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Se nada for feito, daqui a sete anos vão faltar professores a praticamente todas as disciplinas. Uma privação que se vai sentir de forma mais visível no terceiro ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário.
Uma das prioridades traçadas para inverter esta realidade é aumentar o número de vagas nos cursos de formação de professores. É o que adianta à Antena 1 David Justino, antigo ministro da Educação e membro do Conselho Consultivo do EDULOG.
Ainda assim, vai levar tempo, até que os resultados se tornem visíveis. O antigo governante defende, também, que é urgente tornar a carreira docente mais atrativa.
Para isso, considera David Justino, o caminho passa por um conjunto de políticas públicas. O estudo recomenda, também, a criação de uma estratégia nacional para gerir as reservas de recrutamento dos professores, bem como o desenvolvimento de um plano estratégico a longo prazo.
A falta de professores é um problema que continua a ganhar dimensão.
Um cenário que levou o Governo a legislar a contratação de pessoas sem habilitação para a docência para dar aulas, o que gerou preocupação entre os sindicatos, em relação à qualidade do ensino e das aprendizagens.
A Antena 1 procurou, sem sucesso, obter um comentário do ministério da Educação a este estudo agora conhecido.