Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos relacionados com os vários incêndios em curso no país.
As nossas condolências à família e amigos do ex-piloto da Força Aérea Portuguesa, que perdeu hoje a vida, na sequência da queda da aeronave que pilotava durante o combate aos incêndios, em Foz Côa.
— Forças Armadas Portuguesas (@EMGFA_RP) July 15, 2022
Paz à sua alma. pic.twitter.com/gVIjWEOn39
A coordenadora do BE, Catarina Martins, manifestou "profundo pesar" pela morte do piloto do avião de combate a incêndios que se despenhou em Vila Nova de Foz Côa (Guarda).
"Dia tão duro em dias difíceis. A destruição do fogo, o desespero das populações, o cansaço imenso de quem combate os incêndios e agora a trágica morte de um piloto", lê-se no Twitter de Catarina Martins.
"Dia de profundo pesar e de toda a solidariedade com a dor da família, amigos e de toda a proteção civil", acrescentou.
Augusto Marinho indicou vai ser mantida uma vigilância "muito ativa" durante a noite para que não haja nenhum reativamento.
"(...) São fogos difíceis e a qualquer momento um reacender numa área onde existe bastante matéria orgânica, bastante combustível, pode levar a um incêndio de grandes proporções novamente", salientou.
No local, segundo do autarca, estão 217 operacionais, apoiados por 77 viaturas, sendo que alguns deles, avisou, já estão a fazer trabalhos de consolidação.
"Não há casas em risco, não vidas em risco, temos sim foco pontuais que estão a ser tratados pelos operacionais", referiu.
Lamento a morte do piloto da aeronave de combate aos incêndios que se despenhou hoje. É uma perda enorme. Toda a solidariedade à sua família.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) July 15, 2022
Os pilotos não morrem....
— Patrícia Costa Gaspar (@PatrciaCostaGa1) July 15, 2022
Voltam ao céu com as suas próprias asas 😓😓😓
Obrigada André 💙 pic.twitter.com/9Zaq2g3bVM
Na quinta-feira, à mesma hora, existiam 27 incêndios ativos, onde estiveram envolvidos 2.475 operacionais, apoiados por 743 viaturas.
Hoje, a região Norte está a ser a mais fustigada pelos incêndios e o fogo que lavra desde manhã em Espanha, junto à fronteira com Bragança, já obrigou a retirar 14 pessoas da aldeia da Petisqueira.
Os incêndios que, neste momento, estão a mobilizar mais meios de combate são os de Bragança, Ponte da Barca (Viana do Castelo), Chaves (Vila Real) e os dois que ocorrem em Baião (Porto).
O piloto que morreu esta noite estava a combater um incêndio em Uros, no concelho de Torre de Moncorvo.
O presidente do PSD lamenta a morte do piloto do avião de combate a incêndios que se despenhou em Foz Côa, considerando que é "uma injustiça" que "choca profundamente".
"Perder a vida a cumprir a missão de proteger pessoas e bens, enfrentando riscos individuais a favor de todos nós, é uma injustiça que nos choca profundamente", escreveu o líder social-democrata no Twitter.
Luís Montenegro endereçou ainda as "muito sentidas condolências à família do piloto que hoje faleceu a combater este flagelo que são os incêndios".
O ministro da Administração Interna lamentou a morte do comandante-piloto de um avião de combate a incêndios, solidarizando-se neste "momento trágico" com todos os que prestam "um serviço inestimável" na luta contra os fogos.
"Apresento as mais sentidas condolências à família do comandante-piloto que hoje faleceu na sequência de um acidente com um avião de combate a incêndios, enquanto operava no combate a um incêndio em Torre de Moncorvo, Bragança", lê-se numa nota do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Classificando o momento como "trágico", José Luís Carneiro endereça "uma palavra de solidariedade a todos aqueles que, de forma empenhada, profissional e generosa, prestam um serviço inestimável ao país no combate aos incêndios", salientando que os seus pensamentos estão com todos os que integram "este esforço nacional".
"Estendo este voto de profundo pesar aos amigos e colegas que integram o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais", acrescenta o ministro da Administração Interna, agradecendo também às autoridades que cooperaram nas operações de resgate.
O piloto de um avião anfíbio de combate a incêndios morreu hoje após a queda da aeronave que pilotava, numa vinha da Quinta do Crasto, em Castelo Melhor, concelho de Foz Coa, distrito da Guarda.
"O óbito foi decretado no local pela equipa médica do helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica. O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio completamente destruído", disse à Lusa o presidente da Câmara de Foz Coa, João Paulo Sousa.
Segundo uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o alerta para o acidente foi dado às 19:55 e o "avião anfíbio médio FireBoss, do Centro de Meios Aéreos de Viseu, afeto ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais" estava a operar num incêndio em Torre de Moncorvo, no distrito de Bragança.
No `briefing` da Proteção Civil sobre a situação dos incêndios, pelas 20:30, o comandante nacional da ANEPC, André Fernandes, adiantou que foram enviados para o local um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica, meios de busca e salvamento da Força Aérea, meios dos bombeiros dos distritos da Guarda e de Bragança, elementos da Polícia Marítima, além de um helicóptero de coordenação da Proteção Civil.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai mobilizar equipas de investigação de maneira a estar no local ao nascer do dia de sábado.
"O óbito foi decretado no local pela equipa medica do helicóptero Instituto Nacional de Emergência Médica. O corpo do piloto ficou carbonizado e o avião anfíbio complemente destruído, disse João Paulo Sousa.
De acordo com o comandante Nacional de Proteção Civil, André Fernandes, já foram enviados meios para o local, nomeadamente um helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica, meios de busca e salvamento da Força Aérea, meios dos bombeiros dos distritos da Guarda e de Bragança, elementos da Polícia Marítima, além de um helicóptero de coordenação da Proteção Civil.
Segundo disse à Lusa o comandante Distrital de Operações e Socorro de Bragança, Noel Afonso, a aeronave anfíbia encontrava-se a operar num incêndio florestal em Urros, no concelho de Torre de Moncorvo, "há algumas horas" e que segundo pagina a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) estava às 21:35, com 56 operacionais e 20 veículos.
"A aeronave teve de ir abastecer ao rio Douro, na zona de Foz Côa, quando se deu o acidente", concretizou o comandante.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários vai mobilizar equipa de investigação de maneira a estar no local ao nascer do dia de amanhã.
Foi com grande consternação que tomei conhecimento do falecimento do piloto que operava uma aeronave que caiu esta tarde no combate ao incêndio em Torre de Moncorvo.
— António Costa (@antoniocostapm) July 15, 2022
Endereço as mais sentidas condolências à família e amigos.
O secretário-geral do PCP acusa o Governo de pouco ter aprendido desde os incêndios de Pedrógão Grande. Jerónimo de Sousa considera que "o tempo tem as costas muito largas" e que há ainda muitos problemas estruturais para resolver.
No encerramento de uma audição parlamentar promovida pelo PCP sobre "Produção de alimentos, agricultura e soberania alimentar - um desígnio nacional", na Assembleia da República, Jerónimo começou por deixar uma "forte palavra de solidariedade àqueles que foram atingidos pelos dramáticos incêndios" dos últimos dias.
A aldeia da Petisqueira, no concelho de Bragança, "está fora de perigo" do incêndio que deflagrou ao início da manhã de hoje em Espanha e que, às 19:00 de hoje, estava ativo com duas frentes no lado português.
A informação foi avançada à Lusa pelo comandante dos bombeiros de Bragança, Carlos Martins, que explicou que depois de durante quase todo o dia o fogo ter estado contido no outro lado da fronteira acabou por passar para Portugal.
O incêndio obrigou a afastar da aldeia da Petisqueira 14 habitantes, que já regressaram, apesar de agora o incêndio lavrar apenas do lado português e já estar resolvido em Espanha, segundo ainda o comandante dos bombeiros.
"A aldeia está fora de perigo", assegurou Carlos Martins, indicando que o incêndio tem "duas frentes ativas" e o combate às chamas está "a correr favoravelmente".
"Agora o que está a arder, é tudo em Portugal", afirmou.
A meio da tarde de hoje, 14 habitantes da Petisqueira, uma aldeia fronteiriça de Bragança, foram afastados da localidade para "uma zona segura" junto ao campo de futebol e para a aldeia vizinha de Deilão "por precaução.
O alerta para o incêndio em Espanha junto à fronteira foi dado pouco depois das 07:00 e o combate está a ser feito por meio portugueses e espanhóis.
Do lado português estavam no terreno, por volta das 19:15, 113 operacionais, 46 viaturas e dois meios aéreos, de acordo com informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
O Sindicato Nacional de Bombeiros Profissionais (SNBP) lamenta que os bombeiros continuem a não ser contemplados com uma atualização salarial e não tenham também subsídio de risco.
"Mais uma vez os bombeiros foram esquecidos nas valorizações remuneratórias anunciadas, no dia 14 de julho, no Conselho de Ministros, não sendo contemplados com nenhuma atualização salarial. No caso dos bombeiros, que pertencem ao Estado, aguardam desde 2002 a revisão do seu estatuto e respetiva tabela salarial", refere o sindicato em comunicado.
O sindicato sublinha que o "Governo se esqueceu novamente destes profissionais nos aumentos salariais", tendo apenas legislado para as carreiras gerais ao referir-se ao decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira que estabelece "as medidas de valorização da Administração Pública, em linha com o que estava previsto no Orçamento do Estado para 2022".
Segundo o SNBP, um bombeiro sapador em início de carreira recebe 800 euros líquidos, como é o caso dos bombeiros da Força Especial da Proteção Civil destacada por todo o país no combate aos incêndios florestais.
O sindicato lamenta também que os bombeiros profissionais não recebam um subsídio de risco, defendendo que, no mínimo, deviam auferir 100 euros, como sucede com outras forças de segurança que desempenham funções no combate aos incêndios.
Mais de 850 bombeiros combatiam às 18:00 de hoje os 14 incêndios ativos no país, um número bastante inferior ao registado na quinta-feira à tarde, quando o combate às chamas envolvia mais de 2.400 operacionais, segundo a Proteção Civil.
De acordo com a informação disponível às 18:00 na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 861 bombeiros, apoiados por 261 veículos e 13 meios aéreos.
Na quinta-feira, à mesma hora, existiam 26 incêndios ativos, que mobilizavam 2.409 operacionais, com 686 veículos e 30 meios aéreos.
Esta tarde, a região Norte está a ser a mais fustigada pelos incêndios e o fogo que lavra desde manhã em Espanha, junto à fronteira com Bragança, já obrigou a retirar 14 pessoas da aldeia da Petisqueira.
O alerta para o fogo foi dado pouco depois das 07:00 e as operações continuam no terreno com o combate às chamas a ser feito dos dois lados da fronteira.
No lado português, pelas 18:00, encontravam no local um dispositivo com 104 operacionais, 40 viaturas e três meios aéreos.
O incêndio que deflagrou na terça-feira no distrito de Viana do Castelo, no concelho de Ponte da Barca, é dos que mobiliza esta tarde mais meios: 234 bombeiros, 77 veículos e um meio aéreo.
No distrito de Vila Real há também um fogo ativo, que deflagrou na localidade de Bustelo, no concelho de Chaves, pelas 14:45, e está a ser combatido por 124 bombeiros, 31 veículos e dois meios aéreos.
No concelho de Baião, no distrito do Porto, dois incêndios estão a ser combatidos por quase 300 operacionais.
O fogo que deflagrou às 06:28 de quinta-feira, na localidade de Teixeira, está a mobilizar 171 bombeiros, apoiados por 57 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio que deflagrou, também na quinta-feira, cerca das 15:30, na localidade de Lordelo, tem envolvidos no combate às chamas um dispositivo com 117 operacionais, 31 veículos e quatro meios aéreos.
Esta tarde, o fogo que deflagrou na terça-feira em Faro e passou depois para o concelho de Loulé, e que já tinha sido dado como extinto na quinta-feira, sofreu uma reativação. Contudo, o dispositivo que permanece no local controlou a situação e o fogo entrou novamente em fase de resolução.
Também em fase de resolução permanece o fogo que deflagrou, igualmente na terça-feira, no distrito de Leiria, na localidade de Caranguejeira, permanecendo no local quase 150 bombeiros, com viaturas.
Segundo o balanço feito ao final da manhã de hoje pela Proteção Civil, quase 190 pessoas sofreram ferimentos (90 operacionais e 93 civis), quatro dos quais considerados feridos graves, na última semana devido aos incêndios florestais, tendo sido feitas 865 evacuações preventivas.
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Um incêndio que lavra numa zona de mato e pinhal de Bustelo (Chaves), distrito de Vila Real, mobiliza 124 operacionais, 30 viaturas e um meio aéreo, segundo a Proteção Civil.
O alerta para o fogo foi dado às 14h45.
Os incêndios florestais consumiram este ano mais de 38 mil hectares, cerca de 25.000 dos quais na última semana, a maior área ardida desde 2017, segundos dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Dados provisórios recolhidos até hoje pelo ICNF dão conta que se registaram este ano 6.118 incêndios rurais, que provocaram 38.198 hectares de área ardida, 52% em povoamentos florestais, 36% em matos e 11% em área agrícola.
Comparando estes dados com o relatório do ICNF de 15 de julho de 2021, concluiu-se que a área ardida é a maior desde 2017, quando até essa data tinham sido consumidas pelas chamas 74.340 hectares após o incêndio de Pedrógão Grande, e a segunda maior na década.
Em comparação com o mesmo período de 2021, a área ardida mais do que triplicou este ano e o número de incêndios aumentou 43% (mais 1.855).
O número de incêndios também é o mais elevado desde 2017.
Segundo o relatório da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em todo o ano de 2021 registaram-se 8.223 incêndios rurais, que resultaram em 28.415 hectares de área ardida.
Num último balanço feito na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, referiu que até à data o incêndio com maior área ardida consumida foi o que deflagrou na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém (distrito de Santarém), em que arderam cerca de 4.000 hectares.
Por sua vez, dados enviados à Lusa pela ANEPC indicam que até às 12:00 de hoje ocorreram 6.632 ocorrências de incêndio rural.
Segundo a ANEPC, os distritos com maior número de incêndio são o Porto (1.216), Vila Real (620), Braga (604), Lisboa (547), Viana do Castelo (496), Viseu (427) e Aveiro (416).
O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) avança também que Portugal é o terceiro país da União Europeia com maior área ardida este ano, sendo apenas superado pela Roménia (149.264 hectares) e por Espanha (92.502).
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
O incêndio que deflagrou na terça-feira nas Gambelas, em Faro, e teve hoje uma reativação, em Loulé, já se encontra de novo em fase de resolução, disse fonte da Proteção Civil.
"A reativação foi controlada às 14:59 e os meios mantêm-se agora em vigilância na zona da reativação e em todo o perímetro do incêndio", disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Segundo a informação disponível na página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 16:20 encontravam-se a participar nas ações em curso e de prevenção para qualquer novo reacendimento 211 operacionais, com 78 veículos e três meios aéreos.
A reativação foi registada ao início da tarde, na Quinta do Lago, em Loulé, mas a "pronta resposta" dos meios que ainda se encontravam no local em vigilância permitiu controlar o fogo, que está agora de novo em fase de resolução e não ativo, acrescentou a fonte do CDOS.
A fonte do CDOS de Faro tinha referido previamente à Lusa que as reativações "são normais" e que o dispositivo está "no terreno" para as evitar.
A mesma fonte apontou, na ocasião, o vento como fator que poderia ter contribuído para a reativação, juntamente com as altas temperaturas que se fazem sentir e estão a atingir Portugal nos últimos dias.
O incêndio, que deflagrou na terça-feira à noite em Gambelas, perto do polo da Universidade do Algarve (freguesia de Montenegro) e do recinto onde decorre, até domingo, a Concentração Internacional de Motos de Faro, passou durante a madrugada de quarta-feira para o concelho de Loulé.
Já na quinta-feira, entrou em fase de resolução às 09:19 e, posteriormente, foi dado como extinto.
Portugal Continental está em situação de contingência até domingo devido às previsões meteorológicas, com temperaturas muito elevadas em algumas partes do país, e ao risco de incêndio.
A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
Cinco distritos de Portugal continental mantêm-se sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
(agência Lusa)
O fogo que lavra desde a manhã desta sexta-feira em Espanha junto à fronteira com Bragança obrigou a retirar 14 pessoas da aldeia da Petisqueira para um lugar seguro, segundo disse à Lusa o comandante dos bombeiros Carlos Martins.
A corporação de Bragança faz parte do contingente que tenta evitar que as chamas passem para o lado português e, segundo o comandante Carlos Martins, as autoridades decidiram retirar os 14 habitantes da aldeia portuguesa "por precaução". Algumas pessoas foram levadas para outra aldeia, Deilão, e outras que preferiram ficar no local encontram-se "no campo de futebol, numa zona segura", segundo disse à Lusa o comandante.
O alerta para o fogo foi dado pouco depois das 07h00 e as operações continuam no terreno com o combate às chamas a ser feito dos dois lados da fronteira. No lado português, encontrava-se no local, por volta das 15h30, um dispositivo com 87 operacionais, 26 viaturas e um meio aéreo.
(Agência Lusa)
O incêndio que deflagrou na terça-feira nas Gambelas, em Faro, teve esta sexta-feira uma reativação, que está a ser combatida pelos meios que se encontravam no terreno em vigilância, disse à Lusa fonte da Proteção Civil. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro, a reativação registou-se ao início da tarde e "está agora a ser combatida pelos meios que ainda se encontravam no local em vigilância", depois de o incêndio ter sido dado como dominado na manhã de quinta-feira e, posteriormente, declarado extinto.
"A reativação aconteceu na Quinta do Lago, no concelho de Loulé, mas são situações normais e o fogo está a ser combatido para tentar resolvê-lo o mais rápido possível", afirmou a fonte do CDOS de Faro.
O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), Gonçalo Lopes, pediu hoje estratégias com "impacto efetivo" na redução de risco face à “repetição sucessiva de incêndios de grandes dimensões nas áreas rurais”.
“Perante a repetição sucessiva de incêndios de grandes dimensões nas áreas rurais do nosso país, a CIMRL entende que é necessário a definição de estratégias com impacto efetivo numa redução significativa do nível de risco a que as populações estão expostas, uma situação que se agrava nos territórios de menor densidade populacional e menor capacidade de resposta em situação de emergência”, afirmou Gonçalo Lopes, numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
Os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Leiria e Pombal, que integram a CIMRL, têm sido atingidos por incêndios na última semana, com prejuízos ainda por contabilizar.
(Agência Lusa)
Depois dos incêndios dos últimos dias em Mangualde, a situação é agora de vigilância. Há um rasto de prejuízo que ficou para trás. As chamas levaram à criação de brigadas entre a população, para o primeiro ataque aos incêndios.
Em Leiria a situação está mais calma, depois de a região ter sido fustigada pelos incêndios. O comandante dos bombeiros de Crastro garante à RTP que os operacionais continuam no local a fazer vigilância e combater possíveis reacentdimentos.
Quase 190 pessoas sofreram ferimentos, quatro dos quais considerados feridos graves, na última semana devido aos incêndios florestais, tendo sido feitas 865 evacuações preventivas, indicou hoje a Proteção Civil. Num balanço feito na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional de Emergência e Proteção Civil, André Fernandes, precisou que, durante a última semana, sofreram ferimentos 187 pessoas, sendo 90 operacionais e 93 civis, e quatro são feridos graves, mas não correm risco de vida.
O comandante nacional avançou que foram feitas 865 evacuações preventivas, tendo as pessoas afetadas pelos incêndios dos distritos de Santarém e Leira já regressado às suas habitações. O responsável fez também um balanço dos danos apurados até ao momento.
Na localidade de Cumeada, no concelho de Ourém (distrito de Santarém), ficaram danificadas "28 habitações, anexos e garagens".
No fogo que deflagrou em Vale da Pia, na freguesia de Abiul (concelho de Pombal) e que depois alastrou ao concelho vizinho de Ansião (distrito de Leiria), foram afetadas "12 habitações, uma `roulotte`, dois armazéns, um aviário, uma serração e um anexo".
No incêndio da Caranguejeira, no concelho e distrito de Leiria, foram afetadas "quatro habitações, uma vacaria e pavilhão", enquanto "duas habitações e dois anexos" é o balanço provisório do fogo que deflagrou na freguesia de Espite, no concelho de Ourém.
Em Palmela, foram afetadas, segundo André Fernandes, 12 edificações, cinco habitações, duas das quais comerciais, um stand, um moinho e duas infraestruturas de turismo rural. Por sua vez, o incêndio que deflagrou quarta-feira no distrito de Faro atingiu quatro habitações, duas delas devolutas, quatro viaturas, 35 jardins de habitação e 13 locais de apoio agrícola.
Em Oliveira de Azeméis, ficaram danificadas uma habitação e uma oficina e no incêndio de Caminha, que ainda está ativo, foi atingido até ao momento uma habitação.
(Agência Lusa)
Em Ponte da Barca, a situação está mais calma e "calculosamente favorável". O que preocupa a autarquia é haver vários pontos de fogo. Augusto Marinho, o presidente da Câmara de Municipal, pediu mais meios para combater estes incêndios.
Segundo o autarca, o Governo já aprovou o pedido, uma vez que os meios aéreos são muito necessários nesta região onde os acessos são muito difíceis e os terrenos acidentados.
"Temos de manter cautela porque há vários focos espalhados por uma extensão muito grande e contar com os meios aéreos é fundamental".
Depois de uma noite mais tranquila, os incêndios no distrito de Leiria estão esta sexta-feira em fase de resolução. Por prevenção, os meios mantêm-se no terreno. O rasto de destruição da última semana é bem visível.
Várias casas arderam em Portela do Sobral, Pombal, onde ainda não há descanso devido às chamas. As autoridades continuam atentas às nuvens de fumo nas proximidades.
Em Murgido, local do concelho de Amarante, o incêndio tinha esta manhã seis frentes ativas. Agora tem apenas três e o combate às chamas está favorável. "Neste momento aguardamos o regresso dos meios aéreos que tiveram de desmobilizar por questões de reabastecimento. Não existe nenhum perigo neste momento para as aldeias", avançou à RTP o subcomandante Leonel Alves.
As chamas estão a avançar também em Baião, no distrito do Porto. Já estão no concelho vizinho de Amarante. As mudanças repentinas do vento e os difíceis acessos estão a dificultar o trabalho dos operacionais no terreno. O fogo chegou mesmo a ameaçar várias habitações.
Até ao momento nenhuma localidade foi evacuada, mas há esse risco iminente.
Viveram-se momentos de pânico em Froufe, no concelho de Ponte da Barca. Em apenas dez minutos, um incêndio dado como dominado evoluiu para uma situação grave. As chamas passaram do alto das montanhas para as aldeias e cercaram as casas. Dezenas de pessoas foram retiradas.
Tudo isto no Parque Nacional da Peneda Gerês, reserva Mundial da Biosfera.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Palmela e que destruiu mais de 400 hectares de mato, algumas habitações e um `stand´ de automóveis, está extinto, decorrendo operações de rescaldo e vigilância ativa, foi hoje anunciado.
Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Palmela e comandante das operações em curso, “o incêndio foi considerado em fase de conclusão cerca das 22:00 de quinta-feira, mas continua no terreno um dispositivo com cerca de 120 operacionais, apoiados por mais de três dezenas de viaturas, que prosseguem as operações de rescaldo e uma vigilância muito ativa”.
De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a fase de conclusão significa que o incêndio está “extinto, com pequenos focos de combustão dentro do [seu] perímetro”.
O incêndio que deflagrou pouco depois das 12:00 de quarta-feira, numa encosta do Castelo de Palmela, ameaçou várias zonas urbanas da vila de Palmela e da localidade de Aires, tendo mesmo destruído vários barracões de apoio a atividades agrícolas, um `stand´ de automóveis em Aires, além de ter provocado danos em diversas habitações.
Na conferência de imprensa diária da Proteção Civil, o comandante André Fernandes revelou que o dia com maior “atividade operacional” foi o dia 13 de julho, com 193 ocorrências.
Desde dia 8 de julho, registam-se 1.064 ocorrências, 36.385 operacionais envolvidos, 9.842 meios terrestres e 556 missões para meios aéreos.
Segundo o comandante, até às 12h00 desta sexta-feira registaram-se 31 ignições, sete das quais mantém-se ativas. Duas destas ocorrências, continuou, transitaram do dia de ontem.
A ocorrência de Ponto da Barca, em Lindoso, as duas ocorrências em Baião e uma em Bragança, são as que preocupam, neste momento, mais as autoridades. André Fernandes afirmou que este incêndio em Bragança teve origem em Espanha e "está a aproximar-se da fronteira portuguesa", tendo sido mobilizados meios para "evitar que o fogo entre em território nacional".
Alguns destes meios estão a combater em Espanha.
O responsável avançou que estes quatro incêndios mobilizam "exclusivamente" 580 operacionais, 174 meios terrestres e sete meios aéreo.
O comandante nacional voltou hoje afirmar que o risco de incêndio "continua a ser extremo".
"O incêndio terá sido provocado com recurso a isqueiro, tendo posto em perigo uma mancha florestal considerável, apenas não atingindo maiores proporções pela rápida intervenção dos bombeiros, que se encontravam em trabalhos de rescaldo de um outro incêndio de maiores dimensões ocorrido anteriormente", revela a autoridade.
O detido, de 19 anos, será presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
A Polícia Judiciária (PJ) de Aveiro deteve o presumível autor de um crime de incêndio florestal ocorrido ao final da tarde de 07 de julho em Vagos, no distrito de Aveiro, informou hoje aquele órgão de polícia criminal.
Em comunicado, a PJ esclareceu que o suspeito, de 59 anos, foi detido fora de flagrante delito, na quarta-feira.
Segundo a Judiciária, o detido ateou o fogo com recurso a chama direta, em zona de extensa mancha florestal, na localidade de Ponte de Vagos, provocando um incêndio que devastou "mais de dois hectares de área florestal, para além de anexos de uma habitação".
O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, reiterou hoje o pedido de envio de meios aéreos pesados para o combate ao incêndio que lavra há dias no Lindoso, onde várias aldeias foram evacuadas.
“Seria muito importante termos aqui meios aéreos pesados para acabar com alguns focos de difícil acesso. Estamos no Minho, um terreno com habitação dispersa. Temos um efetivo que tem dificuldade em progredir no terreno porque alguns pontos são inacessíveis. Temos de assegurar que não aconteça o que aconteceu ontem [quinta-feira]”, disse o autarca, em declarações aos jornalistas esta manhã.
Segundo Augusto Marinho, na quinta-feira, o “vento extremamente forte precipitou um cenário muito difícil”.
“Foram momentos de grande aflição, ameaças efetivas a pessoas e bens”, sustentou.
Apesar dos incêndios ativos a esta hora verificam-se no norte do país, foi a região centro, a mais atingida nos últimos dias. Uma situação agora mais calma, mas ainda sob vigilância por parte dos bombeiros.
Os grandes fogos no distrito de Leiria estão agora em fase de resolução.
A repórter Carolina Ferreira está no município Ansião, onde os bombeiros conseguiram este amanhã dominar o incêndio.
Amarante, distrito do Porto, colocou hoje um autocarro de prevenção para se houver necessidade de retirar populares da zona de Murgido, na serra do Marão, onde lavra um incêndio, com várias frentes, disse à Lusa o presidente da câmara.
Segundo José Luís Gaspar, “está tudo preparado para o que for necessário, mas os meios estão posicionados no terreno para evitar o pior”.
(Agência Lusa)
A RTP falou com um jovem agricultor de Mangualde afetado pelo incêndio dos últimos dias.
A área ardida, este ano, ultrapassou já o total de 2021. Arderam mais de 30 mil hectares de terreno, a maioria na última semana.
Alguns incêndios estiveram ativos durante vários dias consecutivos, alimentados por temperaturas excepcionalmente altas. O calor vai começar a aliviar, de forma gradual, mas o tempo seco e quente mantém o elevado o risco de incêndio.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil revela que estão, neste momento, em curso 10 incêndios. A zona Norte é a mais preocupante.
Mais de mil operacionais combatem, esta manhã, incêndios em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo e no concelho de Baião, distrito do Porto.
Em Leiria, os incêndios que deflagraram em Vale da Pia e Barrocal - Sicó, no concelho de Pombal, entraram em fase de resolução. Mas no local mantêm-se mais de 400 operacionais.
A situação está bastante mais calma em Ansião. As autoridades estão nesta altura em trabalhos de consolidação. Não há chama ativa, mas os trabalhos prosseguem para evitar reacendimentos. Permanecem no terreno 416 operacionais, apoiados por 96 veículos e três meios aéreos.
O incêndio iniciou-se há uma semana e teve várias reativações devido às condições meteorológicas, indicou o comandante regional Miguel Teixeira.
José Antunes, comandante de bombeiros de Ansião, dá conta do desgaste físico e emocional dos operacionais ao fim de mais de uma semana de combate aos incêndios.
O incêndio que começou na quinta-feira em Ancede, Baião, no distrito do Porto, está a preocupar as autoridades, devido à proximidade com casas em Eiriz, situação que "está a ser acompanhada", garantiu o presidente do município.
Paulo Pereira informou ter havido, no início da manhã, uma nova projeção, na zona de Eiriz, que obrigou à colocação de meios para proteger as habitações, com o apoio de um helicóptero.
"É uma situação que nos tem preocupado. Vamos ver como evolui (o combate às chamas) com o meio aéreo", disse à Lusa.
Este incêndio, cujo alerta foi dado às 15h29 de quinta-feira, tem duas frentes ativas, uma das quais controlada, e lavra em zonas de mato e eucaliptos, acrescentou. Os ventos e as altas temperaturas são as maiores dificuldades. Às 10h00, encontravam-se no teatro de operações 91 operacionais, 24 viaturas e um meio aéreo.
No conceho de Baião lavra um outro incêndio, que teve início na manhã de quinta-feira, na localidade de Teixeira.
C/Lusa
Os bombeiros continuam a combater o incêndio no Lindoso, em Ponta da Barca. A população da aldeia de Froufe foi retirada do local, assim como parte de São Migue e, nas últimas horas, as duas aldeias isoladas de Ermida e Lourido estavam também ameaçadas pelas chamas.
Há mais de 300 bombeiros a tentar travar este incêndio, que começou ontem no Lindoso, no distrito de Viana do Castelo. Esta zona do concelho de Ponte da Barca é Parque Natural Peneda Gerês e reserva Mundial da Biosfera. O presidente da Câmara continua a pedir mais meios.
Em Murgido, na região de Amarante, o incêndio está controlado mas há seis frentes ativas ainda. Este fogo, que começou ontem em Baião, galgou até esta localidade na Serra do Marão. As chamas continuam a lavrar com intensidade, mas as habitações não estão, para já, ameaçadas. As autoridades estão, no entanto, já preparadas para o caso de ter de evacuar o local e retirar os civis.
Depois dos incêndios na região centro do país, o fogo subiu a norte e é nesta região que os incêndios estão a dar mais trabalho aos bombeiros. O comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil fez há pouco o ponto de situação dos fogos no país e refere que não há casas, nem população em risco e conta com um forte dispositivo no terreno.
Quanto ao incêndio em Crasto, distrito de Leiria, a situação "está controlada" embora os bombeiros continuem a controlar o terreno para evitar possíveis reativações. As condições meteorológicas preocupam, contudo, as autoridades visto que o aumento das temperaturas e do vento nas próximas horas pode dificultar o combate a novos focos ou reacendimentos.
Há 38 incêndios ativos neste momento. De acordo com a Proteção Civil, nove ainda não estão dominados. No terreno permanecem quase 2.500 operacionais.
As ocorrências que estão a mobilizar mais meios são em : Baião, no distrito do Porto, e em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
O incêndio que deflagrou há uma semana em Vale da Pia, freguesia de Abiul, concelho de Pombal, no distrito de Leiria, entrou em fase de resolução às 06h15, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS).
Fonte do CDOS de Leiria disse à Lusa que o incêndio entrou em fase de resolução, mobilizando 414 operacionais, com o apoio de 97 veículos.
De acordo com os dados disponíveis no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo que deflagrou há uma semana em Vale da Pia, no distrito de Leiria, era o que mais meios mobilizava, com 434 operacionais, com o apoio de 102 veículos. Também o incêndio que deflagrou às 23h39 de terça-feira em Cidadelhe, na freguesia de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, no distrito de Viana do Castelo, continuava por dominar e estava a ser combatido por 244 operacionais, com o auxílio de 79 veículos.
Por dominar estava igualmente o fogo que deflagrou em Teixeira, no concelho de Baião, no distrito do Porto, que estava a ser combatido por 156 operacionais, com o apoio de 53 veículos.
Já em fase de resolução estavam: os fogos em Caranguejeira e Barrocal-Sicó, em Leiria; o incêndio em Pinheiro da Bemposta, concelho de Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro; o fogo que deflagrou em Palmela, distrito de Setúbal.
Ao início da manhã, mais de dois mil operacionais combatiam 39 incêndios - entre fogos em curso, resolução e conclusão - em Portugal continental, com o auxílio de 742 veículos.
Os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre continuam sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio, segundo o IPMA. Estes cinco distritos do interior norte e centro vão estar sob aviso vermelho devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima até às 21h00 de sábado.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso vermelho corresponde a "uma situação meteorológica de risco extremo".
- Os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre continuam sob aviso vermelho esta sexta-feira. É o aviso mais grave devido ao tempo quente. Mais de uma centena de concelhos estão em perigo máximo de incêndio.
- O IPMA colocou também os distritos de Viseu, Coimbra, Santarém e Évora, sob aviso laranja por causa do tempo quente até às 21h00 de hoje.
- Às 7h00 de hoje, mais de dois mil operacionais combatiam 35 incêndios - 13 dos quais ativos - com a ajuda de 722 veículos. Desde o dia 7 de julho até às 19h30 de quinta-feira, registaram-se 184 feridos nos incêndios, quatro deles com ferimentos graves.
- Nesta altura, as ocorrências que estão a mobilizar mais meios são em Baião, no distrito do Porto, e em Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
- Portugal Continental vai estar em situação de contingência até domingo. Na quinta-feira, o Governo decidiu na prolongar a situação de contingência devido às temperaturas elevadas e ao risco de incêndio.
- Hoje espera-se uma ligeira baixa nas temperaturas em relação ao que se tem registado nos últimos dias. Por exemplo, Bragança, Castelo Branco e Évora deverão ter máximos de 41ºC, menos dois a três graus do que o que foi registado durante a semana.