O combate ao incêndio, que deflagrou na sexta-feira no concelho do Fundão, já tem as frentes dominadas e em fase de rescaldo. Ao início da manhã estavam 647 operacionais e 205 viaturas no terreno, segundo fonte do Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela. Nas últimas horas juntaram-se meios aéreos às operações. Também o fogo que lavra em Paranhos, no concelho de Seia, distrito da Guarda, conta com 309 operacionais e 90 veículos no combate às chamas e as aldeias Sobreda e Seixo da Beira "não estão ameaçadas, mas estão próximas do incêndio".
A situação no Fundão está "bastante mais calma", este sábado de manhã. Em Barroca do Zêzere, depois de uma noite atribulada, este incêndio estará a entrar numa fase de consolidação. Mas ainda é necessário controlar os pontos de combustão.
O comandante Sub-regional Beiras e Serra da Estrela confirmou à RTP que "a maior parte das frentes, que estiveram ativas durante a noite, estão praticamente dominadas e em rescaldo".
"Temos dois ou três pequeno fragmentos (...) que estão a ser combatidos eficazmente", adiantou António Fonseca.
Segundo o mesmo responsável, estão "quatro aviões e um helicóptero que têm estado a fazer o arrefecimento de alguns pontos quentes" destas frentes já dominadas.
Neste momento, "não há qualquer habitação em perigo" e a "povoação está completamente liberta".
Nas próximas horas, as autoridades vão manter a vigilância e um "trabalho de consolidação", de forma a garantir que o "rescaldo" é "bem feito" e que não há reativações.
Estão no terreno sete meios aéreos e 680 operacionais no combate às chamas. Aguarda-se agora o ponto de situação dado pelos responsáveis dos bombeiros.
As autoridades receavam que o fogo chegasse à Pampilhosa da Serra e atingisse proporções maiores.
No terreno, estavam ao início da manhã 647 operacionais, 205 veículos e nove máquinas de arrasto, indicou a mesma fonte.
"A estrada nacional [EN] 238 está interdita entre Dornelas e Silvares", adiantou.
A mesma fonte referiu ainda que um outro incêndio deflagrou pelas 00h21, na zona de Vale de Igreja, no concelho de Seia. José Costa destacou o fogo que lavra em Paranhos, no mesmo concelho de Seia, conta já com 309 operacionais e 90 veículos no combate às chamas, acrescentando que duas aldeias, Sobreda e Seixo da Beira, "não estão ameaçadas, mas estão próximas do incêndio".
Sobre o incêndio na zona de Silvares, Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, no distrito de Castelo Branco, tinha indicado, ao início da madrugada, que a autarquia tem todos os recursos no terreno, em articulação com as autoridades, para antecipar "todas as situações de risco perante a imprevisibilidade" do fogo, alertando para um "cenário muito crítico".
Os difíceis acessos, devido à mancha densa de floresta, e o vento forte estão a dificultar o combate ao incêndio que deflagrou na sexta-feira, disseram as autoridades locais, apontando para um "cenário muito crítico".
Já o comandante do Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, destacou que os operacionais estão a garantir o perímetro de segurança para as habitações nas várias localidades no caminho do fogo, sendo essa uma preocupação durante a noite.
C/Lusa