir do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais, registam que arderam 103.332 hectares, 51 por cento de povoamentos florestais, 39 por cento de matos e dez por cento de área de agrícola.
7h40 - Associações de Bombeiros recebidas pelo presidente da República
Reformas, aposentação, falta de efetivos e situação social dos bombeiros foram os temas principais da reunião, referiu o presidente da Associação Profissional de Bombeiros, Fernando Curto.
Os bombeiros têm de ter mais formação, mas também têm de ser equiparados a outras forças de segurança, defendeu ainda. Já João Marques, presidente da associação bombeiros voluntários, reconheceu que o cansaço dos operacionais "é grande", mas sublinhou que "os bombeiros estão preparados" e prometem continuar a defender as populações e o património.
O balanço das operações deste verão deverá ser feito no fim, mas infelizmente "já não vai ser positivo" devido às mortes já registadas, considerou.
"Há muita coisa a discutir", adiantou ainda João Marques.
7h31 - Mais de 60 concelhos sob perigo máximo
Mais de 60 concelhos dos distritos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre encontram-se esta quarta-feira em perigo máximo de incêndio.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou também vários concelhos de Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Évora, Beja e Faro em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.
O perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.
Para esta quarta-feira o IPMA prevê, no continente, períodos de céu muito nublado, condições favoráveis à ocorrência de trovoada e aguaceiros, que podem ser de granizo, nas regiões Norte, Centro e Alto Alentejo, sendo mais prováveis durante a tarde e em zonas de montanha.
A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado de oeste/noroeste, sendo por vezes forte de noroeste na faixa costeira ocidental a partir da tarde e descida da temperatura máxima, em especial no Norte e Centro.
As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 16 graus Celsius (em Viseu) e os 20 (em Vila Real, Castelo Branco e Portalegre) e as máximas entre os 22 (em Aveiro) e os 34 (em Vila Real, Castelo Branco e Évora).
c/ Lusa
7h16 - Ponto de situação
- Portugal já não está em situação de alerta. A medida terminou às 0h00. O Governo tomou a decisão com base na evolução favorável das condições meteorológicas. Mas a fiscalização vai manter-se, com 600 equipas a fazerem patrulhas diárias. O ministro da Administração Interna explicou que a decisão se deve à descida das temperaturas e ao aumento da humidade do ar.
- O incêndio em Vila Real ainda está ativo. Na terça-feira, deflagrou um novo foco do incêndio junto ao Parque Natural do Alvão. As chamas propagaram-se com facilidade devido aos à intensidade do vento e o trabalho dos bombeiros foi dificultado pelos acessos. No terreno permanecem 355 operacionais, apoiados por mais de 100 viaturas.
- A Câmara Municipal de Vila Real suspeita de fogo posto. Isso mesmo foi exprimido pelo vice-presidente da autarquia, Alexandre Favaios.
- O município de Vila Real decide esta quarta-feira se vai pedir a declaração do estado de calamidade, tal como aconteceu com as autarquias da Serra da Estrela. Ourém já o fez. É uma forma de ter maiores facilidades nos apoios financeiros.
- Este ano, já arderam em Portugal mais de 100 mil hectares. Os números foram divulgados pelo Instituto da Conservação da Natureza. Em concreto, foram destruídos 51 por cento de zona florestal, 39 por cento de zona de mato e dez por cento de zona de agricultura.
- Em comparação com a média da última década, até dia 15 de agosto houve menos 12 por cento de incêndios rurais, mas a área ardida é superior em 30 por cento.