“Por cada 100 pessoas internadas que estiveram infetadas com a variante Delta, só 25 pessoas seriam internadas se tivessem sido infetadas com a variante Ómicron, independentemente da idade, do sexo, do estado vacinal e de se ter tido uma infeção anterior”, lê-se na nota de imprensa enviada às redações.
O
estudo em causa mostra também que as
pessoas infetadas com Ómicron têm, em média, internamentos mais curtos e menor risco de morte.
Este estudo foi realizado em pessoas residentes em Portugal durante o mês de dezembro e veio mostrar "resultados encorajadores que suportam os achados de estudos semelhantes realizados em outros países".
Mais informa que o estudo foi levado a cabo pela Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, com a colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), laboratórios Unilabs, Cruz Vermelha Portuguesa e o Algarve Biomedical Center.
O comunicado destaca, no entanto, outros perigos que a Ómicron acarreta, notando que esta variante "está associada a maior capacidade de escapar parcialmente à proteção do esquema vacinal completo e a uma elevada transmissibilidade, traduzida num maior número absoluto de casos, pelo que mesmo com redução de gravidade, pode existir risco de sobrecarga do sistema de saúde".
Assim, a Direção-Geral da Saúde continua a recomendar a vacinação de reforço e a testagem regular "de forma a manter os efeitos da pandemia no sistema de saúde controlados".