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Incêndio na Madeira. Espera-se que pontos quentes sejam extintos ainda hoje

por RTP
Helder Santos - AFP

Há ainda alguns pontos quentes, que a proteção civil pretende ir eliminando ao longo do dia. O nevoeiro veio ajudar ao controlo de algumas zonas, refere António Nunes, presidente do serviço regional da Proteção Civil da Madeira. A previsão é que o incêndio possa ser considerado extinto ainda hoje.

Estão a ser substituídas as equipas da noite e um helicóptero sobrevoou a região para avaliar. Há a apontar ainda pontos quentes, a que se está a dar especial atenção. O presidente do Governo regional afirma mesmo que na Ponta do Sol há potencial de reacendimento.
Pelas 15h00 mantinha-se uma frente próxima de casas na Ponta do Sol, na encosta da Lombada. O trabalho dos Canadair tem permitido manter as chamas controladas.

No terreno mantêm-se centenas de homens em trabalhos de rescaldo.


O facto de estar hoje "100% de humidade, um nevoeiro denso" será uma "grande ajuda", referem as autoridades.

O incêndio que deflagrou há 10 dias está agora a ceder e de acordo com o presidente do serviço regional da proteção civil da Madeira pode dar-se mesmo como extinto o incêndio ainda hoje. 

Os aviões Canadair espanhois ainda se encontram na Madeira, pelo terceiro dia. Poderão ficar até cinco dias no território, pelo que ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre quando poderão regressar. A Proteção Civil admite que isso poderá acontecer na segunda ou terça-feira.

Durante o dia deverão acontecer alguns reacendimentos, como é normal nesta fae de combate.

De acordo com o último balanço feito pelo Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (Copernicus), divulgado na sexta-feira à noite, a área ardida no incêndio rural que lavrou na ilha da Madeira atingiu nessa manhã os 5.045 hectares.

O incêndio deflagrou no dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.

O combate às chamas foi dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas ou de infraestruturas essenciais.

Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, disse tratar-se de fogo posto.
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