Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.
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O fogo apareceu na madrugada de 6 de agosto e só foi dado como dominado 11 dias depois. O fogo atingiu o pulmão do país. As espécies animais vão ter muita dificuldade em sobreviver.
O fogo apareceu na madrugada de 6 de agosto e só foi dado como dominado 11 dias depois. O fogo atingiu o pulmão do país. As espécies animais vão ter muita dificuldade em sobreviver.
A circulação na Linha do Norte foi interrompida, por ordem da Proteção Civil, entre as estações de Caxarias e Albergaria dos Doze.
Quatro comboios tiveram de parar entre as estações de Caxarias e Pombal por não haver segurança. Ao longo da linha do Norte há um número ainda não confirmado de comboios parados.
O incêndio não dá sinais de tréguas e por isso nas próximas horas a principal linha do país vai continuar cortada.
Diminuíram o numero de operacionais no terreno, são agora 800, mas passaram a ser ajudados por militares na vigilância e no rescaldo. Em aldeias por onde passou o fogo, ainda há casas sem água e sem televisão.
Não houve povoações ameaçadas, mas um parque de campismo teve de ser evacuado. O fogo deflagrou durante a tarde na zona de Mata da Câmara, a norte de Gouveia. Chegou a ter três frentes ativas.
Chamas altas e rápidas consumiram uma área de floresta recém plantada desde os incêndios de 2017 e muito mato.
Na Covilhã, 800 operacionais permanecem vigilantes na área ardida. Unidades militares colaboram também nas missões solicitadas pela Proteção Civil, agora com seis pelotões empenhados no terreno.
O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.
"O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", explicou o CDOS de Santarém.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:50 o incêndio mobilizava 329 operacionais, com o apoio de 95 veículos e seis meios aéreos.
O alerta para o fogo foi dado às 14:40, na localidade de Carvalhal.
7h36 - Mais de 70 concelhos sob risco máximo
Mais de 70 concelhos da região Centro do país e do Algarve encontram-se esta sexta-feira em risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Os concelhos em risco máximo localizam-se nos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Aveiro, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro.
Em risco muito elevado e elevado está quase todo o restante território de Portugal continental, à exceção de 11 municípios dos distritos de Viana do Castelo, Porto, Aveiro (litoral) e Lisboa (Torres Vedras).
Para esta sexta-feira, as previsões do IPMA apontam para a continuação da subida da temperatura, que será acentuada em alguns locais do litoral. O vento vai soprar forte nas terras altas até meio da manhã e no final do dia.
As mínimas oscilam entre os 13 graus Celsius (Bragança) e os 24º (Portalegre) e as máximas entre os 29º (Guarda e Viana do Castelo) e os 38º (Évora, Beja e Setúbal).
7h15 - Ponto de situação
01h00 - Quase 700 operacionais com apoio de 209 viaturas combatem o fogo de Ourém
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 00:30 estavam no terreno 681 operacionais, com o apoio de 209 viaturas.
Pelas 22:30 de sexta-feira, estavam no combate às chamas 515 operacionais.
O vento está a "afetar as ações de combate" esta noite no incêndio que lavra desde às 14:40 de sexta-feira no concelho de Ourém, disse à agência Lusa, pelas 23:30, a Proteção Civil.
Pelas 22:30 de sexta-feira, estavam no combate às chamas 515 operacionais.
O vento está a "afetar as ações de combate" esta noite no incêndio que lavra desde às 14:40 de sexta-feira no concelho de Ourém, disse à agência Lusa, pelas 23:30, a Proteção Civil.
(agência Lusa)
00h50 - "Terrorismo puro"
No balanço de mais um dia de combate ao fogo, naquele que é o quinto incêndio de grandes dimensões a atingir o concelho este ano, o presidente da Câmara de Ourém teve um desabafo revoltado.
"O que estão a fazer ao conselho de Ourém é terrorismo puro” afirmou Luís Albuquerque à RTP, antevendo uma “tragédia muito maior do que tem acontecido” no concelho "se não houver mais aposta na prevenção e no controlo das nossas florestas".
Registaram-se neste incêndio quatro ignições quase em simultâneo, o que implica mão criminosa.
O autarca apontou também o dedo ao executivo, revelando que tem falado com a tutela e com o Presidente da República para tentar desbloquear os meios necessários para o conselho combater os incendiários. O ministério disse que “estava a tratar do assunto”, referiu.
Reconhecendo que o concelho tem uma “grande mancha florestal com muitas casas pelo meio”, o que dificulta o combate, Luís Albuquerque referiu que esta sexta-feira as corporações de bombeiros de Ourém estiveram "sozinhas" a combater o fogo.
“Os meios demoraram muito a chegar”, lamentou o autarca. A ajuda começou depois "paulatinamente" a acorrer, reconheceu. Pelas 00h30 combatiam o fogo cerca de 700 bombeiros.
A essa hora o incêndio de Ourém tinha três frentes ativas, uma a ceder aos meios e outra a lavrar com intensidade, revelou Luís Albuquerque. No total, um perímetro de 20 quilómetros, pelas contas do presidente da Câmara.
O comandante dos Bombeiros de Ourém subscreveu por seu lado todas as críticas do presidente e frisou que a Associação não tem meios para fazer frente aos encargos implicados pelo combate às chamas mesmo com o apoio da Câmara.
“Não conseguimos fazer mais do que fazemos até aqui" para pagar aos fornecedores referiu Guilherme Isidro, sublinhando que até agora os apelos por apoios à Autoridade de Proteção Civil "não tiveram resposta".
“Não temos condições para sustentar as operações”, garantiu o responsável, afirmando igualmente que são necessários mais meios para ações de vigilância e de prevenção.
O incêndio que teve início esta sexta-feira às 14:40, no Carvalhal, na freguesia de Espite e se estendeu às localidades vizinhas, obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte desde cerca das 18:30. Um aviário ardeu, num prejuízo calculado num milhão de euros, e pelo menos uma casa de primeira habitação foi consumida pelas chamas. A aldeia de Brejos teve de ser evacuada.
O comandante dos bombeiros de Ourém explicou que o desenvolvimento do fogo "foi muito rápido" e que "nunca tivemos meios suficientes" para evitar a propagação, que chegou a avançar seis quilómetros numa hora. Guilherme isidro teve ainda uma “palavra de apreço às populações” que muitas vezes combateram sozinhas as chamas.
“Nunca tivemos os meios aéreos que devíamos ter, estavam empenhados noutras situações”, referiu e “tudo isso complicou”, também devido aos ventos errantes que “rodopiavam”, o que dificultou o trabalho dos meios aéreos.
"O que estão a fazer ao conselho de Ourém é terrorismo puro” afirmou Luís Albuquerque à RTP, antevendo uma “tragédia muito maior do que tem acontecido” no concelho "se não houver mais aposta na prevenção e no controlo das nossas florestas".
Registaram-se neste incêndio quatro ignições quase em simultâneo, o que implica mão criminosa.
O autarca apontou também o dedo ao executivo, revelando que tem falado com a tutela e com o Presidente da República para tentar desbloquear os meios necessários para o conselho combater os incendiários. O ministério disse que “estava a tratar do assunto”, referiu.
Reconhecendo que o concelho tem uma “grande mancha florestal com muitas casas pelo meio”, o que dificulta o combate, Luís Albuquerque referiu que esta sexta-feira as corporações de bombeiros de Ourém estiveram "sozinhas" a combater o fogo.
“Os meios demoraram muito a chegar”, lamentou o autarca. A ajuda começou depois "paulatinamente" a acorrer, reconheceu. Pelas 00h30 combatiam o fogo cerca de 700 bombeiros.
A essa hora o incêndio de Ourém tinha três frentes ativas, uma a ceder aos meios e outra a lavrar com intensidade, revelou Luís Albuquerque. No total, um perímetro de 20 quilómetros, pelas contas do presidente da Câmara.
O comandante dos Bombeiros de Ourém subscreveu por seu lado todas as críticas do presidente e frisou que a Associação não tem meios para fazer frente aos encargos implicados pelo combate às chamas mesmo com o apoio da Câmara.
“Não conseguimos fazer mais do que fazemos até aqui" para pagar aos fornecedores referiu Guilherme Isidro, sublinhando que até agora os apelos por apoios à Autoridade de Proteção Civil "não tiveram resposta".
“Não temos condições para sustentar as operações”, garantiu o responsável, afirmando igualmente que são necessários mais meios para ações de vigilância e de prevenção.
O incêndio que teve início esta sexta-feira às 14:40, no Carvalhal, na freguesia de Espite e se estendeu às localidades vizinhas, obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte desde cerca das 18:30. Um aviário ardeu, num prejuízo calculado num milhão de euros, e pelo menos uma casa de primeira habitação foi consumida pelas chamas. A aldeia de Brejos teve de ser evacuada.
O comandante dos bombeiros de Ourém explicou que o desenvolvimento do fogo "foi muito rápido" e que "nunca tivemos meios suficientes" para evitar a propagação, que chegou a avançar seis quilómetros numa hora. Guilherme isidro teve ainda uma “palavra de apreço às populações” que muitas vezes combateram sozinhas as chamas.
“Nunca tivemos os meios aéreos que devíamos ter, estavam empenhados noutras situações”, referiu e “tudo isso complicou”, também devido aos ventos errantes que “rodopiavam”, o que dificultou o trabalho dos meios aéreos.
00h40 - Incêndios. Luis Montenegro volta a exigir medidas de prevenção
00h30 - Quase 700 operacionais combatem o fogo em Ourém. Uma casa ardeu na Urgueira
00h20 - Noite vai ser de sobressalto no Olival
00h10 - Vento "afeta ações de combate" ao fogo em Ourém
O vento está hoje à noite a "afetar as ações de combate" ao incêndio que lavra desde às 14:40 no concelho de Ourém, no distrito de Santarém, disse à agência Lusa a Proteção Civil.
"Ainda temos algum vento no local que está a afetar as ações de combate" às chamas, referiu fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, pelas 23:20, o incêndio estava a "arder com intensidade" e a ser feito um reforço de operacionais.
"Encontramo-nos a colocar meios [de combate] de reforço nos locais [do fogo]. Estamos um pouco menos de 600 operacionais -- 570 --, mas tendência vai ser para aumentar" durante a noite, anotou.
À Lusa, a fonte do CDOS de Santarém lembrou ainda que "não vai haver recuperação noturna" devido à escassa humidade no ar.
"Aquilo que prevemos é que haja uma redução da intensidade do vento no período noturno, no entanto, as previsões meteorológicas vão ser desfavoráveis", observou, afirmando que a "entrada da humidade não vai ocorrer".
Pelo menos 50 pessoas foram retiradas hoje das suas casas, por precaução, devido ao incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.
"Estamos a falar de um território muito disperso, com casas muito dispersas no meio da floresta, e por uma questão de precaução entendemos por bem ir evacuando algumas casas, prevendo que o fogo poderia chegar perto dessas casas. Isso efetivamente foi feito, mas povoações inteiras não", explicou o presidente da câmara.
(com Lusa)
O vento está hoje à noite a "afetar as ações de combate" ao incêndio que lavra desde às 14:40 no concelho de Ourém, no distrito de Santarém, disse à agência Lusa a Proteção Civil.
"Ainda temos algum vento no local que está a afetar as ações de combate" às chamas, referiu fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, pelas 23:20, o incêndio estava a "arder com intensidade" e a ser feito um reforço de operacionais.
"Encontramo-nos a colocar meios [de combate] de reforço nos locais [do fogo]. Estamos um pouco menos de 600 operacionais -- 570 --, mas tendência vai ser para aumentar" durante a noite, anotou.
À Lusa, a fonte do CDOS de Santarém lembrou ainda que "não vai haver recuperação noturna" devido à escassa humidade no ar.
"Aquilo que prevemos é que haja uma redução da intensidade do vento no período noturno, no entanto, as previsões meteorológicas vão ser desfavoráveis", observou, afirmando que a "entrada da humidade não vai ocorrer".
Pelo menos 50 pessoas foram retiradas hoje das suas casas, por precaução, devido ao incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.
"Estamos a falar de um território muito disperso, com casas muito dispersas no meio da floresta, e por uma questão de precaução entendemos por bem ir evacuando algumas casas, prevendo que o fogo poderia chegar perto dessas casas. Isso efetivamente foi feito, mas povoações inteiras não", explicou o presidente da câmara.
(com Lusa)
23h50 - Marcelo. Há meios suficientes no terreno diz Presidente
O Presidente da República garantiu hoje que, apesar de estar na Romaria de Nossa Senhora d´Agonia, em Viana do Castelo, está a acompanhar "permanentemente" o incêndio em Ourém, sendo os meios disponibilizados até agora os "possíveis e adequados".
"Mesmo eu estando aqui [Viana do Castelo] não deixarei de acompanhar permanentemente a situação [Ourém]", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas antes de descer a avenida principal desta cidade onde, ao longo do percurso, tem estado rodeado de uma imensa multidão que o ovaciona ao som da música "Havemos de ir a Viana", da fadista Amália Rodrigues.
O Chefe de Estado adiantou que, segundo informações que vai recebendo, os meios que estão a ser mobilizados para o fogo são os considerados "possíveis e adequados" para a situação.
Além disso, o Presidente da República realçou que, sendo de noite, não é possível utilizar meios aéreos.
"Mesmo eu estando aqui [Viana do Castelo] não deixarei de acompanhar permanentemente a situação [Ourém]", disse Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas antes de descer a avenida principal desta cidade onde, ao longo do percurso, tem estado rodeado de uma imensa multidão que o ovaciona ao som da música "Havemos de ir a Viana", da fadista Amália Rodrigues.
O Chefe de Estado adiantou que, segundo informações que vai recebendo, os meios que estão a ser mobilizados para o fogo são os considerados "possíveis e adequados" para a situação.
Além disso, o Presidente da República realçou que, sendo de noite, não é possível utilizar meios aéreos.
(com Lusa)
23h40 - Direto. Chamas assustam moradores na Urqueira
23h30 - Ponto da situação
Mais de 500 bombeiros no combate ao fogo em Ourém pelas 23h.
O incêndio que deflagrou em Ourém, no distrito de Santarém, mobilizava às 23:00 de hoje mais de 500 operacionais, sendo o único fogo ativo em Portugal continental que reunia mais preocupações, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 23:00 estavam no terreno 515 operacionais, com o apoio de 154 viaturas.
O fogo que deflagrou hoje, às 14:40, no Carvalhal, na freguesia de Espite, e se estendeu às localidades vizinhas, obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte, desde cerca das 18:30, indicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Um aviário foi destruído por este fogo, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.
Pelo menos 50 pessoas foram retiradas hoje das suas casas, por precaução, devido a este incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.
Mais de 500 bombeiros no combate ao fogo em Ourém pelas 23h.
O incêndio que deflagrou em Ourém, no distrito de Santarém, mobilizava às 23:00 de hoje mais de 500 operacionais, sendo o único fogo ativo em Portugal continental que reunia mais preocupações, segundo a Proteção Civil.
Segundo a página oficial na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 23:00 estavam no terreno 515 operacionais, com o apoio de 154 viaturas.
O fogo que deflagrou hoje, às 14:40, no Carvalhal, na freguesia de Espite, e se estendeu às localidades vizinhas, obrigou ao corte da circulação ferroviária na Linha do Norte, desde cerca das 18:30, indicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Um aviário foi destruído por este fogo, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.
Pelo menos 50 pessoas foram retiradas hoje das suas casas, por precaução, devido a este incêndio, disse à Lusa o presidente Câmara de Ourém, Luís Albuquerque.
23h14 - Incêndio em Ourém. Bombeiros foram auxiliar populares no combate ao fogo
22h45 - Presidente da República considera adequada decisão do Governo em decretar situação de alerta
O Presidente da República considerou hoje adequada a decisão do Governo em decretar a situação de alerta entre domingo e terça-feira devido ao risco de incêndios.
"Não por uma razão. Quando foi decidido isso [situação de alerta] ainda não havia Ourém [incêndio], em segundo lugar há aqui uma realidade que foi referida hoje que é a renovação dos recursos humanos e dos meios materiais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas quando questionado sobre se a decisão do Governo era tardia, à margem da Romaria de Nossa Senhora d´Agonia, em Viana do Castelo.
Segundo o Chefe de Estado, é fácil para quem vê de longe dizer pega-se neste veículo e coloca-se ali, mas isso não é instantâneo e demora tempo.
"E daí que tivesse havido esse compasso de espera para permitir o reajustamento do dispositivo, quer humano, quer material", referiu.
(Lusa)
O Presidente da República considerou hoje adequada a decisão do Governo em decretar a situação de alerta entre domingo e terça-feira devido ao risco de incêndios.
"Não por uma razão. Quando foi decidido isso [situação de alerta] ainda não havia Ourém [incêndio], em segundo lugar há aqui uma realidade que foi referida hoje que é a renovação dos recursos humanos e dos meios materiais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas quando questionado sobre se a decisão do Governo era tardia, à margem da Romaria de Nossa Senhora d´Agonia, em Viana do Castelo.
Segundo o Chefe de Estado, é fácil para quem vê de longe dizer pega-se neste veículo e coloca-se ali, mas isso não é instantâneo e demora tempo.
"E daí que tivesse havido esse compasso de espera para permitir o reajustamento do dispositivo, quer humano, quer material", referiu.
(Lusa)
22h38 - Transbordo de passageiros da CP parados na Linha do Norte feito por autocarro
Autocarros estão a "providenciar soluções de transbordo rodoviário" aos passageiros da CP que estão em comboios parados, ao longo da Linha Norte, devido ao incêndio que lavra hoje no concelho Ourém, anunciou a empresa portuguesa de transporte ferroviário.
A CP - Comboios de Portugal indicou à Lusa, pelas 21:15, que já havia encontrado "empresas de transporte rodoviário no sentido de providenciar soluções de transbordo".
Num comunicado enviado esta noite às redações, a empresa adiantou que "a Linha do Norte está interrompida por ordem da Proteção Civil, entre as estações de Caxarias [Ourém] e Albergaria dos Doze [Pombal]".
"Em consequência desta situação, vários comboios estão parados em estações ao longo da Linha do Norte, aguardando o restabelecimento de condições de segurança que permitam retomar a circulação. De igual forma, algumas partidas de comboios estão retardadas nas estações de origem", salientou.
De acordo com a CP, todos os comboios "envolvidos nesta situação estão parados em estações", de modo a "garantir condições de segurança e acessibilidade aos clientes".
"A principal preocupação da CP nesta situação é garantir a segurança dos seus clientes, pelo que se mantém em contacto permanente com as entidades envolvidas no combate ao incêndio para acompanhar o evoluir desta situação, e encontrar as soluções possíveis para a sua resolução", acrescentou.
O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.
"O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", explicou o CDOS de Santarém.
(Lusa)
Autocarros estão a "providenciar soluções de transbordo rodoviário" aos passageiros da CP que estão em comboios parados, ao longo da Linha Norte, devido ao incêndio que lavra hoje no concelho Ourém, anunciou a empresa portuguesa de transporte ferroviário.
A CP - Comboios de Portugal indicou à Lusa, pelas 21:15, que já havia encontrado "empresas de transporte rodoviário no sentido de providenciar soluções de transbordo".
Num comunicado enviado esta noite às redações, a empresa adiantou que "a Linha do Norte está interrompida por ordem da Proteção Civil, entre as estações de Caxarias [Ourém] e Albergaria dos Doze [Pombal]".
"Em consequência desta situação, vários comboios estão parados em estações ao longo da Linha do Norte, aguardando o restabelecimento de condições de segurança que permitam retomar a circulação. De igual forma, algumas partidas de comboios estão retardadas nas estações de origem", salientou.
De acordo com a CP, todos os comboios "envolvidos nesta situação estão parados em estações", de modo a "garantir condições de segurança e acessibilidade aos clientes".
"A principal preocupação da CP nesta situação é garantir a segurança dos seus clientes, pelo que se mantém em contacto permanente com as entidades envolvidas no combate ao incêndio para acompanhar o evoluir desta situação, e encontrar as soluções possíveis para a sua resolução", acrescentou.
O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.
"O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", explicou o CDOS de Santarém.
(Lusa)
22h15 - Vinte e cinco por cento do Parque Natural da Serra da Estrela atingido por fogos desde julho
A região da serra da Estrela foi afetada, entre julho e até hoje, por um conjunto de cinco grandes incêndios rurais que atingiram um total de 28.112 hectares, dos quais 22.065 do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), ou seja, 25% da sua área total, revelou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) numa nota de imprensa enviada à Lusa.
A região da serra da Estrela foi afetada, entre julho e até hoje, por um conjunto de cinco grandes incêndios rurais que atingiram um total de 28.112 hectares, dos quais 22.065 do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), ou seja, 25% da sua área total, revelou o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) numa nota de imprensa enviada à Lusa.
22h00 - Destruição de aviário em Ourém provoca prejuízo de 1 milhão de euros
O incêndio que lavra em Ourém desde as 14:40 já destruiu um aviário, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.
"O pavilhão que ardeu era o mais recente e estavam lá dentro 200 mil galinhas poedeiras novas. Cada uma custa cerca de cinco euros, pelo que o prejuízo é enorme", lamentou a mesma fonte.
Segundo explicou, o fogo foi "muito rápido". "De um momento para o outro já estava tudo a arder e não havia nada a fazer", resignou-se.
A empresa, que se dedica à produção de ovos, tem vários contratos para distribuição do produto, que não sabe como agora vai conseguir cumpri-los, acrescentou a mesma fonte.
O incêndio que deflagrou hoje no Carvalhal, na freguesia de Espite, e se estendeu às localidades vizinhas continuava a lavrar com muita intensidade, pelas 19:30, cerca de cinco horas depois, confirmou a Lusa no local.
(Lusa)
O incêndio que lavra em Ourém desde as 14:40 já destruiu um aviário, provocando um prejuízo de cerca de um milhão de euros, disse à Lusa fonte da empresa situada em Resouro, na freguesia de Urqueira.
"O pavilhão que ardeu era o mais recente e estavam lá dentro 200 mil galinhas poedeiras novas. Cada uma custa cerca de cinco euros, pelo que o prejuízo é enorme", lamentou a mesma fonte.
Segundo explicou, o fogo foi "muito rápido". "De um momento para o outro já estava tudo a arder e não havia nada a fazer", resignou-se.
A empresa, que se dedica à produção de ovos, tem vários contratos para distribuição do produto, que não sabe como agora vai conseguir cumpri-los, acrescentou a mesma fonte.
O incêndio que deflagrou hoje no Carvalhal, na freguesia de Espite, e se estendeu às localidades vizinhas continuava a lavrar com muita intensidade, pelas 19:30, cerca de cinco horas depois, confirmou a Lusa no local.
(Lusa)
21h57 - Avidente entre veículo de bombeiros e carro particular provoca três feridos
Durante a tarde, um acidente entre um veículo dos bombeiros, que combatia este incêndio, e um automóvel, provocou três feridos ligeiros, ocupantes da viatura particular, que foram assistidos no Hospital de Leiria.
21h47 - Governo declara situação de alerta em todo o continente
O alerta entra em vigor no domingo e irá durar até terça-feira. Muito calor e muito vento, seca extrema e aumento do fogo posto. É a tempestade perfeita que leva o Governo a declarar situação de alerta em todo o continente no período entre domingo a terça-feira.
O alerta entra em vigor no domingo e irá durar até terça-feira. Muito calor e muito vento, seca extrema e aumento do fogo posto. É a tempestade perfeita que leva o Governo a declarar situação de alerta em todo o continente no período entre domingo a terça-feira.
21h30 - Incêndio da Serra da Estrela é de longe o maior incêndio do ano
O fogo apareceu na madrugada de 6 de agosto e só foi dado como dominado 11 dias depois. O fogo atingiu o pulmão do país. As espécies animais vão ter muita dificuldade em sobreviver.
21h20 - Incêndio em Ourém. Casas ameaçadas e um aviário destruído
De momento, a direção das chamas ainda é incerta, mas podem aproximar-se de povoações. Um aviário foi destruído.
Os moradores estão apreensivos e as chamas ameaçam habitações, conforme testemunhou no local a jornalista Ana Raquel Leitão.
21h10 - Presidente e ministro no funeral de bombeiro falecido nas Caldas da Rainha
Os moradores estão apreensivos e as chamas ameaçam habitações, conforme testemunhou no local a jornalista Ana Raquel Leitão.
21h10 - Presidente e ministro no funeral de bombeiro falecido nas Caldas da Rainha
O fogo apareceu na madrugada de 6 de agosto e só foi dado como dominado 11 dias depois. O fogo atingiu o pulmão do país. As espécies animais vão ter muita dificuldade em sobreviver.
21h04 - Incêndio de Ourém obrigou ao corte da Linha do Norte
A circulação na Linha do Norte foi interrompida, por ordem da Proteção Civil, entre as estações de Caxarias e Albergaria dos Doze.
Quatro comboios tiveram de parar entre as estações de Caxarias e Pombal por não haver segurança. Ao longo da linha do Norte há um número ainda não confirmado de comboios parados.
De acordo com um comunicado da CP enviado às redações, a empresa "está a contactar várias empresas de transporte rodoviário no sentido de providenciar soluções de transbordo rodoviário. Até este momento, não foi ainda possível encontrar disponibilidade de autocarros que permitam viabilizar esta solução".
O incêndio não dá sinais de tréguas e por isso nas próximas horas a principal linha do país vai continuar cortada.
20h50 - Serra da Estrela permanece em alerta por causa das reativações
Diminuíram o numero de operacionais no terreno, são agora 800, mas passaram a ser ajudados por militares na vigilância e no rescaldo. Em aldeias por onde passou o fogo, ainda há casas sem água e sem televisão.
20h40 - Incêndio em Gouveia está em fase de conclusão e vigilância
Não houve povoações ameaçadas, mas um parque de campismo teve de ser evacuado. O fogo deflagrou durante a tarde na zona de Mata da Câmara, a norte de Gouveia. Chegou a ter três frentes ativas.
Chamas altas e rápidas consumiram uma área de floresta recém plantada desde os incêndios de 2017 e muito mato.
20h30 - Incêndio em Leiria entrou em fase de resolução
O incêndio na freguesia de Amor, no concelho de Leiria, entrou em fase de resolução, com apenas uma pequena parte perto do Parque de Merendas da Barosa a constituir motivo de preocupação.
Segundo Luís Lopes, vereador com o pelouro da Proteção Civil da autarquia de Leiria, a situação está dominada e, nas próximas horas, toda a área deverá entrar em fase de rescaldo. No entanto, os bombeiros vão manter um dispositivo esta noite no local para vigilância.
Segundo Luís Lopes, vereador com o pelouro da Proteção Civil da autarquia de Leiria, a situação está dominada e, nas próximas horas, toda a área deverá entrar em fase de rescaldo. No entanto, os bombeiros vão manter um dispositivo esta noite no local para vigilância.
20h05 - Chamas no concelho de Ourém propagam-se a grande velocidade
As constantes mudanças da direção do vento têm estado a dificultar o combate ao incêndio, que começou com duas frentes. Durante a tarde, o autarca de Ourém pediu o reforço de meios.
Cerca de 50 pessoas de cinco aldeias foram retiradas das habitações devido ao perigo do incêndio que numa hora avançou seis quilómetros, descreveu Luís Miguel Albuquerque.
O incêndio mobiliza mais de 400 bombeiros e oito meios aéreos que, em breve, vão deixar de combater estas chamas. Estão mais de 100 viaturas na área.
As constantes mudanças da direção do vento têm estado a dificultar o combate ao incêndio, que começou com duas frentes. Durante a tarde, o autarca de Ourém pediu o reforço de meios.
Cerca de 50 pessoas de cinco aldeias foram retiradas das habitações devido ao perigo do incêndio que numa hora avançou seis quilómetros, descreveu Luís Miguel Albuquerque.
O incêndio mobiliza mais de 400 bombeiros e oito meios aéreos que, em breve, vão deixar de combater estas chamas. Estão mais de 100 viaturas na área.
19h13 - Covilhã. Vigilância contra reacendimentos conta com participação de militares
Na Covilhã, 800 operacionais permanecem vigilantes na área ardida. Unidades militares colaboram também nas missões solicitadas pela Proteção Civil, agora com seis pelotões empenhados no terreno.
18h59 - Fogo em Ourém obriga ao corte da Linha do Norte
O incêndio que deflagrou hoje à tarde em Ourém obrigou ao corte da circulação na Linha do Norte e atingiu um aviário, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
De acordo com a mesma fonte, a circulação de comboios na Linha do Norte está interrompida desde cerca das 18:30 devido a este fogo, que atingiu, entretanto, um aviário na localidade de Resouro, na freguesia de Espite.
"O incêndio está ativo com muita intensidade. A velocidade de propagação é muito elevada, motivada por projeções a longa distância", explicou o CDOS de Santarém.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 18:50 o incêndio mobilizava 329 operacionais, com o apoio de 95 veículos e seis meios aéreos.
O alerta para o fogo foi dado às 14:40, na localidade de Carvalhal.
17h46 - Unidades hoteleiras da Serra da Estrela com quebras entre 05 e 10%
O incêndio que afetou a Serra da Estrela terá provocado entre 05 a 10% de cancelamentos de reservas nas unidades hoteleiras daquela região, disse hoje à agência Lusa o presidente do Turismo Centro Portugal (TCP).
"Existem alguns cancelamentos que, globalmente, variam entre os 05 e os 10%, sobretudo no período entre 12 e 15 de agosto", disse Pedro Machado, salientando que unidades situadas mais próximas do incêndio registaram cerca de 70% de cancelamentos.
São exemplos a Casa Bento de Moura Portugal (Gouveia), que é um turismo em espaço rural, com uma quebra na ordem dos 70%, e o Hotel Fábrica (Manteigas), com quebra de cerca de 60%, no pico dos incêndios.
Por outro lado, "no perímetro dentro do Parque Natural da Serra da Estrela, que não foi atingido, e está-se a falar de cerca de 80% das unidades hoteleiras, tem-se, por exemplo, o Hotel das Casas das Penhas Douradas (Manteigas) e o Hotel Belsol (Belmonte) com 100% de taxa de ocupação".
"Isto é, existem unidades hoteleiras, especialmente aquelas que estão dentro do perímetro do Parque Natural da Serra da Estrela, que não foi atingido, que têm taxas de ocupação na ordem dos 100% e sem quebras de reserva", sublinhou Pedro Machado.
(agência Lusa)
O incêndio que afetou a Serra da Estrela terá provocado entre 05 a 10% de cancelamentos de reservas nas unidades hoteleiras daquela região, disse hoje à agência Lusa o presidente do Turismo Centro Portugal (TCP).
"Existem alguns cancelamentos que, globalmente, variam entre os 05 e os 10%, sobretudo no período entre 12 e 15 de agosto", disse Pedro Machado, salientando que unidades situadas mais próximas do incêndio registaram cerca de 70% de cancelamentos.
São exemplos a Casa Bento de Moura Portugal (Gouveia), que é um turismo em espaço rural, com uma quebra na ordem dos 70%, e o Hotel Fábrica (Manteigas), com quebra de cerca de 60%, no pico dos incêndios.
Por outro lado, "no perímetro dentro do Parque Natural da Serra da Estrela, que não foi atingido, e está-se a falar de cerca de 80% das unidades hoteleiras, tem-se, por exemplo, o Hotel das Casas das Penhas Douradas (Manteigas) e o Hotel Belsol (Belmonte) com 100% de taxa de ocupação".
"Isto é, existem unidades hoteleiras, especialmente aquelas que estão dentro do perímetro do Parque Natural da Serra da Estrela, que não foi atingido, que têm taxas de ocupação na ordem dos 100% e sem quebras de reserva", sublinhou Pedro Machado.
(agência Lusa)
17h06 - Quatro meios aéreos ajudam no combate a fogo em Leiria
Um incêndio que deflagrou hoje de manhã em Leiria ainda tem uma frente ativa, que está a mobilizar quatro meios aéreos, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
O fogo na localidade de Barreiros, na freguesia de Amor, continua lavrar e tem uma frente ativa, que mobiliza quatro meios aéreos, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
Perto das 14:00, o incêndio chegou a ser dado como dominado pelo vereador da Protecção do Município de Leiria, Luís Lopes, momento em que já havia apenas um flanco de fogo, que se mantém.
Fonte do CDOS de Leiria, acrescenta que estavam, às 16:11, 188 operacionais, apoiados por 64 veículos e quatro meios aéreos.
(agência Lusa)
Um incêndio que deflagrou hoje de manhã em Leiria ainda tem uma frente ativa, que está a mobilizar quatro meios aéreos, disse à agência Lusa fonte da Proteção Civil.
O fogo na localidade de Barreiros, na freguesia de Amor, continua lavrar e tem uma frente ativa, que mobiliza quatro meios aéreos, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
Perto das 14:00, o incêndio chegou a ser dado como dominado pelo vereador da Protecção do Município de Leiria, Luís Lopes, momento em que já havia apenas um flanco de fogo, que se mantém.
Fonte do CDOS de Leiria, acrescenta que estavam, às 16:11, 188 operacionais, apoiados por 64 veículos e quatro meios aéreos.
(agência Lusa)
16h51 - Fogo em Ourém propaga-se a "grande velocidade"
Um incêndio que começou às 14:40 no concelho de Ourém, distrito de Santarém, está a desenvolver-se em grande velocidade e há aglomerados habitacionais na sua linha de propagação, disse a Proteção Civil.
"É um incêndio com grande velocidade e capacidade de propagação. Há alguns aglomerados de habitações na linha de fogo e os bombeiros estão a protegê-los", disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Às 16:00, combatiam este fogo 134 operacionais, 36 viaturas e cinco meios aéreos.
O incêndio está a atingir a localidade de Carvalhal, na freguesia de Espite.
A mesma fonte do CDOS disse à Lusa que em Ourém deflagraram três incêndios praticamente em simultâneo.
(agência Lusa)
Um incêndio que começou às 14:40 no concelho de Ourém, distrito de Santarém, está a desenvolver-se em grande velocidade e há aglomerados habitacionais na sua linha de propagação, disse a Proteção Civil.
"É um incêndio com grande velocidade e capacidade de propagação. Há alguns aglomerados de habitações na linha de fogo e os bombeiros estão a protegê-los", disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém.
Às 16:00, combatiam este fogo 134 operacionais, 36 viaturas e cinco meios aéreos.
O incêndio está a atingir a localidade de Carvalhal, na freguesia de Espite.
A mesma fonte do CDOS disse à Lusa que em Ourém deflagraram três incêndios praticamente em simultâneo.
(agência Lusa)
16h26 - Serra da Estrela. Militares apoiam na vigilância do terreno
Na Serra da Estrela, continuam a surgir pontos de ignição que podem dar origem a novos reacendimentos. No local permanecem 800 bombeiros, apoiados agora por seis pelotões do exército. No total são 114 militares, que apoiam na vigilância e consolidação do terreno.
Na Serra da Estrela, continuam a surgir pontos de ignição que podem dar origem a novos reacendimentos. No local permanecem 800 bombeiros, apoiados agora por seis pelotões do exército. No total são 114 militares, que apoiam na vigilância e consolidação do terreno.
15h15 - Prioridade na serra da Estrela é estabilizar solos e linhas de água
A prioridade na área ardida da serra da Estrela é a estabilização dos solos, das linhas de água e da rede viária, defenderam hoje os autarcas da região e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
"Neste momento, estamos a falar de um plano macro. Ainda não estamos a falar do plano de revitalização, esse é numa próxima fase. Neste momento, a nossa prioridade é estabilizar a rede viária, estabilizar as linhas de água e a erosão dos solos", assumiu o presidente da Câmara Municipal de Manteigas.
Flávio Massano falava à agência Lusa em nome dos seis autarcas abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela -- Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Gouveia e Seia - e ainda de Belmonte, também presente na reunião por ter sido atingido pelas chamas.
A reunião de hoje em Manteigas foi promovida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com os autarcas e ainda a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para definir os próximos passos.
"Sabemos que o que ardeu, grande parte, foi em encostas com uma acentuada percentagem de inclinação e, neste momento, é preciso estabilizar e foram definidos pelo ICNF vários passos para começarmos a encarar o dia de amanhã", disse.
Flávio Massano admitiu que atualmente está "cerca de 25% da área ardida" do Parque Natural da Serra da Estrela e, agora "é olhar para o futuro" e, para isso, é preciso que "rapidamente" se vá para o terreno "para que atrás desta tragédia não surja uma outra com as primeiras chuvas".
(agência Lusa)
A prioridade na área ardida da serra da Estrela é a estabilização dos solos, das linhas de água e da rede viária, defenderam hoje os autarcas da região e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
"Neste momento, estamos a falar de um plano macro. Ainda não estamos a falar do plano de revitalização, esse é numa próxima fase. Neste momento, a nossa prioridade é estabilizar a rede viária, estabilizar as linhas de água e a erosão dos solos", assumiu o presidente da Câmara Municipal de Manteigas.
Flávio Massano falava à agência Lusa em nome dos seis autarcas abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela -- Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Gouveia e Seia - e ainda de Belmonte, também presente na reunião por ter sido atingido pelas chamas.
A reunião de hoje em Manteigas foi promovida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com os autarcas e ainda a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), para definir os próximos passos.
"Sabemos que o que ardeu, grande parte, foi em encostas com uma acentuada percentagem de inclinação e, neste momento, é preciso estabilizar e foram definidos pelo ICNF vários passos para começarmos a encarar o dia de amanhã", disse.
Flávio Massano admitiu que atualmente está "cerca de 25% da área ardida" do Parque Natural da Serra da Estrela e, agora "é olhar para o futuro" e, para isso, é preciso que "rapidamente" se vá para o terreno "para que atrás desta tragédia não surja uma outra com as primeiras chuvas".
(agência Lusa)
13h50 - País em situação de alerta nos dias 21, 22 e 23
Tendo em conta a vaga de calor e o risco de incêndio, o Governo decidiu decretar situação de alerta para os dias 21, 22 e 23 de agosto, com reavaliação na segunda-feira, anunciou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esta sexta-feira.
O ministro anunciou ainda o reforço do patrulhamento dissuasor com 25 equipas das Forças Armadas “que reforçarão todos os meios já hoje no terreno e no país”.
Em conferência de imprensa realizada na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), José Luís Carneiro avançou que ficou ainda decidido que Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil “fica com autorização para a avançar com a contratação de mais de 100 equipas de bombeiros, o que significa mais 500 homens, tendo em vista reforçar os meios humanos e permitir que esta reposição de meios mantenha o rigor e a eficácia que tem existido até agora”.
O governo decidiu ainda antecipar os pagamentos às corporações de bombeiros que têm tido o esforço de integração no dispositivo especial de combate a incêndios rurais, num montante que ascende a mais de um milhão de euros.
O Governo determinou ainda “especiais limitações” quanto ao uso do fogo, de máquinas e ao uso de trabalhos agrícolas, bem como no que diz respeito ao acesso aos espaços florestais durante este período.
O ministro da Administração Interna adiantou que entre julho e agosto duplicou o número de incêndios cujas causas estarão relacionadas com incendiarismo, passando de 13 para 26 por cento. “Significa que é necessário reforçar os meios de vigilância e de fiscalização”, conclui.
José Luís Carneiro recordou, no entanto, que 54 por cento das causas devem-se ao uso indevido do fogo e ao uso de máquinas e de trabalhos realizados no domínio da agricultura e da floresta.
José Luís Carneiro recordou, no entanto, que 54 por cento das causas devem-se ao uso indevido do fogo e ao uso de máquinas e de trabalhos realizados no domínio da agricultura e da floresta.
13h38 - Estrela. Autarcas apontam para centenas de milhões de euros em danos
Estão ainda por apurar os danos do incêndio que queimou 30 por cento da área do Parque Natural da Serra da Estrela, mas os autarcas dos seis concelhos mais afetados falam já em centenas de milhões de euros. Querem que seja declarado o estado de calamidade na região.
Na extensa área afetada, os habitantes ainda tentam avaliar as perdas e recuperar do choque.
13h28 - Orjais. Pontos quentes em encostas na mira dos bombeiros
A equipa de reportagem da RTP tem estado a acompanhar o trabalho de vigilância dos bombeiros em Orjais, na Serra da Estrela. Esta vigilância está também a ser conduzida com o apoio de operacionais do exército.
13h18 - Vale da Amoreira. Alerta para chamas foi dado ao início da madrugada
A equipa de reportagem da RTP no local descreveu os acontecimentos da última madrugada. Os bombeiros estranham as circunstâncias em que deflagrou este incêndio.
13h13 - Incêndio de Gouveia em fase de conclusão e vigilância
O incêndio que começou na tarde de quinta-feira poupou povoações, mas um parque de campismo teve de ser evacuado por precaução. O fogo consumiu mato e floresta recém-plantada numa área que já tinha ardido há cinco anos.
12h38 - Covilhã. Bombeiros combatem pontos quentes
Ao início da manhã, a situação era de acalmia na zona de Orjais, na Covilhã, mas nas últimas horas têm surgido alguns pontos de ignição que podem dar origem a reacendimentos. O incêndio está em fase de consolidação. No terreno encontram-se 800 operacionais apoiados agora por seis pelotões do exército.
Estão ainda por apurar os danos do incêndio que queimou 30 por cento da área do Parque Natural da Serra da Estrela, mas os autarcas dos seis concelhos mais afetados falam já em centenas de milhões de euros. Querem que seja declarado o estado de calamidade na região.
Na extensa área afetada, os habitantes ainda tentam avaliar as perdas e recuperar do choque.
13h28 - Orjais. Pontos quentes em encostas na mira dos bombeiros
A equipa de reportagem da RTP tem estado a acompanhar o trabalho de vigilância dos bombeiros em Orjais, na Serra da Estrela. Esta vigilância está também a ser conduzida com o apoio de operacionais do exército.
13h18 - Vale da Amoreira. Alerta para chamas foi dado ao início da madrugada
A equipa de reportagem da RTP no local descreveu os acontecimentos da última madrugada. Os bombeiros estranham as circunstâncias em que deflagrou este incêndio.
13h13 - Incêndio de Gouveia em fase de conclusão e vigilância
O incêndio que começou na tarde de quinta-feira poupou povoações, mas um parque de campismo teve de ser evacuado por precaução. O fogo consumiu mato e floresta recém-plantada numa área que já tinha ardido há cinco anos.
12h38 - Covilhã. Bombeiros combatem pontos quentes
Ao início da manhã, a situação era de acalmia na zona de Orjais, na Covilhã, mas nas últimas horas têm surgido alguns pontos de ignição que podem dar origem a reacendimentos. O incêndio está em fase de consolidação. No terreno encontram-se 800 operacionais apoiados agora por seis pelotões do exército.
12h27 - Detido suspeito de incêndio florestal em Torre de Moncorvo
Em comunicado, a Polícia Judiciária anuncia que deteve um homem suspeito de ter ateado, pelo menos, dois incêndios em área florestal no Concelho de Torre de Moncorvo.
"Os incêndios, ocorridos no dia 16 de agosto de 2022, cerca das 20h00, consumiram área de mancha florestal, constituída, maioritariamente, por mato", afirma.
O detido, de 29 anos, "vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas".
11h25 - Seiscentos e cinquenta hectares ardidos nas Caldas da Rainha
O incêndio que deflagrou na quarta-feira nas Caldas da Rainha e durante o qual morreu um bombeiro, por morte súbita, consumiu uma área de cerca de 650 hectares, sobretudo de eucalipto, disse hoje o comandante da Proteção Civil distrital.
O fogo não causou outros prejuízos, adiantou à agência Lusa Carlos Guerra, sendo até agora o terceiro maior ocorrido este ano no distrito de Leiria, depois dos de Pombal e de Caranguejeira.
O incêndio encontra-se em fase de rescaldo e vigilância desde quinta-feira, ainda que haja “pequenos reacendimentos”, disse a mesma fonte.
No local mantém-se um dispositivo de 227 operacionais e 79 veículos, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil às 10:25.
(agência Lusa)
O incêndio que deflagrou na quarta-feira nas Caldas da Rainha e durante o qual morreu um bombeiro, por morte súbita, consumiu uma área de cerca de 650 hectares, sobretudo de eucalipto, disse hoje o comandante da Proteção Civil distrital.
O fogo não causou outros prejuízos, adiantou à agência Lusa Carlos Guerra, sendo até agora o terceiro maior ocorrido este ano no distrito de Leiria, depois dos de Pombal e de Caranguejeira.
O incêndio encontra-se em fase de rescaldo e vigilância desde quinta-feira, ainda que haja “pequenos reacendimentos”, disse a mesma fonte.
No local mantém-se um dispositivo de 227 operacionais e 79 veículos, de acordo com a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil às 10:25.
(agência Lusa)
10h50 - ICNF admite que destruição dos ecossistemas na Serra da Estrela vai demorar a recuperar
O presidente do Instituto de Conservação da Natureza admite em declarações à Antena 1 que a destruição dos ecossistemas na Serra da Estrela vai demorar a recuperar. Nuno Banza promete investimento para minimizar os danos do incêndio e diz que é uma prioridade. Há técnicos do Instituto de Conservação da Natureza no terreno a avaliar as perdas.
Os especialistas alertam para a necessidade de várias décadas, pelo menos meio século, até se conseguir recuperar os ecossistemas da Serra da Estrela.
O presidente do Instituto de Conservação da Natureza admite em declarações à Antena 1 que a destruição dos ecossistemas na Serra da Estrela vai demorar a recuperar. Nuno Banza promete investimento para minimizar os danos do incêndio e diz que é uma prioridade. Há técnicos do Instituto de Conservação da Natureza no terreno a avaliar as perdas.
Os especialistas alertam para a necessidade de várias décadas, pelo menos meio século, até se conseguir recuperar os ecossistemas da Serra da Estrela.
10h36 - Autarca da Guarda calcula prejuízos do fogo em "centenas de milhões de euros"
Os municípios abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela pedem que seja decretado o estado de calamidade, devido ao incêndio que afetou a região. Em entrevista à RTP3, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, afirmou esta sexta-feira que, "olhando a tudo o que foi devastado" na região, os prejuízos diretos estarão "na ordem das centenas de milhões de euros". "Depois há os outros prejuízos indiretos, nomeadamente tudo aquilo que pode vir a acontecer no curto a médio prazo, que tem a ver com as escorrências pelas encostas para as linhas de água, tudo aquilo que pode ser danificado nas vias rodoviárias, o abastecimento de água que pode ser colocado em causa ou diminuir a sua qualidade para os grandes centros do país", enumerou.
"Tudo isto tem de ser acautelado no mais curto espaço de tempo, também", completou o autarca.
Para a próxima segunda-feira está agendada uma reunião entre o Governo e os autarcas dos concelhos mais afetados pelo incêndio da Serra da Estrela. O objetivo é avaliar os danos provocados pelo fogo e criar medidas de apoio.
Vão estar presentes os presidentes câmaras da Covilhã, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Gouveia.
Os municípios abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela pedem que seja decretado o estado de calamidade, devido ao incêndio que afetou a região. Em entrevista à RTP3, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, afirmou esta sexta-feira que, "olhando a tudo o que foi devastado" na região, os prejuízos diretos estarão "na ordem das centenas de milhões de euros". "Depois há os outros prejuízos indiretos, nomeadamente tudo aquilo que pode vir a acontecer no curto a médio prazo, que tem a ver com as escorrências pelas encostas para as linhas de água, tudo aquilo que pode ser danificado nas vias rodoviárias, o abastecimento de água que pode ser colocado em causa ou diminuir a sua qualidade para os grandes centros do país", enumerou.
"Tudo isto tem de ser acautelado no mais curto espaço de tempo, também", completou o autarca.
Para a próxima segunda-feira está agendada uma reunião entre o Governo e os autarcas dos concelhos mais afetados pelo incêndio da Serra da Estrela. O objetivo é avaliar os danos provocados pelo fogo e criar medidas de apoio.
Vão estar presentes os presidentes câmaras da Covilhã, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Gouveia.
10h13 - 114 militares dão apoio ao rescaldo do incêndio na Covilhã
O Estado-Maior-General das Forças Armadas anunciou, em comunicado, que seis pelotões do Exército Português, num total de 114 militares, estão a prestar apoio a partir desta sexta-feira ao rescaldo e vigilância ativa pós-incêndio na localidade de Teixoso, na Covilhã.
Para além disso, uma máquina de arrasto da Força Aérea “prossegue os trabalhos de apoio à abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais, bem como a criação de faixas corta-fogo, que permitem que os incêndios não se propaguem”.
“Estes trabalhos estão a ser desenvolvidos na sequência de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Estado-Maior-General das Forças Armadas”, esclarece o comunicado.
O Estado-Maior-General das Forças Armadas anunciou, em comunicado, que seis pelotões do Exército Português, num total de 114 militares, estão a prestar apoio a partir desta sexta-feira ao rescaldo e vigilância ativa pós-incêndio na localidade de Teixoso, na Covilhã.
Para além disso, uma máquina de arrasto da Força Aérea “prossegue os trabalhos de apoio à abertura de caminhos que facilitem o acesso dos operacionais, bem como a criação de faixas corta-fogo, que permitem que os incêndios não se propaguem”.
“Estes trabalhos estão a ser desenvolvidos na sequência de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Estado-Maior-General das Forças Armadas”, esclarece o comunicado.
10h00 - Gestão de emergência pós-fogo Estrela deve "começar já"
A agência Lusa questionou dois especialistas sobre a gestão dos terrenos afetados pelo incêndio na Serra da Estrela. As chamas queimaram 20 mil hectares do Parque Natural. Ambos afirmam que a atuação mais urgente é impedir que, com as chuvas, terras, pedras e cinzas desçam pelas encostas e provoquem a erosão do solo.
Paulo Lucas, especialista em conservação da natureza e biodiversidade, dirigente da associação ambientalista Zero, explica que a estabilização de emergência se destina a criar condições para que quando chover não haja "uma erosão maciça".
Já Domingos Patacho, engenheiro florestal e dirigente da Quercus, considera que, "nas encostas, é preciso fazer contenção com estacaria à curva de nível, usando a madeira ardida, cortada, usando também folhagens e ramos, que formem resistência à passagem de água e impeçam que escorregue tudo (pedras, terras e cinzas) encosta abaixo".
9h19 - Covilhã. "Situação muito mais tranquila"
A equipa de reportagem da RTP deu conta de um quadro de acalmia num dos concelhos da Serra da Estrela mais assolados pelas chamas nos últimos dias. "Ontem ainda se verificaram muitos pontos quentes, os chamados pontos de ignição, que estavam espalhados ao longo da serra e que poderiam ar origem a reacendimentos mais fortes, mas hoje já não existe nada", descreveu o repórter Paulo Jerónimo.
9h00 - Imagem do Dia. Gouveia
A fotografia foi captada na quinta-feira pelo repórter da RTP Mário Raposo.
8h42 - Incêndios. Tiago Oliveira defende revolução de mentalidades
O especialista que vai coordenar a investigação aos grandes incêndios deste ano, Tiago Oliveira, defende uma revolução de mentalidades. O também presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais apela a uma rápida ação política para evitar os incêndios.
8h30 - Xavier Viegas. Risco de incêndio pode triplicar em Portugal em 30 anos
Na edição de quinta-feira do 360, Domingos Xavier Viegas, especialista em incêndios florestais, alertou para a necessidade de cuidar das florestas para evitar cenários ainda mais preocupantes.
8h20 - Estrela. Associação pede identificação de zonas em risco de erosão
Já a pensar no futuro, e antes da época das chuvas, a associação dos amigos da Serra da Estrela defende a identificação urgente das zonas com elevado risco de erosão. E pede ajuda para reflorestar a serra.
7h54 - Marcelo considera prematuro fazer balanço de combate a incêndio
O presidente da República recusa fazer qualquer avaliação, para já, à forma como foi combatido o fogo na Serra da Estrela. Marcelo Rebelo de Sousa diz que o balanço só deve ser feito no fim da campanha, mas defende que estes incêndios são diferentes dos de outros anos.
7h45 - Recuperar ecossistemas da Serra da Estrela pode levar 50 anos
Além da flora endémica que se perdeu, muitos animais ficaram sem casa e vai demorar muito tempo até recuperar os habitats da serra da estrela. A estimativa é feita à jornalista Cláudia Godinho por um conhecedor da região, o engenheiro florestal Hugo Teixeira.
A agência Lusa questionou dois especialistas sobre a gestão dos terrenos afetados pelo incêndio na Serra da Estrela. As chamas queimaram 20 mil hectares do Parque Natural. Ambos afirmam que a atuação mais urgente é impedir que, com as chuvas, terras, pedras e cinzas desçam pelas encostas e provoquem a erosão do solo.
Paulo Lucas, especialista em conservação da natureza e biodiversidade, dirigente da associação ambientalista Zero, explica que a estabilização de emergência se destina a criar condições para que quando chover não haja "uma erosão maciça".
Já Domingos Patacho, engenheiro florestal e dirigente da Quercus, considera que, "nas encostas, é preciso fazer contenção com estacaria à curva de nível, usando a madeira ardida, cortada, usando também folhagens e ramos, que formem resistência à passagem de água e impeçam que escorregue tudo (pedras, terras e cinzas) encosta abaixo".
9h19 - Covilhã. "Situação muito mais tranquila"
A equipa de reportagem da RTP deu conta de um quadro de acalmia num dos concelhos da Serra da Estrela mais assolados pelas chamas nos últimos dias. "Ontem ainda se verificaram muitos pontos quentes, os chamados pontos de ignição, que estavam espalhados ao longo da serra e que poderiam ar origem a reacendimentos mais fortes, mas hoje já não existe nada", descreveu o repórter Paulo Jerónimo.
9h00 - Imagem do Dia. Gouveia
Gouveia - Imagem do Dia, RTP Notícias https://t.co/Xp03gTwFAY
— RTPNotícias (@RTPNoticias) August 19, 2022
A fotografia foi captada na quinta-feira pelo repórter da RTP Mário Raposo.
8h42 - Incêndios. Tiago Oliveira defende revolução de mentalidades
O especialista que vai coordenar a investigação aos grandes incêndios deste ano, Tiago Oliveira, defende uma revolução de mentalidades. O também presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais apela a uma rápida ação política para evitar os incêndios.
8h30 - Xavier Viegas. Risco de incêndio pode triplicar em Portugal em 30 anos
Na edição de quinta-feira do 360, Domingos Xavier Viegas, especialista em incêndios florestais, alertou para a necessidade de cuidar das florestas para evitar cenários ainda mais preocupantes.
8h20 - Estrela. Associação pede identificação de zonas em risco de erosão
Já a pensar no futuro, e antes da época das chuvas, a associação dos amigos da Serra da Estrela defende a identificação urgente das zonas com elevado risco de erosão. E pede ajuda para reflorestar a serra.
7h54 - Marcelo considera prematuro fazer balanço de combate a incêndio
O presidente da República recusa fazer qualquer avaliação, para já, à forma como foi combatido o fogo na Serra da Estrela. Marcelo Rebelo de Sousa diz que o balanço só deve ser feito no fim da campanha, mas defende que estes incêndios são diferentes dos de outros anos.
7h45 - Recuperar ecossistemas da Serra da Estrela pode levar 50 anos
Além da flora endémica que se perdeu, muitos animais ficaram sem casa e vai demorar muito tempo até recuperar os habitats da serra da estrela. A estimativa é feita à jornalista Cláudia Godinho por um conhecedor da região, o engenheiro florestal Hugo Teixeira.
7h36 - Mais de 70 concelhos sob risco máximo
Mais de 70 concelhos da região Centro do país e do Algarve encontram-se esta sexta-feira em risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Os concelhos em risco máximo localizam-se nos distritos de Viseu, Guarda, Castelo Branco, Coimbra, Aveiro, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro.
Em risco muito elevado e elevado está quase todo o restante território de Portugal continental, à exceção de 11 municípios dos distritos de Viana do Castelo, Porto, Aveiro (litoral) e Lisboa (Torres Vedras).
Para esta sexta-feira, as previsões do IPMA apontam para a continuação da subida da temperatura, que será acentuada em alguns locais do litoral. O vento vai soprar forte nas terras altas até meio da manhã e no final do dia.
As mínimas oscilam entre os 13 graus Celsius (Bragança) e os 24º (Portalegre) e as máximas entre os 29º (Guarda e Viana do Castelo) e os 38º (Évora, Beja e Setúbal).
7h15 - Ponto de situação
- O incêndio de Gouveia, na Serra da Estrela, já está dominado. Tinha começado na tarde de quinta-feira. Não houve povoações ameaçadas, mas um parque de campismo teve de ser evacuado. Durante a tarde, chegaram a estar no local sete meios aéreos. Agora permanecem no terreno 200 operacionais.
- Na Serra da Estrela, mantém-se vigilância apertada ao incêndio que começou em Garrocho, na Covilhã, há cerca de duas semanas. O fogo voltou a ser dado como dominado esta semana depois de as chamas terem lavrado durante vários dias no parque natural. No local, está um dispositivo de mais de 700 operacionais para evitar reativações. Trezentas viaturas ajudam a fazer a vigilância ativa do perímetro.
- Um grupo de seis autarcas exige a declaração do "estado de calamidade para toda área do Parque Natural da Serra da Estrela". O porta-voz foi o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa.
- O Governo vai reunir-se com os autarcas dos concelhos mais afetados pelo incêndio da Serra da Estrela. A reunião está marcada para a próxima segunda-feira. O objetivo é avaliar os prejuízos e estabelecer medidas de apoio. Vão estar presentes os presidente das câmaras da Covilhã, Guarda, Manteigas, Celorico da Beira e Gouveia.
- A Polícia Judiciária tem uma lista de 700 pessoas identificadas como suspeitas de terem ateado fogos florestais. O diretor nacional da PJ fala de um trabalho em rede, em especial com a GNR. Na quinta-feira, foram detidos mais dois presumíveis incendiários: uma mulher em Viana do Castelo e um homem em Lamego.
- O país enfrenta uma nova vaga de calor. Esta sexta-feira, as temperaturas já começam a subir. Quase todos os distritos de Portugal Continental têm temperaturas máximas acima dos 30 graus. Em Lisboa, Setúbal, Beja e Évora devem chegar mesmo perto dos 40. No fim de semana, a situação agrava-se, situação que acentua também o risco de incêndios.
- Já esta semana, ao apresentar as previsões meteorológicas ao Governo, o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera explicou que as alterações climáticas estão na origem dos fenómenos que se têm vivido por toda a Europa.
- O Governo deverá aprovar esta sexta-feira novas medidas por causa da vaga de calor e do risco de incêndio. Está prevista uma reunião para o final desta manhã, coordenada pelo Ministro da Administração Interna e com a presença da Secretária de Estado da Proteção Civil.
- A reunião conta com representantes das áreas governativas da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e Alimentação. O objetivo é avaliar o risco de incêndio, atendendo às previsões meteorológicas para os próximos dias.
- O presidente da República descarta, para já, a possibilidade de o país voltar a entrar em situação de contingência. Marcelo Rebelo de Sousa considera que os meios operacionais que existem estão preparados para enfrentar a nova vaga de calor. O chefe de Estado pede cautela máxima aos portugueses por causa do calor e do risco de incêndio.