Um estudo realizado pela Direção-Geral da Saúde e pelo Instituto Ricardo Jorge concluiu que as pessoas infetadas com a variante Ómicron têm um risco de internamento hospitalar 75 por cento inferior ao das pessoas infetadas com a variante Delta.
Este estudo foi realizado em pessoas residentes em Portugal durante o mês de dezembro e veio mostrar "resultados encorajadores que suportam os achados de estudos semelhantes realizados em outros países".
Mais informa que o estudo foi levado a cabo pela Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com a colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), laboratórios Unilabs, Cruz Vermelha Portuguesa e o Algarve Biomedical Center.
O comunicado destaca, no entanto, outros perigos que a Ómicron acarreta, notando que esta variante "está associada a maior capacidade de escapar parcialmente à proteção do esquema vacinal completo e a uma elevada transmissibilidade, traduzida num maior número absoluto de casos, pelo que mesmo com redução de gravidade, pode existir risco de sobrecarga do sistema de saúde".
Assim, a Direção-Geral da Saúde continua a recomendar a vacinação de reforço e a testagem regular "de forma a manter os efeitos da pandemia no sistema de saúde controlados".