Foto de Carlos Barroso/Lusa
Mantém-se a greve dos motoristas de matérias perigosas mas com serviços mínimos garantidos.
Por parte do sindicato ficou o aviso: o problema vai continuar uma vez que apenas 40 por cento (%) das bombas em Lisboa e no Porto vão ser abastecidas com 30 % do volume de combustível habitual.
Apenas entidades como aeroportos, hospitais e serviços de segurança terão 100% de abastecimento.
Patrões e representantes dos trabalhadores não chegaram ainda a acordo e, no final da reunião da última noite, mediada pelo Governo, houve troca de acusações, como conta a jornalista Carolina Soares.
Mantém-se a greve por tempo indeterminado de uma classe profissional que pretende melhorias salariais, alterações ao contrato coletivo de trabalho, no que diz respeito ao trabalho extraordinário e noturno, e uma categoria profissional específica.
No atual contrato coletivo de trabalho apenas existe a categoria "Motorista de Pesados" remunerada com um salário base de 630 euros.
As reivindicações subiram de tom numa terça-feira em que se assistiu a uma corrida aos postos de combustíveis um pouco por todo país com filas intermináveis.
O Governo declarou a "situação de alerta" adotando medidas excecionais para garantir os abastecimentos.
Esta situação de alerta está em vigor até à meia-noite do dia 21 de abril.
Quem deu conta desta decisão foi o Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.
O Governo declarou situação de crise energética e um pouco por todo o país são já muitos os postos de combustível que não têm capacidade para abastecer automóveis.