A leitura do acórdão do julgamento do homem acusado de ameaçar matar o Presidente da República realiza-se esta quinta-feira em Lisboa, após o Ministério Público (MP) ter pedido a sua condenação através de internamento numa unidade hospitalar.
O Ministério Público (MP) acusou em agosto o arguido de vários crimes como coação agravada na forma tentada, extorsão agravada na forma tentada, detenção de arma proibida, acesso indevido e desvio de dados, considerando que Marco Aragão devia "ser declarado inimputável, por anomalia psíquica grave, e sujeito à medida de segurança de internamento".
Em outubro de 2022, escreveu uma carta que continha uma bala e exigia dinheiro ao Presidente da República.
Ouvido como testemunha em julgamento, o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, alertou o tribunal que o homem que ameaçou matar o Presidente da República apresenta um "elevado grau de perigosidade" quando não está medicado para a doença do foro mental de que sofre.