Greve ao trabalho extra no Centro Materno-infantil do Norte

por Rita Soares - Antena 1

Foto: Nuno Patrício - RTP

Cerca de quarenta enfermeiros do Centro Materno-infantil do Norte, no Porto, recusam fazer mais horas extraordinárias "enquanto a lei não for respeitada".

São profissionais que já ultrapassaram as 150 horas anuais de trabalho suplementar previstas pela lei e, dizem, ainda não receberam todos os valores a que têm direito.

Marta Inácio, enfermeira na unidade de partos do Hospital de Santo António e dirigente da Associação Sindical Portuguesa de Enfermeiros, diz que a situação, como está, não pode continuar.

Acusa a administração do Santo António de se manter em silêncio perante um problema que se agravou agravado ultimamente, uma vex que é o Centro Materno-infantil do Norte que começou a receber as grávidas de Leiria com partos programados.

A dirigente sindical mostra-se convicta de que a recusa ao trabalho extraordinário vai estender-se a outros serviços e ao resto do país.
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