Acompanhamos neste artigo, ao minuto, a evolução dos incêndios em Portugal.
Mais atualizações
Este ano já arderam quase 58 mil hectares de área rural. É cerca do dobro da área consumida pelo fogo em todo o ano passado.
Os peritos consideram que os portugueses vivem com a ilusão de uma falsa abundância e avisaram que vêm aí secas mais frequentes e severas. A situação terá de passar pela reutilização e pela dessalinização.
O funeral de Amadeu Fernandes Barreira, de 69 anos, e de Iracema de Jesus Barreira, de 72, acontecerá no domingo, pelas 14h30, na Igreja de Jou.
Foi apresentado esta quinta-feira um primeiro balanço dos estragos feitos pelo fogo no concelho de Leiria. De acordo com a autarquia, este incêndio destruiu cerca de quatro mil hectares de floresta.
O presidente da Câmara de Leiria espera agora poder recuperar essa floresta com ajudas do Ministério da Agricultura. Mas o que mais preocupa Gonçalo Lopes é a mudança na natureza dos incêndios, por causa das alterações climáticas.
O autarca de Leiria considera urgente mudar o paradigma da Proteção Civil no combate aos incêndios.
O incêndio que deflagrou no passado domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, distrito de Vila Real, entrou em fase de resolução às 0h30. Mantêm-se no local mais de 600 operacionais, de acordo com a Proteção Civil, citada pela agência Lusa.
A mesma fonte adiantou que o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, está em rescaldo e vigilância desde as 3h18. Pelas 6h30 estavam no local 82 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres.
7h10 - Ponto de situação
Ponto da situação:
- O estado de alerta devido aos fogos florestais no território nacional termina às 23h59, mas todo o dispositivo de combate aos incêndios mantém-se em prontidão, confirmou o ministro da Administração Interna.
- Todo o perímetro do incêndio que começou domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, está em fase de consolidação de rescaldo e vigilância.
- A GNR deteve 57 pessoas desde o início do ano por suspeita de terem ateado fogos. São mais cinco pessoas do que em igual período do ano passado.
- Desde o início do ano, arderam 517.881 hectares nos 27 países da União Europeia, pouco mais de 5 mil quilómetros quadrados.
23h10 - Fogo no concelho de Lamego concentrava maioria dos meios às 23
Mais de 200 bombeiros combatiam às 23:00 de hoje quatro incêndios ativos em Portugal continental, com o fogo no concelho de Lamego, Viseu, a concentrar a maior parte dos operacionais, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível às 23:00 no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou perto das 18:00 em Meijinhos, concelho de Lamego, mobilizava 159 operacionais, apoiados por 42 viaturas.
Os restantes incêndios ativos em Portugal continental eram todos fogos que começaram a partir das 22:00 e que mobilizavam poucos meios, segundo a mesma fonte.
(agência Lusa)
Mais de 200 bombeiros combatiam às 23:00 de hoje quatro incêndios ativos em Portugal continental, com o fogo no concelho de Lamego, Viseu, a concentrar a maior parte dos operacionais, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível às 23:00 no `site` da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou perto das 18:00 em Meijinhos, concelho de Lamego, mobilizava 159 operacionais, apoiados por 42 viaturas.
Os restantes incêndios ativos em Portugal continental eram todos fogos que começaram a partir das 22:00 e que mobilizavam poucos meios, segundo a mesma fonte.
(agência Lusa)
21h30 - Portugal é atualmente o terceiro país da Europa com mais área ardida
Este ano já arderam quase 58 mil hectares de área rural. É cerca do dobro da área consumida pelo fogo em todo o ano passado.
21h29 - Sul da Europa em chamas
Apesar de a onda de calor já ter perdido força em quase toda a Europa, vários incêndios continuam a lavrar, especialmente a Sul, na zona Mediterrânica.
Em Espanha, a melhoria das condições meteorológicas, tanto em termos de calor como de vento, está a ajudar à evolução favorável de vários fogos deflagrados nos últimos dias e muitas pessoas evacuadas das suas casas começam a poder regressar.
No entanto, vários incêndios continuam ativos no país, particularmente nas províncias de Ourense e Lugo (Galiza), Saragoça (Aragão), Zamora e Ávila (Castela e Leão), aos quais se juntou hoje um novo fogo na ilha de Tenerife (Ilhas Canárias).
Esta é já uma das piores épocas de incêndios em Espanha, nos últimos 10 anos, o que levou o Governo a prometer hoje levar à primeira sessão do Congresso, em setembro, o Estatuto Básico dos Bombeiros Florestais para melhorar as condições destes trabalhadores.
A situação está, ainda assim, mas complicada em Itália, com as equipas de intervenção a atuarem em 25 grandes incêndios no país, potenciados pela seca extrema e pela onda de calor que, prevê-se, continue ativa naquela região da Europa até ao final deste mês.
Só esta quinta-feira, 14 grandes cidades, incluindo Roma, Florença, Génova, Milão e Turim, ativaram o mais elevado nível de emergência devido ao calor, enquanto as autoridades pedem a colaboração da população na luta contra o fogo, uma vez que “a maior parte dos incêndios florestais são causados por comportamentos negligentes e muitas vezes maliciosos”, referem.
A Eslovénia também combate aquele que já é considerado o pior incêndio da sua história, que já devastou cerca de 2.000 hectares e obrigou à evacuação de várias povoações, à medida que é combatido por mais de mil bombeiros daquele país, com o auxílio de tripulações austríacas e croatas.
Em França, os dois incêndios que deflagraram em 12 de julho, a sul de Bordéus, não progrediram nos últimos dias, de acordo com os bombeiros, mas também ainda não foram extintos e já queimaram 20.800 hectares de floresta.
(agência Lusa)
Em Espanha, a melhoria das condições meteorológicas, tanto em termos de calor como de vento, está a ajudar à evolução favorável de vários fogos deflagrados nos últimos dias e muitas pessoas evacuadas das suas casas começam a poder regressar.
No entanto, vários incêndios continuam ativos no país, particularmente nas províncias de Ourense e Lugo (Galiza), Saragoça (Aragão), Zamora e Ávila (Castela e Leão), aos quais se juntou hoje um novo fogo na ilha de Tenerife (Ilhas Canárias).
Esta é já uma das piores épocas de incêndios em Espanha, nos últimos 10 anos, o que levou o Governo a prometer hoje levar à primeira sessão do Congresso, em setembro, o Estatuto Básico dos Bombeiros Florestais para melhorar as condições destes trabalhadores.
A situação está, ainda assim, mas complicada em Itália, com as equipas de intervenção a atuarem em 25 grandes incêndios no país, potenciados pela seca extrema e pela onda de calor que, prevê-se, continue ativa naquela região da Europa até ao final deste mês.
Só esta quinta-feira, 14 grandes cidades, incluindo Roma, Florença, Génova, Milão e Turim, ativaram o mais elevado nível de emergência devido ao calor, enquanto as autoridades pedem a colaboração da população na luta contra o fogo, uma vez que “a maior parte dos incêndios florestais são causados por comportamentos negligentes e muitas vezes maliciosos”, referem.
A Eslovénia também combate aquele que já é considerado o pior incêndio da sua história, que já devastou cerca de 2.000 hectares e obrigou à evacuação de várias povoações, à medida que é combatido por mais de mil bombeiros daquele país, com o auxílio de tripulações austríacas e croatas.
Em França, os dois incêndios que deflagraram em 12 de julho, a sul de Bordéus, não progrediram nos últimos dias, de acordo com os bombeiros, mas também ainda não foram extintos e já queimaram 20.800 hectares de floresta.
(agência Lusa)
21h27 - Grécia enfrenta nova vaga de incêndios
A Grécia enfrenta hoje uma nova vaga de incêndios em vários pontos da península do Peloponeso, algumas horas após os bombeiros terem dado como controlados os fogos que lavraram nos últimos dias nos arredores da capital, Atenas.
O maior e mais perigoso incêndio no país lavra, atualmente, na região noroeste daquela península, perto do município de Ágnanta, na região de Élide.
Apesar da mobilização de 115 efetivos com 36 viaturas e oito meios aéreos, seis aviões e dois helicópteros, as chamas estão a aproximar-se das casas e o fogo propaga-se para Sul, com a ajuda de fortes rajadas de vento, onde se encontram as povoações mais habitadas de Rodiá e Luká.
Enquanto isso, outros incêndios de menor dimensão continuam a lavrar noutras partes do Peloponeso, assim como na região central do país, alimentados pelos ventos fortes que se fazem sentir no país.
(agência Lusa)
A Grécia enfrenta hoje uma nova vaga de incêndios em vários pontos da península do Peloponeso, algumas horas após os bombeiros terem dado como controlados os fogos que lavraram nos últimos dias nos arredores da capital, Atenas.
O maior e mais perigoso incêndio no país lavra, atualmente, na região noroeste daquela península, perto do município de Ágnanta, na região de Élide.
Apesar da mobilização de 115 efetivos com 36 viaturas e oito meios aéreos, seis aviões e dois helicópteros, as chamas estão a aproximar-se das casas e o fogo propaga-se para Sul, com a ajuda de fortes rajadas de vento, onde se encontram as povoações mais habitadas de Rodiá e Luká.
Enquanto isso, outros incêndios de menor dimensão continuam a lavrar noutras partes do Peloponeso, assim como na região central do país, alimentados pelos ventos fortes que se fazem sentir no país.
(agência Lusa)
21h19 - Especialistas denunciam. Portugal quase não reutiliza as águas residuais
Os peritos consideram que os portugueses vivem com a ilusão de uma falsa abundância e avisaram que vêm aí secas mais frequentes e severas. A situação terá de passar pela reutilização e pela dessalinização.
21h05 - Tempo quente. Julho com onda de calor mais intensa desde 1941
O mês julho já é o mês mais quente dos últimos 81 anos. Foram batidos recordes de temperatura devido a uma onda de calor extremo. A temperatura mais alta foi de 47 graus, registada no Pinhão.
O mês julho já é o mês mais quente dos últimos 81 anos. Foram batidos recordes de temperatura devido a uma onda de calor extremo. A temperatura mais alta foi de 47 graus, registada no Pinhão.
20h58 - PJ deteve mais dois suspeitos de atearem fogos
Desde o início do ano, a GNR deteve 57 pessoas, mais cinco do que em igual período do ano passado.
20h55 - Murça. Incêndio em fase de rescaldo e vigilância
Todo o perímetro do incêndio que começou domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, encontra-se em consolidação de rescaldo e vigilância, tendo, ao longo de quatro dias, atingido "mais de 10.000" hectares em três concelhos.
"O incêndio está dominado desde ontem [quarta-feira], hoje tivemos algumas reativações, foram prontamente combatidas e dominadas pelos operacionais presentes no terreno e, portanto, a situação neste momento está estável. Está em consolidação de rescaldo e vigilância em todo o seu perímetro", afirmou o segundo-comandante regional do Norte, Armando Silva.
O fogo estendeu-se, depois, aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.
"Os meios foram chegando conforme as necessidades e, neste momento, temos um dispositivo ainda aqui de 610 operacionais, apoiados por 185 veículos, temos quatro máquinas de rasto em apoio às operações das tais reativações que têm pontualmente aparecido", afirmou Armando Silva, que lembrou que, durante o dia, estiveram a operar no local quatro meios aéreos.
O segundo-comandante reforçou, num ponto de situação feito pelas 20h15, que a "situação está completamente dominada neste momento".
Todo o perímetro do incêndio que começou domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, encontra-se em consolidação de rescaldo e vigilância, tendo, ao longo de quatro dias, atingido "mais de 10.000" hectares em três concelhos.
"O incêndio está dominado desde ontem [quarta-feira], hoje tivemos algumas reativações, foram prontamente combatidas e dominadas pelos operacionais presentes no terreno e, portanto, a situação neste momento está estável. Está em consolidação de rescaldo e vigilância em todo o seu perímetro", afirmou o segundo-comandante regional do Norte, Armando Silva.
O fogo estendeu-se, depois, aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços.
"Os meios foram chegando conforme as necessidades e, neste momento, temos um dispositivo ainda aqui de 610 operacionais, apoiados por 185 veículos, temos quatro máquinas de rasto em apoio às operações das tais reativações que têm pontualmente aparecido", afirmou Armando Silva, que lembrou que, durante o dia, estiveram a operar no local quatro meios aéreos.
O segundo-comandante reforçou, num ponto de situação feito pelas 20h15, que a "situação está completamente dominada neste momento".
20h39 - Incêndio em Murça. Chamas consumiram mais de 12 mil hectares
O incêndio de Murça está em fase de conclusão. Mesmo assim, é o que maior número de meios mobiliza no país. A população faz já contas aos prejuízos.
20h24 - Registadas 71 ignições, com quatro fogos activos
Na conferência de imprensa da Proteção Civil, o comandante André Fernandes referiu que o incêndio de Viseu - Lamengo o que envolve mais meios de combate. Dezassete outros incêndios estão em fase de rescaldo e vigilância e mobilizam 1.114 bombeiros, sendo o incêndio de Murça o que envolve mais operacionais.
Desde 7 de junho, 228 pessoas precisaram de algum tipo de assistência médica, afirmou André Fernandes. O número inclui seis feridos considerados graves e três mortes, valores que não sofreram alteração nos últimos dias.
Desde o dia 08, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas. À hora do balanço de hoje não havia vias cortadas devido a incêndios.
Desde o dia 08, foram afetadas pelos incêndios 60 habitações e foram deslocadas de suas casas 1.067 pessoas. À hora do balanço de hoje não havia vias cortadas devido a incêndios.
19h58 - Ministro da Administração Interna anuncia fim do estado de alerta
José Luís Carneiro acaba de determinar por finda a situação de alerta em todo o território nacional a partir das 23h59. Mantém-se, contudo, em prontidão todo o dispositivo de combate aos incêndios.
José Luís Carneiro acaba de determinar por finda a situação de alerta em todo o território nacional a partir das 23h59. Mantém-se, contudo, em prontidão todo o dispositivo de combate aos incêndios.
A situação de alerta, o nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, está em vigor em Portugal continental desde as 00:00 de segunda-feira, tendo em conta que as temperaturas baixaram, depois de o país ter estado sete dias em situação de contingência.
19h36 - Parlamento unânime no pesar pela morte do piloto André Serra
O parlamento aprovou por unanimidade um voto de "profundo pesar", proposto pelo presidente da Assembleia da República, pela morte do piloto de uma aeronave de combate a incêndios que faleceu num acidente na sexta-feira.
"A morte do piloto André Serra é causa de profunda dor e tristeza, não apenas por ocorrer em missão pública de combate ao flagelo dos incêndios, como pela sua juventude e inegável coragem. Com apenas 38 anos, André Serra tinha, seguramente, ainda muito a dar ao país", refere o texto aprovado na sessão plenária de hoje e que contou com a presença da família do piloto, a quem o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, apresentou as condolências.
A proposta do voto de pesar foi apresentada pelo Presidente da Assembleia da República e aprovada por todos os partidos presentes, tendo-se seguido um minuto de silêncio também relativo aos restantes votos de pesar.
(agência Lusa)
O parlamento aprovou por unanimidade um voto de "profundo pesar", proposto pelo presidente da Assembleia da República, pela morte do piloto de uma aeronave de combate a incêndios que faleceu num acidente na sexta-feira.
"A morte do piloto André Serra é causa de profunda dor e tristeza, não apenas por ocorrer em missão pública de combate ao flagelo dos incêndios, como pela sua juventude e inegável coragem. Com apenas 38 anos, André Serra tinha, seguramente, ainda muito a dar ao país", refere o texto aprovado na sessão plenária de hoje e que contou com a presença da família do piloto, a quem o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, apresentou as condolências.
A proposta do voto de pesar foi apresentada pelo Presidente da Assembleia da República e aprovada por todos os partidos presentes, tendo-se seguido um minuto de silêncio também relativo aos restantes votos de pesar.
(agência Lusa)
18h48 - Universidade de Aveiro coordena projeto para diminuir propagação de fogos florestais
A Universidade de Aveiro (UA) através do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) vai coordenar um projeto que tem como objetivo a diminuição do potencial de propagação de incêndios florestais.
Segundo um comunicado da UA, o projeto FoRES, cujo principal objetivo é a promoção da resiliência das áreas florestais às alterações climáticas e incêndios florestais, vai arrancar em outubro e terá uma duração de 18 meses.
“O FoRES destina-se a testar diferentes estratégias de gestão florestal para determinar qual delas maximiza a resiliência das áreas florestais à propagação de incêndios florestais, capacidade de sequestro de CO2 e retenção da humidade do solo”, refere a mesma nota.
A zona de estudo será a Zona de Intervenção Florestal da Lombada, no município de Bragança, com 650 hectares, que faz parte da rede de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP).
De acordo com a UA, o FoRES também irá contribuir para mitigar a degradação do solo e a desertificação em áreas queimadas, investigando o risco de degradação do solo em cenários de clima e uso do solo futuros, com foco especial na severidade do incêndio, resiliência da vegetação/solo e erosão pós-incêndio, incluindo medidas de estabilização de emergência.
Além do CESAM, o projeto irá envolver investigadores do Departamento de Física, do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Departamento de Biologia da UA.
Os parceiros do projeto incluem o Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo (ForestWISE) e um parceiro norueguês do “Norwegian Institute of Bioeconomy Research” (NIBIO).
A Universidade de Aveiro (UA) através do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) vai coordenar um projeto que tem como objetivo a diminuição do potencial de propagação de incêndios florestais.
Segundo um comunicado da UA, o projeto FoRES, cujo principal objetivo é a promoção da resiliência das áreas florestais às alterações climáticas e incêndios florestais, vai arrancar em outubro e terá uma duração de 18 meses.
“O FoRES destina-se a testar diferentes estratégias de gestão florestal para determinar qual delas maximiza a resiliência das áreas florestais à propagação de incêndios florestais, capacidade de sequestro de CO2 e retenção da humidade do solo”, refere a mesma nota.
A zona de estudo será a Zona de Intervenção Florestal da Lombada, no município de Bragança, com 650 hectares, que faz parte da rede de Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP).
De acordo com a UA, o FoRES também irá contribuir para mitigar a degradação do solo e a desertificação em áreas queimadas, investigando o risco de degradação do solo em cenários de clima e uso do solo futuros, com foco especial na severidade do incêndio, resiliência da vegetação/solo e erosão pós-incêndio, incluindo medidas de estabilização de emergência.
Além do CESAM, o projeto irá envolver investigadores do Departamento de Física, do Departamento de Ambiente e Ordenamento e do Departamento de Biologia da UA.
Os parceiros do projeto incluem o Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo (ForestWISE) e um parceiro norueguês do “Norwegian Institute of Bioeconomy Research” (NIBIO).
18h32 - Chaves. Incêndio terá consumido seis mil hectares em Portugal
O incêndio que deflagrou sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, está em rescaldo e vigilância e terá consumido cerca de seis mil hectares de área florestal, afirmou à agência Lusa o presidente da câmara.
Nuno Vaz estima que a área ardida em Espanha, para onde passou o fogo na segunda-feira, seja semelhante. Por isso, no total as chamas terão consumido à volta de 12 mil hectares entre estes dois países.
Em Chaves, o incêndio atingiu cinco freguesias, num total de 10 aldeias onde, além de floresta e mato, ainda consumiu culturas agrícolas e habitações, a sua grande maioria desabitadas.
Contudo, e depois de uma primeira reunião com os presidentes das juntas de freguesias afetadas, Nuno Vaz adiantou que ficou decidido fazer-se o levantamento dos prejuízos para, posteriormente se avaliar, a possibilidade de se acionar a declaração da situação de calamidade.
(agência Lusa)
O incêndio que deflagrou sexta-feira na freguesia de Bustelo, no concelho de Chaves, está em rescaldo e vigilância e terá consumido cerca de seis mil hectares de área florestal, afirmou à agência Lusa o presidente da câmara.
Nuno Vaz estima que a área ardida em Espanha, para onde passou o fogo na segunda-feira, seja semelhante. Por isso, no total as chamas terão consumido à volta de 12 mil hectares entre estes dois países.
Em Chaves, o incêndio atingiu cinco freguesias, num total de 10 aldeias onde, além de floresta e mato, ainda consumiu culturas agrícolas e habitações, a sua grande maioria desabitadas.
Contudo, e depois de uma primeira reunião com os presidentes das juntas de freguesias afetadas, Nuno Vaz adiantou que ficou decidido fazer-se o levantamento dos prejuízos para, posteriormente se avaliar, a possibilidade de se acionar a declaração da situação de calamidade.
(agência Lusa)
18h13 - Três dias de luto municipal em Murça pela morte de casal
O presidente da Câmara de Murça determinou três dias de luto municipal, entre hoje e sábado, pela morte do casal vítima do incêndio que desde domingo lavra no concelho bem como em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
Num comunicado publicado na página do município de Vila Real no Facebook, Mário Artur Lopes justifica a medida como “manifestação de pesar e solidariedade aos familiares e amigos das vítimas e restante população”.
O presidente da Câmara de Murça determinou três dias de luto municipal, entre hoje e sábado, pela morte do casal vítima do incêndio que desde domingo lavra no concelho bem como em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
Num comunicado publicado na página do município de Vila Real no Facebook, Mário Artur Lopes justifica a medida como “manifestação de pesar e solidariedade aos familiares e amigos das vítimas e restante população”.
O casal residia na aldeia de Penabeice, no concelho de Murça, tendo morrido dentro da viatura, na segunda-feira, quando tentava fugir do incêndio e após esta se ter despistado.
O funeral de Amadeu Fernandes Barreira, de 69 anos, e de Iracema de Jesus Barreira, de 72, acontecerá no domingo, pelas 14h30, na Igreja de Jou.
17h27 - Associação ambientalista pede mais financiamento para prevenção
A Associação Natureza Portugal, em associação com a WWF (ANP/WWF), pediu o reforço do financiamento direcionado à prevenção de incêndios, alertando que Portugal não está preparado para os eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
“Os eventos climáticos extremos vão ser cada vez mais frequentes e cada vez mais graves, no entanto continuamos a não estar preparados para as consequências que daqui advêm”, aponta a diretora de políticas e conservação ANP/WWF em comunicado.
No entender de Catarina Grilo, apesar da situação de incêndios rurais em Portugal, o país “não está ainda inteiramente preparado para o risco associado às temperaturas elevadas”, incluindo no que respeita à gestão do território e da paisagem.
Perante esse diagnóstico, a associação ambientalista aponta como medida necessária o reforço do financiamento destinado, por exemplo, ao Programa de Transformação da Paisagem, que considera insuficiente em termos de abrangência geográfica, e a reformulação do Plano Estratégico para a Política Agrícola Comum.
Sobre a gestão e ordenamento da paisagem, defende a aposta na paisagem em mosaico, que diz ser mais eficiente aos grandes incêndios, a aposta na gestão ativa de florestas de produção e na remuneração por serviços de ecossistema a quem se comprometer com a gestão da floresta responsável.
A ANP/WWF defende também limites ao uso do eucalipto não gerido, que a paisagem seja repensada também ao nível da pastorícia, a reorganização das populações dispersas para acautelar a função económica de cada território, e a certificação floresta.
Catarina Grilo sublinha ainda a importância de intervir nas áreas ardidas com o objetivo de estabilizar o solo, promover mosaico da paisagem e recuperar a biodiversidade.
A Associação Natureza Portugal, em associação com a WWF (ANP/WWF), pediu o reforço do financiamento direcionado à prevenção de incêndios, alertando que Portugal não está preparado para os eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes.
“Os eventos climáticos extremos vão ser cada vez mais frequentes e cada vez mais graves, no entanto continuamos a não estar preparados para as consequências que daqui advêm”, aponta a diretora de políticas e conservação ANP/WWF em comunicado.
No entender de Catarina Grilo, apesar da situação de incêndios rurais em Portugal, o país “não está ainda inteiramente preparado para o risco associado às temperaturas elevadas”, incluindo no que respeita à gestão do território e da paisagem.
Perante esse diagnóstico, a associação ambientalista aponta como medida necessária o reforço do financiamento destinado, por exemplo, ao Programa de Transformação da Paisagem, que considera insuficiente em termos de abrangência geográfica, e a reformulação do Plano Estratégico para a Política Agrícola Comum.
Sobre a gestão e ordenamento da paisagem, defende a aposta na paisagem em mosaico, que diz ser mais eficiente aos grandes incêndios, a aposta na gestão ativa de florestas de produção e na remuneração por serviços de ecossistema a quem se comprometer com a gestão da floresta responsável.
A ANP/WWF defende também limites ao uso do eucalipto não gerido, que a paisagem seja repensada também ao nível da pastorícia, a reorganização das populações dispersas para acautelar a função económica de cada território, e a certificação floresta.
Catarina Grilo sublinha ainda a importância de intervir nas áreas ardidas com o objetivo de estabilizar o solo, promover mosaico da paisagem e recuperar a biodiversidade.
16h30 - Fogo de Murça de novo "em curso" devido a reacendimentos
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em causa estão "alguns reacendimentos no perímetro do incêndio que estão a ser combatidos" e que levaram a um reforço dos meios no terreno, nomeadamente de meios aéreos.
Pelas 16h00, e de acordo com informação disponível no `site` da ANEPC, o fogo mobilizava oito meios aéreos e 699 operacionais, apoiados por 223 meios terrestres.
O fogo deflagrou na tarde de domingo, em Cortinhas, no concelho de Murça, chegou a mobilizar mais de 800 operacionais de todo o país, e alastrou aos municípios vizinhos de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
(agência Lusa)
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em causa estão "alguns reacendimentos no perímetro do incêndio que estão a ser combatidos" e que levaram a um reforço dos meios no terreno, nomeadamente de meios aéreos.
Pelas 16h00, e de acordo com informação disponível no `site` da ANEPC, o fogo mobilizava oito meios aéreos e 699 operacionais, apoiados por 223 meios terrestres.
O fogo deflagrou na tarde de domingo, em Cortinhas, no concelho de Murça, chegou a mobilizar mais de 800 operacionais de todo o país, e alastrou aos municípios vizinhos de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.
(agência Lusa)
16h18 - Área ardida na UE em 2022 é superior à de todo o ano passado
Nos 27 países da União Europeia, desde o início do ano os incêndios já arderam 517.881 hectares, ou pouco mais de 5 mil quilómetros quadrados, o que equivale à superfície das ilhas de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas.
No ano passado, apesar dos numerosos incêndios em Itália e na Grécia, arderam 470.359 hectares nos países da União Europeia, de acordo com os dados compilados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Se a tendência continuar, 2022 poderá igualar ou até ultrapassar os valores de 2017, o pior ano até agora registado em termos de incêndios na UE, desde que o EFFIS foi criado. Nesse ano arderam 988.087 hectares de vegetação, ou quase dez mil quilómetros quadrados, o que equivale à dimensão do Líbano.
“A situação é ainda pior do que o esperado, apesar de termos antecipado anomalias de temperatura graças a previsões meteorológicas a longo prazo”, disse à AFP o coordenador do EFFIS, Jesus San Miguel, sublinhando que “a onda de calor é um fator determinante e claramente ligado ao aquecimento global”.
Em França, arderam cerca de 40 mil hectares desde o início do ano, em comparação com um pouco mais de 30 mil em 2021; em Espanha, foram 190 mil hectares que arderam, comparativamente com os 85 mil em 2021; e em Portugal mais de 46 mil hectares foram varridos pelo fogo este ano, em comparação com 25 mil no ano passado.
Grécia, Eslovénia e Itália também têm sido fustigados pelos fogos florestais. Desde o início deste ano, já arderam 20 mil hectares no Reino Unido, em comparação com aproximadamente seis mil em 2021.
(agência Lusa)
Nos 27 países da União Europeia, desde o início do ano os incêndios já arderam 517.881 hectares, ou pouco mais de 5 mil quilómetros quadrados, o que equivale à superfície das ilhas de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas.
No ano passado, apesar dos numerosos incêndios em Itália e na Grécia, arderam 470.359 hectares nos países da União Europeia, de acordo com os dados compilados pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).
Se a tendência continuar, 2022 poderá igualar ou até ultrapassar os valores de 2017, o pior ano até agora registado em termos de incêndios na UE, desde que o EFFIS foi criado. Nesse ano arderam 988.087 hectares de vegetação, ou quase dez mil quilómetros quadrados, o que equivale à dimensão do Líbano.
“A situação é ainda pior do que o esperado, apesar de termos antecipado anomalias de temperatura graças a previsões meteorológicas a longo prazo”, disse à AFP o coordenador do EFFIS, Jesus San Miguel, sublinhando que “a onda de calor é um fator determinante e claramente ligado ao aquecimento global”.
Em França, arderam cerca de 40 mil hectares desde o início do ano, em comparação com um pouco mais de 30 mil em 2021; em Espanha, foram 190 mil hectares que arderam, comparativamente com os 85 mil em 2021; e em Portugal mais de 46 mil hectares foram varridos pelo fogo este ano, em comparação com 25 mil no ano passado.
Grécia, Eslovénia e Itália também têm sido fustigados pelos fogos florestais. Desde o início deste ano, já arderam 20 mil hectares no Reino Unido, em comparação com aproximadamente seis mil em 2021.
(agência Lusa)
15h30 - Sobe para quatro o número de incêndios ativos no país
Segundo as autoridades, às 15h00 já se registavam quatro fogos em curso. Ao todo, estão a combater os incêndios, esta quinta-feira, 872 operacionais com o apoio de 257 viaturas e 13 meios aéreos.
15:00 - 4 Incêndios em curso. Meios Mobilizados:
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👩 872
🚒 257
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15h17 - Fogo que deflagrou no domingo em Murça está em conclusão
O incêndio que começou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, está em fase de conclusão, apesar de continuar a mobilizar o maior número de meios no país, de acordo com a Proteção Civil.
O incêndio que começou no domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, está em fase de conclusão, apesar de continuar a mobilizar o maior número de meios no país, de acordo com a Proteção Civil.
A informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional da Proteção Civil dava conta, por volta das 14h30, que o incêndio se encontrava "em conclusão", mantendo-se nesta zona do distrito de Vila Real 691 operacionais apoiados por 219 viaturas e sete meios aéreos.
14h31 - Três incêndios ativos e mais de 50 operacionais no terreno
Às 14h00, a Proteção Civil registava três fogos ativos, combatidos por 52 operacionais, sete viaturas e dois meios aéreos.
14:00 - 3 Incêndios em curso. Meios Mobilizados:
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13h15 - Murça. Quase 700 operacionais permanecem no terreno
A equipa de reportagem da RTP tem acompanhado os trabalhos de consolidação. O comandante regional da Proteção Civil, Carlos Rodrigues Alves, afirmou que está a ser feita "uma vigilância com uma malha bastante fina", tendo em vista "evitar qualquer surpresa" com eventuais reacendimentos.
Depois de quatro dias de combate às chamas, muitos habitantes acordam agora para uma nova e dura realidade, com bens e fontes de rendimento reduzidos a cinzas.
O fogo que começou no domingo acabou por se estender a mais dois concelhos.Depois de quatro dias de combate às chamas, muitos habitantes acordam agora para uma nova e dura realidade, com bens e fontes de rendimento reduzidos a cinzas.
13h02 - Novo sistema de videovigilância de incêndios florestais em Viseu Dão Lafões
Fernando Ruas, presidente da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, também presidente da Câmara de Viseu, indicou esta quinta-feira que as 17 torres de acompanhamento remoto para videovigilância de incêndios florestais entraram hoje em funcionamento.
"Este projeto, que agora damos por concluído, irá contribuir, já neste período crítico, para a melhor deteção precoce de incêndios florestais", referiu Fernando Ruas, acrescentando que vai também contribuir para a "definição das estratégias de combate e apoio à decisão, sendo uma mais-valia para a proteção das populações e um investimento com um impacto direto na economia ligada à fileira florestal".
As 17 torres de acompanhamento remoto que estão ativas a partir de hoje nos 14 concelhos do território Viseu Dão Lafões são complementadas "com uma rede de comunicações dedicada, via rádio, com soluções de redundância, garantindo a interoperabilidade com os Sistemas de Acompanhamento e Apoio à Decisão já instalados e em operação em outras regiões", explicou a CIM, em comunicado.
O Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais surgiu "na sequência de um investimento global de 3,7 milhões de euros, lançado em parceria com a CIM da Região de Coimbra, que vem garantir a cobertura útil de 85% do território afeto à CIM Viseu Dão Lafões", acrescentou.
O Sistema Integrado de Videovigilância para a Prevenção de Incêndios Florestais surgiu "na sequência de um investimento global de 3,7 milhões de euros, lançado em parceria com a CIM da Região de Coimbra, que vem garantir a cobertura útil de 85% do território afeto à CIM Viseu Dão Lafões", acrescentou.
12h33 - Detenção de indivíduo por incêndio florestal em Viana do Castelo
A Polícia Judiciária deteve o presumível autor de um incêndio florestal, ocorrido ao início da noite de 13 de julho, numa freguesia do Concelho de Viana do Castelo.
O incêndio consumiu cerca de dois hectares de área florestal, "constituída principalmente por espécies arbustivas e arbóreas", colocando "em sério risco as instalações industriais de uma empresa de alumínios, várias habitações e as manchas florestais situadas nas proximidades".
Segundo o comunicado da PJ, o detido é um homem, de 62 anos de idade, residente na freguesia onde ocorreu o incêndio. "Presume-se que terá atuado com recurso a chama direta e com o intuito de proceder à limpeza, pelo fogo, de terrenos e caminhos, conformando-se com o resultado que da sua conduta poderia advir".
A Polícia Judiciária deteve o presumível autor de um incêndio florestal, ocorrido ao início da noite de 13 de julho, numa freguesia do Concelho de Viana do Castelo.
O incêndio consumiu cerca de dois hectares de área florestal, "constituída principalmente por espécies arbustivas e arbóreas", colocando "em sério risco as instalações industriais de uma empresa de alumínios, várias habitações e as manchas florestais situadas nas proximidades".
Segundo o comunicado da PJ, o detido é um homem, de 62 anos de idade, residente na freguesia onde ocorreu o incêndio. "Presume-se que terá atuado com recurso a chama direta e com o intuito de proceder à limpeza, pelo fogo, de terrenos e caminhos, conformando-se com o resultado que da sua conduta poderia advir".
12h23 - Situação de alerta deve manter-se
Portugal deverá manter-se em situação de alerta. A decisão será anunciada ao fim do dia, mas à RTP o ministro da Administração Interna afirmou que o pior já passou e as condições climatéricas estão mais favoráveis do que estavam na semana passada, altura em que o país esteve em situação de contingência.
Portugal deverá manter-se em situação de alerta. A decisão será anunciada ao fim do dia, mas à RTP o ministro da Administração Interna afirmou que o pior já passou e as condições climatéricas estão mais favoráveis do que estavam na semana passada, altura em que o país esteve em situação de contingência.
11h51 - Homem detido por fogo em Vieira do Minho
Um homem, de 49 anos, foi detido na noite de quarta-feira suspeito da autoria de dois focos de incêndio florestal no concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, segundo informou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
"No seguimento de uma denúncia por incêndio florestal, pelas 23:30, na localidade de Guilhofrei, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde identificaram o autor de dois focos de incêndio, factos confirmados pelo suspeito", refere a GNR, em comunicado.
Segundo esta força de segurança, o suspeito "tinha na sua posse o isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente num campo de erva seca e de um cedro junto de uma habitação, situações prontamente sanadas por populares e pelos bombeiros". O detido foi constituído arguido e entregue pela GNR à Polícia Judiciária. O homem vai ser, esta quinta-feira, presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Vieira do Minho para aplicação das medidas de coação.
C/ Lusa
Um homem, de 49 anos, foi detido na noite de quarta-feira suspeito da autoria de dois focos de incêndio florestal no concelho de Vieira do Minho, distrito de Braga, segundo informou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
"No seguimento de uma denúncia por incêndio florestal, pelas 23:30, na localidade de Guilhofrei, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde identificaram o autor de dois focos de incêndio, factos confirmados pelo suspeito", refere a GNR, em comunicado.
Segundo esta força de segurança, o suspeito "tinha na sua posse o isqueiro utilizado para a ignição de vegetação existente num campo de erva seca e de um cedro junto de uma habitação, situações prontamente sanadas por populares e pelos bombeiros". O detido foi constituído arguido e entregue pela GNR à Polícia Judiciária. O homem vai ser, esta quinta-feira, presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Vieira do Minho para aplicação das medidas de coação.
C/ Lusa
11h40 - Incêndio em Murça em resolução mas chamas deixaram muitos estragos
O incêndio em Murça, que deflagrou no domingo passado, já está em fase de resolução. Agora é altura de avaliar os prejuízos florestais e económicos das localidades e populações da região de Vila Real.
O incêndio em Murça, que deflagrou no domingo passado, já está em fase de resolução. Agora é altura de avaliar os prejuízos florestais e económicos das localidades e populações da região de Vila Real.
11h22 - Fogo destruiu quatro mil hectares de floresta na região de Leiria
Foi apresentado esta quinta-feira um primeiro balanço dos estragos feitos pelo fogo no concelho de Leiria. De acordo com a autarquia, este incêndio destruiu cerca de quatro mil hectares de floresta.
O presidente da Câmara de Leiria espera agora poder recuperar essa floresta com ajudas do Ministério da Agricultura. Mas o que mais preocupa Gonçalo Lopes é a mudança na natureza dos incêndios, por causa das alterações climáticas.
O autarca de Leiria considera urgente mudar o paradigma da Proteção Civil no combate aos incêndios.
11h14 - Três incêndios ativos em todo o país
Pelas 11h00 desta quinta-feira, a Proteção Civil registava a ocorrência de três fogos ativos em todo o país, para os quais foram mobilizados 49 operacionais, 12 viaturas e um meio áereo.
11:00 - 3 Incêndios em curso. Meios Mobilizados:
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10h58 - PJ detém mais um suspeito de provocar um incêndio na região de Aveiro
A Polícia Judiciária identificou e deteve em flagrante delito o "presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido ao final da tarde de 14 de julho na localidade de Figueirosa, em Bordonhos, concelho de São Pedro do Sul".
"O modus operandi consistiu no recurso a chama direta para dar início ao incêndio em terreno agrícola que possui abundante vegetação rasteira, bem como montes de palha seca cortada e que se situa na proximidade de várias casas de habitação e outros edifícios, sendo que a localidade está totalmente rodeada por mancha florestal de elevada extensão", lê-se no comunicado da PJ à comunicação social.
A motivação para a prática deste crime, continua o documento, "resultou de um problema de relacionamento amoroso para além de um quadro grave de alcoolismo".
O detido é um trabalhador agrícola, com 57 anos de idade, e será presente às Autoridades Judiciárias, na comarca de Viseu, a fim de ser ouvido em primeiro interrogatório judicial e lhe serem aplicadas as devidas medidas de coação.
"O modus operandi consistiu no recurso a chama direta para dar início ao incêndio em terreno agrícola que possui abundante vegetação rasteira, bem como montes de palha seca cortada e que se situa na proximidade de várias casas de habitação e outros edifícios, sendo que a localidade está totalmente rodeada por mancha florestal de elevada extensão", lê-se no comunicado da PJ à comunicação social.
A motivação para a prática deste crime, continua o documento, "resultou de um problema de relacionamento amoroso para além de um quadro grave de alcoolismo".
O detido é um trabalhador agrícola, com 57 anos de idade, e será presente às Autoridades Judiciárias, na comarca de Viseu, a fim de ser ouvido em primeiro interrogatório judicial e lhe serem aplicadas as devidas medidas de coação.
10h20 - Quase 58 mil hectares de floresta ardida só este ano
Já arderam quase 58 mil hectares de floresta este ano em Portugal. É mais do que o dobro da área ardida durante todo o ano passado e é maior registo desde 2017, ano da tragédia de Pedrógão Grande.
Segundo o JN desta quinta-feira, Portugal aparece em terceiro em termos de área absoluta ardida em toda a vaga de incêndios na Europa. Espanha conta já com 178 mil hectares destruídos e a Roménia com 149 mil.
Os dados vão até 19 de Junho. Nos último 23 anos, Portugal ocupou sempre umas das primeiras cinco posições dos países da União Europeia com mais área ardida.
Já arderam quase 58 mil hectares de floresta este ano em Portugal. É mais do que o dobro da área ardida durante todo o ano passado e é maior registo desde 2017, ano da tragédia de Pedrógão Grande.
Segundo o JN desta quinta-feira, Portugal aparece em terceiro em termos de área absoluta ardida em toda a vaga de incêndios na Europa. Espanha conta já com 178 mil hectares destruídos e a Roménia com 149 mil.
Os dados vão até 19 de Junho. Nos último 23 anos, Portugal ocupou sempre umas das primeiras cinco posições dos países da União Europeia com mais área ardida.
9h38 - Detidos três suspeitos de provocar incêndios florestais
Ficaram em prisão preventiva três suspeitos do crime de incêndio florestal. Têm entre 45 e 56 anos e terão ateado os fogos em Celorico de Basto, Póvoa de Lanhoso e Guarda.
Este ano, a GNR já deteve 56 pessoas por incêndio florestal: 49 homens e sete mulheres.
Os distritos onde foram efetuadas mais detenções são: Viseu, Vila Real e Guarda. Há ainda mais de 600 suspeitos que foram identificados.
Ficaram em prisão preventiva três suspeitos do crime de incêndio florestal. Têm entre 45 e 56 anos e terão ateado os fogos em Celorico de Basto, Póvoa de Lanhoso e Guarda.
Este ano, a GNR já deteve 56 pessoas por incêndio florestal: 49 homens e sete mulheres.
Os distritos onde foram efetuadas mais detenções são: Viseu, Vila Real e Guarda. Há ainda mais de 600 suspeitos que foram identificados.
9h00 - Dois incêndios ativos em Vila Real
O Governo decide hoje se mantem o nivel de alerta , ou se regressa estado do contingência. De acordo com a Proteção Civil há neste momento dois incendios, ambos no distrito de Vila Real. São nos concelhos de Murça e Chaves e estão em fase de resolução. Embora a situação tenha melhorado, continuam no terreno de 700 operacionais.
O Governo decide hoje se mantem o nivel de alerta , ou se regressa estado do contingência. De acordo com a Proteção Civil há neste momento dois incendios, ambos no distrito de Vila Real. São nos concelhos de Murça e Chaves e estão em fase de resolução. Embora a situação tenha melhorado, continuam no terreno de 700 operacionais.
7h50 - Mais de 60 concelhos de oito distritos em perigo máximo
Mais de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural, no dia em que mantêm Bragança e Guarda sob aviso laranja e Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja, com aviso amarelo devido ao calor.
Mais de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro apresentam hoje perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural, no dia em que mantêm Bragança e Guarda sob aviso laranja e Vila Real, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja, com aviso amarelo devido ao calor.
7h36 - Incêndio de Cortinhas em resolução
O incêndio que deflagrou no passado domingo em Cortinhas, no concelho de Murça, distrito de Vila Real, entrou em fase de resolução às 0h30. Mantêm-se no local mais de 600 operacionais, de acordo com a Proteção Civil, citada pela agência Lusa.
A mesma fonte adiantou que o incêndio que deflagrou na sexta-feira na freguesia de Bustelo, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, está em rescaldo e vigilância desde as 3h18. Pelas 6h30 estavam no local 82 operacionais, apoiados por 28 meios terrestres.
7h10 - Ponto de situação
- O Governo decide esta quinta-feira se mantém o nível de alerta ou se o país regressa ao estado de contingência.
- De acordo com a Proteção Civil, ao início da manhã havia dois incêndios, ambos no distrito de Vila Real. Trata-se dos fogos nos concelhos de Murça e Chaves, que estão já em fase de resolução. Embora a situação tenha melhorado, continuam no terreno de 700 operacionais.
- Até às 19h00 de quarta-feira, havia registo de um total de 83 incêndios. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil avisa que o risco irá manter-se elevado ao longo dos próximos dias.
- Ficaram em prisão preventiva três suspeitos do crime de incêndio florestal. Têm entre 45 e 56 anos e terão ateado os fogos em Celorico de Basto, Póvoa de Lanhoso e Guarda.
- Este ano a GNR já deteve 56 pessoas por incêndio florestal – 49 homens e sete mulheres. Os distritos com mais detenções são Viseu, Vila Real e Guarda. Há ainda mais de 600 suspeitos identificados.