Estudantes voltam a partir desta quarta-feira a ocupar escolas e universidades para demonstrar que "a crise climática não é aceitável para o futuro de qualquer pessoa na sociedade", numa iniciativa do movimento "Fim ao Fóssil: Ocupa!".
Justificando à Lusa o protesto, a ativista Teresa Núncio, porta-voz das ocupações pelo fim ao fóssil em Portugal, disse que "a crise climática se mantém e continua a agravar-se", e "não é normal nem aceitável para o futuro dos estudantes ou de qualquer pessoa na sociedade".
A iniciativa é acompanhada por manifestações no Liceu Camões, em Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cujos estudantes prometem ocupar os estabelecimentos a partir de 2 de maio, a que se juntam os alunos das escolas Rainha Dona Leonor e António Arroio, ambas em Lisboa.
Os jovens reclamam o fim dos combustíveis fósseis até 2030 e "eletricidade 100% renovável e acessível para todas as famílias até 2025".