Foto: Olívia santos, Antena1
Vamos conhecer Amália: um robô em corpo de foca bebé de peluche. Tem inteligência artificial. Vive na Casa de Saúde da Idanha, em Belas, no concelho de Sintra, onde é usada em terapia para pessoas que sofrem de demência.
É o caso das focas-bebé. O que parece ser um peluche foi desenvolvido para reagir a vozes e estímulos corporais. Tem inteligência artificial. Foi criada no Japão e já foi adoptada por cerca de 30 países para terapias com pessoas dementes ou crianças autistas.
Chega agora a Portugal. Uma foca-robô está em fase de testes no Hospital de Ovar e se os resultados forem positivos, o Ministério da Saúde está disposto a adquirir quantas forem necessárias, até porque um dos resultados visíveis em outros países é que este tipo de terapia - em particular com este robô -, chega a diminuir em 30% o consumo de medicamentos.
Henrique Martins é presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde - a quem compete a gestão das compras - e adiantou à Antena 1 que ainda este semestre, além da foca que está em testes no Hospital de Ovar, vai ser adquirida outra para terapias domiciliárias e diz que, a provarem-se os benefícios, não tem qualquer problemas em comprar quantas focas forem precisas para instituições do SNS. Cada foca custa cerca de cinco mil euros.
A jornalista Olívia Santos foi conhecer a Amália, os pacientes que dizem sentir por ela ternura e amor e as técnicas que gerem este dispositivo médico, utilizado em terapias do foro cognitivo
"O meu amor é uma foca-robô” é uma Grande Reportagem de Olívia Santos.