O combate ao fogo que deflagrou no concelho da Covilhã, o único incêndio ativo em Portugal continental, contou durante a noite com mais de 1.100 operacionais mas está "a evoluir favoravelmente", revelou fonte da proteção civil.
A última noite foi muito complicada para os mais de mil operacionais que estiveram no terreno. No concelho da Covilhã prosseguem os trabalhos de rescaldo, segundo o comandante das operações a situação está bastante mais calma. No entanto, os meios continuam no terreno.
Do lado de Manteigas, ainda há uma frente que preocupa as autoridades. Durante a noite um bombeiro ficou ferido sem gravidade.Incêndio deflagrou sábado no concelho da CovilhãO incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.
Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde de terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, sem provocar vítimas mortais ou ferido entre os seis ocupantes.
No mesmo fogo, três bombeiros e um sapador florestal sofreram na terça-feira ferimentos ligeiros durante o combate.
Numa conferência de imprensa ao início da última noite, o comandante Operacional Regional do Centro salientou que existia "uma situação muito grave" no concelho de Manteigas.
"A situação que mais nos preocupa é a frente de fogo no concelho de Manteigas. Há duas frentes ativas, uma no concelho da Covilhã e outra no concelho de Manteigas", sublinhou António Ribeiro, admitindo que esperava "uma noite difícil" e de muito trabalho.
O dia de ontem foi marcado por momentos complicados.
Pelas 5h45, não existia qualquer outro fogo ativo em Portugal continental.
Em ações de consolidação ou rescaldo encontravam-se 188 bombeiros, com 48 meios terrestres, num total de 11 ocorrências.