Lusa
O Governo está a deixar a saúde dos portugueses entregue à linha telefónica SNS24, acusa a Federação Nacional dos Médicos. Joana Bordalo e Sá diz que a amostra do que vai ser o verão nos serviços de urgência está à vista.
O aviso é feito em entrevista ao semanário Expresso, em que Xavier Barreto diz que os hospitais ainda não receberam o plano do Ministério da Saúde para o verão e garante que as unidades estão a fazer as escalas para os meses das férias.A falta de médicos é evidente, com várias falhas para cobrir todos os horários, o que já está a levar ao encerramento de alguns serviços, para já, de forma temporária.
Quanto ao plano de emergência para a saúde, que foi apresentado pelo Governo, o representante dos Administradores Hospitalares rejeita a ideia de que esteja em causa uma remodelação do SNS e deixa uma crítica: “Pagar mais aos prestadores de serviços ou pelas horas extra não é uma medida estrutural”.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares pede ao Ministério da Saúde para divulgar o plano para o verão o mais depressa possível.
Ouvido pela Antena 1, Xavier Barreto diz que compreende o atraso, tendo em conta as mudanças políticas e na própria Direção-Executiva do SNS, mas lembra que os doentes não podem pagar essa fatura. O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares admite que está preocupado com a falta de acordo entre o Governo e os sindicatos dos médicos.
Xavier Barreto receia a repetição do cenário do ano passado, em que vários serviços tiveram de encerrar, devido à recusa dos médicos às horas extraordinárias, para lá das 150 previstas na lei.
Ouvido pela Antena 1, Xavier Barreto diz que compreende o atraso, tendo em conta as mudanças políticas e na própria Direção-Executiva do SNS, mas lembra que os doentes não podem pagar essa fatura. O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares admite que está preocupado com a falta de acordo entre o Governo e os sindicatos dos médicos.
Xavier Barreto receia a repetição do cenário do ano passado, em que vários serviços tiveram de encerrar, devido à recusa dos médicos às horas extraordinárias, para lá das 150 previstas na lei.