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Figueira da Foz defende que Governo devia suportar bombeiros profissionais

por Lusa

O presidente da Câmara da Figueira da Foz defendeu hoje que o Governo devia suportar os encargos com os bombeiros profissionais, à semelhança do que acontece com as forças de segurança e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Em declarações à agência Lusa, no âmbito do 150.º aniversário dos Bombeiros Municipais da cidade, que se completam na quarta-feira, João Ataíde considerou que "é pertinente a definição de uma lei-quadro que permita criar um corpo altamente especializado que abranja todo o território nacional em articulação com os bombeiros voluntários".

"O serviço prestado por estes profissionais deve ser equacionado e pensado pela administração central, de forma a dotá-los dos meios técnicos e humanos necessários para que possam estar permanentemente disponíveis em qualquer cenário de crise", disse o autarca.

Segundo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, essa seria uma forma de evitar a dependência dos municípios, que se debatem com limitações financeiras que, por vezes, impedem o necessário apetrechamento dos Bombeiros Municipais.

"Não obstante, o município da Figueira da Foz tem acompanhado as linhas de financiamento existentes, o que tem permitido dotar o seu corpo de bombeiros dos meios técnicos mais adequados", salientou João Ataíde, referindo que, em 2014, a Câmara despendeu quase 750 mil euros para a corporação.

O autarca frisou que o município tem estado a renovar a frota automóvel da corporação e o fardamento, além de estar a construir um novo quartel, que está em fase de conclusão, orçado em cerca de 900 mil euros, com comparticipação comunitária a 85%.

Os Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, que integram atualmente 33 elementos, comemoram na quarta-feira o seu 150.º aniversário, com uma cerimónia evocativa às 11:00 e a apresentação de um jogo para crianças sobre a corporação.

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