O Executivo propõe-se limitar o número de vagas em universidades e politécnicos públicos de Lisboa e do Porto. A medida é revelada na Antena 1 pelo ministro da Ciência e do Ensino Superior.
De fora desta redução do número de vagas em Lisboa e no Porto devem ficar os cursos com maior procura no país. Medicina, tecnologias de informação e física são as áreas que não serão abrangidas pela redução do número de vagas.
Entrevista ao ministro Ciência e do Ensino Superior à Antena 1 - na íntegra
Nas contas do Governo, mais de 40 por cento dos estudantes do Ensino Superior público estão nesta altura nas duas maiores cidades do país.
Mobilidade
É também em nome da mobilidade que o Governo pretende limitar os mestrados integrados, permitindo que os alunos possam fazer a licenciatura e o mestrado em instituições diferentes.
A medida vai avançar no prazo de dois anos e só a medicina fica de excluída.
O Executivo pretende ainda reativar os empréstimos para estudantes: o programa foi reduzido pela banca durante os anos de crise e estará de novo disponível a partir do próximo ano, em particular para quem já tem formação académica e pretende voltar à universidade.
Na nova estratégia de inovação que o Governo quer aprovar esta quinta-feira, o objetivo é que, até 2030, estejam no Ensino Superior 60 por cento dos jovens de 20 anos e 50 por cento das pessoas entre os 30 e os 40 anos.