Cobras, serpentes, tartarugas e escorpiões foram alguns dos animais apreendidos pela Equipa de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR numa propriedade particular no Montijo.
Os animais foram apreendidos sábado no decorrer de uma acção de fiscalização, em que foi identificado um homem por posse ilegal de animais, ao abrigo da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES).
Segundo a GNR, foram apreendidas duas cobras pitons, uma serpente Florida Dourada, uma centopeia, uma iguana verde, uma serpente Falsa Coral, duas serpentes Rei (albinas), duas cobras Milho (albinas), uma cobra rateira e cinco escorpiões dourados.
Foram ainda apreendidos dez caracóis gigantes de S. Tomé, uma tarântula Joelhos Laranja do México, 20 tartarugas de várias espécies, um nandu, um saca-rabos, dois cães da pradaria (americanos), sete porcos da índia e um porco do Vietname.
Na propriedade, estavam também várias aves que foram apreendidas: uma coruja das Torres, uma gralha preta, duas gaivotas argentinas, um pombo Nicobar, um pombo Cambalhota, dois toracos crista vermelha, um toraco crista violeta, um flamingo, uma garça nocturna, um galeirão; dois gansos da Guiné, um Roseicoili, seis codornizes e duas emas.
Uma fonte do Comando Geral da GNR adiantou à Lusa que o proprietário foi nomeado fiel depositário dos animais, até o Instituto da Conservação da Natureza decidir o destino a dar-lhes.
A Equipa de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR do Algarve anunciou hoje a captura, nos últimos dias, de três aves de espécies exóticas, que se encontravam em perigo de vida.
A última daquelas aves, uma águia, foi encontrada ferida, em liberdade, e acabou por ser enviada para o único centro de recuperação de aves do Algarve, no Parque Natural da Ria Formosa, em Olhão.
Domingo, dia de Natal, aquela equipa recolheu uma avestruz, que se encontrava em liberdade junto de um eixo viário, próximo do quartel dos Bombeiros Municipais de Loulé, que alertaram a GNR.
A 19 de Dezembro, a equipa capturou um grifo que se encontrava no jardim de uma vivenda de Vilamoura, na sequência de uma denúncia telefónica.
Todas as aves foram entregues ao Centro de Recuperação de Aves do Algarve, no Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta do Marim, próximo de Olhão.