A nova equipa do Ministério da Educação começa esta sexta-feira as reuniões com os sindicatos de professores para discutir a recuperação do tempo de serviço congelado no tempo da "troika" (2011-2014), uma reivindicação que motivou protestos e greves nos últimos anos.
Fernando Alexandre reafirmou na semana passada o compromisso de devolver o tempo de serviço ao longo de cinco anos, ou seja, contabilizando anualmente 20% dos seis anos, seis meses e 23 dias congelados durante o período da "troika".
Em resposta, a Federação Nacional de professores (Fenprof) já recusou a proposta da tutela, exigindo uma recuperação mais rápida, feita em apenas três anos (33% ao ano).
Na sua primeira intervenção no parlamento, o ministro considerou “urgente encontrar uma resposta à justa reivindicação dos professores”, sublinhando que a instabilidade vivida nas escolas “tem de ser ultrapassada rapidamente”.