Foto: Helder Santos - AFP
Há ainda alguns pontos quentes, que a proteção civil pretende ir eliminando ao longo do dia. O nevoeiro veio ajudar ao controlo de algumas zonas, refere António Nunes, presidente do serviço regional da Proteção Civil da Madeira. A previsão é que o incêndio possa ser considerado extinto nas próximas horas.
Estão a ser substituídas as equipas da noite e um helicóptero vai sobrevoar a região para avaliar.
O facto de estar hoje "100% de humidade, um nevoeiro denso" será uma "grande ajuda".
O incêndio que deflagrou há 10 dias está agora a ceder e de acordo com o
presidente do serviço regional da proteção civil da Madeira pode dar-se
mesmo como extinto o incêndio ainda hoje.
Durante o dia deverão acontecer alguns reacendimentos, como é normal nesta fae de combate.
O comandante regional da Proteção Civil especificou que o incêndio foi controlado na sexta-feira ao final do dia e que entre as 20:00 e as 21:00 já "estava 98% consolidado".
De acordo com o último balanço feito pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (Copernicus), divulgado na sexta-feira à noite, a área ardida no incêndio rural que lavrou na ilha da Madeira atingiu nessa manhã os 5.045,8 hectares.
O incêndio deflagrou no dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.
O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas ou de infraestruturas essenciais.
Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.
A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.