Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.
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A circulação no Itinerário Complementar 2 (IC2) entre Quebradas (Azambuja), e Asseiceira (Rio Maior), cortada devido ao incêndio que afeta os distritos de Leiria, Santarém e Lisboa, foi retomada pelas 22:30, adiantou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil.
O fogo que deflagrou às 13:45 de quarta-feira em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém, e da Azambuja, distrito de Lisboa, informou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Num balanço à Lusa, pelas 00:10, fonte da ANEPC explicou que o incêndio continua ativo mas o combate está a "evoluir favoravelmente".
"Ainda há muito trabalho para realizar no terreno", alertou.
O "teatro das operações" tem sido reforçado ao longo da ocorrência e continuará a ser reforçado "sempre que necessário", acrescentou a mesma fonte.
De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 00:15 o incêndio estava a ser combatido por 597 operacionais apoiados por 197 meios terrestres.
Pelas 22:30 de quarta-feira o fogo mobilizava 413 operacionais, apoiados por 139 viaturas.
Durante o combate ao incêndio nas Caldas da Rainha registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por "doença súbita".
(Lusa)
O incêndio na Serra da Estrela foi dado como dominado pelas 21h30. Apesar de não se identificarem focos de incêndios e de, ao contrário de ontem, não estarem habitações em risco, os bombeiros não desmobilizam.
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, que reuniu com o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, criticou os critérios do Governo para atribuição de veículos às corporações.
"A Liga desde o primeiro momento que não concordou com a distribuição das viaturas, conforme estava a ser proposta, e fizemos eco disso junto do anterior Governo, dizendo que os critérios que estavam a ser estabelecidos podem ser transparentes, mas que deveriam ser complementados com outros", afirmou António Nunes, convidado pelos Voluntários da Marinha Grande para melhorar se inteirar do parque automóvel, envelhecido, daquela corporação do distrito de Leiria.
O dirigente salientou que não está a dizer que "os corpos de bombeiros a quem as viaturas estão destinadas não tenham necessidade", mas "quando o pão é pouco, há que o distribuir por forma a contentar o maior número possível de situações".
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Pedro Franco, também discorda dos critérios para a "atribuição dos 81 veículos na base do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)", que na sua interpretação "não são as adequadas".
A reunião, que decorreu à porta fechada, também com o presidente da Câmara da Marinha Grande e com o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Leiria, pretende evidenciar que as viaturas da corporação "são poucas e já não estão a caminhar para novas, já que algumas já estão fora do prazo há muitos anos", disse Pedro Franco, ao lamentar que para o distrito tivessem sido atribuídos dois veículos para os Voluntários de Pombal e para os Sapadores de Leiria.
"Critico os critérios, que são transparentes, mas o que não entendo é que haja municípios, que tenham em falta 20 e 30 veículos de combate aos incêndios florestais. Acho uma disparidade e qualquer coisa que não está bem", referiu.
Segundo António Nunes, esta é a segunda vez que o Governo entrega viaturas, nos últimos "14 a 15 anos", "o que quer dizer que só cerca de 30% dos corpos de bombeiros em Portugal é que vão ter uma viatura atribuída pelo Estado".
O presidente da liga questionou ainda a razão de não ter sido "alocado mais financiamentos no plano do PRR e estranhou ainda que "no mesmo PRR houvesse um vasto conjunto de investimentos a serem realizados noutras forças, designadamente na Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil, quer diretamente quer através da Força Especial de Proteção Civil e também na UEPS (Unidade de Emergência de Proteção e Socorro) da GNR".
"Se formos ver, no valor global daquilo que é o apetrechamento do país para as situações de emergência, os bombeiros não são aqueles que vão ter a maior fatia. Quando há uma associação que sente que, por via de não ter capacidade com as suas viaturas, de prestar um bom serviço ao cidadão, é evidente que a Liga vem saber o que se passa e fará eco desses problemas junto de quem de direito", sublinhou.
Para o dirigente, "desde que acabou o Serviço Nacional de Bombeiros (SNB), que acabou o plano de investimento nos corpos bombeiros".
Além disso, acrescentou, os cidadãos pagam uma taxa para os bombeiros no seu seguro. "Esses 35 milhões de euros, mais os cerca de 15 milhões de euros que vêm dos jogos da Santa Casa da Misericórdia, dá cerca de 50 milhões, eram para financiar as estruturas do SNB. Quando foi extinto e foi integrado na Proteção Civil, essa verba passou a fazer parte de um bolo da Proteção Civil e não dos bombeiros", lamentou.
Confrontado com o número de veículos em estado avançado de vida nos corpos de bombeiros de todo o país, António Nunes disse não ter esses dados, porque a Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil não lhos fornece.
Por isso, pediu a todos os corpos de bombeiros do país para informarem as federações distritais, cujo levantamento ainda decorre.
(Lusa)
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) rejeitou que os bombeiros não saibam utilizar os equipamentos da rede de comunicações SIRESP, mas reconheceu que a formação de todos os utilizadores pode diminuir eventuais falhas.
"Rejeitamos clara e inequivocamente que os bombeiros não saibam utilizar os equipamentos SIRESP", refere a LBP em comunicado, reconhecendo que o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal "pode e deve ser melhorado do ponto de vista técnico e de gestão" e que "a formação de todos os utilizadores dos sistemas de comunicações é bem-vinda e pode diminuir os fatores de potencial falha".
Na terça-feira, em declarações aos jornalistas, o presidente do SIRESP, Paulo Viegas Nunes, admitiu que há "falta, muitas vezes, de entendimento do funcionamento da rede".
"Se existe necessidade de formação no sentido lato do termo tenho a noção de que existe", afirmou.
A rede SIRESP, que resulta de uma parceria entre o Estado e o setor privado, coordena as comunicações em situações de emergência e segurança.
Na semana passada, o Governo anunciou que o sistema vai ter um novo investimento de 4,2 milhões de euros em equipamentos de redundância para assegurar as comunicações via satélite em caso de falha dos circuitos terrestres.
Para a LBP, investimentos como este "são certamente a prova" de que o SIRESP "precisa de melhorias".
"Não coloquem nos bombeiros o ónus das quebras, mesmo que momentâneas, das redes. E, se não há formação suficiente, então quem deveria implementar essas atividades formativas?", questiona.
Paulo Viegas Nunes disse que o SIRESP está a procurar partilhar informação sobre como a rede funciona, através de ações que ou já decorreram ou que vão decorrer.
O dirigente do SIRESP assegurou que a rede "não tem falhas na sua construção" nem rejeita chamadas, e nem falhou nos incêndios deste ano.
(Lusa)
O incêndio, na freguesia de Landal, mobiliza neste momento 199 operacionais e sete meios aéreos.
As dificuldades no terreno são justificadas por falta de formação dos bombeiros.
8h27 - Concelho da Guarda com dois focos de incêndio controlados
No concelho da Guarda, ainda persistem dois focos de incêndio, em Famalicão da Serra e Videmonte. O presidente da Câmara Municipal fez o ponto de situação à Antena 1.
8h05 - Peritos independentes vão avaliar incêndio na Estrela
Para avaliar o que está a acontecer na Serra da Estrela, a comissão para a gestão de fogos rurais criada em março vai reunir peritos independentes. A comissão é também liderada pelo presidente da agência para a gestão integrada de fogos rurais. Em declarações à agência Lusa, Tiago Oliveira, explica que um grupo de peritos independentes vai analisar tudo o que tem sido feito.
7h47 - Orjais. Frente ativa muito intensa
Ao início da madrugada, o fogo lavrava sem controlo em zona de difícil acesso. Os moradores de Orjais, a quem fora pedido que abandonassem as habitações, receavam pela proximidade do fogo de materiais altamente combustíveis.
7h45 - Quinta da Atalaia. Chamas ganharam força durante madrugada
O incêndio na zona da Quinta da Atalaia esteve "atiçado" durante a madrugada. Foi a primeira vez que a área de mato e floresta ali ardeu, o que pode representar mais riscos para as habitações, de acordo com um morador ouvido pela equipa de reportagem da RTP.
7h34 - Risco máximo de incêndio
Perto de 50 concelhos dos interior Norte e Centro, Alto Alentejo e Algarve encontram-se esta quarta-feira sob risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera.
Os concelhos em risco máximo pertencem aos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro.
O IPMA colocou ainda em risco muito elevado e elevado mais de 160 municípios do interior Norte e Centro do país, do litoral dos distritos de Aveiro, Leiria e Lisboa, assim como toda a região do Alentejo.
Esta quarta-feira as temperaturas mínimas vão oscilar entre os dez graus Celsius (Guarda) e os 18 graus (Aveiro). As máximas oscilam entre os 21 graus (Aveiro) e os 30 (Faro e Castelo Branco).
7h18 - Ponto de situação
00h45 - Incêndio nas Caldas da Rainha no limite de três concelhos
O incêndio que começou ao início da tarde, em Caldas da Rainha, Leiria, continua com uma frente ativa. O vento está a ser a maior dificuldade. O fogo está agora no limite de três concelhos.
O incêndio que começou ao início da tarde, em Caldas da Rainha, Leiria, continua com uma frente ativa. O vento está a ser a maior dificuldade. O fogo está agora no limite de três concelhos.
00h40 - Reaberto IC2 no zona do fogo que afeta distritos de Leiria, Santarém e Lisboa
A circulação no Itinerário Complementar 2 (IC2) entre Quebradas (Azambuja), e Asseiceira (Rio Maior), cortada devido ao incêndio que afeta os distritos de Leiria, Santarém e Lisboa, foi retomada pelas 22:30, adiantou hoje à Lusa fonte da Proteção Civil.
O fogo que deflagrou às 13:45 de quarta-feira em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém, e da Azambuja, distrito de Lisboa, informou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Num balanço à Lusa, pelas 00:10, fonte da ANEPC explicou que o incêndio continua ativo mas o combate está a "evoluir favoravelmente".
"Ainda há muito trabalho para realizar no terreno", alertou.
O "teatro das operações" tem sido reforçado ao longo da ocorrência e continuará a ser reforçado "sempre que necessário", acrescentou a mesma fonte.
De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 00:15 o incêndio estava a ser combatido por 597 operacionais apoiados por 197 meios terrestres.
Pelas 22:30 de quarta-feira o fogo mobilizava 413 operacionais, apoiados por 139 viaturas.
Durante o combate ao incêndio nas Caldas da Rainha registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por "doença súbita".
(Lusa)
00h35 - Incêndio nas Caldas da Rainha está a ceder a meios reforçados
Em Quebradas, concelho da Azambuja, o incêndio está a ceder aos meios de combate, que foram reforçados no final da tarde. Os principais obstáculos com que os bombeiros se deparam são a dificuldade de acesso e os ventos fortes.
00h30 - Situação mais calma em Orjais mas bombeiros não desmobilizam
O incêndio na Serra da Estrela foi dado como dominado pelas 21h30. Apesar de não se identificarem focos de incêndios e de, ao contrário de ontem, não estarem habitações em risco, os bombeiros não desmobilizam.
23h50 - Bombeiros criticam critérios do Governo para a atribuição de veículos às corporações
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, que reuniu com o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, criticou os critérios do Governo para atribuição de veículos às corporações.
"A Liga desde o primeiro momento que não concordou com a distribuição das viaturas, conforme estava a ser proposta, e fizemos eco disso junto do anterior Governo, dizendo que os critérios que estavam a ser estabelecidos podem ser transparentes, mas que deveriam ser complementados com outros", afirmou António Nunes, convidado pelos Voluntários da Marinha Grande para melhorar se inteirar do parque automóvel, envelhecido, daquela corporação do distrito de Leiria.
O dirigente salientou que não está a dizer que "os corpos de bombeiros a quem as viaturas estão destinadas não tenham necessidade", mas "quando o pão é pouco, há que o distribuir por forma a contentar o maior número possível de situações".
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, Pedro Franco, também discorda dos critérios para a "atribuição dos 81 veículos na base do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência)", que na sua interpretação "não são as adequadas".
A reunião, que decorreu à porta fechada, também com o presidente da Câmara da Marinha Grande e com o presidente da Federação Distrital dos Bombeiros de Leiria, pretende evidenciar que as viaturas da corporação "são poucas e já não estão a caminhar para novas, já que algumas já estão fora do prazo há muitos anos", disse Pedro Franco, ao lamentar que para o distrito tivessem sido atribuídos dois veículos para os Voluntários de Pombal e para os Sapadores de Leiria.
"Critico os critérios, que são transparentes, mas o que não entendo é que haja municípios, que tenham em falta 20 e 30 veículos de combate aos incêndios florestais. Acho uma disparidade e qualquer coisa que não está bem", referiu.
Segundo António Nunes, esta é a segunda vez que o Governo entrega viaturas, nos últimos "14 a 15 anos", "o que quer dizer que só cerca de 30% dos corpos de bombeiros em Portugal é que vão ter uma viatura atribuída pelo Estado".
O presidente da liga questionou ainda a razão de não ter sido "alocado mais financiamentos no plano do PRR e estranhou ainda que "no mesmo PRR houvesse um vasto conjunto de investimentos a serem realizados noutras forças, designadamente na Autoridade Nacional de Emergência Proteção Civil, quer diretamente quer através da Força Especial de Proteção Civil e também na UEPS (Unidade de Emergência de Proteção e Socorro) da GNR".
"Se formos ver, no valor global daquilo que é o apetrechamento do país para as situações de emergência, os bombeiros não são aqueles que vão ter a maior fatia. Quando há uma associação que sente que, por via de não ter capacidade com as suas viaturas, de prestar um bom serviço ao cidadão, é evidente que a Liga vem saber o que se passa e fará eco desses problemas junto de quem de direito", sublinhou.
Para o dirigente, "desde que acabou o Serviço Nacional de Bombeiros (SNB), que acabou o plano de investimento nos corpos bombeiros".
Além disso, acrescentou, os cidadãos pagam uma taxa para os bombeiros no seu seguro. "Esses 35 milhões de euros, mais os cerca de 15 milhões de euros que vêm dos jogos da Santa Casa da Misericórdia, dá cerca de 50 milhões, eram para financiar as estruturas do SNB. Quando foi extinto e foi integrado na Proteção Civil, essa verba passou a fazer parte de um bolo da Proteção Civil e não dos bombeiros", lamentou.
Confrontado com o número de veículos em estado avançado de vida nos corpos de bombeiros de todo o país, António Nunes disse não ter esses dados, porque a Autoridade Nacional de Emergência de Proteção Civil não lhos fornece.
Por isso, pediu a todos os corpos de bombeiros do país para informarem as federações distritais, cujo levantamento ainda decorre.
(Lusa)
23h00 - Liga rejeita que bombeiros não saibam usar equipamentos da rede SIRESP
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) rejeitou que os bombeiros não saibam utilizar os equipamentos da rede de comunicações SIRESP, mas reconheceu que a formação de todos os utilizadores pode diminuir eventuais falhas.
"Rejeitamos clara e inequivocamente que os bombeiros não saibam utilizar os equipamentos SIRESP", refere a LBP em comunicado, reconhecendo que o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal "pode e deve ser melhorado do ponto de vista técnico e de gestão" e que "a formação de todos os utilizadores dos sistemas de comunicações é bem-vinda e pode diminuir os fatores de potencial falha".
Na terça-feira, em declarações aos jornalistas, o presidente do SIRESP, Paulo Viegas Nunes, admitiu que há "falta, muitas vezes, de entendimento do funcionamento da rede".
"Se existe necessidade de formação no sentido lato do termo tenho a noção de que existe", afirmou.
A rede SIRESP, que resulta de uma parceria entre o Estado e o setor privado, coordena as comunicações em situações de emergência e segurança.
Na semana passada, o Governo anunciou que o sistema vai ter um novo investimento de 4,2 milhões de euros em equipamentos de redundância para assegurar as comunicações via satélite em caso de falha dos circuitos terrestres.
Para a LBP, investimentos como este "são certamente a prova" de que o SIRESP "precisa de melhorias".
"Não coloquem nos bombeiros o ónus das quebras, mesmo que momentâneas, das redes. E, se não há formação suficiente, então quem deveria implementar essas atividades formativas?", questiona.
Paulo Viegas Nunes disse que o SIRESP está a procurar partilhar informação sobre como a rede funciona, através de ações que ou já decorreram ou que vão decorrer.
O dirigente do SIRESP assegurou que a rede "não tem falhas na sua construção" nem rejeita chamadas, e nem falhou nos incêndios deste ano.
(Lusa)
22h55 - Mais de 400 operacionais combatiam fogo nas Caldas da Rainha
Mais de 400 operacionais estavam às 22:30 a combater o incêndio que lavra nas Caldas da Rainha (Leiria), de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Este fogo deflagrou hoje às 13:45 em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém.
Às 22:30, o combate ao incêndio mobilizava 413 operacionais, apoiados por 139 viaturas, segundo o 'site' da ANEPC, consultado pela agência Lusa.
Durante o combate registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por "doença súbita", segundo fonte do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
Ao início da noite, ANEPC havia registado até às 19:00 de hoje 43 incêndios, com destaque para os que decorrem nos municípios das Caldas da Rainha e Alijó, e o da Serra da Estrela, entretanto, já dominado.
Devido ao incêndio na serra da Estrela, foram contabilizados 21 feridos ligeiros e três feridos graves de um total de 46 pessoas assistidas, e 43 retiradas de casa (a maioria já regressou), mantendo-se o mesmo número de feridos ou pessoas retiradas das suas casas.
Pelas 21:30, este fogo que lavra há 11 dias foi dado como dominado.
O fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira e consumiu mais de 14 mil hectares.
De acordo com o 'site' da ANEPC, pelas 22:30, encontravam-se ainda no local 1.105 operacionais, apoiados por 356 viaturas, a realizar trabalhos de rescaldo.
(Lusa)
Mais de 400 operacionais estavam às 22:30 a combater o incêndio que lavra nas Caldas da Rainha (Leiria), de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Este fogo deflagrou hoje às 13:45 em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém.
Às 22:30, o combate ao incêndio mobilizava 413 operacionais, apoiados por 139 viaturas, segundo o 'site' da ANEPC, consultado pela agência Lusa.
Durante o combate registou-se a morte de um bombeiro, da corporação de Óbidos, por "doença súbita", segundo fonte do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
Ao início da noite, ANEPC havia registado até às 19:00 de hoje 43 incêndios, com destaque para os que decorrem nos municípios das Caldas da Rainha e Alijó, e o da Serra da Estrela, entretanto, já dominado.
Devido ao incêndio na serra da Estrela, foram contabilizados 21 feridos ligeiros e três feridos graves de um total de 46 pessoas assistidas, e 43 retiradas de casa (a maioria já regressou), mantendo-se o mesmo número de feridos ou pessoas retiradas das suas casas.
Pelas 21:30, este fogo que lavra há 11 dias foi dado como dominado.
O fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira e consumiu mais de 14 mil hectares.
De acordo com o 'site' da ANEPC, pelas 22:30, encontravam-se ainda no local 1.105 operacionais, apoiados por 356 viaturas, a realizar trabalhos de rescaldo.
(Lusa)
22h44 - Fogo na serra da Estrela dado como dominado
O incêndio que lavra na serra da Estrela há 11 dias foi dado como dominado pelas 21:30, confirmou à agência Lusa fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Este fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.
De acordo com o `site` da ANEPC, pelas 22:20, encontravam-se ainda no local 1.101 operacionais, apoiados por 356 viaturas, a realizar trabalhos de rescaldo.
(Lusa)
Este fogo deflagrou no dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, e foi dado como dominado no sábado, dia 13, mas sofreu uma reativação na segunda-feira.
De acordo com o `site` da ANEPC, pelas 22:20, encontravam-se ainda no local 1.101 operacionais, apoiados por 356 viaturas, a realizar trabalhos de rescaldo.
(Lusa)
21h47 - Fogo em Alijó entrou em fase de resolução
O incêndio que deflagrou na zona do Pópulo, concelho de Alijó, no distrito de Vila Real, entrou em fase de resolução pelas 20:15, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O alerta para o fogo, que lavrou numa zona de mato e Pinhal, foi dado pelas 13:50, entrando, ao início da noite, em fase de resolução.
O vento forte e o combustível disponível no terreno, como o mato seco e pinheiro-bravo, bem como a proximidade com algumas aldeias, causaram algumas preocupações no início do incêndio, que chegou a mobilizar cinco meios aéreos.
Devido ao fumo e, por precaução, o Itinerário Complementar 5 (IC5) esteve cortado ao trânsito durante algumas horas.
(Lusa)
O incêndio que deflagrou na zona do Pópulo, concelho de Alijó, no distrito de Vila Real, entrou em fase de resolução pelas 20:15, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O alerta para o fogo, que lavrou numa zona de mato e Pinhal, foi dado pelas 13:50, entrando, ao início da noite, em fase de resolução.
O vento forte e o combustível disponível no terreno, como o mato seco e pinheiro-bravo, bem como a proximidade com algumas aldeias, causaram algumas preocupações no início do incêndio, que chegou a mobilizar cinco meios aéreos.
Devido ao fumo e, por precaução, o Itinerário Complementar 5 (IC5) esteve cortado ao trânsito durante algumas horas.
(Lusa)
21h15 - Animais esquecidos e acorrentados no fogo da Serra da Estrela
Entre as vítimas na Serra da Estrela estão animais que foram esquecidos e ficaram acorrentados. As associações de resgate encontram-se no terreno para identificar estas situações e alertar a população.
Entre as vítimas na Serra da Estrela estão animais que foram esquecidos e ficaram acorrentados. As associações de resgate encontram-se no terreno para identificar estas situações e alertar a população.
20h38 - Calma enganadora em Orjais
Em Orjais, na Covilhã, a acalmia de ontem foi enganadora. Quando a noite caiu, o vento deu lastro ao fogo e obrigou à retirada da população de várias localidades, como Sarzedo e Vale Formoso.
Em Orjais, na Covilhã, a acalmia de ontem foi enganadora. Quando a noite caiu, o vento deu lastro ao fogo e obrigou à retirada da população de várias localidades, como Sarzedo e Vale Formoso.
19h38 - Incêndio nas Caldas da Rainha obriga ao corte de várias estradas
O incêndio nas Caldas da Rainha já se alastrou aos distritos de Santarém e Lisboa. O vento está a dificultar o trabalho dos bombeiros. Mais de 340 operacionais estão no local, apoiados por cinco meios aéreos e 103 veículos.
O incêndio nas Caldas da Rainha já se alastrou aos distritos de Santarém e Lisboa. O vento está a dificultar o trabalho dos bombeiros. Mais de 340 operacionais estão no local, apoiados por cinco meios aéreos e 103 veículos.
19h27 - Bombeiro ferido no combate ao fogo nas Caldas da Rainha
Para além do bombeiro que morreu vítima de ataque cardíaco no incêndio nas Caldas da Rainha, um outro ficou ferido ligeiramente no combate ao fogo. A informação foi confirmada pelo segundo comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Miguel Cruz.
Em conferência de imprensa, Miguel Cruz explicou que o incêndio nas Caldas da Rainha está “dominado pelo vento” e necessitará de uma “intervenção musculada” para travar a sua proporção. No terreno, estão neste momento 236 bombeiros.
Já o incêndio da Serra da Estrela está 90 por cento dominado e os trabalhos são neste momento de consolidação das duas principais frentes (Guarda e Covilhã).
O incêndio envolve 1210 combatentes.
Miguel Cruz afirmou ainda que não houve acréscimos relativamente ao número de feridos neste incêndio e que não foram efetuadas evacuações hoje.
Para além do bombeiro que morreu vítima de ataque cardíaco no incêndio nas Caldas da Rainha, um outro ficou ferido ligeiramente no combate ao fogo. A informação foi confirmada pelo segundo comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, Miguel Cruz.
Em conferência de imprensa, Miguel Cruz explicou que o incêndio nas Caldas da Rainha está “dominado pelo vento” e necessitará de uma “intervenção musculada” para travar a sua proporção. No terreno, estão neste momento 236 bombeiros.
Já o incêndio da Serra da Estrela está 90 por cento dominado e os trabalhos são neste momento de consolidação das duas principais frentes (Guarda e Covilhã).
O incêndio envolve 1210 combatentes.
Miguel Cruz afirmou ainda que não houve acréscimos relativamente ao número de feridos neste incêndio e que não foram efetuadas evacuações hoje.
18h55 - Dominado 90% do perímetro do incêndio da Serra da Estrela
O trabalho dos bombeiros centra-se, esta tarde, em duas frentes: uma virada para a Guarda, a outra para Castelo Branco. A que gera mais tensão está entre a Quinta da Atalaia, Teixoso e Orjais, na Covilhã. São mais de quatro quilómetros de extensão. Devido ao vento forte, há receio de reativações, o que já aconteceu na última noite.
O trabalho dos bombeiros centra-se, esta tarde, em duas frentes: uma virada para a Guarda, a outra para Castelo Branco. A que gera mais tensão está entre a Quinta da Atalaia, Teixoso e Orjais, na Covilhã. São mais de quatro quilómetros de extensão. Devido ao vento forte, há receio de reativações, o que já aconteceu na última noite.
18h30 - PSD diz que incêndios "são problema político" a que Governo não dá "resposta à altura"
O PSD considerou hoje que os incêndios são "um problema político" ao qual António Costa e o PS "não sabem, não estão a dar, uma resposta à altura" e acusou o Governo de ser "especialista em desresponsabilizar-se".
Numa declaração aos jornalistas, no Porto, o vice-presidente do PSD Paulo Rangel acusou António Costa e o ministro da Administração Interna de "remeter para a ciência" sempre que são confrontados com questões sobre os incêndios e exigiu que o Governo explique porque é que não foi acionado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil no incêndio que lavrou na última semana na Serra da Estrela.
Paulo Rangel acusou ainda o executivo de seguir uma política de "encolher os ombros e lavar as mãos" no caso da prevenção e combate a incêndios.
"O problema dos incêndios em Portugal não é um problema de ciência e não é um problema de estudos (...) É um problema político e o Governo de António Costa e do PS, o ministro da Administração Interna, não souberam, não sabem, não estão a dar uma resposta à altura a este problema", acusou Paulo Rangel.
Como exemplo da falta de capacidade do executivo, o dirigente social-democrata apontou o SIRESP e o não acionamento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil durante o fogo na Serra da Estrela.
"O SIRESP é uma espécie de fantasma que acompanha o primeiro-ministro António Costa, foi central quando ele era ministro da Administração Interna e não há incêndio, não há vaga de incêndios, em que não haja problemas com o SIRESP", disse.
Quanto ao segundo exemplo, Rangel defendeu que o Governo tem "que explicar porque é que, pelo menos na semana passada, não recorreu ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil", para combater o incêndio na Serra da Estrela.
"Nós não podemos continuar nesta política de encolher os ombros e lavar as mãos, que é o que fazem o primeiro ministro da Administração Interna sempre que são perguntados sobre esta matéria", alertou.
Para o eurodeputado, "este governo é especialista em desresponsabilizar-se".
(agência Lusa)
O PSD considerou hoje que os incêndios são "um problema político" ao qual António Costa e o PS "não sabem, não estão a dar, uma resposta à altura" e acusou o Governo de ser "especialista em desresponsabilizar-se".
Numa declaração aos jornalistas, no Porto, o vice-presidente do PSD Paulo Rangel acusou António Costa e o ministro da Administração Interna de "remeter para a ciência" sempre que são confrontados com questões sobre os incêndios e exigiu que o Governo explique porque é que não foi acionado o Mecanismo Europeu de Proteção Civil no incêndio que lavrou na última semana na Serra da Estrela.
Paulo Rangel acusou ainda o executivo de seguir uma política de "encolher os ombros e lavar as mãos" no caso da prevenção e combate a incêndios.
"O problema dos incêndios em Portugal não é um problema de ciência e não é um problema de estudos (...) É um problema político e o Governo de António Costa e do PS, o ministro da Administração Interna, não souberam, não sabem, não estão a dar uma resposta à altura a este problema", acusou Paulo Rangel.
Como exemplo da falta de capacidade do executivo, o dirigente social-democrata apontou o SIRESP e o não acionamento do Mecanismo Europeu de Proteção Civil durante o fogo na Serra da Estrela.
"O SIRESP é uma espécie de fantasma que acompanha o primeiro-ministro António Costa, foi central quando ele era ministro da Administração Interna e não há incêndio, não há vaga de incêndios, em que não haja problemas com o SIRESP", disse.
Quanto ao segundo exemplo, Rangel defendeu que o Governo tem "que explicar porque é que, pelo menos na semana passada, não recorreu ao Mecanismo Europeu de Proteção Civil", para combater o incêndio na Serra da Estrela.
"Nós não podemos continuar nesta política de encolher os ombros e lavar as mãos, que é o que fazem o primeiro ministro da Administração Interna sempre que são perguntados sobre esta matéria", alertou.
Para o eurodeputado, "este governo é especialista em desresponsabilizar-se".
(agência Lusa)
18h18 - Incêndio nas Caldas da Rainha já se alastrou a Santarém e Lisboa
O incêndio nas Caldas da Rainha já se alastrou a mais dois distritos. O fogo teve início no distrito de Leiria, mas seguiu para Santarém, no concelho de Rio Maior, e também para a zona do Cadaval, no distrito de Lisboa.
O vento está a dificultar o combate às chamas.
17h42 - Presidente da República apresenta condolências à família do bombeiro
O presidente da República apresentou hoje as mais sentidas condolências à família do bombeiro Carlos Alberto Ferreira Antunes, que faleceu hoje no combate a um incêndio em Landal, e à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Óbidos a que pertencia.
Marcelo Rebelo de Sousa pretende estar presente nas cerimónias fúnebres.
Marcelo Rebelo de Sousa pretende estar presente nas cerimónias fúnebres.
17h26 - IC5 e N212 cortados ao trânsito devido a fogo em Alijó
O IC5 e a N212 estão cortados entre as zonas do Pópulo e de Alijó devido a um incêndio que deflagrou numa zona de mato e pinhal no Pópulo, Alijó, segundo fonte da GNR.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, as chamas estão a ser combatidas por cerca de 120 operacionais apoiados por 31 viaturas e cinco meios aéreos
A fonte referiu o incêndio lavra em "pelo menos" duas frentes e com "alguma intensidade", numa zona de mato e pinhal.
(Agência Lusa)
O IC5 e a N212 estão cortados entre as zonas do Pópulo e de Alijó devido a um incêndio que deflagrou numa zona de mato e pinhal no Pópulo, Alijó, segundo fonte da GNR.
De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, as chamas estão a ser combatidas por cerca de 120 operacionais apoiados por 31 viaturas e cinco meios aéreos
A fonte referiu o incêndio lavra em "pelo menos" duas frentes e com "alguma intensidade", numa zona de mato e pinhal.
(Agência Lusa)
17h20 – Mais de 200 operacionais combatem fogo nas Caldas da Rainha
O incêndio que deflagrou esta quarta-feira às 13h45 em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, está a ser combatido por mais de 200 operacionais e alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém, informou a Proteção Civil.
"O vento está a dificultar o combate e o incêndio, que não está controlado, dirige-se para a localidade de Abuxanas, no concelho de Rio Maior, não havendo para já casas em perigo", disse à agência Lusa fonte do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
(Agência Lusa)
O incêndio que deflagrou esta quarta-feira às 13h45 em Rostos, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, está a ser combatido por mais de 200 operacionais e alastrou ao concelho de Rio Maior, distrito de Santarém, informou a Proteção Civil.
"O vento está a dificultar o combate e o incêndio, que não está controlado, dirige-se para a localidade de Abuxanas, no concelho de Rio Maior, não havendo para já casas em perigo", disse à agência Lusa fonte do Comando de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria.
(Agência Lusa)
17h13 – “Momento de tristeza e de consternação”. MAI lança nota de pesar sobre morte de bombeiro
O ministro da Administração Interna lançou uma nota de pesar sobre a morte do bombeiro num incêndio nas Caldas da Rainha.
“Recebi com muita tristeza a notícia da morte do bombeiro Carlos Antunes, subchefe do Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos, vítima de doença súbita, durante as operações de combate ao incêndio que deflagrou esta tarde em Landal, Caldas da Rainha, distrito de Leiria”, escreveu José Luís Carneiro.
“Endereço os meus sentidos pêsames à família, aos amigos, ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos e a todos os bombeiros e agentes de proteção civil que combatem os incêndios em Portugal”.
O ministro escreveu ainda que, “neste momento de tristeza e de consternação para todos os portugueses deixo, em nome do Governo, uma palavra de profunda gratidão a todos os homens e mulheres que colocam a sua vida em risco para defender a vida dos seus concidadãos, dos seus bens e do património natural do nosso país”.
“A forma generosa e altruísta com que integram este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios merece o nosso mais sentido reconhecimento”, acrescentou.
O ministro da Administração Interna lançou uma nota de pesar sobre a morte do bombeiro num incêndio nas Caldas da Rainha.
“Recebi com muita tristeza a notícia da morte do bombeiro Carlos Antunes, subchefe do Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos, vítima de doença súbita, durante as operações de combate ao incêndio que deflagrou esta tarde em Landal, Caldas da Rainha, distrito de Leiria”, escreveu José Luís Carneiro.
“Endereço os meus sentidos pêsames à família, aos amigos, ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Óbidos e a todos os bombeiros e agentes de proteção civil que combatem os incêndios em Portugal”.
O ministro escreveu ainda que, “neste momento de tristeza e de consternação para todos os portugueses deixo, em nome do Governo, uma palavra de profunda gratidão a todos os homens e mulheres que colocam a sua vida em risco para defender a vida dos seus concidadãos, dos seus bens e do património natural do nosso país”.
“A forma generosa e altruísta com que integram este esforço nacional de defesa da floresta contra os incêndios merece o nosso mais sentido reconhecimento”, acrescentou.
16h48 – Mecanismo Europeu de Proteção Civil deve ser ativado pelo país que precisa de ajuda
O Mecanismo Europeu de Proteção Civil está disponível para ser ativado pelos Estados-membros, também em caso de incêndios. O porta-voz da Comissão para a Gestão de Crises, numa conversa com jornalistas europeus na qual esteve presente a Antena 1, recorda que não há condições prévias estabelecidas por Bruxelas para que um Estado-membro possa aceder a este mecanismo. Compete às autoridades nacionais decidir.
“A decisão deve ser tomada pelos Estados-membros. Não há critérios objetivos determinados pela Comissão Europeia sobre quando um país pode ativar o Mecanismo de Proteção Civil. Deixamos essa decisão a cada país”, refere Balazs Ujvari, reforçando ainda que “a Comissão trabalha diretamente com as autoridades de proteção civil de cada país e confia inteiramente nas decisões nacionais”.
“Nós sabemos que se não precisarem de ajuda não nos vão procurar e que se pedirem a nossa ajuda é porque as capacidades nacionais não são suficientes para enfrentar os incêndios”.
O Mecanismo Europeu de Proteção Civil está disponível para ser ativado pelos Estados-membros, também em caso de incêndios. O porta-voz da Comissão para a Gestão de Crises, numa conversa com jornalistas europeus na qual esteve presente a Antena 1, recorda que não há condições prévias estabelecidas por Bruxelas para que um Estado-membro possa aceder a este mecanismo. Compete às autoridades nacionais decidir.
“A decisão deve ser tomada pelos Estados-membros. Não há critérios objetivos determinados pela Comissão Europeia sobre quando um país pode ativar o Mecanismo de Proteção Civil. Deixamos essa decisão a cada país”, refere Balazs Ujvari, reforçando ainda que “a Comissão trabalha diretamente com as autoridades de proteção civil de cada país e confia inteiramente nas decisões nacionais”.
“Nós sabemos que se não precisarem de ajuda não nos vão procurar e que se pedirem a nossa ajuda é porque as capacidades nacionais não são suficientes para enfrentar os incêndios”.
16h25 – Bombeiro morre em combate a incêndio nas Caldas da Rainha
Um bombeiro da corporação de Óbidos foi vítima de ataque cardíaco e acabou por morrer durante o combate às chamas nas Caldas da Rainha.
Um bombeiro da corporação de Óbidos foi vítima de ataque cardíaco e acabou por morrer durante o combate às chamas nas Caldas da Rainha.
O incêndio, na freguesia de Landal, mobiliza neste momento 199 operacionais e sete meios aéreos.
15h26 – Situação mais calma em Famalicão da Serra
A tarde em Famalicão da Serra está a ser mais calma, apesar do vento que ainda se faz sentir. A RTP está no local a acompanhar os desenvolvimentos do incêndio. Por enquanto, as casas estão salvaguardadas.
14h58 - Governo cria apoio de 500.000 euros para alimentação animal
O Governo criou um apoio, com dotação total de 500.000 euros, para alimentação animal destinado aos agricultores afetados pelos incêndios em Portugal continental, segundo um diploma publicado em Diário da República.
"Os incêndios de grandes dimensões que deflagraram durante os últimos meses afetaram um número conjunto de concelhos em todo o país, com especial incidência nas regiões Centro e Norte, provocaram a destruição de unidades de exploração económica, nomeadamente de pastos usados na alimentação de animais das espécies, bovina, ovina, caprina e equídeos", lê-se na portaria assinada pela ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
Assim, o Governo considerou ser "prioritário" criar apoios para a compra de alimentação para os animais. A dotação global é de 500.000 euros.
Podem beneficiar deste apoio os detentores de ovinos, bovinos, caprinos e equídeos, com explorações em áreas afetadas pelos incêndios ocorridos em território continental.
Para se candidatarem a este apoio, os produtores têm que ter os animais registados no Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA) ou no Registo Nacional de Equídeos (RNE).
(Agência Lusa)
A tarde em Famalicão da Serra está a ser mais calma, apesar do vento que ainda se faz sentir. A RTP está no local a acompanhar os desenvolvimentos do incêndio. Por enquanto, as casas estão salvaguardadas.
14h58 - Governo cria apoio de 500.000 euros para alimentação animal
O Governo criou um apoio, com dotação total de 500.000 euros, para alimentação animal destinado aos agricultores afetados pelos incêndios em Portugal continental, segundo um diploma publicado em Diário da República.
"Os incêndios de grandes dimensões que deflagraram durante os últimos meses afetaram um número conjunto de concelhos em todo o país, com especial incidência nas regiões Centro e Norte, provocaram a destruição de unidades de exploração económica, nomeadamente de pastos usados na alimentação de animais das espécies, bovina, ovina, caprina e equídeos", lê-se na portaria assinada pela ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
Assim, o Governo considerou ser "prioritário" criar apoios para a compra de alimentação para os animais. A dotação global é de 500.000 euros.
Podem beneficiar deste apoio os detentores de ovinos, bovinos, caprinos e equídeos, com explorações em áreas afetadas pelos incêndios ocorridos em território continental.
Para se candidatarem a este apoio, os produtores têm que ter os animais registados no Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA) ou no Registo Nacional de Equídeos (RNE).
(Agência Lusa)
14h30 - Já estão disponíveis os apoios de emergência para os agricultores
Já estão disponíveis os apoios de emergência para os agricultores que tenham perdido os pastos para o gado, devido aos incêndios. O governo disponibiliza, para já, um total de 500 mil euros, mas admite alargar este valor.
A confederação dos agricultores de Portugal defende que o executivo podia ter ido mais longe.
Já estão disponíveis os apoios de emergência para os agricultores que tenham perdido os pastos para o gado, devido aos incêndios. O governo disponibiliza, para já, um total de 500 mil euros, mas admite alargar este valor.
A confederação dos agricultores de Portugal defende que o executivo podia ter ido mais longe.
14h14 - Previstas para outubro conclusões da investigação aos grandes incêndios deste ano
Um trabalho feito pela Comissão Nacional para a Gestão Integrada de Fogos Rurais. O antigo presidente do observatório técnico independente para os incêndios considera que não havia necessidade de criar este novo grupo de trabalho. Bastava aproveitar as recomendações que já existem e que "caíram em saco roto".
14h01 - DGS recomenda medidas de proteção adicionais contra o calor
A Direção-Geral da Saúde recomendou hoje a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor, como o aumento de ingestão de água, uma vez que as previsões apontam para um aumento gradual da temperatura nos próximos dias.
Numa nota divulgada no `site`, a DGS lembra que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento gradual das temperaturas nos próximos dias e aconselha a procura de ambientes frescos e arejados, ou climatizados.
Recomenda igualmente a população a aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, assim como a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11h00 e as 17h00.
O uso de roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, de chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta são outras das medidas de proteção adicionais recomendadas.
(Agência Lusa)
Um trabalho feito pela Comissão Nacional para a Gestão Integrada de Fogos Rurais. O antigo presidente do observatório técnico independente para os incêndios considera que não havia necessidade de criar este novo grupo de trabalho. Bastava aproveitar as recomendações que já existem e que "caíram em saco roto".
14h01 - DGS recomenda medidas de proteção adicionais contra o calor
A Direção-Geral da Saúde recomendou hoje a adoção de medidas de proteção adicionais contra o calor, como o aumento de ingestão de água, uma vez que as previsões apontam para um aumento gradual da temperatura nos próximos dias.
Numa nota divulgada no `site`, a DGS lembra que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um aumento gradual das temperaturas nos próximos dias e aconselha a procura de ambientes frescos e arejados, ou climatizados.
Recomenda igualmente a população a aumentar a ingestão de água ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, assim como a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11h00 e as 17h00.
O uso de roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, de chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta são outras das medidas de proteção adicionais recomendadas.
(Agência Lusa)
13h50 - Terceira vaga de calor começa sábado e prolonga-se por setembro
O mês de setembro vai ser 50 a 60 por cento mais quente do que em anos anteriores e 40 a 50 por cento mais seco.
Esta informação foi transmitida ao ministro da Administração Interna durante uma reunião no Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
13h41 - Serra da Estrela. Várias freguesias evacuadas
Várias freguesias ameaçadas pelas chamas foram evacuadas e os moradores acolhidos no Pavilhão Desportivo de Teixoso.
A maioria dos idosos retirados pôde, ao início da manhã desta quarta-feira, regressar às casas e avaliar os estragos do fogo que já consumiu 24 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela.
13h31 - Clima do país está a mudar, dizem os cientistas
Vêm aí mais uma vaga de calor e um setembro mais quente e seco do que é costume. É o clima do país a mudar, dizem os cientistas. Pedro Miranda, professor da faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa diz que as ondas de calor sucessivas que estão a sentir-se este verão, vão passar daqui a uns anos a fazer parte do dia-a-dia e vão deixar de ser consideradas ondas de calor.
O climatologista Pedro Miranda alerta também para o fenómeno climático extremo do aumento da temperatura no solo, com a situação da seca extrema, o que está a acontecer este ano.
13h21 - Famalicão da Serra. O ponto quente que inspira cuidados aos bombeiros
Famalicão da Serra, na Guarda, continua a ser assolada por uma frente de fogo. O vento tem sido o principal inimigo dos bombeiros, como explicou a equipa de reportagem da RTP no local.
13h16 - Orjais. "Momento de tensão" na tentativa de travar ignições
Ao início da tarde desta quarta-feira, os bombeiros, apoiados por meios aéreos, procuravam evitar reativações das chamas em Orjais, na Covilhã.
A equipa de reportagem da RTP ouviu as preocupações de um habitante de Orjais.
O mês de setembro vai ser 50 a 60 por cento mais quente do que em anos anteriores e 40 a 50 por cento mais seco.
Esta informação foi transmitida ao ministro da Administração Interna durante uma reunião no Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
13h41 - Serra da Estrela. Várias freguesias evacuadas
Várias freguesias ameaçadas pelas chamas foram evacuadas e os moradores acolhidos no Pavilhão Desportivo de Teixoso.
A maioria dos idosos retirados pôde, ao início da manhã desta quarta-feira, regressar às casas e avaliar os estragos do fogo que já consumiu 24 mil hectares do Parque Natural da Serra da Estrela.
13h31 - Clima do país está a mudar, dizem os cientistas
Vêm aí mais uma vaga de calor e um setembro mais quente e seco do que é costume. É o clima do país a mudar, dizem os cientistas. Pedro Miranda, professor da faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa diz que as ondas de calor sucessivas que estão a sentir-se este verão, vão passar daqui a uns anos a fazer parte do dia-a-dia e vão deixar de ser consideradas ondas de calor.
O climatologista Pedro Miranda alerta também para o fenómeno climático extremo do aumento da temperatura no solo, com a situação da seca extrema, o que está a acontecer este ano.
13h21 - Famalicão da Serra. O ponto quente que inspira cuidados aos bombeiros
Famalicão da Serra, na Guarda, continua a ser assolada por uma frente de fogo. O vento tem sido o principal inimigo dos bombeiros, como explicou a equipa de reportagem da RTP no local.
13h16 - Orjais. "Momento de tensão" na tentativa de travar ignições
Ao início da tarde desta quarta-feira, os bombeiros, apoiados por meios aéreos, procuravam evitar reativações das chamas em Orjais, na Covilhã.
A equipa de reportagem da RTP ouviu as preocupações de um habitante de Orjais.
13h10 - Suspeito de atear fogo em Viseu ficou em prisão preventiva
O suspeito de ter ateado um incêndio florestal no concelho de Viseu, que foi retido por populares até à chegada da GNR, no domingo, ficou em prisão preventiva, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a PJ explicou que, em articulação com a GNR de Viseu, formalizou a detenção do homem de 59 anos "pela presumível prática de um crime de incêndio florestal", junto à localidade de Bodiosa.
"O suspeito foi visto, por populares, a atear dois focos de incêndio, junto a uma estrada, em zona com vasta mancha florestal, e confinante com zona urbana, que só não ganhou proporções mais gravosas pela rápida intervenção daqueles", referiu aquela polícia.
(Agência Lusa)
O suspeito de ter ateado um incêndio florestal no concelho de Viseu, que foi retido por populares até à chegada da GNR, no domingo, ficou em prisão preventiva, anunciou hoje a Polícia Judiciária (PJ).
Em comunicado, a PJ explicou que, em articulação com a GNR de Viseu, formalizou a detenção do homem de 59 anos "pela presumível prática de um crime de incêndio florestal", junto à localidade de Bodiosa.
"O suspeito foi visto, por populares, a atear dois focos de incêndio, junto a uma estrada, em zona com vasta mancha florestal, e confinante com zona urbana, que só não ganhou proporções mais gravosas pela rápida intervenção daqueles", referiu aquela polícia.
(Agência Lusa)
12h55 - Câmara da Covilhã fala em “maior tranquilidade” mas sem descanso
O incêndio que lavra na serra da Estrela, no concelho da Covilhã, está com “fumarolas” e apresenta pontos quentes, mas, apesar da maior tranquilidade, ainda não há descanso, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara da Covilhã.
“Foi muito bem aproveitada a noite para o combate às chamas, para afrontar aqueles pontos mais sensíveis e delicados, com maior carga de combustível e carga térmica e, como dizem os bombeiros, neste momento, há umas fumarolas”, assumiu Vítor Pereira.
Neste sentido, “as coisas estão mais calmas e tranquilas, apesar de ainda ninguém estar descansado, porque este incêndio tem muitas variáveis que não dá para dominar e, a verdade, é que os reacendimentos têm ocorrido”.
O autarca referia-se à zona junto das povoações de Orjais e Sarzedo, onde na terça-feira se encontrava uma frente ativa “e a mais preocupante” do incêndio da Serra da Estrela que deflagrou no dia 6 em Garrocho, Covilhã.
(Agência Lusa)
O incêndio que lavra na serra da Estrela, no concelho da Covilhã, está com “fumarolas” e apresenta pontos quentes, mas, apesar da maior tranquilidade, ainda não há descanso, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara da Covilhã.
“Foi muito bem aproveitada a noite para o combate às chamas, para afrontar aqueles pontos mais sensíveis e delicados, com maior carga de combustível e carga térmica e, como dizem os bombeiros, neste momento, há umas fumarolas”, assumiu Vítor Pereira.
Neste sentido, “as coisas estão mais calmas e tranquilas, apesar de ainda ninguém estar descansado, porque este incêndio tem muitas variáveis que não dá para dominar e, a verdade, é que os reacendimentos têm ocorrido”.
O autarca referia-se à zona junto das povoações de Orjais e Sarzedo, onde na terça-feira se encontrava uma frente ativa “e a mais preocupante” do incêndio da Serra da Estrela que deflagrou no dia 6 em Garrocho, Covilhã.
(Agência Lusa)
12h41 - Fogo a caminhar para Teixoso
Em Orjais continuam as descargas de água pelos meios aéreos que combatem as chamas. É a forma mais fácil, nesta altura, de tentar extinguir o incêndio.
O fogo está a caminhar agora para Teixoso. A RTP está no local a acompanhar todos os desenvolvimentos.
12h20 – Noventa por cento do perímetro do incêndio encontra-se dominado
Há neste momento 168 ignições registadas relacionadas com incêndios rurais. Só na Serra da Estrela estão 1.249 operacionais, 393 meios terrestres e 14 meios aéreos.
No terreno estão 18 grupos de reforço “oriundos dos corpos de bombeiros de diferentes distritos do país”, disse o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, em conferência de imprensa.
“Noventa por cento do perímetro do incêndio encontra-se dominado, sendo que existem dez por cento ainda por dominar”, avançou o responsável.
O incêndio tem uma frente ativa na Covilhã, em Orjais, “onde existe uma maior concentração de meios”, e uma na Guarda, que “apresenta vários pontos quentes, com oportunidades de abertura de incêndio caso haja reativações”.
André Fernandes indicou ainda que o incêndio tem um perímetro de 160 quilómetros e que até ao momento já arderam cerca de dez mil hectares.
Em Orjais continuam as descargas de água pelos meios aéreos que combatem as chamas. É a forma mais fácil, nesta altura, de tentar extinguir o incêndio.
O fogo está a caminhar agora para Teixoso. A RTP está no local a acompanhar todos os desenvolvimentos.
12h20 – Noventa por cento do perímetro do incêndio encontra-se dominado
Há neste momento 168 ignições registadas relacionadas com incêndios rurais. Só na Serra da Estrela estão 1.249 operacionais, 393 meios terrestres e 14 meios aéreos.
No terreno estão 18 grupos de reforço “oriundos dos corpos de bombeiros de diferentes distritos do país”, disse o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, em conferência de imprensa.
“Noventa por cento do perímetro do incêndio encontra-se dominado, sendo que existem dez por cento ainda por dominar”, avançou o responsável.
O incêndio tem uma frente ativa na Covilhã, em Orjais, “onde existe uma maior concentração de meios”, e uma na Guarda, que “apresenta vários pontos quentes, com oportunidades de abertura de incêndio caso haja reativações”.
André Fernandes indicou ainda que o incêndio tem um perímetro de 160 quilómetros e que até ao momento já arderam cerca de dez mil hectares.
11h24 - MAI não exclui regresso de situação de alerta ou contingência
O ministro da Administração Interna disse hoje não excluir a hipótese de regresso à situação de alerta ou de contingência, tendo em conta as previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para aumento das temperaturas.
"Não podemos excluir esse cenário", disse José Luis Carneiro, que falava à saída de uma reunião com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para avaliar as previsões meteorológicas para os próximos dias.
O governante acrescentou ainda: "São cenários que temos de ter em cima da mesa para avaliação no quadro das decisões no âmbito da Autoridade nacional de Emergência e Proteção Civil".
O ministro da Administração Interna disse hoje não excluir a hipótese de regresso à situação de alerta ou de contingência, tendo em conta as previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para aumento das temperaturas.
"Não podemos excluir esse cenário", disse José Luis Carneiro, que falava à saída de uma reunião com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para avaliar as previsões meteorológicas para os próximos dias.
O governante acrescentou ainda: "São cenários que temos de ter em cima da mesa para avaliação no quadro das decisões no âmbito da Autoridade nacional de Emergência e Proteção Civil".
(Agência Lusa)
10h43 – “Vento será o inimigo ao longo do dia”
O comandante operacional Elísio Oliveira alerta que, “neste momento, ainda vamos continuar com o incêndio ativo”. “A área é muito extensa e temos muitos pontos quentes que carecem de uma intervenção assertiva por parte de todos os meios”, explicou aos jornalistas.
Segundo o responsável, os trabalhos da última noite tiveram um resultado “muito satisfatório”, mas dois pontos continuam a levantar preocupações: um a norte de Orjais, “uma das portas de saída onde estamos a concentrar meios”, incluindo dez meios aéreos; e outro no concelho da Guarda, próximo de Famalicão, onde também já há reposicionamento de meios.
“São pontos quentes que, com o vento que vamos ter ao longo de todo o dia, poderão obrigar-nos a ter uma maior atenção nestes dois pontos”, adiantou.
Elísio Oliveira explicou que “o vento será o inimigo ao longo do dia”. “Desde a madrugada que tem vindo a aumentar de intensidade” e poderá efetuar projeções, acrescentou.
10h14 - Presidente da Câmara de Belmonte diz que fogo na Estrela "já não tem frente ativa"
O incêndio que lavra na serra da Estrela "já não tem frente ativa", disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Belmonte.
"Durante a noite ainda esteve complicado na frente ativa de Orjais e Sarzedo, que se vê do nosso lado, mas que é na Covilhã. Agora, pela manhã, vejo que o incêndio já não tem a frente ativa como tinha", disse António Dias Rocha.
"Não poderei dizer que o assunto está resolvido, mas, do que vejo da encosta, deve estar para ficar resolvido, praticamente. Há uns focos aqui e ali que se veem, mas nada comparado com ontem (terça-feira)", continuou António Dias Rocha.
Com o reforço dos meios aéreos de manhã, disse, a "esperança é a de que se comece a resolver ainda hoje, porque parece que a partir de amanhã (quinta-feira) já dá subida de temperatura novamente e o regresso do calor não é bom" para os incêndios.
(Agência Lusa)
O comandante operacional Elísio Oliveira alerta que, “neste momento, ainda vamos continuar com o incêndio ativo”. “A área é muito extensa e temos muitos pontos quentes que carecem de uma intervenção assertiva por parte de todos os meios”, explicou aos jornalistas.
Segundo o responsável, os trabalhos da última noite tiveram um resultado “muito satisfatório”, mas dois pontos continuam a levantar preocupações: um a norte de Orjais, “uma das portas de saída onde estamos a concentrar meios”, incluindo dez meios aéreos; e outro no concelho da Guarda, próximo de Famalicão, onde também já há reposicionamento de meios.
“São pontos quentes que, com o vento que vamos ter ao longo de todo o dia, poderão obrigar-nos a ter uma maior atenção nestes dois pontos”, adiantou.
Elísio Oliveira explicou que “o vento será o inimigo ao longo do dia”. “Desde a madrugada que tem vindo a aumentar de intensidade” e poderá efetuar projeções, acrescentou.
10h14 - Presidente da Câmara de Belmonte diz que fogo na Estrela "já não tem frente ativa"
O incêndio que lavra na serra da Estrela "já não tem frente ativa", disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Belmonte.
"Durante a noite ainda esteve complicado na frente ativa de Orjais e Sarzedo, que se vê do nosso lado, mas que é na Covilhã. Agora, pela manhã, vejo que o incêndio já não tem a frente ativa como tinha", disse António Dias Rocha.
"Não poderei dizer que o assunto está resolvido, mas, do que vejo da encosta, deve estar para ficar resolvido, praticamente. Há uns focos aqui e ali que se veem, mas nada comparado com ontem (terça-feira)", continuou António Dias Rocha.
Com o reforço dos meios aéreos de manhã, disse, a "esperança é a de que se comece a resolver ainda hoje, porque parece que a partir de amanhã (quinta-feira) já dá subida de temperatura novamente e o regresso do calor não é bom" para os incêndios.
(Agência Lusa)
10h03 - Oito meios aéreos mobilizados para a serra da Estrela
São oito os meios aéreos que estão a dar uma ajuda aos mais de 1.200 bombeiros que combatem o incêndio na serra da Estrela.
Os bombeiros tentam dominar a frente de fogo ainda ativa na freguesia de Urjais, com a preocupação em relação ao vento como pano de fundo.
São oito os meios aéreos que estão a dar uma ajuda aos mais de 1.200 bombeiros que combatem o incêndio na serra da Estrela.
Os bombeiros tentam dominar a frente de fogo ainda ativa na freguesia de Urjais, com a preocupação em relação ao vento como pano de fundo.
O combate está no bom caminho, como explica à Antena 1 o comandante Miguel Oliveira, da Proteção Civil Nacional.
Segundo o `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio mantém-se em curso e no terreno encontram-se 1.265 operacionais, apoiados por 404 viaturas.
9h53 - Risco acrescido de incêndios. "Vamos entrar numa terceira vaga de calor"
Após a reunião desta quarta-feira com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, começou por agradecer o esforço do dispositivo de combate a incêndios. Sublinhou depois que o país vai "entrar numa terceira vaga de calor, a partir do dia 20, que se vai prolongar por setembro".
"Em setembro vamos ter, em regra, tempo mais quente do que os setembros anteriores, entre 50 a 60 por cento, e mais seco entre 40 a 50 por cento. Isto diz tudo dos riscos acrescidos que vamos ter ainda de enfrentar", enfatizou o governante em declarações aos jornalistas.
"Naturalmente que vamos ter que reunir de novo todas as forças e serviços no quadro da Proteção Civil. Foi aliás uma das decisões que tomámos. Têm estado a reunir regularmente, mas em núcleo que tem que ver com a decisão operacional, para fazer face aos incêndios. Mas vamos ter que olhar para todo este dispositivo que está preparado", prosseguiu o ministro da Administração Interna.
"A onda de calor mais crítica terá sido a de julho", afirmou o governante, ao ser questionado sobre a gravidade das previsões meteorológicas para as próximas semanas.
Quanto ao combate ao incêndio na Serra da Estrela, José Luís Carneiro quis frisar que todos os meios disponíveis têm estado no terreno. "Efetivamente, na Serra da Estrela, estão reunidas todas as variáveis de maior complexidade", acrescentou o ministro, apoiando-se em dados recolhidos junto do IPMA.
9h40 - "Perigo de incêndio rural está ainda a meio da campanha", avisa IPMA
O presidente do IPMA esteve reunido com o ministro da Administração Interna, a quem traçou um cenário de risco de incêndio que se deve prolongar pelo menos durante mais um mês e meio. Jorge Miguel Miranda avisa que Portugal vai entrar no dia 20 numa terceira onda de calor e que as previsões não são positivas quanto a precipitação em setembro, que deverá ser mais seco e quente.
“Temos mais um mês e meio pela frente para ultrapassar”, avisa o presidente do Instituto do Mar e da Atmosfera, alertando que o esforço dos cidadãos tem de continuar e cada vez com mais rigor para evitar os incêndios.
Jorge Miguel Miranda afiança que o que está a acontecer no Norte da Europa prova que a mudança climática é o fator determinante, com uma seca prolongada, uma onda de calor e uma espécie de “onda de vento”, situações que se vão piorando umas às outras. Adianta que a gravidade da situação atual é grande.
9h22 - Covilhã. "Mantêm-se as frentes ativas"
A equipa de reportagem da RTP constatou, ao início da manhã desta quarta-feira, a forma como o vento recomeçou a impulsionar as chamas. Pouco depois das 9h00, os meios aéreos estavam já a operar no combate às chamas na Serra da Estrela.
8h55 - Imagem do Dia. A luta de Orjais
Após a reunião desta quarta-feira com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, começou por agradecer o esforço do dispositivo de combate a incêndios. Sublinhou depois que o país vai "entrar numa terceira vaga de calor, a partir do dia 20, que se vai prolongar por setembro".
"Em setembro vamos ter, em regra, tempo mais quente do que os setembros anteriores, entre 50 a 60 por cento, e mais seco entre 40 a 50 por cento. Isto diz tudo dos riscos acrescidos que vamos ter ainda de enfrentar", enfatizou o governante em declarações aos jornalistas.
"Naturalmente que vamos ter que reunir de novo todas as forças e serviços no quadro da Proteção Civil. Foi aliás uma das decisões que tomámos. Têm estado a reunir regularmente, mas em núcleo que tem que ver com a decisão operacional, para fazer face aos incêndios. Mas vamos ter que olhar para todo este dispositivo que está preparado", prosseguiu o ministro da Administração Interna.
"A onda de calor mais crítica terá sido a de julho", afirmou o governante, ao ser questionado sobre a gravidade das previsões meteorológicas para as próximas semanas.
Quanto ao combate ao incêndio na Serra da Estrela, José Luís Carneiro quis frisar que todos os meios disponíveis têm estado no terreno. "Efetivamente, na Serra da Estrela, estão reunidas todas as variáveis de maior complexidade", acrescentou o ministro, apoiando-se em dados recolhidos junto do IPMA.
9h40 - "Perigo de incêndio rural está ainda a meio da campanha", avisa IPMA
O presidente do IPMA esteve reunido com o ministro da Administração Interna, a quem traçou um cenário de risco de incêndio que se deve prolongar pelo menos durante mais um mês e meio. Jorge Miguel Miranda avisa que Portugal vai entrar no dia 20 numa terceira onda de calor e que as previsões não são positivas quanto a precipitação em setembro, que deverá ser mais seco e quente.
“Temos mais um mês e meio pela frente para ultrapassar”, avisa o presidente do Instituto do Mar e da Atmosfera, alertando que o esforço dos cidadãos tem de continuar e cada vez com mais rigor para evitar os incêndios.
Jorge Miguel Miranda afiança que o que está a acontecer no Norte da Europa prova que a mudança climática é o fator determinante, com uma seca prolongada, uma onda de calor e uma espécie de “onda de vento”, situações que se vão piorando umas às outras. Adianta que a gravidade da situação atual é grande.
9h22 - Covilhã. "Mantêm-se as frentes ativas"
A equipa de reportagem da RTP constatou, ao início da manhã desta quarta-feira, a forma como o vento recomeçou a impulsionar as chamas. Pouco depois das 9h00, os meios aéreos estavam já a operar no combate às chamas na Serra da Estrela.
8h55 - Imagem do Dia. A luta de Orjais
Nesta freguesia da Covilhã, a população esteve na frente de combate ao fogo, como mostra esta fotografia captada pela repórter da RTP Fátima Pinto.
8h43 - Rede SIRESP reitera não haver falhas no sistemaA luta de Orjais - Imagem do Dia, RTP Notícias https://t.co/3ZzfJNDJ8A
— RTPNotícias (@RTPNoticias) August 17, 2022
As dificuldades no terreno são justificadas por falta de formação dos bombeiros.
8h27 - Concelho da Guarda com dois focos de incêndio controlados
No concelho da Guarda, ainda persistem dois focos de incêndio, em Famalicão da Serra e Videmonte. O presidente da Câmara Municipal fez o ponto de situação à Antena 1.
8h05 - Peritos independentes vão avaliar incêndio na Estrela
Para avaliar o que está a acontecer na Serra da Estrela, a comissão para a gestão de fogos rurais criada em março vai reunir peritos independentes. A comissão é também liderada pelo presidente da agência para a gestão integrada de fogos rurais. Em declarações à agência Lusa, Tiago Oliveira, explica que um grupo de peritos independentes vai analisar tudo o que tem sido feito.
7h47 - Orjais. Frente ativa muito intensa
Ao início da madrugada, o fogo lavrava sem controlo em zona de difícil acesso. Os moradores de Orjais, a quem fora pedido que abandonassem as habitações, receavam pela proximidade do fogo de materiais altamente combustíveis.
7h45 - Quinta da Atalaia. Chamas ganharam força durante madrugada
O incêndio na zona da Quinta da Atalaia esteve "atiçado" durante a madrugada. Foi a primeira vez que a área de mato e floresta ali ardeu, o que pode representar mais riscos para as habitações, de acordo com um morador ouvido pela equipa de reportagem da RTP.
7h34 - Risco máximo de incêndio
Perto de 50 concelhos dos interior Norte e Centro, Alto Alentejo e Algarve encontram-se esta quarta-feira sob risco máximo de incêndio, de acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera.
Os concelhos em risco máximo pertencem aos distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro.
O IPMA colocou ainda em risco muito elevado e elevado mais de 160 municípios do interior Norte e Centro do país, do litoral dos distritos de Aveiro, Leiria e Lisboa, assim como toda a região do Alentejo.
Esta quarta-feira as temperaturas mínimas vão oscilar entre os dez graus Celsius (Guarda) e os 18 graus (Aveiro). As máximas oscilam entre os 21 graus (Aveiro) e os 30 (Faro e Castelo Branco).
7h18 - Ponto de situação
- As previsões da meteorologia apontam para dias difíceis no combate aos incêndios. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, haverá uma subida acentuada das temperaturas. Na sexta-feira, no interior centro e no sul do país, os termómetros podem atingir os 40 graus. Há também previsão de ar mais seco e os ventos típicos de verão.
- O incêndio na Serra da Estrela continua a lavrar descontrolado. Orjais e Sarzedo foram ontem as localidades mais ameaçadas. Quase 1.300 operacionais, apoiados por 300 veículos, tentam controlar as chamas. Foram mobilizados 17 meios aéreos, mas as colunas de fumo denso dificultaram a operação.
- Na terça-feira, 45 pessoas tiveram de ser retiradas de casa. O incêndio na Serra da Estrela já fez 24 feridos - três graves e 21 ligeiros. Dois bombeiros sofreram um acidente quando a viatura em que seguiam capotou.
- Durante a madrugada, o fogo voltou a ameaçar a freguesia de Orjais. Chegou perto de várias habitações, mas lavrou sobretudo em zonas de mato e com grande intensidade. O vento forte que se fez sentir nesta localidade ajudou a propagar as chamas.
- Durante a tarde de terça-feira, a aldeia de Orjais, na Covilhã, havia já vivido situação complicada por causa do incêndio. A equipa de reportagem da RTP estava na localidade e testemunhou a aflição das pessoas que tentaram a todo o custo controlar o fogo. Os moradores ajudaram os bombeiros, mas a situação complicou-se ao longo da tarde. Mesmo assim, foi possível evitar que as chamas entrassem pela aldeia e fizessem estragos.
- A Proteção Civil admite que os reacendimentos na Serra da Estrela são suspeitos. Apesar de a GNR não ter encontrado indícios de mão criminosa, vários presidentes de câmara acreditam que foi fogo posto.
- Foram detidas mais duas pessoas por crime de incêndio florestal. Em Albufeira, a GNR prendeu um homem de 50 anos em flagrante delito. O suspeito fez uma queimada e a situação descontrolou-se. No domingo, em Viseu, já tinha sido detido um outro homem de 57 anos. Este ano já foram detidas 68 pessoas suspeitas de incêndio florestal: são mais 16 do que no total do ano passado.
- A Comissão Nacional para a Gestão Integrada de Fogos Rurais vai investigar os grandes incêndios deste verão. O despacho devia ter sido publicado ontem, mas acabou por ser adiado por causa do incêndio na Serra da Estrela. A estrutura é liderada pelo engenheiro florestal Tiago Oliveira. Foi criada em março do ano.