Nos quatro dias que durou a Operação Páscoa deste ano morreram 10 pessoas nas estradas portuguesas, uma forte escalada face ao registo de cinco vítimas no ano passado. De acordo com a GNR, nos cerca de mil acidentes que ocorreram entre quinta e segunda-feira outras 34 pessoas ficaram feridas com gravidade.
À RTP, o Tenente Coronel Rui Barreiros lembrou que “três destes mortos foi o resultado daquele atropelamento na zona de Amarante, da procissão, e houve um outro morto que foi um indivíduo que ia na sua bicicleta numa estrada municipal e que se despista e que veio a falecer em mercê disso”.
Este ano houve 1027 acidentes, menos 133 do que em 2010, revela o Comando Operacional da GNR na sua página na Internet. Em termos de feridos ligeiros, a Guarda sublinha um decréscimo nessa contabilidade: 346 este ano, face aos 372 há um ano.No sábado, o balanço saldava-se em nove mortos e 28 feridos graves; no domingo, a GNR registou mais um morto e mais cinco feridos graves
Aquele oficial da GNR explicou ainda que a segunda-feira, último dia da operação, foi aquele que apresentou menos problemas, apesar do grande aumento no fluxo de tráfego nas estradas, fruto do regresso a casa após as mini-férias da Páscoa.
“Em termos de sinistralidade grave, temos a registar apenas um ferido grave (…) resultado do despiste de um motociclo numa via de terra batida na zona de Portalegre”, explicou o Tenente Coronel Rui Barreiros.
A Operação Páscoa 2011 durou cinco dias – entre as 00:00 de quinta-feira e as 24:00 de segunda-feira - e envolveu cerca de 1750 militares da GNR no patrulhamento das estradas. A Guarda deu especial atenção ao controlo de velocidade e excesso de álcool.