As aulas do terceiro período começam esta segunda-feira com mais uma greve de professores. É uma greve por distritos que começa no Porto e termina a 12 de maio em Lisboa. O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, afiança que a luta vai continuar enquanto a tutela não der resposta a todas as reivindicações da classe.
As reivindicações prendem-se sobretudo com a recuperação em pleno do tempo de serviço congelado e com o fim das quotas e vagas de acesso ao quinto e sétimo escalões da carreira.
Mário Nogueira assume que, caso nada seja feito para proporcionar estabilidade às escolas e aos professores, é provável que, num futuro próximo, não existam docentes qualificados, o que aumentará o número de alunos sem aulas.
Entrevistado no Bom Dia Portugal, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores garantiu que os alunos não serão prejudicados pela sucessão de paralisações.
"Os professores têm dito, nas suas manifestações, não paramos. E não paramos enquanto continuarmos a ter uma profissão desvalorizada, que está a perder cada vez mais profissionais", acentuou o dirigente sindical.
"Os professores têm dito, nas suas manifestações, não paramos. E não paramos enquanto continuarmos a ter uma profissão desvalorizada, que está a perder cada vez mais profissionais", acentuou o dirigente sindical.