Governo assegura que combate ao fogo e JMJ "não conflituaram"

por Lusa

A secretária de Estado da Proteção Civil assegurou hoje que o combate aos incêndios e a resposta ao evento da Jornada Mundial da Juventude "não conflituaram um com o outro", reforçando que existiam "dois dispositivos independentes".

"Não houve qualquer prejuízo para o combate aos incêndios nem para a Jornada pelo facto de termos estes dois eventos, digamos assim, a correr em paralelo", afirmou Patrícia Gaspar, em conferência de imprensa na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Lisboa.

A secretária de Estado da Proteção Civil reforçou que houve "dois dispositivos independentes" para responder a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e ao combate aos incêndios rurais, considerando que "a melhor prova" de que o planeamento que foi feito respeitou estas duas dimensões foi a capacidade que o dispositivo teve de responder a estes incêndios que ocorreram, sobretudo, nestas últimas 48 horas.

"No incêndio de Castelo Branco, estamos a falar de um número de operacionais superior a 1.000, portanto penso que ficou bem patente que, de facto, foram dois dispositivos que não conflituaram um com o outro", declarou.

A governante disse ainda que os últimos quatro dias foram "muito exigentes para todo o sistema" da Proteção Civil, agradecendo "o empenho, o profissionalismo e a entrega" de todos os operacionais, desde os bombeiros, às forças de segurança, forças policiais, força especial de proteção civil, serviços de saúde, Cruz Vermelha Portuguesa, ANEPC e serviços municipais de proteção civil envolvidos, "quer na Jornada Mundial da Juventude, quer também na resposta aos inúmeros incêndios" registados nos últimos dias.

"Agradecer, penhoradamente, todo o seu papel e tudo aquilo que fizeram. Foi, de facto, um esforço louvável e que permitiu chegarmos ao dia de hoje com um bom nível de sucesso, sobretudo no que diz respeito ao evento da Jornada Mundial da Juventude", referiu Patrícia Gaspar.

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