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Grupo de médicos de Bragança recusa-se a fazer horas extra

por RTP

Os médicos do Hospital de Bragança vão deixar de fazer horas extra a partir de outubro. Esta situação pode comprometer a urgência, o bloco operatório e a unidade de cuidados intensivos. Os administradores hospitalares assumem que estão preocupados com esta situação. Xavier Barreto diz que o Governo tem que intervir com urgência na criação de equipas dedicadas e melhores remunerações.

Através de uma carta, 51 clínicos de um total de 58 informam o ministro da Saúde de que a maioria já cumpriu as 150 horas exigidas. Alguns somam já mais de 1.500 horas desde o início do ano. São especialistas de Cirurgia Geral, Medicina Intensiva, Pediatria e Medicina Interna, a base das urgências mas também de Anestesia e Patologia Clínica.

Assumem que a paragem vai provocar transferência de doentes urgentes dos Cuidados Intensivos, da Urgência Geral, assim como da Pediátrica e Obstetrícia.

Aos colegas de Bragança juntam-se agora também 42 médicos de Gaia num movimento que começou há mais de um mês, desde logo na Unidade Local de Saúde do Alto Minho.
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