O realizador francês Maxime Martinot venceu os prémios do júri e do público do FUSO - Festival Internacional de Videoarte de Lisboa, com a obra "Os Antílopes", anunciou a organização no domingo.
Maxime Martinot, 33 anos e radicado em Lisboa, venceu o Prémio Aquisição Fundação EDP/MAAT e o Prémio Incentivo Ar.Co - Centro de Arte e Comunicação Visual, no fecho da 14.ª edição do FUSO.
O artista francês conquistou os dois prémios com o filme-ensaio "Os Antílopes", que o júri do festival considerou "como um gesto de resiliência e esperança".
É "uma obra que nos traz, desde o primeiro momento de abertura, uma reflexão complexa e desenvolvida sobre as ameaças da nossa contemporaneidade no que diz respeito às questões de segurança global e da nossa liberdade individual", sublinhou o júri.
"Os Antílopes" é uma curta-metragem, produzida em 2020 e que esteve este ano nomeada para os prémios de cinema franceses César para melhor curta documental.
O júri do prémio aquisição EDP/MAAT foi composto por Irit Batsry, Isabel Nogueira, Susana de Sousa Dias, Margarida Chantre e pelas vencedoras do prémio do ano passado Sofia Arriscado e Costanza Givone.
O prémio incentivo Ar.Co, atribuído por votação do público, consiste numa bolsa de estudos para frequência de um ano letivo de "Projeto Individual" no departamento de Cinema/Imagem e Movimento desta escola.
A edição deste ano do Fuso, Festival Internacional de Videoarte, em Lisboa, contou com 38 obras, de artistas como Mónica de Miranda, Joan Jonas e Salomé Lamas, e estava subordinado aos temas da resiliência, esperança e comunidade.
O festival, que decorreu em vários espaços da cidade e terminou no domingo, teve direção artística de Jean-François Chougnet e foi inserido no programa Lisboa na Rua, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC - Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural.