As urgências de ginecologia e obstetrícia do Hospital Garcia de Orta em Almada estiveram fechadas durante a noite e reabriram às 8h30. Um dos clínicos ficou doente e não foi possível substitui-lo. O serviço passou a ser assegurado por uma médica.
Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Intendente dos Médicos, afirmou à RTP que o número de médicos é insuficiente para manter as escalas.
Segundo Roque da Cunha, "esta é uma situação que não é pontual. É uma situação estrutural para a qual temos vindo a alertar há vários meses".
No Garcia de Orta as escalas de obstetrícia contam com três médicos especialistas e um interno, "escalas que estão abaixo dos mínimos".
O responsável do Sindicato Intendente dos Médicos acrescenta que o problema da falta de médicos obstetras é geral e não se resume ao Garcia de Orta.